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terça-feira, 30 de agosto de 2022

BOND 60 - A View To A Kill - O 14º Fillme de 007

 Nesta celebração dos 60 anos de Bond, que celebraremos em 5 de outubro, é Oswaldo Pereira quem comanda!

Os primeiros episódios estão ao final desta postagem!

Hoje é para anunciar a análise do 14º filme da franquia do cinema mais longeva e famosa de todos os tempos: A View To A Kill, em duas partes! 

Na primeira, ele já conta o filme todo. Agora com NADA a ver com textos de Ian Fleming, a não ser parte do título de um conto do mestre, "From a view to a kill", mas com história NADA a ver com o conto. Bond persegue Zorin, um ser criado anabolicamente, que pretende invadir o Vale do Silício. Logo ficamos conhecendo May Day, uma espetacular capanga, que mata logo de cara dois agentes parceiros. A ação se passa em São Francisco, onde ele se junta a Pola Ivanova, agente russa que também investiga Zorin. Garantida a emoção em ótimas cenas com um Zepellin e a Golden Gate.


Na 2ª, os bastidores do ultimo filme de Roger Moore como James Bond. Após 7 filmes, e duas tentativas de saída, era chegada a hora, aos 57 anos, e mais velho que a mãe da Bond Girl, de buscarem novo ator. A vilã May Day foi vivida pela exótica Grave Jones, tão marcante que foi ao cartaz do filme, e o vilão Zorin, Foi vivido por um Oscarizado (O Franco Atirador) e notável Christopher Walken. A canção tema homônima do filme foi eternizada por Duran Duran e foi topo das paradas nos Estados Unidos. Marcante também foi a despedida de Lois Maxwell como a queridíssima Moneypenny, ela declarou que ficaria estranha aquela sempre adorável troca de olhares de uma senhora com o novo ator, 20 anos mais novo!

THE LIVING DAYLIGHTS

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Os demais filmes até aqui,

neste LINK

sábado, 27 de agosto de 2022

Hey Jude, você sabia que o 1º compacto da Apple foi uma Revolution!

 E foi mesmo... e está celebrando 54 anos, nesta semana!

O compacto Hey Jude / Revolution, Duplo Lado A, foi lançado em 26 de agosto de 1968. Eles vinham de um ano difícil, pois perderam seu empresário Brian Epstein (suicídio involuntário, por overdose de barbitúricos), seu 3º filme não fora bem recebido (Magical Mistery Tour, para a TV), seu último compacto nem chegara ao topo das paradas americanas (Lady Madonna / The Inner Light, 'apenas' 4º lugar), sua inciativa corporativa (Apple Corps) não estava lá muito bem das pernas, e finalmente eles chegaram com essa jóia (com acento e tudo).

Nas semanas seguintes, atingiriam e permaneceriam muitas semanas no topo da parada inglesa (sendo desbancada por Mary Hopkins, outro lançamento da Apple) e americana (9 consecutivas, recorde apenas batido quase 10 anos depois), e também em outros 16 países (Brasil, inclusive, claro, eu tive um deles, em meus 10 aninhos), vendeu 6 milhões de cópias até o final do ano (e 8 milhões no final do século)!

Bem, agora vamos aos motivos desse sucesso todo: as canções!

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Lado A:  Hey Jude (Cupid Girl Song by Paul McCartney)

Paul aconselha: 'Hey Jude, não me decepcione! Você a encontrou, vá lá e conquiste-a! Lembre-se de deixá-la entrar em seu coração, aí você vai começar' a tornar tudo melhor'   
 
