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segunda-feira, 21 de outubro de 2019

CeL - O Curso Mini MBA

Capítulo 4 - O Curso Mini MBA

Este é um mais um Capítulo do Projeto 

Outros capítulos do Projeto Caminhar em Londres

Intro 1:  A terra do rock
Capítulo 1: CeL - Hyde Park
Capítulo 2: CeL - Abbey Road


No jantar de boas-vindas, na primeira noite
Bem, o local do curso é a cerca de 300 metros do hotel. 

O nome dele é Oil & Gas Mini MBA, e tem o objetivo (pretensão?) de resumir em duas semanas as principais ferramentas de gerenciamento empresarial.

Lá conheci Patrícia, organizadora do curso, simpaticíssima portuguesa com certeza, com quem já havia falado ao telefone! Está aqui há 4 anos, e adora o “Brsil”, como não “podria” deixar de ser, o pá. 

A turma, como sempre acontece na indústria do petróleo é globalizada: 
3 da Nigéria, 
1 (uma) do Egito, 
2 da Indonésia, 
1 da Holanda (que trabalha em Mônaco), 
1 da Escócia (que está se mudando para o Egito), 
1 (uma) da Áustria, 
1 (uma) do Canadá (que trabalha na Líbia), 
1 da França (que trabalha na Tanzânia), 
1 da Arábia Saudita, 
1 da Croácia, 
1 da Georgia (o país, ex-URSS, não o estado americano), 
1 da África do Sul e, euzinho aqui, único representante das Américas. 
E faltaram 2 da China que não conseguiram visto. 

O professor que comanda o curso é do País de Gales (portanto, o Inglês é seu segundo idioma, palavras dele), a organizadora do evento é de Portugal, enfim, estou em meio a uma salada cosmopolita. Aliás, combinando com a própria Londres, um poço de diferentes povos, encontra-se aqui gente de todos, eu disse todos, os pontos do planeta, a cidade é famosa por isto. 

No começo do curso, o professor pediu que todos se apresentassem, como era de se esperar, porém inovou na forma e pediu que as pessoas, em pares, se apresentassem uma à outra e esta última faria a descrição do outro. Meu par era um nigeriano da Chevron, que é pastor pentecostal e, coincidência, conhece e gosta muito do Julio Gontijo, com quem trabalha no projeto Agbami, operado pela companhia dele. O mais interessante da apresentação foi que o professor pediu que todos finalizassem com “Three facts and One lie” sobre o colega: os demais tentariam adivinhar qual das 4 era uma mentira. 

A minha foi, sem dúvida (e modéstia à parte),  a mais interessante. Eu mesmo sugeri ao meu par, para dar mais molho à situação!!

Meu colega disse que eu: 
     i. era beatlemaníaco, 
     ii. era especialista em James Bond, 
     iii. havia perdido 20 kilos nos últimos 6 meses e 
     iv. detestava futebol. 

Colocado ao plenário, veio a primeira opinião: 
'He is not a beatlemaniac!' E eu: 'Yes, I am!'

Depois, um segundo: 
'He is not a 007 expert!' E eu: 'Yes, I am!' 

Depois, um terceiro: 
'He has not lost 20 Kilos!' E eu: 'Yes, I lost!' 

Pois é, preferiram duvidar de minhas manias e de meu espetacular emagrecimento. Na certa, pensaram que um brasileiro detestar futebol era tão impossível que eu não colocaria como mentira por ser muito evidente! 

Não vou me estender sobre o curso aqui, que será objeto de outra mensagem, tipo relatório, que farei posteriormente.

