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domingo, 24 de dezembro de 2017

O Espírito de Natal



 Amigos e amigas, está no Aurélio:

espiriteira                            
[De espírito + -eira.]
S. f. Bras.
 1.        Vaso onde se deita (!!!)  espírito de vinho (!!!) ou álcool para arder 
                 
.... e eu ainda penso que sei português...


É assim que Papai Noel termina 2017

O momento é de esquecer e
Torcer para um ano melhor!


Se celebrar o Natal,
ou qualquer outro evento,
em volta de sua família,
recupere o espírito esportivo,
deite espírito de vinho no vaso,
ou um vaso de vinho no espírito,
tente exaltar os bons espíritos,
presentes ou ausentes em corpo,
e expiar os espíritos de porco!

E para o ano que começa,
faço minhas as palavras
de um certo cantor narigudo,
com óculos de aro redondo,
sábio, sarcástico e espirituoso,
que pedia uma chance à paz,
e que deseja, ainda hoje, em espírito:


Lennon by Lennon

"And so, Happy Christmas
          and Happy New Year,

I hope it´s a good one,
          without any fear! "


Homerix Ventura

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

domingo, 10 de dezembro de 2017

Luna moments 1

Há seis meses, a vida de minha casa mudou


Chegou Luna!!

Após ser encontrada dentro de um motor de um carro abanado, toda suja de graxa, num terreno baldio de Guarulhos, SP, próxima a outros cinco irmãozinhos, acabou sendo oferecida à Renata, que não resistiu e aceitou... algum tempo depois, o Felipe, na volta de um show em Sampa, a trouxe, Via Dutra, para sua nova morada.

Chegou e arrebatou nossos corações, de imediato!

Os amigos do Facebook já a conhecem. https://www.facebook.com/nomundodalunaaa/

Registrarei aqui para aqueles que não se submeteram àquela rede social. 

Serão apenas imagens... sem ordem cronológica,  o suficiente para entenderem os motivos de nosso encanto!

ENJOY!!














Depois, tem mais!!!

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Uma Noite em 67

'Uma Noite em 67', que filme!! Um festival inesquecível!!
Acabei de ler a autobiografia de Rita Lee e me lembrei da primeira ocasião em que a vi, com um coraçãozinho de batom no rosto, cantando 'Hey José, Hey João'
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Foi emocionante lembrar aquela noite em que disputavam o título do 3º Festival da Música Popular Brasileiro, da Record, uma plêiade de jovens nomes, que viriam a consolidar sólidas carreiras por décadas a fio.  

  1. Tinha um Roberto Carlos, com 26 anos, defendendo uma música que não era dele, um estilo que não era dele, 'Maria, Carnaval e Cinzas', mas já com a voz suave e romântica que era dele e que viria a exercitar nas 4 décadas seguintes, encantando gerações;
  2. Tinha um Caetano Veloso (24), com seu paletó xadrez amarelo (contaram que era amarelo), defendendo sua 'Alegria, Alegria', acompanhado de guitarras, e já mostrando seu jeito peculiar de dar entrevista;
  3. Tinha um Chico Buarque (23), de smoking, sempre com cigarro na mão enquanto não cantava, e desfilando emoções crescentes em sua 'Roda Viva' com um arranjo apoteótico final monumental do MPB-4;
  4. Tinha um Gilberto Gil (25) firme nas entrevistas, acompanhado de Rita Lee (20) e as guitarras mutantes, contando a história de João e José num 'Domingo no Parque', que era minha favorita para o título;
  5. Finalmente, tinha um Edu Lobo (24), com a grande campeã 'Ponteio'com um refrão imbatível 'Quem me dera agora eu tivesse a viola pra cantar', impossível ganhar de um refrão como esse.


Tudo isso entremeado com bons depoimentos atuais dos astros, e dos organizadores, e dos jurados, está no documentário 'Uma Noite em 67', que está sendo levado nas melhores casas do ramo.

Quem viveu aquele momento, creio que vai correr ao cinema, como eu; quem não viveu tem que conferir para ver como se fazia música naquele tempo, em que não havia novelas, mas sim musicais, a boa música era muito valorizada, eram programas de auditório todos os dias, sempre com grandes astros. Tinha 'O Fino da Bossa' com Elis Regina e Jair Rodrigues, e lembro-me com saudade de 'Esta Noite Se Improvisa', em que Chico e Caetano se degladiavam para saber quem descobria mais canções a partir de uma palavra chave, desafiada pelo apresentador Blota Júnior, às vezes inventando uma música, composta ali mesmo de improviso, só pra usar a tal palavra. 


E aqueles jovens faziam letras magníficas. Valorizo muito a letra e fico estupefato com as coisas que fazem sucesso hoje. O Chico, tão novinho, já havia sido campeão do festival do ano anterior, com 'A Banda', e já tinha no currículo pérolas como 'A Rita', 'Pedro Pedreiro', 'Olê, Olá', 'Noite dos Mascarados', além da genial 'Quem Te Viu Quem Te Vê'. Compara com as coisas que correm por aí, hoje? Impossível!


