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domingo, 26 de janeiro de 2025

O filme sobre Brian Epstein, na visão de Virgínia de Paula

 

Mais um texto de Virgínia Abreu de Paula

A Maior Beatlemaníaca Que Eu Conheço!!

E eu quero dizer no sentido amplo, ou seja, não dentre as mulheres, mas dentre todos os seres humanos!

Já abri espaço para ela em meu blogo, com muita honra. 

Quem quiser se deliciar com mais textos dela, clique AQUI.

Ela fala sobre suas impressões sobre o filme que retratou a vida de Brian Epstein, o empresário dos Beatles, em contraposição ao que se vem dizendo sobre o filme.

ELA ADOROU!

Este texto foi publicado no grupo de WApp que mantemos, com alguns ouvintes do Submarino Angolano, programa de rádio FM de Angola que fala sobre Beatles todo sábado há quase 24 anos, do qual sou contribuidor já há mais de 3.

Vamos lá!

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Eu lembro de ter comentado sobre o filme  Midas  Touch. Será que acertei o título?  Tem Midas no meio. Acho que  já sabem que nem vejo filmes biográficos. Alteram muitas coisas,  acrescentam o que nunca aconteceu, ignoram coisas importantes.  E o povo costuma acreditar. Não sabem que é apenas entretenimento. Nâo são documentários.  Teria de vir com letras garrafais que são apenas inspirados nas pessoas célebres.  Mas quando se trata de Beatles, eu vejo assim mesmo, porque...são sobre os Beatles. Eu ainda tinha visto nenhum que realmente me tocasse. Confesso que não vi muitos.  Detestei o tal Yesterday. E, apesar de ter gostado do início de Nowhere Boy, logo parei de gostar.  Mudaram demais da conta.  Yesterday ousa remover de vez a importância dos Beatles.  …

Eu não fiquei pensando assim vendo o filme. Eu senti assim, sem precisar pensar. Sem precisar de usar palavras. Meu coração pulsava com eles e eu simplesmente soube.  Mesmo sendo atores, eu soube. Se o filme fosse ruim, não causaria  tamanho insight dentro de mim.

Mas o filme tinha este objetivo? Creio que nem imaginam que algo tão intenso poderia acontecer com uma fâ. O filme pretendia nos contar sobre Brian Epstein.  Pois tambem conseguiram.  Eu nao falo sobre detalhes de sua vida, pois pouco sei.  Pode ser que poderia ter ido mais fundo.  Nada falam sobre sua ida à Espanha com John. Pelo menos, não vi.  E eu tive de sair de perto por alguns minutos.  Mas posso imaginar que sentiram ser algo que poderia causar polêmica. Afinal de contas, o mundo ainda é homofóbico.  Homossexualismo já não é crime na Inglaterra, perante a lei. Mas perante muitos seres humanos, ainda é algo vergonhoso. Melhor não incluir nenhum menino Beatle nessa história, devem ter pensado assim.  Mas sobre seus sentimentos, seu sofrimento devido ao preconceito,  seus erros nas escolhas dos parceiros, está tudo lá e de forma bem explícita. Eu, de cara,  não fui com a cara daquele sujeito com quem ele se envolveu. Mas não tive como avisar. Eu, ali vendo de perto. Mas era filme, que coisa. Gostei muito da atriz que fez sua mãe. Gostei dele nos falando sobre a carreira dos Beatles, o que acontecia com eles, de forma resumida. Tinha de ser de forma resumida mesmo, pois o filme seria, principalmente sobre ele. Claro que teria sido ainda melhor poder ouvir músicas de Lennon/McCartney, Harrison e Starkey.  Porém, eu entendi na hora enquanto via.  Problemas de direitos autorais.  Pelo menos escolheram ótimas músicas não escritas por eles. Só por Besame Mucho vale ver o filme.  E aquele ator que fez Paul?  Agora, graças ao mergulhador, sei  que seria outro, que treinou e treinou...e não foi escolhido. Duvido que teria sido melhor que o escolhido. O menino,  em certas horas, parece mais com Paul que o próprio Paul. Não é questão do físico só. Os gestos, o virar com a cabeça, a mão  no queixo com cabeça inclinada. É perfeito.

