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terça-feira, 22 de outubro de 2019

CeL - London Eye

Capítulo 10: London Eye

Este é um mais um Capítulo do Projeto 

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Intro 1:  A terra do rock
Capítulo 1: CeL - Hyde Park


Sábado:

Saindo da Tate Modern, cruzei a Wabbling Bridge, como ficou conhecida a Millenium Bridge (Wabble=Balançar), aliás antes, comprei um cachorro quente de galinha, que estava sendo vendido por um italiano de rua (chique, não?), pois a fome bateu. Quando ia chegando à ponte, vi um mendigo, jovem, barbudo, mas bem apessoado, sentado com aquela placa “Homeless, Hungry, Help”. Comi o sanduíche até a metade (era grandão) e ofereci a ele o resto, ao que ele respondeu: “No, sir, thank you very much indeed”!!! Ora, ora, tá com fome ou não tá? Segui em frente e comi o resto do sanduíche, que estava delicioso! Mais um inglês indeedizando o thankyouverymuch... 

Bem, sobrevivi à passagem pela ponte, apesar do frio. Na verdade, quando cheguei à metade da ponte e olhei para trás para fotografar a Tate Modern, notei uma pequena construção branca à direita e lembrei que havia esquecido uma foto importante. Voltei e fotografei o Globe Theatre, reconstrução de um teatro da época de Shakespeare. Há uma exposição, uma excursão guiada, porém não estava nos meus planos. 

Atravessei a ponte novamente e fui a caminho da catedral de St. Paul. À entrada, notei um daqueles queridos ônibus vermelhos (dos antigos) parado, com uma imensa fita amarrada! Fui chegando perto e notei que em seu interior pessoas seguravam taças de champanhe; mais perto, notei que estavam vestidas a rigor. Desconfiei que se tratava de um casamento e confirmei com o simpático motorista. Os noivos Jemma & Jane já haviam casado e estavam prontos para ir para a festa, de ônibus, com um seleto grupo de convidados. Quer coisa mais charmosa do que andar de ônibus londrino no dia de seu casamento? Para meu deleite, o fotógrafo pediu que todos saíssem para tirarem fotos na escadaria da igreja. Além dele, tiraram fotos também eu e uma dezena de outros turistas desocupados que assistiam a tudo. E com direito a Beija, Beija, Beija, Beija e tudo o mais (na verdade, Kiss her, Kiss her, Kiss her, Kiss her!), no que fomos prontamente atendidos. 


Na catedral, também há visitação interna, cobrada, não fui, tirei uma foto lá dentro (depois outros foram reprimidos por fazê-lo), li algumas inscrições, fiquei um tempinho lá e saí. Tomei um ônibus até a Ponte de Londres. A ponte não é nada demais, porém fiz questão de ir até lá por merecer um capítulo inteiro do livrão. Claro que é um pouco decepcionante, pois, certamente, foi reconstruída mais de uma vez desde a época descrita no livro, de 1357 a 1422, quando ela era a única ponte sobre o Thames e havia gente morando sobre ela, gente de bem, como um dos 12 edis da cidade (equivalente a sub-prefeito). Fui caminhando rio abaixo até poder fotografar a Torre de Londres e a Tower Bridge. Claro que a Torre merecia outra visita minha, apesar de lá já ter estado em duas ocasiões, já que trata-se de outro capítulo inteiro do livrão, que conta a época de sua construção, em 1078, por William I, o Conquistador normando. Mas, fica para uma próxima. 


Sobre a Tower Bridge, o interessante é que ela é toda charmosa, marcante, por ser levadiça, porém não vejo utilidade para esta última capacidade, já que a próxima ponte, a de Londres, somente dá passagem àqueles barcos de turismo. Tenho que perguntar a alguém sobre isto. Depois, o tube (como é popularmente conhecido o metrô) na estação London Bridge, mesma linha Jubilee até a estação Waterloo. Quando lá cheguei, fui até a famosa Ponte de Waterloo, onde Napoleão perdeu a guerra para os ingleses e lembrei que já passei por esta época no livrão e não houve quase menção ao ocorrido, apesar de dar-se algum destaque ao Duque de Wellington, o vencedor da batalha, por outros motivos. 

De lá, breve caminhada até o London Eye (da BA – British Airways), uma gigantesca roda gigante, creio que com 100 m de altura, em que no lugar das cadeirinhas, há bolhas de vidro (acrílico, penso), acho que 30 delas, elípticas, em que cabem umas 30 pessoas confortavelmente em pé para ver a passagem. A roda nunca pára, está sempre a uma velocidade constante de mais ou menos 0,5 metro por segundo e as pessoas vão embarcando e desembarcando, sem problemas, mesmo as velhinhas. A viagem dura uns 35 minutos. Lentamente se vai vislumbrando o horizonte londrino, uma cidade praticamente plana (não chega a ser uma Houston), com duas pequenas elevações, nada dramáticas. É de lá que se tem a melhor vista do Parlamento e do Big Ben, tirei fotos ótimas (espero). No final, uma visita a Trafalgar Square, de ônibus e uma volta a Westminster para ver as luzes sobre o parlamento e Big Ben. E, fim do dia, cheguei às 9 no hotel, dei uma lida no correio, escrevi mais um pouco da presente mensagem e caí na cama ... afinal foram 11 horas de caminhada, interrompidas apenas nos breves momentos de transporte e refeição.   


Próximos Capítulos

Capítulo 11: CeL - The Famous Square Mile
Capítulo 12: CeL - Mais Beatles Walk
Capítulo 13: CeL - East End - A Broadway Londrina
Capítulo 14: CeL - Farewell Dinner Turma Mini MBA
Capítulo 15: CeL - Australian Pink Floyd
Capítulo 16: CeL - Do Vinho para a Água
Capítulo 17: CeL - This is Africa


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