Hey Jude é uma canção de Lennon/McCartney, composta por Paul em 1968;
  • A inspiração veio por causa da separação de John Lennon pra ficar com Yoko Ono. Cynthia e Julian se sentiam abandonados. Tiozão Paul dirigia seu carro a caminho da casa deles, pensando em Jules, como ele chamava o ‘sobrinho’. E veio a melodia e a primeira frase, "Hey Jules, don’t make It bad! Take a sad song and make it better"
  • Depois, a letra desvia pra um conselho amoroso, e ele começa a usar de várias maneiras o pronome "HER", "Remember to let HER into your skin" ou "Remember to let HER into you heart" até o conselho definitivo no Verso 3 "You have found HER, now go and get HER, mas o 'Don’t carry the world upon your shoulders" aplica-se também. John achava que era direcionado a ele. Enfim, sei que a inspiração veio de Julian, tanto que coloquei a imagem do post com ele e 'tio' Paul, mas trata-se de uma Cupid Song, e tenho dito! (esta assertividade toda é dirigida a uma comentarista minha, ela saberá por quê...)
  • Paul mudou depois para Jude, porque gostava de um personagem de um musical famoso de então (Oklahoma), mas teve problemas com a escolha porque significa ‘judeu’ em alemão, chegou a ser ameaçado;
  • Ele estava super animado com a canção, sabia que tinha uma pérola nas mãos, e chegou a apresentá-la em bares de Londres. Imagina a reação das pessoas;
  • A letra de Hey Jude apresenta um jogo de rimas internas que poucas vezes se vê em música pop, note nos 3 versos da canção, 5 rimas do FINAL de uma linha com o MEIO da linha seguinte (linhas, aqui separadas por uma vírgula);
1. Hey Jude, don't make it BAD, take a SAD song and make it better 
             Remember to let her into your HEART, than you can START to make it better
2. Hey Jude, don't be AFRAID, you were MADE to go out and get her
            The minute you let her under your SKIN, than you BEGIN to male it better  
3. Hey Jude, don't let me DOWN, you have FOUND her go now and get her
  • Entre os Versos 2 e 3, tem a primeira ponte, que começa com "And anytime you feel the pain, Hey, Jude, refrain, don't carry the world upon your shoulders.." e entre os Versos 3 e 4, uma outra ponte (letra riquíssima!) que começa em "So let it out and let it in, Hey, Jude, begin, you're waiting for someone to perform with...". E após essa ponte, e antes da seção NaNaNa, tem um Verso 4 que, na verdade, é uma mistura das frases 1 e 2 do Verso 1com as frases 3 e 4 do Verso 2. Ufa!!!
  • O manuscrito com a letra foi objeto de vários leilões, sendo a última vez em maio de 2021 arrematado por 910 mil dólares;
  • Ao mostrar a canção pra John e Yoko, Paul disse que iria melhorar o ‘The movement you need is on your shoulder!’. Mas John disse que era a melhor frase da canção, então ela ficou. Essa foi a única contribuição de John na composição;
  • Hey Jude começou a ser gravada em Abbey Road em 29 de julho, quando a base era Paul no vocal e piano, John no violão, George na guitarra e Ringo na bateria. Foram 6 takes. No dia 30, após  take 7, houve a intercorrência entre Paul e George sobre a participação da guitarra na canção. George oferecia um riff na guitarra a cada frase, fazendo seu papel de guitarrista solo da banda, mas Paul preferiu a versão só com piano, prerrogativa do compositor, George ficou chateado, e foi pra sala de controle, com seu xará George Martin. Outros 16 takes foram tentados, agora sem George; E mais dois foram montados para preparar transferência para outro estúdio;
  • Era o Trident Studios, que tinha um equipamento de gravação em 8 canais. Esta e outras 4 canções do Álbum Branco foram gravadas lá, após o que a EMI adquiriu o equipamento. No dia 31 de julho foram gravados mais 4 takes, já com George de volta, mas sem os movimentos que ele propusera. Começaram tudo do zero. Cada do que foi gravado em Abbey Road foi aproveitado. O Projeto Anthology 3 ressuscitou o take 2, ainda sem os Na-Na-Nas iniciais, que ficam só no piano  mas timidamente nos finais. (LINK)
  • Curiosidade 1: Você sabe por que não há bateria de Ringo nos dois primeiros versos? Porque Ringo foi ao banheiro! Isso mesmo! Paul não percebeu que Ringo não estava e começou o Take 1, para notá-lo voltando na ponta dos pés, sentar-se na banqueta e entrar mais que corretamente quando começa a 1ª ponte! Paul achou que aquilo ficou ótimo e foi aquele que ele escolheu como base para os overdubs.
  • Curiosidade 2: Apure bem os ouvidos e preste atenção na 2ª vez em que Paul canta: "Remember to let her under your skin ... then you begin to make it better", exatamente no minuto 2:57, logo antes de começar a seção dos NaNaNa's, que Paul solta baixinho um "f#cking hell". É que ele reclamou do microfone para o engenheiro de som. Percebido o erro e informado aos rapazes, é claro que John exigiu que aquilo fosse mantido, por mais tênue que fosse! Esse John!!! 
  • Quase um mês depois, já abrindo agosto, vieram os overdubs, do vocal de Paul (quando somente aí ele colocou a letra correta "you have found her" em vez de "she has found you"), o baixo de Paul, mais piano de Paul, as harmonias de John e George, com os murmúrios nos três Beatles no Verso 2, e nas duas pontes, e John harmonizando lindamente na letra dos Versos 3 e 4, o pandeiro de Ringo dando um show à parte a partir do Verso 2, John e Paul berrando aqueles crescentes "Better, Better, Better....." para o grito primal de Paul "WoooooW", e os 4 Beatles cantando os NaNaNa's e, Paul gritando e animando a plateia na mesma seção final.
  • Mais à noite, chegou a orquestra, de 36 músicos para acompanhar a parte final, dos NaNaNa's. Algumas coisas interessantes sobre essa sessão noturna: (i) Com o estúdio longo e estreito, George Martin preferiu colocar as tubas à frente, para não ficarem muito longínquas, e para não abalar as estruturas dos instrumentistas à frente; (ii) naquela apoteose final, todos os instrumentistas da orquestra que não tocavam nada se levantaram e acompanharam com canto e palmas, como todo amante da música faz, MENOS 1, que se levantou e disse e eu vou deixar em inglês: "I'm not going to clap my hands and sing Paul McCartney's bloody song"... inveja pura...; (iii) como faltaram faixas livres, mesmo no equipamento de 8 canais, a orquestra teve que ser gravada no final de duas outras e, portanto, as guitarras de John e George naquele final sumiram.... pena!!!
  • A canção ficou com 7:11 minutos, coisa inédita no rock. George Martin, meio sem jeito, argumentou que as rádios não tocariam, John disse que como era dos Beatles eles tocariam. As rádios tocaram .... e como!!
  • Hey Jude não saiu em LP. Era o Lado A de um Compacto Double A Side, um de vários na carreira Beatle (vou escrever sobre isso), cujo Lado B era Revolution, mas John não brigou pelo Lado A, reconhecendo a grandeza da composição do parceiro;
  • O compacto foi o primeiro lançamento da Apple Records em agosto de 1968, ficou meses no topo das paradas pelo mundo todo e foi o mais vendido de todos os tempos até então; veja várias capas pelo mundo. 
  • Hey Jude ficou inéditas nove (9) semanas no topo das paradas americanas, como nenhuma outra canção havia ficado até então;
  • Tanto Hey Jude como Revolution tiveram vídeos promocionais, dirigidos por Michael Lindsay Hogg, que passaram na TV Britânica, inicialmente, e depois viajou pelo mundo! Falei sobre o primeiro neste LINK!! Lindsay Hogg dirigiria o último filme dos Beatles, Let It Be;
  • Hey Jude foi cantada no maior flashmob já registrado, por 13.000 pessoas em Trafalgar Square, em abril de 2009; 
  • Na carreira solo, a partir de 1990 (que vi, extasiado, no Maracanã), Paul a tocou em virtualmente todos os seus shows, e a gravou ao vivo inúmeras vezes.
  • O Brasil está gravado na memória de Paul por conta de uma performance de Hey Jude, em 2011, no Rio de Janeiro, quando dezenas de milhares de pessoas levantaram um cartaz com as letras NA NA hora de entoar o canto final, de 3 minutos!!! Falei sobre esse dia histórico neste LINKEu não era uma delas pois estava na arquibancada.
  • Finalizando com informação de suma importância: foram 216 as vezes em que a sílaba NA foi cantada na gravação original. 
UFA!
Se alguém souber de mais algo que mereça registro aqui
É só me dizer que eu registro!

