Farewell Dinner Mini MBA
Este é um mais um Capítulo do Projeto
Capítulos anteriores:
Intro 1: A terra do rock
Capítulo 1: CeL - Hyde Park
Capítulo 2: CeL - Abbey Road
Capítulo 3: Cel - Na Academia, a visão
Capítulo 4: CeL - O Curso
Capítulo 5: CeL - Albert Hall, Regent, Oxford, Picadilly
Capítulo 6: CeL - Logradouros Project
Capítulo 7: CeL - Animals sem o porco
Capítulo 8: Cel - Beatles Walk
Capítulo 9: CeL - Tate Modern
Capítulo 10: CeL - London Eye
Capítulo 11: CeL - The Famous Square Mile
Capítulo 12: CeL - Mais Beatles Walk
Capítulo 13: CeL - East End - A Brodway Londrina
Capítulo 14: CeL - Farewell Dinner Turma Mini MBA
15 de abril de 2005
Como havia dito, encerraria minha estada em Londres com chave de ouro. Agora, qualifico um pouco mais: ouro 24 quilates! O local não poderia ser mais propício, o Albert Hall, de magnífica arquitetura vitoriana, em homenagem a Albert, marido da Rainha Vitória, que reinou durante o período da revolução industrial. Em cada uma das portas internas de entrada tem a lembrança de um grande show que a casa acomodou, este aqui ao lado, um show em prol de Montserrat, organizado por George Martin, em que simplesmente todos os nomes importantes do Rock estavam lá, é só olhar na foto!!!
Interessante que a casa estava com mais de 50% de lugares vagos até 7:55 e, em 5 minutos, encheu completamente. O lugar em que eu estava, de preço médio, era ao lado da platéia, porém, as cadeiras são giratórias, portanto, não fiquei nem com torcicolo!
O show, nada mais que uma banda cover de Pink Floyd, que anda pelo mundo tocando Pink Floyd, porém com o detalhe de que os instrumentistas são absolutamente perfeitos, magníficos e os vocalistas são especiais: os que cantam as partes originalmente de David Gilmour (são 2) têm a voz muitíssimo parecida, já o que canta as partes de Roger Waters, apesar do timbre parecido, não tem a mesma potência. Os solos de guitarra são i-d-ê-n-t-i-c-o-s aos originais, o saxofonista toca e-x-a-t-a-m-e-n-t-e igual ao que se ouve nos discos. No vídeo ao final do post, "Us And Them".
No telão, redondo, marca registrada (com patente e tudo) pelo Pink Floyd, passam videos muito parecidos com os originais, com o detalhe bem humorado da inclusão da figura do canguru australiano, exemplo, as cabeças dos martelos marchantes de “The Wall” são cangurus correndo, o homem pegando fogo de “Wish You Were Here” aperta a mão de um canguru, quem voa entre as chaminés de Battersea Power Station de “Animals” é um canguru, ao invés de um porco, enfim, por aí vai.
As canções, na ordem, foram:
Ponto fraco: nem uma canção dos LPs “Animals” ou “Atom Heart Mother”, esperava ouvir “Sheep” e “Summer of 68”, porém, perdôo-os. Ouvir "Echoes", de mais de 10 minutos, foi mais que eu esperava para esta passagem pela Terra.
Pontos altos: a platéia estava adorando tudo, mas, a primeira vez em que veio abaixo, e aplaudiu de pé, foi com o desempenho da cantora “backing vocal” em “A Great Gig In The Sky”, perfeito, i-g-u-a-l-z-i-n-h-o ao ouvido em “Dark Side Of The Moon”, com a mesma energia, coisa que nem os shows da banda original haviam conseguido, ao menos os que eu ouvi em vídeo. A loira, realmente, arrebentou!
Depois, durante “One Of These Days”, o apoio inflou um enorme canguru sorridente de borracha, da altura do palco e, quando a música começa no ritmo batido, eles fazem o canguru dançar no ritmo, a platéia adorou!
Depois, os solos finais, a-r-r-e-b-a-t-a-d-o-r-e-s, de “Comfortably Numb”, a platéia berrava, melhor dizendo, urrava de satisfação, nem parecia aquele grupo de respeitáveis senhores (e algumas senhoras) cinquentões, comportadamente sentados em seus acentos, balançando as cabecinhas e acompanhando as músicas durante o show. Foi, seguramente, o bis mais pedido, gritado, que eu já ouvi! Interessante foi notar que eles não fizeram a apresentação individual de cada um dos membros do show, mas acho que entendo: eles certamente acham que se perderia a magia, é melhor deixar todos pensando que ouviram o desempenho dos membros da banda original.
Comentei no intervalo com um senhor que eles devem pagar um royalty altíssimo ao Pink Floyd para poderem sair pelo mundo faturando com o material de altíssima qualidade que eles tão suadamente elaboraram durante mais de 20 anos, algo em torno de 80% e ele respondeu que havia lido que, na verdade, o número era ainda maior, era 90%!
Chego agora até a entender porque o Pink Floyd nunca mais gravou um disco, desde 1993, nunca mais fez um show, desde 1994, pra quê? Basta ficarem instalados confortavelmente em seus palácios (e são mesmo palácios), levando a vida de milionários que são e faturando alto com esta banda viajando pelo mundo.
Enfim, Chave De Ouro para minha missão em Londres!!!!!
Na volta pra o hotel, fiz um caminho diferente para poder passar em frente aos museus de Kensington, o Victoria & Albert, o de História Natural e o de Ciência e Tecnologia, que não deu para visitar, afinal não dá para agarrar o mundo com as mãos.
