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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

CeL - West End - A Broadway Londrina

Capítulo 13
West End - a Broadway Londrina
Este é um mais um Capítulo do Projeto 

Capítulos anteriores:

Intro 1:  A terra do rock
Capítulo 1: CeL - Hyde Park
Capítulo 2: CeL - Abbey Road
Capítulo 3: Cel - Na Academia, a visão
Capítulo 4: CeL - O Curso

Capítulo 5: CeL - Albert Hall, Regent, Oxford, Picadilly
Capítulo 6: CeL - Logradouros Project
Capítulo 7: CeL - Animals sem o porco
Capítulo 8: Cel - Beatles Walk
Capítulo 9: CeL - Tate Modern

Capítulo 10: CeL - London Eye
Capítulo 11: CeL - The Famous Square Mile
Capítulo 12: CeL - Mais Beatles Walk
Capítulo 13: CeL - West End - A Brodway Londrina



Na segunda-feira, cansado que estava do fim de semana de andarilho, nada fiz além da já tradicional rotina aquática e aproveitei para elaborar 90% do primeiro semanário. Já havia pesquisado como estava o movimento de Mary Poppins, e ficara frustrado por saber que não havia mais ingressos baratos para terça e quarta-feira, únicas noites que teria disponível. Decidi, então, tentar ficar à porta do teatro na própria terça-feira, aguardando um “return ticket”. Ao final do curso, na terça-feira, parti para o East End de Londres. Aquela região é povoada por teatros: são mais de 40, não é à toa que também é conhecida como Theatreland. Estava passando Billy Elliot, mas fora de meu radar financeiro!!

A Life in the Theatre (emoção pelo ídolo)

Bem, desci do ônibus em Picadilly e caminhei pela Shaftesbury Avenue em direção ao Prince Edwards Theatre, quando vi uma foto enorme de Patrick Stewart: ele estava em cartaz no Apollo Theatre com a peça A Life in the Theatre, que estava em seus últimos dias. Não poderia perder a oportunidade de apreciar a qualidade daquele ator shakespeareano que tanto admirava, desde sua brilhante atuação como o capitão Jean Luc Picard, de Jornada nas Estrelas - Nova Geração. Mudei os planos: segui adiante e consegui comprar um ingresso barato para ver Mary Poppins na quarta-feira: o que ocorre é que eles não colocam 100% dos ingressos à venda pela internet e nos pontos de venda, deixando uns poucos para os pouco previdentes que preferem comprar ingressos na hora. A restrição é que o “cheap ticket”, de 15 pounds, que comprei, era com “restricted view”, segundo o bilheteiro. Voltei ao Apollo e comprei um ingresso um pouco mais caro, 20 pounds, afinal, o ator era a motivação para minha presença ali e eu queria vê-lo um pouco mais de perto, o que não era um problema, com relação a Mary Poppins. Bem a peça, que já estava em cartaz há 2 anos, foi ótima: somente Patrick Stewart e um jovem americano Joshua Jackson. Interessante um comentário presente no folheto: “It is now proved: American actors can act!”. Versa sobre o relacionamento entre dois atores, um em começo de carreira e o outro veterano que inveja constantemente a jovialidade do primeiro em variadas situações e cenários, sempre com a visão de coxia, permeada com momentos de muito humor e também emoção. Perfeito! Mas, claro que não foi a mesma emoção experimentaria no dia seguinte.



Mary Poppins (choro desenfreado)

O filme, de que tanto gostei na infância, foi transformado em musical. Achei que não teria grandes emoções, pois, afinal, já sabia a história de cor e salteado. Ledo engano! Bem, primeiro a boa surpresa de que a tal de “restricted view” nada mais era do que ter que assistir a peça de lado e debruçado sobre a murada do balcão nobre; nada demais, vi perfeitamente 95% do cenário e no mesmo nível de quem havia pago 30 pounds. 

A casa estava lotada! Depois, o musical é 10, 100, 1000!! 

A atriz principal se parece com Julie Andrews, o ator principal se parece com Dick van Dyke, tem as mesmas pernas enormes e desengonçadas. Todos cantam muito bem, inclusive o casal de crianças. As coreografias são magníficas. Os efeitos de mágica de Mary Poppins são perfeitos, quase os mesmos do cinema, claro, com as limitações de palco: Mary Popppins voa, faz aparecer “lamp floors” e plantas decorativas de dentro de sua maleta, sobe deslizando pelo corrimão da escada, faz bolos aparecerem do nada, enfim, diversão garantida! E as canções, A Spoonful of Sugar, Chim Chimney, Supercalifragilistiexpialidocious, Practically Perfect,  são maravilhosas, recordo tão bem desde menino. As execuções delas, com a coreografia de mais de 20 atores bailarinos, são de chorar! 

E chorei mesmo, a cada final de canção, a cada momento terno, de cair lágrimas (sou um bobão!). Um casal de jovens do meu lado até percebeu. 

Não precisa dizer que valeu cada pound pago. Além disso, no final, numa espécie de bis, eles repetem o final de Supercalifragilistiexpialidocious (adoro escrever essa palavra!), o momento mais arrebatador do espetáculo. Sem dúvida, vai para a Broadway e vai ficar 10, 20 anos em cartaz. Sempre haverá crianças para admirar um espetáculo como esse ….. e adultos que ainda não cresceram também!









Próximos Capítulos

Capítulo 14: CeL - Farewell Dinner da Turma do Mini MBA

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