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2º Lado A: Revolution (Group Speech Song by John Lennon)

John avisa: "Você me pede uma contribuição. Bem, você sabe, nós todos estamos fazendo o que podemos, mas se você quer dinheiro para pessoas com ódio na cabeça, bem, tudo que posso lhe dizer é que, irmão, terá que esperar
 
A versão original dessa canção era em ritmo mais lento, mais blues. Nessa versão, que foi considerada lenta para lançar como single, havia três importantes mudanças: (i) Na letra, quando John diz que se o caso é destruição, podem considerar ele fora ("You can count me out"), ele complementa com um 'Ou não!'  (IN!!!), o que acende uma chama de esperança de poderem contar com ele; e (ii) 2. No vocal, Paul e George entoam um delicioso "oh schoo-bee-doo-wa oh schoo-bee-doo-wa" e (iii) nos acompanhamentos, não tem o piano elétrico nem as 'handclaps', mas tem uma magnífica sessão de metais. Além disso, John havia concebido a canção com uma longa série adicional, de mais de 8 minutos, de sons aparentemente sem nenhuma relação com o tema, mas que ele considerava parte da sua Revolução! Imediatamente, viram que não caberia, mas concordaram que se tornasse outra faixa do mesmo disco, que se chamou Revolution 9, quer dizer, Paul não concordou mas teve que aceitar!!! Aliás, seria interessante se conhecêssemos as outras, Revolution 2, Revolution 3 ... até Revolution 8, para tentar entender como seu raciocínio foi evoluindo até chegar àquela salada vanguardista de sons de Revolution 9. Brincadeira, eu sei que não foi assim! 
 
Os Beatles, mais John que os demais, queriam abrir a boca sobre política desde sempre, mas eram refreados por seu empresário Brian Epstein, que não queria confusão.... mesmo assim, não conseguiu evitar os transtornos com a declaração do astro sobre a popularidade de Jesus Cristo. John queria muito, por exemplo, falar contra qualquer guerra, especificamente, contra a Guerra do Vietnã, mas nunca pôde, ou quando falou, o fez disfarçadamente! Depois que Brian morreu, a coisa ficou liberada! E Revolution foi a primeira canção a tratar de política, era uma mensagem contra o 'establishment', mas mesmo assim com muitas ressalvas. Em resumo, "Se é pra fazer com violência, não contem comigo". Então, a canção é um Discurso de John a um Grupo que o chama para a revolução. Ele fez a canção na estrutura verso-ponte-refrão-'treis veis', com uma espetacular seção instrumental, ali entre a 2ª e a 3ª vez. Todos os pares verso-ponte têm igual configuração: 
Linha 1: uma proposta deles
Linha 2: Well, you know
Linha 3: um consideração de John
Linha 4: outra proposta deles
Linha 5: Well, you know
Linha 6: uma outra consideração de John
Linha 7: um alerta de John 

Linha 8: uma ação resposta por John 
 
Todas as propostas do Grupo e as considerações de John rimam com "Revolution" (Evolution / Institution / Constitution / Solution / Contribution / Destruction), rimas pobres mas efetivas. Os Versos 2 e 3 tinham um complemento delicioso após as considerações de John, os famosos "oh schoo-bee-doo-wa oh schoo-bee-doo-wa" que não sobreviveram na versão mais pesada. Elas aparecem nos refrões também. As Linhas 7 e 8 de cada raciocínio constituem uma ponte como que introdutória para o Refrão "Don't you know it's gonna be (em falsete) All right". Aqui, é John lembrando-se de um mantra do Maharishi, que aprendera em seu recente retiro na Índia!  
 
Revolution (ainda sem o 1 qualificador) foi a primeira canção a ser gravada na maratona para o Álbum Branco, aliás, já contei em outra resenha mas não custa  repetir, criou-se o hábito de ser sempre uma canção de John a abrir os trabalhos de um álbum, desde 1965. Então, I Am The Walrus abriu Magical Mistery Tour, A Day In The Life abriu Sgt. Pepper's, Tomorrow Never Knows abriu Revolver e Run For Your Life em Rubber Soul. Antes daquele 30 de maio inaugural, a canção foi apresentada aos demais, dois dias antes, e foi materializada num dos já famosos Esher tapes, na casa de George. John ao violão e seus vocais dobrados, Paul e George em já ótimas harmonizações, Ringo no pandeiro e todos nas palmas. Ouçam que legal, aqui, neste LINK. Notem que o Verso 3, aquele do Chairman Mao, ainda não existia. No Dia D, ou melhor, 30 de maio, os Beatles fizeram 18 takes da canção, não sem tensão. Paul estava meio acabrunhado, provavelmente com aquela rotina de sempre ser uma canção de John a abrir as gravações, e John também não estava bem, chegou a ser ríspido com Geoff Emmerick, por conta de um som sujo que ele queria extrair do seu violão, e pressionou o técnico para fazê-lo. George não estava, Paul ficou ao piano e Ringo na bateria. Aquele foi o primeiro (de muitos) dia em que John trouxe Yoko, apresentava-a para todos, e tal, e ela chegou chegando, trouxe uns sons eletrônicos gravados em fita, pegou do banco de instrumentos uma tábua de lavar roupa, e a 'tocou', e muito do que ela fez, ficou na versão final que foi para o Álbum Branco. O último take do dia foi estendido em mais de 5 minutos do qual algo se aproveitou para Revolution 9, felizmente os primeiros quase 5 minutos estavam ótimos para overdubs, que vieram, naquele mesmo dia (já era madrugada) à noite.   