Ele é mais um motivo para não considerar o filme como o pior do ano. Um filme com aquele Paul nunca poderia ser o pior.  Só fiquei frustrada no final, porque preparam o ambiente perfeito para All You Need is Love. Ali achei que a música seria cantada, que teriam conseguido autorização. Mas não aconteceu. Devido a preparação, ela tinha de ter sido inserida. Ficou como nos  mostrar uma beleza de torta saborosa, e quando você pensa que vai provar dela, a retiram para longe.  Mas me emocionei de novo ao ver Brian atravessando Abbey Road.

Quanto ao ator, sim, eu gostei dele. Não se parece fisicamente com ele, mas tornou-se ele.  Realmente, o jeito de falar poderia ser melhor. Concordo.  Mas, sua expressão, sua atuação foi primorosa.  Eu fiquei convencida.

Ah, onde achar o endereço dos realizadores? Precisam sabem que foi apreciado por algumas pessoas. Não creio ter sido a única.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

AINDA ESTOU AQUIIII até hoje!!!

Post original de 23 de novembro de 2024.

com as devidas atualizações sobre seu desempenho

em premiações em vermelho itálico alinhado à direita

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Ontem, fomos assistir ao filme

Ainda Estou Aqui

História de Eunice Paiva, esposa de Rubens Paiva, desaparecido pela ditadura.

Ela, por Fernanda Torres, ele, por Selton Mello.

Espetáculo!

Chorei várias vezes.

Vai ao Oscar, com certeza, disputar como Filme Internacinal.

Atualização de 7 de janeiro de 2025: 

Não levou o Globo de Ouro de Melhor Filme em Língua Estrangeira... aguardemos as nomeações ao OScar, no dia 17 de janeiro

E busca indicação a outros, inclusive Melhor Atriz e Melhor Roteiro, que aliás ganhou o Festival de Veneza, onde o filme foi aplaudido por 10 minutos!

Atualização de 7 de janeiro de 2025

Fernanda Torres levou o Globo de Ouro de 

Melhora Atriz em Dramaaaaa... 

aguardemos as nomeações ao Oscar, no dia 23 de janeiro...

Chances de indicação, agora 100%!!

Pouquíssimos campeões dessa categoria (Drama) no Globo de Ouro deixaram de ser indicados ao Oscar!

Agora, de levar a estatueta, um pouco menos, mas é comum o Oscar espelhar o Globo de Ouro.

As indicações para o Screen Actors Guild Awards, cujos votantes são os próprios atores e atrizes não se lembraram dela. 

As indicações para o Oscar saem dia 23, e a cerimônia será em 2 de março!!!

Outra coisa.... dificilmente um vencedor de Globo por sua atuação de Ouro em Comédia/Musical leva o Oscar, mas neste ano, temos o espetacular comeback de Demi Moore, vencedora da noite na categoria, que é queridinha de Hollywood. Ela está realmente sensacional... eu vi o filme, Substância, e foi merecidíssimo!

O discurso de aceitação dela foi sensacional.

Vamos ao filme!!!

Uma reconstituição histórica perfeita..

Inclusive da casa deles. Foram buscar uma casa na Urca, que preserva a arquitetura da época, 1971, e a colocaram por computação gráfica na Delfim Moreira 80, hoje o edifício Juan Les Pins.

Elenco jovem muito bem escolhido e treinado.

No final, envelhecimento perfeito de La Torres na fase 25 anos depois..

E ainda 20 anos à frente, uma participação de menos de 5 minutos, de La Montenegro, calada, mas espetacular!

Sala lotada... plateia em respeitoso silêncio, tensão instaurada o tempo todo... Ao final, aplausos...

Aahh estava a esquecer-me de mencionar uma coisa importantíssima do filme: a trilha sonora!! Uma antológica canção de Erasmo Carlos, É Preciso Dar um Jeito, Meu Amigo, lançada no mesmo ano do desaparecimento de Rubens Paiva, e que foi ao topo do Spotify por conta de sua associação com o filme.

Pra quem viveu na época, é um verdadeiro desbunde de emoções... Tim Maia, Tom Zé, com direito a citação francesa, com Je T’aime Moi Non Plus.

Interessante como Caetano perpassa por todos os 45 anos do período coberto pelo filme 1971 a 2014.... mas tem muito mais.... e tem a espetacular lembrança de Juca Chaves, com um grande sucesso irônico, crítica política que não foi barrada pela censura: Take Me Back To Piauí!.

Além, claro, das estonteantes menções aos Beatles!!

Não percam!

Atualização de 23 de janeiro de 2025

VIVAAAA!