Demais capítulos do Projeto Caminhar em Londres

Um comentário:

  1. Informo que o link anterior a esse da visão não está funcionando.

    Olha, eu também não gosto de futebol! Não diria que detesto. Mas não sou apreciadora, não torço para nenhum time. Quando criança eu torcia porque na minha casa se reunia os jogagores do time Cassimiro de Abreu. Olha o nome do time! Não é o poeta. É meu tio, irmão da minha mãe que deu nome ao time. E assim ficava difícil não torcer por aqueles garotos que eram tão carinhosos comigo e brincavam comigo... Eu adorava o Jaiminho! Meu pai era presidente do Conselho do time. Eles iam para nossa casa se ganhassem ou se perdessem. Para celebrar ou para chorar as mágoas.
    Eu cheguei a pensar que o outro time era de bandidos. Foi então que, em 1957, eu descobri algo impressionante. Meu pai também era da diretoria do Ateneu, o arqui inimigo do Cassimiro. Ele torcia para os dois times. Foi surpresa para mim e para meus irmãos. Fomos ver uma festa lá no estadio deles com show de pirotécnia e ouvimos quando alguém disse. " Leve as crianças lá para cima ( lá para cima era um lugar privilegiado com boa visão do campo) porque são filhos do Dr. Hermes, um dos nossos diretores..."
    Meu irmão mais velho disse. "Claro que se enganaram. Papai é do Cassimiro...mas melhor não contar pra não perder o lugar bom de ver a festa." Só no dia seguinte contamos a meu pai o que tinha acontecido. E ele confirmou que era dos dois times sim! " Sou do Cassmiro porque é da família. E do Ateneu porque tenho amigos lá. E os dois dão de Montes Claros. Dou valor a tudo que é daqui." E para quem torceria quando um time enfrentava o outro? Para o Cassimiro. Mas se o Ateneu jogava com o outro time ele torcia para o Ateneu. Isso paracia impossível. Torcedores do Cassimiro preferiam torcer para um time de fora que para o Ateneu. Eram como torcedores do Atlético e do Cruzeiro.

    Reconheceu essa história? Tem uma bem parecida contada por nada menos que Paul McCartney. Ele torce para o Everton e para o Liverpool. E os motivos são parecidos com os do meu pai. O Everton tem a ver com o pai dele que nasceu em Everton. Coisa familiar. E o Liverpool está cheio de amigos. Mais uma semelhança entre Paul e meu pai. Simm, há outroas. rs rs rs

    Agora...não consigo entender como gostar dos Beatles e James Bond ao mesmo tempo. rs rs rs. São opostos. Beatles paz e amor. James Bond licença para matar! Beatles revolucinando o visual dos homens. Libertando suas cabeças, mudando os modelos dos ternos, e até se vestidos com batas e roupas floridas e coloridas, lindas! James Bond com o antigo terno tradicional e cabelo dos anos 40, de gumex para tras ultra conservador.
    Para piorar Bond ainda detestava os Beatles. Declarou isso claramente num dos seus filmes. Como se fosse um sacrífício ouvir a música deles sem tampar os ouvidos. Eu até esqueci a frase. Lembro do meu irnmão me contando sobre isso...E eu respondi que entendia. Pois eu também não teria como ver um filme de James Bond sem ser com olhos e ouvidos tampados. rs rs rs

    No entanto não tenho dúvida que você tem motivos fortes para ser um expert em OO7. Algo te toca e pronto. Eu não tenho de falar nada. É um direito seu gostar dele. Eu não consigo. Só vi quatro filmes da série. O Satanico Dr No, ( que vi e detestei isso antes do ataque dele aos Beatles), e o último com Sean Connery. Esqueci o nome. Fui por causa de Sean Connery porque tinha aprendido a gostar dele nos seus outros filmes.
    Claro que você sabe o terceiro que eu vi. Live and Let die porque...claro que sabe. A música tema é de Paul que assim vingou a ofensa do passado. Quase ganhou o Oscar. Já era Roger Moore.
    E vi um outro aqui em casa em video dom Tomothy qualquer coisa no papel de James Bond. Eu gostei de ter visto porque aparece um grupo folclórico dançando nas ruas igual aos nosso grupos de catopês em Montes Claros.

    Gostei de saber o motivo da sua ida a Londres. Obrigada por nos contar sobre aquela noite de encontro e a brincadeira que fizeram. Você brilhou ali, hein? Ninguém jamais se esqueceu de um brasileiro que detesta futebol. :)

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