Isso tudo vale como história da canção. Ela evoluiu com vários overdubs para atingir o que vemos no Álbum Branco, mas a versão que estudamos aqui, a do compacto, não foi aquela, como dissemos. John chamou todos de volta em 9 de julho, para fazer uma pegada mais forte. Ensaiaram muito naquele dia com John tentando a guitarra solo, e as guitarras ainda soavam limpamente, sem a distorção incrível que conhecemos. No dia seguinte, ela chegou, por insistência de John, mas então ele passou para a guitarra rítmica ficando George com a solo, e teve Paul no baixo e Ringo na bateria e John cantando, em 10 takes. Depois vieram overdubs, de Ringo em sua caixa,  de palmas de todos, de John dobrando seu lead vocal em algumas palavras ou mesmo sílabas, e especialmente nos vários "well, you know"(6). E gravou também aquele maravilhoso berro no começo (no vídeo, é Paul quem dubla, mas na verdade, é de John). E é John também quem faz os falsetes dos refrões. Não há outra voz além da de John na canção. Dia seguinte, veio aquele ótimo piano elétrico da seção instrumental e da conclusão, e não foi nenhum Beatle quem o tocou, mas um jovem músico, Nicky Hopkins, que já havia trabalhado com George, tão bom o solo que resolvi colocar a foto do rapaz. Deu um show! Mais tarde, finalmente veio Paul em seu baixo. No dia 13, quando se pensava que tido havia terminado, John pressionou os técnicos de novo pra fazer sua guitarra, e Geoff Emmerick arriscou estourarem as membranas todas, e colocou um amplificador na saída do outro, e então,  finalmente, John sorriu. Guitarra distorcida já existia, mas nunca como em Revolution. E isso, mais uma vez, foi utilizado por várias bandas dali em diante. 
 
Ao vivo? Revolution, não. mas tem um video-clipe, mas na versão mais rápida e áspera do compacto. Aqui, neste LINK.


quinta-feira, 25 de agosto de 2022

OUÇA e LEIA - Yellow Submarine

Esta é a 30ª edição de OUÇA e LEIA,

onde você ouve uma historinha minha e lê o que está ouvindo



Clique neste 
LINK  para ouvir

E siga lendo o texto abaixo! 

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George Harrison anuncia o filme Yellow Submarine!!

Olá viajantes do Submarino Angolano!

Isto aqui é Homero Ventura direto do Brasil!

Isto é Songfacts, a história de uma música!

Vou concluir minha celebração de um ano como Contramestre dessa tripulação, dissecando pra vocês a canção da qual o programa tirou seu nome... aquela que canta o Submarino Amarelo!

Ainda mais porque percebi recentemente que o tal Mr Boatswain, que John comanda que dê toda a força adiante, não era o nome de alguém, mas sim, uma posição da tripulação de uma embarcação naval, portanto, também de um submarino, que 
significa...

CONTRASMESTRE!!

Portanto,

        Full speed ahead, Mr. Boatswain, full speed ahead!!

Parece que na verdade, John gritava Full STEAM ahead, mas eu prefiro SPEED, afinal submarinos nunca foram movidos a vapor...

Yellow Submarine   ( de Paul McCartney) - 

        início da canção, com 2 versos e o refrão!Início sda canção    

Paul conta na voz de Ringo: 'Na cidade onde eu nasci viveu um homem que viajava pelo mar. E ele contou sobre sua vida na Terra dos Submarinos!' 

Olhaí o Paul fazendo uma canção especialmente para Ringo brilhar! Ele se deitou um dia e veio uma imagem colorida e depois um submarino, e uma canção alegre, para crianças, e a fez sem muita amplitude vocal, para propiciar um desempenho bom ao amigo, que não tinha lá um alcance muito notável.  

Paul McCartney explica como criou Yellow Submarine!

Era a segunda historinha de Paul. Ele adorava contar histórias. George se admirava disso, pois disse que era impossível ele escrever coisas do gênero... Foram 7 as vezes em que Paul contou histórias simples, que eu chamei de Tale Story Songs, 

Paperback Writer

Lady Madonna

Back In The USSR

Ob-la-di, Ob-la-da

Get Back

Her Majesty

Em outras 10 oportunidades, Paul criou 4 histórias sobre si mesmo, 3 histórias engraçadas e 3 sobre solidão! Falarei sobre essas outras classes quando for a hora. Fez as contas: 7 mais 10 igual a 17 story songs de Paul McCartney, o maior Storyteller dos Beatles.

Mas voltemos a Yellow Submarine!

John contribuiu na letra, mas a melodia e o refrão são de Paul.

Um amigo deles, Donovan, também contribuiu. Ele sugeriu o

'Sky of blue and sea of green' eu e Ringo

… super poético. Donovan convive até hoje como importante no cenário Beatle, afinal ele é o mesmo quem ensinou a John, dois anos depois, o dedilhado de violão que acabou usando em duas canções do Álbum Branco! Julia

Trecho de Julia

e Dear Prudence,

Trecho de Dear Prudence

Não se pode dizer que a letra seja um primor, mas segue firme a política de não repetição: são 5 (cinco!) versos diferentes, sendo o terceiro pela metade, introduzindo a 'banda' e o quarto com um diálogo marinho sobre o qual falo mais adiante. 

Uma curiosidade é que Ringo alterou um trecho da letra ao cantar. Estava escrito "Everyone of us has all he needs", mas ele cantou "has all we need", e assim ficou, mesmo errado! Apesar que eu fico em dúvida se não era Paul quem estava errado...

A gravação teve dois dias distintos, no primeiro, 26 de maio de 66, eles se dedicaram à canção itself, com John no violão, Paul no baixo, Ringo na bateria e George na pandeireta, hehehe, não tinha guitarra na gravação. Depois, Ringo acrescentou seu lead vocal, e teve o luxuoso auxílio do maior trio harmônico da história da música, aliás foi o único ser humano que teve esse luxo, em algumas oportunidades na carreira enquanto Beatle. A harmonia dos três aparece no refrão!