3 INDICADOS AO OSCAR 2025

1. Melhor Filme Internacional

2. Melho Atriz - Fernanda Torres

3. MELHOR FILMEEEEE!!

<<< no filme           na vida real >>>




domingo, 19 de janeiro de 2025

I Miss Elis ...



 
Sinto falta de Elis Regina. 

Hoje, ela teria quase 80, mas ...

No dia 19 de janeiro de 1982, ela foi encontrada morta em seu apartamento, intoxicada por álcool e cocaína. Aos 36 anos de idade...

Naquela data, eu ficava órfão de novo, pouco mais de 13 meses depois da partida de John Lennon. Portanto, agora, órfão musical de pai e mãe. Lembro-me do momento em que ouvi a notícia. Estava na Bahia, começando meu estágio de campo como Engenheiro de Petróleo.

Não apareceu até hoje, nenhuma cantora que se equiparasse a ela.

Algumas bateram na trave, mas faltavam detalhes, que se encontravam todos nela, uma conjunção cósmica. Uma Pelé de saia e com voz.
 
Gal? Bethania? Simone? Fafá? Zizi? Joana? Marina?

No way!!

Eu a vi, pela primeira vez, no Festival da Record de 1965, quando defendeu "Arrastão", com seus braços giratórios qual dois ventiladores anti-sincronizados, berrando 'J'ouviiiii, olha o arrastão entrando num mar sem fim...", com um cabelo horroroso todo armado, coisa da época. Em 1967, no maior festival de todos os tempos (neste LINK), defendeu "O Cantador", ganhando o prêmio de melhor intérprete, coisa que a partir daí não necessitaria disputar nunca mais. Primeiro que não disputaria mais mesmo, segundo que, se participasse de algum concurso do gênero, seria considerada 'hors-concours', sem qualquer contestação.



A década de 1970 viu uma Elis maior que o samba e a bossa nova a que se dedicou no começo de carreira, em que teve um de seus grandes duetos, com Jair Rodrigues. Uma Elis aprimorando seu domínio vocal até um ponto inalcançável por nenhuma outra. Uma interpretação visual diferenciada, com sentimento teatral. E um visual diferente, com cabelo curtinho. .
 
Ali, ela começava a lançar compositores que se mostrariam monstros sagrados, como Milton Nascimento "Maria, Maria!", João Bosco "O Bêbado e o Equilibrista", Ivan Lins "Madalena", Renato Teixeira "Romaria", Zé Rodrix "Casa no Campo", Marcos e Paulo Sérgio Valle "Black is Beautiful". Comprei o meu primeiro LP  de Elis em 1971, justamente o primeiro desta fase, ótimo 'ELA', aonde me marcou a interpretação da canção dos irmãos Valle, com gritos lancinantes e afinadíssimos. Como brinde, uma brilhante interpretação de "Golden Slumbers", dos Beatles.
 
Claro que os velhos  e já então consagrados compositores tinham em Elis sua maior intérprete. GIlberto Gil, Tom Jobim, Chico Buarque, entregavam a ela coisas como "Se eu quiser falar com Deus", "Águas de Março" e a espetacular "Atrás da Porta"... Isso só pra mostrar uma canção de cada um deles, que sempre a procuravam para cantar, digo, interpretar suas obras. Isso mesmo: Elis interpretava, como ninguém, sentia e transmitia o clima da música. Uma interessante exceção nesse rol de monstros sagrados foi Caetano Veloso. Sim, ele deu a ela 'Cinema Olympia', mas se não me engano, ficou quase que só nisso. Caetano privilegiava sua irmã Bethania e sua conterrânea Gal. O que não o impediu de fazer uma grande declaração. Em um festival de 1973, em que Elis foi recebida com frieza pela platéia, Caetano pegou o microfone e disse: "Um pouco mais de respeito, por favor, pela maior cantora desta terra!". DEcerto ele quis dizer, da nossa terra, Brasil, mas eu colocaria um T maiúsuclo sem pestanejar. Até hoje, os especialistas se curvam diante do incomparável talento da baixinha fenomenal, boquiabertos e se perguntando: 'O que é isso?!"