O documentário não se esqueceu de dar o devido destaque ao episódio de Sérgio Ricardo falando 'Vocês venceram!', e quebrando a viola, e jogando-a sobre platéia que o vaiava estrepitosamente. Coitado!


Faltou depoimento da hoje atuante Deputada Estadual (essa merece letra maiúscula) Cidinha Campos (25), na época repórter que abordava os artistas, juntamente com Randal Juliano, sempre com um cigarro na mão, era coisa comum naqueles tempos.


E foi pena que não mostraram a imagem da grande Elis Regina (22), que defendia 'O Cantador' de Nelson Motta (23), garantindo o título de Melhor Intérprete, como sempre ganhou e ganharia, em qualquer concurso que disputasse. Talvez não tenham priorizado as imagens dela, por ela não estar presente pra dar seu depoimento, ou ainda porque as imagens não estivessem com qualidade suficiente. Ao menos, usaram o som de sua performance, enquanto passavam os créditos finais, e eu me recusava a ir embora, querendo mais e mais.


Queria que mostrassem trechos das três eliminatórias, quando as canções foram pela primeira vez apresentadas ao público, para lembrar mais um pouco das emoções que eu (9) senti, reunido na casa de um primo meu, com 10 pessoas acocoradas em frente a uma TV branco e preto. O que temos de parecido, hoje em dia?


Queria mais ... mas o que tive foi ótimo ... sempre sonhei em rever aquelas imagens assim, juntas...


O Bonequinho olha  .....


..... e o Homerinho chora!!!


Homero Se Vendo Menino Ventura

sábado, 2 de dezembro de 2017

É Pique É Pique É Pique É Pique É Pique


Este post foi visualizado 30 vezes ontem
Hora de republicá-lo...
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Uma grande amiga minha, a Kátia, a Bonfa para os amigos, tem um blog em que registra suas atividades profissionais e suas viagens. Ela é designer e usa seus talentos com muita criatividade! É só visitar o blog dela, pra entender do que eu estou falando: http://casosecoisasdabonfa.blogspot.com.br/

O motivador deste meu post é um post dela, sobre uma empresa chamada É PIQUE, que faz festas personalizadas, e a Kátia foi contratada para criar sua identidade visual!! Uma maravilha!! Chega lá pra ver!!!

E eu gostei também do nome da empresa!!! Afinal, a minha chegada ao Rio, há mais de 30 anos, veio acompanhada com um choque cultural. Veja o comentário que fiz ao post dela!!
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Eu, além de ter achado tudo muito gracinha, adorei o nome da linha!!
    É Pique!!
    Kátia, você é carioca?
    Como é que você canta?
    Até hoje, só ouvi cantarem assim, aqui:
        " E pra Fulano NADA?? TUDO!!   Então coméquié?
          É BIGUE, é BIGUE, é BIGUE, é BIGUE, é BIGUE..."
             Vou verificar coméquié!!!
    Abraço e parabéns, como sempre, pela criatividade!!!
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Quando compareci às primeiras festas aqui no Rio, meu sorriso se dissipava ao perceber que eu cantava diferente dos demais. Depois acabei me acostumando, mas nunca procurei saber o motivo!

Encontrei!!!
    As inúmeras variações regionais explicam a evolução do “pique” para o “big” – e não o contrário. Matéria assinada por Fabrício Marques na revista “Pesquisa Fapesp”, em agosto de 2004, traz uma série de situações geradas ao redor da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Em dois parágrafos, também revela a origem dos versos não-identificados do nosso bom e velho “parabéns”. De acordo com o texto:
        O bordão “é pique é pique, é hora é hora, rá-tim-bum”, incorporado no Brasil ao Parabéns a você, é uma colagem de bordões dos pândegos estudantes das Arcadas (como a faculdade também era chamada) da década de 1930. “É pique” era uma saudação ao estudante Ubirajara Martins, conhecido como “pic-pic” porque vivia com uma tesourinha aparando a barba e o bigode pontiagudo. “É hora” era um grito de guerra de botequim: nos bares, os estudantes eram obrigados a aguardar meia hora por uma nova rodada de cerveja – era o tempo necessário para a bebida refrigerar em barras de gelo. Quando dava o tempo, eles gritavam: “É meia hora, é hora, é hora, é hora”.
        “Rá-tim-bum” , por incrível que pareça, refere-se a um rajá indiano chamado Timbum, ou coisa parecida, que visitou a faculdade – e cativou os estudantes com a sonoridade de seu nome. O amontoado de bordões ecoava nas mesas do restaurante Ponto Chic (que criou o sanduíche Bauru graças a outro estudante de Direito, Casemiro Pinto Neto), com um formato um pouco diferente do que se conhece hoje: “Pic-pic, pic-pic; meia hora, é hora, é hora, é hora; rá, já, tim, bum”.
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Difícil acreditar não é mesmo? 

Mas eu já li a mesma explicação em algumas fontes!!!
 
E fiquei feliz em confirmar que o original É PIQUE!!! 

É BIGUE a diferença!!

Homerix Seguindo Na Cultura Inútil Ventura