We all live in a yellow submarine, yellow submarine, yellow submarine.

John, assim como todos, estava inserido no clima da canção e acrescentou um tempero fenomenal, ainda naquele primeiro dia de gravação. Foi por sobre o vocal de Ringo, já gravado, ele incorporou um demente e foi espelhando, ecoando o final de cada linha no verso final.  Geoff Emmerick o produtor ali do chão de fábrica, alterou o som de sua voz, para que parecesse saído de um megafone do alto de uma escotilha!  



Ainda assim, seria uma canção quase normal, mas no segundo dia de gravação, a coisa saiu fora de controle  ... que bom! Após uma parada de quase uma semana, por conta de uma doença de George Martin!

Com o chefe ausente, os Beatles decidiram chamar amigos para participarem da gravação final, no 1º de junho. Vieram Marianne Faithful, Mick Jaegger e Brian Jones (dos Rolling Stones), Pattie Harrison, esposa do George, Mal Evans (o eterno roadie) estava lá como sempre e alguns desconhecidos, dentre eles o próprio motorista dos rapazes e eles produzem aquele papo de fundo no segundo verso.

Áudio da conversa.

e até uma banda de circo foi simulada, após o "and the band begins to play",

Trecho da banda

não, não era uma banda de metais contratada, mas um som vindo do banco de sons da EMI.

Vários efeitos sonoros foram criados, ondas do mar, apitos, sinos, latas, correntes, e até bolhas, insufladas por John num balde d'água. Sons de motores, gritos de comando, e John e Paul assumem os papéis de Capitão e Contramestre do submarino

Sons da canção e diálogo de John e Paul! "Full speed ahead Mr. Boatswain, full speed ahead, Full speed ahead it is, Sgt. Cut the cable, drop the cable, Aye, aye, Sir, aye, aye. Captain, captain".

Todos que estavam no estúdio entraram no singalong do refrão, e Mal Evans, o gigante gentil  (1,97 m), conduziu a todos em fila indiana portando um tambor daqueles da frente de banda marcial, até porque é  uma marcha mesmo, puxando uma fila indiana pelo estúdio,  e todos cantando 'We all live in a yellow yubmarine, a yellow yubmarine, yellow yubmarine!'. 

Trecho dos tímpanos 

Uma festa, saudada por John em entrevista posterior: "We virtually made the track come alive in the studio." Pena que não há registro em vídeo da efeméride.   

A canção foi lançada também em compacto (a única vez que Ringo estrelou um compacto), tendo Eleanor Rigby no outro lado, na verdade, um duplo Lado A.

Trecho de Eleanor Rigby.

Foi o primeiro compacto em que os Beatles lançaram músicas que já estavam em um LP, Revolver, lançado no mesmo dia, 5 de agosto de 1966. Yellow Submarine fechava o Lado A. O single chegou ao primeiro lugar no Reino Unido, mas 'apenas' ao Número 2 nos EUA, porque coincidiu com a repercussão da fala de John sobre Jesus Cristo e consequente banimento das rádios em alguns estados do sul.  

Paul conseguiu seu intento de criar uma canção infantil, porque ela é, de longe, a canção mais lembrada e cantada por crianças, até hoje, em todo o mundo, e responsável, em parte, pela penetração de Beatles na juventude, porque eles vão crescendo e depois conhecendo outras canções, se os pais forem preocupados o suficiente com o gosto musical dos filhos. Mas o que Paul não esperava, certamente não estava em seus planos, não a fez com essa intenção, era que a canção tivesse tanta repercussão em movimentos de contracultura, a atmosfera colorida, o convite a viajar até o sol, muito daquilo até foi considerado um convite às drogas.

Trailer do filme Yellow Submarine.

A coisa chegou a um ponto de a canção ser usada em manifestações contra a Guerra do Vietnam na época, e segue sendo até hoje, contra governos fascistas. Tão marcante foi o legado da canção que dois anos depois, ela foi tema do quarto filme dos Beatles, na verdade, uma animação psicodélica da melhor qualidade, com grande receptividade de crítica e público. E, atrelado ao filme, um LP inteiro, na verdade, um lado dele com canções dos Beatles que aparecem no filme, e que tinha também Nowhere Man, com uma animação afinadíssima, mas que não foi ao novo LP. Eram quatro inéditas, e o Lado B, com as canções clássicas lindas da trilha, criadas pelo Maestro/Criador/Gênio George Martin.

Yellow Submarine orquestrada por George Martin

Submarino Amarelo, no Brasil, com Os VIPs

Os brasileiros não poderiam ficar sem sua versão, com letra nada-a-ver, mas ficou muito bonitinho! Eram Os VIPs, que tiveram grande sucesso na Jovem Guarda!

Os Beatles nunca a tocaram ao vivo mas o querido Ringo Starr em sua carreira solo, tocou Yellow Submarine em todas as 730 ocasiões em que subiu ao palco com sua All Starr Band, o que vem fazendo desde 1989.

Enfim, venha viajar com os Beatles, na voz de Ringo, num

Yellow Submarine Yellow Submarine, Yellow Submarine.

In the town where I was born

Lived a man who sailed the sea

And he told us of his life

In the land of submarines


So we sailed up to the Sun

Till we found the sea of green

And we lived beneath the waves

In our yellow submarine


We all live in a yellow submarine

Yellow submarine, yellow submarine

We all live in a yellow submarine

Yellow submarine, yellow submarine


And our friends are all aboard

Many more of them live next door

And the band begins to play


We all live in a yellow submarine

Yellow submarine, yellow submarine

We all live in a yellow submarine

Yellow submarine, yellow submarine


(Full steam ahead, Mister Boatswain, full steam ahead)

(Full steam ahead it is, Sergeant)

(Cut the cable! Drop the cable!)

(Aye-aye, sir, aye-aye)

(Captain! Captain!)