Próximos Capítulos
Capítulo 16: CeL - Do Vinho para a Água
Capítulo 3: Cel - Na Academia, a visão
Capítulo 4: CeL - O Curso
Capítulo 5: CeL - Albert Hall, Regent, Oxford, Picadilly
Capítulo 6: CeL - Logradouros Project
Capítulo 7: CeL - Animals sem o porco
Capítulo 8: Cel - Beatles Walk
Capítulo 9: CeL - Tate Modern
Capítulo 10: CeL - London Eye
Capítulo 11: CeL - The Famous Square Mile
Capítulo 12: CeL - Mais Beatles Walk
Capítulo 13: CeL - East End - A Brodway Londrina
Capítulo 14: CeL - Farewell Dinner Turma Mini MBA
15 de abril de 2005
Como havia dito, encerraria minha estada em Londres com chave de ouro. Agora, qualifico um pouco mais: ouro 24 quilates! O local não poderia ser mais propício, o Albert Hall, de magnífica arquitetura vitoriana, em homenagem a Albert, marido da Rainha Vitória, que reinou durante o período da revolução industrial. Em cada uma das portas internas de entrada tem a lembrança de um grande show que a casa acomodou, este aqui ao lado, um show em prol de Montserrat, organizado por George Martin, em que simplesmente todos os nomes importantes do Rock estavam lá, é só olhar na foto!!!
Interessante que a casa estava com mais de 50% de lugares vagos até 7:55 e, em 5 minutos, encheu completamente. O lugar em que eu estava, de preço médio, era ao lado da platéia, porém, as cadeiras são giratórias, portanto, não fiquei nem com torcicolo!
O show, nada mais que uma banda cover de Pink Floyd, que anda pelo mundo tocando Pink Floyd, porém com o detalhe de que os instrumentistas são absolutamente perfeitos, magníficos e os vocalistas são especiais: os que cantam as partes originalmente de David Gilmour (são 2) têm a voz muitíssimo parecida, já o que canta as partes de Roger Waters, apesar do timbre parecido, não tem a mesma potência. Os solos de guitarra são i-d-ê-n-t-i-c-o-s aos originais, o saxofonista toca e-x-a-t-a-m-e-n-t-e igual ao que se ouve nos discos. No vídeo ao final do post, "Us And Them".
Os relógios de Time |
As canções, na ordem, foram:
- In The Flesh
- Learn To Fly
- Astronomy Domine
- Money
- Us And Them
- Why Don’t You Talk With Me
- Echoes
- Shine On You Crazy Diamond
- Welcome To The Machine
- Hey You
- Time
- A Great Gig In The Sky
- Have A Cigar
- High Hopes
- One Of These Days
- The Happiest day Of Our Lives
- Another Brick In The Wall
- Comfortably Numb e, no bis,
- Wish You Were Here ... e
- Run Like Hell
Pontos altos: a platéia estava adorando tudo, mas, a primeira vez em que veio abaixo, e aplaudiu de pé, foi com o desempenho da cantora “backing vocal” em “A Great Gig In The Sky”, perfeito, i-g-u-a-l-z-i-n-h-o ao ouvido em “Dark Side Of The Moon”, com a mesma energia, coisa que nem os shows da banda original haviam conseguido, ao menos os que eu ouvi em vídeo. A loira, realmente, arrebentou!
Depois, durante “One Of These Days”, o apoio inflou um enorme canguru sorridente de borracha, da altura do palco e, quando a música começa no ritmo batido, eles fazem o canguru dançar no ritmo, a platéia adorou!
Depois, os solos finais, a-r-r-e-b-a-t-a-d-o-r-e-s, de “Comfortably Numb”, a platéia berrava, melhor dizendo, urrava de satisfação, nem parecia aquele grupo de respeitáveis senhores (e algumas senhoras) cinquentões, comportadamente sentados em seus acentos, balançando as cabecinhas e acompanhando as músicas durante o show. Foi, seguramente, o bis mais pedido, gritado, que eu já ouvi! Interessante foi notar que eles não fizeram a apresentação individual de cada um dos membros do show, mas acho que entendo: eles certamente acham que se perderia a magia, é melhor deixar todos pensando que ouviram o desempenho dos membros da banda original.
Comentei no intervalo com um senhor que eles devem pagar um royalty altíssimo ao Pink Floyd para poderem sair pelo mundo faturando com o material de altíssima qualidade que eles tão suadamente elaboraram durante mais de 20 anos, algo em torno de 80% e ele respondeu que havia lido que, na verdade, o número era ainda maior, era 90%!
Chego agora até a entender porque o Pink Floyd nunca mais gravou um disco, desde 1993, nunca mais fez um show, desde 1994, pra quê? Basta ficarem instalados confortavelmente em seus palácios (e são mesmo palácios), levando a vida de milionários que são e faturando alto com esta banda viajando pelo mundo.
Enfim, Chave De Ouro para minha missão em Londres!!!!!
Na volta pra o hotel, fiz um caminho diferente para poder passar em frente aos museus de Kensington, o Victoria & Albert, o de História Natural e o de Ciência e Tecnologia, que não deu para visitar, afinal não dá para agarrar o mundo com as mãos.
Próximos Capítulos
Capítulo 16: CeL - Do Vinho para a Água
Capítulo 17: CeL - This is Africa
Já que não fizeram comentários o meu será o primeiro. Além de serem excelentes músicos foram muito inteligentes em terceirizar a banda para outros músicos quase tão bons que eles. Ricos e famosos numa aposentadoria de luxo.kkkkk Homerix sempre dando chance aos seus leitores de poder participar de suas aventuras bem narradas. Ótimo!! Gerson Braune
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