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terça-feira, 16 de outubro de 2018

Sim, Nasce uma Estrela!!!

Não há dúvidas de que nasce uma estrela!

O nome do filme é esse, mas ele acontece na vida real também.

Lady Gaga já era uma estrela, é verdade, mas agora ela acresce uma capacidade. Além de cantora, compositora, ganhadora de 6 Grammy's e vendedora de 18 milhões de discos, investiu na carreira de atriz, já ganhou um Globo de Ouro ano passado e, certamente, será indicada ao Oscar de Melhor Atriz E pelo Oscar de Melhor Canção Original. O filme certamente estará entre os indicados a Melhor Filme, e Bradley Cooper certamente estará entre os indicados a Melhor Ator e Melhor Diretor. E a trilha sonora será indicada ao Oscar, foi otimamente recebida pela crítica, está no topo de paradas mundiais,com todos os motivos possíveis. Se vão ganhar as estatuetas, é muito cedo, há que se ver os outros filmes e os desempenhos de outros atores e atrizes e diretores e ouvir outras canções. Não digo que concorrerá ao Oscar de Melhor Roteiro Original, afinal, mesmo que seja original, não se pode se chamar de original uma história que se repete desde a década de 1930. Esta é a quarta vez que a história da cantora desconhecida revelada por cantor em decadência está na telona, duas delas antes de eu nascer com Janet Gaynor e Judy Garland, a terceira em 1976, com Barbara Streisand. Mas desta vez certamente, arrebatará os corações e membros da Academia... Lady Gaga compôs a maioria das músicas, Bradley Cooper umas outras, e certamente descobriu-se que ele canta melhor que muito band leader por aí! 

Sensacional!!

Se dividir o filme em três terços, eu daria 10 para o primeiro, 9 para o do meio e o 10 retornando triunfalmente no final, tanto para a direção, como para o desempenho de atriz e, claro, o desempenho de cantora, arrebatador!!!

Eu, Neusa e Renata adoramos!!!! Queria que Felipe visse também, para ouvir sua crítica musical, mas no mesmo momento ele estava em seu carrinho com sua banda rumo a Sampa, onde lançará seu álbum Coração Fantasma, no Natura Musical, na quinta-feira!

domingo, 14 de outubro de 2018

O spoiler no nome!

Na minha batalha para vencer o desafio dos livros comprados na Bienal de São Paulo, já falei aqui sobre o Império do Oprimido, de Guilherme Fiuza. Excelente e apropriadíssimo para o momento!
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Logo depois, li “A Morte de Ivan Ilitch”, de Leon Tolstoi, pequenino, mas marcante, acho que dá pra ler em três horas direto. Foi recomendado pelo jovem amigo André Casimiro (pode recomendar outro, amigo, até agora foi 100%!). O título do livro já é um Spoiler natural, afinal já já se sabe o final. Mas o interessante é ver como ele chega a esse final, um funcionário público Russo no começo do século XIX que tem sua vida normal, mais ou menos feliz no casamento, mas começa a sentir uma dor estranha, causada por um pequeno acidente doméstico, que ele não se deu conta. Ela começa a importuná-lo em demasia, ele começa a pensar na morte. Começa a batalhar com a lógica: Ivan é humano... humanos são mortais... Ivan vai morrer .... e ele não se conforma com isso. E assim vai até o final, enormemente doloroso. Angustiante acompanhar o declínio, a aproximação, do desfecho no seu próprio pensamento, as relações com as pessoas de seu convívio. Muito bem escrito, claro, como deveria ser a obra de um grande escritor. Talvez, invista em ler uma obra mais volumosa. Tipo Ana Karenina. Guerra e Paz, eu comecei a ler quando criança, incentivado por meu pai, mas não resisti.

Neste momento, estou na metade do primeiro livro da biografia de Churchill.
Sensacional. Qualquer hora, falo sobre ele!