As we live a life of ease (a life of ease)

Every one of us (every one of us)

Has all we need (has all we need)

Sky of blue (sky of blue)

And sea of green (sea of green)

In our yellow (in our yellow) submarine (submarine, haha)


We all live in a yellow submarine

Yellow submarine, yellow submarine

We all live in a yellow submarine

Yellow submarine, yellow submarine


We all live in a yellow submarine

Yellow submarine, yellow submarine

We all live in a yellow submarine

Yellow submarine, yellow submarine


Mais novidades sobre os Beatles nas próximas emissões do Submarino Angolano

 

Demais edições do OUÇA e LEIA

  1. Neste LINK - A Origem dos Beatles 
  2. Neste LINK - Homenagem a Buddy Holly
  3. Neste LINK - 1º Capítulo do Projeto Medley
  4. Neste LINK - 2º Capítulo do Projeto Medley 
  5. Neste LINK - 3º Capítulo do Projeto Medley 
  6. Neste LINK - 4º Capítulo do Projeto Medley
  7. Neste LINK - 5º Capítulo do Projeto Medley 
  8. Neste LINK - O Projeto Medley
  9. Neste LINK - O 6º Compacto. 
  10. Neste LINK - The Ballad Of John And Yoko  
  11. Neste LINK - Happiness Is A Warm Gun  
  12. Neste LINK - While My Guitar Gently Weeps  
  13. Neste LINK - You Know My Name (Look Up The Number)  
  14. Neste LINK - A 1ª Década Sem The Beatles - Going Solo 
  15. Neste LINK - A 2ª Década Sem The Beatles - Década de Luto
  16. Neste LINK - A 3ª Década Sem The Beatles - Antológica 
  17. Neste LINK - A 4ª Década Sem The Beatles - NakedLove090909 
  18. Neste LINK - A 5ª Década Sem The Beatles - Cinquentenária 
  19. Neste LINK A 6ª Década Sem The Beatles - The Get Back Decade
  20. Neste LINK Os Números nas Canções dos Beatles 
  21. Neste LINK Os Nomes de Gente nas Canções dos Beatles
  22. Neste LINK Os Nomes Próprios nas Canções dos Beatles
  23. Neste LINK Os Animais nas Canções dos Beatles
  24. Neste LINK - A Parceria Lennon / McCartney 
  25. Neste LINK - Os Beatles de Ringo Starr 
  26. Neste LINK Análise de Eight Days A Week
  27. Neste LINK Análise Temática de Being For The Benefit of Mr. Kite 
  28. Neste LINK Análise Temática de Honey Pie
  29. Neste LINK Análise Temática de Yer Blues 
  30. Neste LINK Análise de Birthday
  31.  

terça-feira, 23 de agosto de 2022

The Beatles é (uma banda) Sexagenária!


Hoje, fez 60 anos que Ringo se tornou definitivamente um Beatle, tocando apenas na banda de John, Paul e George e em nenhuma outra mais!

Foi o dia da primeira foto dos quatro Beatles juntos!

Então, como eu considero que os Beatles só se tornaram os Beatles depois que Ringo chegou definitivamente à banda, ontem, e somente ontem, The Beatles completaram 60 anos! Tem gente que celebrou essa idade em 2020, alegando que o nome The Beatles foi criado em 1960! Nada disso! The Beatles não eram The Beatles antes de Ringo embarcar na nave!

Sobre isso, já escrevi ... e falei ... 

e nosso DJ inseriu brilhantemente, 

sobre as 8 condições SineQuaNon 

para a ocorrência do fenômeno Beatle. 

Quem não ouviu, ouça, aqui neste LINK.



Enfim, era 1962!

E exatos sete anos depois, os quatro Beatles se reuniram para a última sessão de fotos!

Foi o dia da última foto dos quatro Beatles juntos!

Era 1969!

Sete anos foram o bastante para conquistarem o mundo!

E o mais velho deles não tinha nem 30 anos!

Beatles Forever!!!

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

BOND 60 - Uma História Sexagenária!

Está chegando!

No dia 5 de outubro, James Bond - A Saga Cinematográfica, completará 60 anos!

Meu amigo Oswaldo Pereira vem celebrando previamente desde 2021, aa mesma data.

E entregando dois posts por filme com suas precisas análises.

Eu invadi o barco, com sua autorização e venho divulgando um filme por semana!

Segundo, claro, as entregas de Oswaldo!

Aqui segue o Resumo, com alguns fatos e dados!

Basta clicar no Link fornecido, para entender a coisa toda!

Até agora, 13 filmes alimentados!!

Em tempo IMDB é o International Movies Data Base, um prestigioso site de cinemaníacos. As notas são médias de milhares de opiniões. Para um filme ser considerado superior, tem que se encaixar no Top 250. A nota do último desta lista hoje é 8,0... e olhe lá!! O top da Saga de 007 é Casino Royale, que apresenta a nota 8,0 mas NÂO está na lista dos Top 250.... são dezenas com essa nota


Bond 0

O Início de Tudo! - neste LINK

A criação do Personagem e a escolha do 1º Ator


Bond 1

Dr. No - neste LINK

James Bond: Sean Connery  

M: Bernard Lee

Q: Peter Burton 

Moneypenny: Lois Maxwell

Bond Girl: Honey Rider (Ursula Andress), Sylvia Trench (Eunice Gayson)

Enemy Girl: Miss Taro (Zena Marshall)  
Vilão: Dr. No (Robert Wiseman)  

Capanga: Professor Dent (Anthony Dawson)

Agente CIA: Felix Leiter (Jack Lord) 
Bond Car: Sunbeam Alpine 
Bond Gadget: Contador Geiger - Cigarro lançador de dardos  

Orçamento: US$ 1 MM - Hoje: US$ 10 MM 

Faturamento: US$ 60 MM - Hoje: US$ 575 MM 

Nome no Brasil: 007 Contra o Satânico Dr. No 

Nota no IMDB: 7,2

 

Bond 2

From Russia With Love - neste LINK

James Bond: Sean Connery  

M: Bernard Lee

Q: Desmond Llewelyn 

Moneypenny: Lois Maxwell

Bond Girl: Tatiana Romanova (Daniela Bianchi), Sylvia Trench (Eunice Gayson)

Enemy Girl: Miss Taro (Zena Marshall)  
Vilão: Blofeld ( ? )  

Capanga: Rosa Klebb (Lotte Lenya)

Capanga: Red Grant (Robert Shaw) 
Aliado Local: Kerim Bey (Pedro Armendariz) 
Bond Car: Bentley Mark IV 
Bond Gadget: Câmera Filmadora, Maleta Rifle e Gás - Sapato Adaga  

Orçamento: US$ 2 MM - Hoje: US$ 19 MM 

Faturamento: US$ 79 MM - Hoje: US$ 754 MM 
Canção Tema: James Bond Theme  
Nome no Brasil: Moscou Contra 007 

Nota no IMDB: 7,4

 

Bond 3

Goldfinger - neste LINK

James Bond: Sean Connery  

M: Bernard Lee

Q: Desmond Llewelyn 

Moneypenny: Lois Maxwell

Bond Girl: Jill Masterson (Shirley Eaton)

Enemy Girl: Pussy Galore (Honor Blackman)  
Vilão: Goldfinger (Gert Fröbe)  

Capanga: Oddjob (Harold Sakata)

Agente CIA: Felix Leiter (Cec Linder) 
Bond Car: Austin Martin DB5

Orçamento: US$ 3 MM - Hoje: US$ 28 MM 

Faturamento: US$ 125 MM - Hoje: US$ 1.179 MM  
Canção Tema: From Russia With Love - Cantor: Matt Munro  

Nome no Brasil: 007 Contra Goldfinger 

Nota no IMDB: 7,7

 

 Bond 4

Thunderball - neste LINK

James Bond: Sean Connery  

M: Bernard Lee

Q: Desmond Llewelyn 

Moneypenny: Lois Maxwell

Bond Girl: Domino Derval (Claudine Auger), (Molly Peters)

Enemy Girl: Fiona Volpe (Luciana Paluzzi)
Vilão: Emilio Largo (Adolfo Celi)  

Capanga: ---

Agente CIA: Martine Paula Caplan (Martine Beswick) 
Bond Car: Austin Martin DB5 
Bond Gadget: Jet-Pack

Orçamento: US$ 9 MM - Hoje: US$ 141 MM 

Faturamento: US$ 84 MM - Hoje: US$ 1.312 MM 
Canção Tema: Thunderball - Cantor: Tom Jones   

Nome no Brasil: 007 Contra Chantagem Atômica 

Nota no IMDB: 6,9


 Bond 5

You Only Leave Twice - neste LINK

James Bond: Sean Connery  

M: Bernard Lee

Q: Desmond Llewelyn 

Moneypenny: Lois Maxwell

Bond Girl: Kissie Suzuki (Mie Hama), Aki (Akiko Wakabayashi)

Enemy Girl: Helga Brandt (Karin Dor)
Vilão: Ernst Blofeld (Donald Pleasance)  

Capanga: Mr. Osato (Teru Shimada)

Aliado Local: Tiger Tanaka (Tetsuro Tamba) 
Bond Car: Toyota 2000 GT 
Bond Gadget: Nellie (mini-helicóptero) e Cigarro Revolver

Orçamento: US$ 10 MM - Hoje: US$ 83 MM 

Faturamento: US$ 112 MM - Hoje: US$ 978 MM 
Canção Tema: You Only Live Twice - Cantora: Nancy Sinatra   

Nome no Brasil: Com 007 Só Se Vive  Duas Vezes 

Nota no IMDB: 6,8

 

Bond 6

On Her Majesty's Secret Service - neste LINK

James Bond: George Lazenby  

M: Bernard Lee

Q: Desmond Llewelyn 

Moneypenny: Lois Maxwell

Bond Girl: Terry di Vice (Dame Diana Rigg)

Enemy Girl: ---
Vilão: Ernst Blofeld (Telly Savalas)  

Capanga: Irma Bunt (Ilse Steppat)

Aliado Local: Marc-Ange Draco (Gabriele Ferzetti) 
Bond Car: Austin Martin DB5 e Mercury Cougar
Bond Gadget: ---

Orçamento: US$ 8 MM - Hoje: US$ 64 MM 

Faturamento: US$ 82 MM - Hoje: US$ 654 MM 
Canção Tema: We Have All The Time In The World - Cantor: Louis Armstrong

Nome no Brasil: Com 007 -  os Diamantes Dão Eternos

Nota no IMDB: 6,8


Bond 7

Diamonds Are Forever - neste LINK

James Bond: Sean Connery 

M: Bernard Lee

Q: Desmond Llewelyn 

Moneypenny: Lois Maxwell

Bond Girl: Tiffany Case (Jill St. John), 

Enemy Girl: Plenty O'Toole (Lana Wood)
Vilão: Ernst Blofeld (Charles Gray)  

Capanga: Mr. Wint e Mr. Kidd (Bruce Glover e Putter Smith)

Magnata: Mr. Whyte (Jimmy Dean)
Agente da CIA: Felix Leiter (Norman Burton) 
Bond Car: Mustang Mach 1 
Bond Gadget: Moon Buggy e Digitais Falsas e Disfarce de Voz

Orçamento: US$ 7 MM - Hoje: US$ 46 MM 

Faturamento: US$ 162 MM - Hoje: US$ 1,066 MM 
Canção Tema: Diamonds Are Forever - Cantora: Shirley Bassey

Nome no Brasil: 007 - Os Diamantes São Eternos

Nota no IMDB: 6,5

 

Bond 8

Live And Let Die - neste LINK

James Bond: Roger Moore 

M: Bernard Lee

Q: - - - 

Moneypenny: Lois Maxwell

Bond Girl: Solitaire (Jane Seymour), Miss Caruso (Madeleine Smith)

Enemy Girl: Rosie Carver (Gloria Hendry)
Vilão: Dr. Kananga - Mr Big (Yaphet Kotto)  

Capangas: Baron Samedi e Tee Hee (Geoffrey Holder e Julius Harris)

Agente da CIA: Felix Leiter (David Hedison) 
Comic Relief: Sheriff J.W.Pepper (Clifton James) 
Bond Car: Mustang Mach 1 
Bond Gadget: Braço Protético de Tee Hee - Espelho lançador de dardos

Orçamento: US$ 7 MM - Hoje: US$ 52 MM 

Faturamento: US$ 116 MM - Hoje: US$ 838 MM 
Canção Tema: Live And Let Die - Cantor: Paul McCartney 

Nome no Brasil: Com  007 Viva e Deixe Morrer

Nota no IMDB: 6,7 


Bond 9

The Man With The Golden Gun - neste LINK

James Bond: Roger Moore 

M: Bernard Lee

Q: Desmond Llewelyn  
Moneypenny: Lois Maxwell

Bond Girl: Mary Goodnight (Britt Ekland)

Enemy Girl: Andrea Angers (Maud Adams)
Vilão: Francisco Scaramanga (Christopher Lee)  

Capangas: Nick Nack (Hervé Villechaize) 

Magnata Local: Hai Fat (Richard Loo)

Agente local: Lieutenant Hip (Soon-Taik Oh) 
Comic Relief: Sheriff J.W.Pepper (Clifton James) 
Bond Car: AMC Hornet
Bond Gadget: O revólver de ouro montado e O carro voador

Orçamento: US$ 7 MM - Hoje: US$ 42 MM 

Faturamento: US$ 98 MM - Hoje: US$ 579 MM 
Canção Tema: The Man With The Golden Gun - Cantora: Shirley Bassey

Nome no Brasil: 007 Contra o Homem Com A Pistola de Ouro

Nota no IMDB: 6,7  


Bond 10

The Spy Who Loved Me - neste LINK

James Bond: Roger Moore 

M: Bernard Lee

Q: Desmond Llewelyn  
Moneypenny: Lois Maxwell

Bond Girl: Major Anya Amasova (Barbara Bach)

Enemy Girl: Naomi (Caroline Munro)
Vilão: Karl Stromberg (Card Jürgens)  

Capangas: Jaws (Richard Kiel) 

Magnata Local: Max Kalba (Vernon Dobtcheff)

Agente local: Sheik Hossein (Edward de Souza) 
Bond Car: Lotus Sprit
Bond Gadget: O carro anfíbio - Jet Ski - Side Car da moto

Orçamento: US$ 14 MM - Hoje: US$ 68 MM 

Faturamento: US$ 185 MM - Hoje: US$ 895 MM 
Canção Tema: Nobody Dows It Better - Cantora: Carly Simon

Nome no Brasil: 007 O Espião Que Me Amava

Nota no IMDB: 7,0   

Bond 11

Monnraker - neste LINK

James Bond: Roger Moore 

M: Bernard Lee

Q: Desmond Llewelyn  
Moneypenny: Lois Maxwell

Bond Girl: Dr. Holly Goodhead (Lois Chiles)

Enemy Girl: Corinne Dufour (Corinne Clery)
Vilão: Hugo Drax (Michael Lonsdale)  

Capangas: Jaws (Richard Kiel), Chang (Toshiro Suga) 

Magnata Local: - - - 

Agente local: - - - 
Bond Car: - - - 
Bond Gadget: Gôndola a jato - Relógio lançador

Orçamento: US$ 31 MM - Hoje: US$ 125 MM 

Faturamento: US$ 210 MM - Hoje: US$ 848 MM 
Canção Tema: Moonraker - Cantora: Shirley Bassey

Nome no Brasil: 007 Contra o Foguete da Morte

Nota no IMDB: 6,2   

 

Bond 12

For Your Eyes Only - neste LINK

James Bond: Roger Moore 

M: Bernard Lee

Q: Desmond Llewelyn  
Moneypenny: Lois Maxwell

Bond Girl: Melina Havelock (Carole Bouquet),  Bibi Dahl (ynn-Holly Johnson)

Enemy Girl: Countess Lisl von Schlaf ()
Vilão: Aris Kristatos ()  

Capangas: Hector Gonzales (), Emile Leopold Locque (), Eric Kriegler (),  

Magnata Local: Aris Kristatos (que vira o vilão)

Agente local: Luigi Ferrara (John Moreno), Milos Columbo (Topol) 
Bond Car: Lotus Sprit Turbo - Citröen 2CV
Bond Gadget: Relógio comunicador Seiko

Orçamento: US$ 28 MM - Hoje: US$ 89 MM 

Faturamento: US$ 195 MM - Hoje: US$ 629 MM 
Canção Tema: For Your Eyes Only - Cantora: Sheena Easton

Nome no Brasil: 007 Somente Para Seus Olhos

Nota no IMDB: 6,7   


Bond 13

Octopussy - neste LINK

James Bond: Roger Moore 

M: ---

Q: Desmond Llewelyn  
Moneypenny: Lois Maxwell

Bond Girl: Octopussy (Maud Adams),  

Enemy Girl: Magda (Kristina Wayborn)
Vilão: Kamal Khan (Louis Jourdan), General Orlov (Steven Berkoff)

Capangas: Gobinda (Kadir Bedi), Mischka (David Meyer), Grishka (Anthony Meyer)

Magnata Local: ----

Agente local: Vijay (Vijay Amritraj), 
Bond Car: Bajaj RE
Bond Gadget: Mini Subarino Jacaré

Orçamento: US$ 28 MM - Hoje: US$ 81 MM 

Faturamento: US$ 188 MM - Hoje: US$ 551 MM 
Canção Tema: All Time High - Cantora: Rita Coolidge

Nome no Brasil: 007 Contra Octopussy

Nota no IMDB: 6,5