Em 1975, Elis lançou um marco na história da música, o espetacular "Falso Brilhante", que teve mais de 1.200 apresentações em São Paulo. Numa delas, teve minha presença, em 1976, quando cursava o 1º ano da Poli. Pude presenciar duas das melhores canções de Belchior, outro que ela lançou ao estrelato, as ótimas "Como Nossos Pais" e "Velha Roupa Colorida", em que ela arrasou, ainda que incomodada com "a ponta de um torturante bandaid no calcanhar" (genial sacada de João Bosco, na verdade, Aldir Blanc, o letrista da dupla).

Não se esquecer jamais das grandes interpretações que teve do celestial Adoniran Barbosa, em especial quando dava um tiro no Árvaro. E, seguindo na linha do humor, entrego aqui, neste LINK, um dueto tão inesperado quanto magnífico, dela com o humorista Chico Anysio, outro iluminado, interpretando Canto de Ossanha, aliás, uma ótima oportunidade de relembrar mais um dos deuses da música que 'usaram' Elis, Vinicius de Morais, aqui numa parceria com Baden Powell.

Vida pessoal? Complicada, muito por sua língua ferina, honrando seu apelido de 'Pimentinha'. Do primeiro casamento, com Ronaldo Bôscoli, que não deve ter sido fácil, como vimos no seriado "Maysa", teve um filho, João Marcelo, hoje elogiadíssimo produtor musical. Do segundo, com César Camargo Mariano, teve os filhos Pedro, cantor e compositor, e a hoje famosa Maria Rita, que até tem o mesmo timbre da mãe, mas a potência, quanta diferença!!!

Encontramos um novo Pelé? Não!

Encontraremos um novo Pelé? Não!
 
Se trocar Pelé por Elis,
e adaptar-se o gênero
nas duas frases acima,
aplica-se ypsis literis.
Pra mim, sem dúvida.


 Homerix Lembrando Elis Ventura

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Na 4ª Casa do 2º Tabuleiro, a grande emoção!

Gente, ontem adentrei à 4ª Casa do 2º Tabuleiro de minha vida

Traduzindo, completei 67 anos nesta passagem.

Vejam, a vida é uma série de Potências de 2



Na 1ª Potência , do 1º ao 2º ano, nasce, mama, chora, caga, anda...

Na 2ª Potência , do 3º ao 4º ano, começa a falar e a conhecer seu mundinho novo, os instintos ainda comandam

Na 3ª Potência, do 5º ao 8º ano, começa a escrever e ter amiguinhos e questionar alguns fatos da vida, a razão começa a imperar.  No meu caso, conheci o Santos e os Beatles e a Jovem Guarda

Na 4ª Potência, do 9º ao 16º ano, começa a ter vontades  e vem a adolescência. No meu caso, conheci Star Trek, James Bond, e aprendi a falar inglês

Na 5ª Potência , do 17º ao 32 ano, namora, se forma, trabalha, casa, tem filhos. No meu caso, Engenharia, Petrobras, Neusa, Renata e Felipe

Na 6ª Potência , do 33º ao 64º ano, consolida a carreira, vê filhos crescerem. No meu caso, No meu caso, missão no exterior, filha escritora, filho músico, aposentadoria

Na 7ª Potência , o que virá? (eu perguntei há 3 anos)

Já veio muita coisa. 

Nestes 3 anos... afinal voltei a trabalhar, e estou muito feliz.... 

... e iniciei uma carreira como Contramestre de um Submarino!

Esta última atividade me gerou a maior emoção deste meu aniversário de 67 anos...

O programa Submarino Angolano de ontem abriu com o Comandante saudando o meu aniversário, tudo bem, até esperava mesmo, mas o que veio em seguida extrapolou os píncaros da emoção… ele coletara, e um belo momento começou a transmitir, acompanhado de trilha sonora e de sua condução fenomenal, depoimentos de 20 ouvintes, com saudações à data, e tecendo lindas palavrsa sobre minha participação como o Contramestre daquela nave especial.

Aos que desejam compartilhar desse momento, deixo aqui neste link, que tem o começo do programa de sábado, sempre aliciante, com o Comandante anunciando as atrações, até que aos 6:40 minutos, começa a tocar Birthday, dos Beatles (1968), e vêm as palavras de saudação, aludindo ao meu coração, e tal, mas mais ou menos aos 10:30 minutos começou uma série de depoimentos dos 'marujos' que é como chamamos nossos ouvintes.... e a lágrima rolou e seguiu rolando, com o sorrisão instalado durante 40 minutos.

Amei todos, claro, mas um deles foi a cereja do bolo, como todos admitiram em nosso grupo WApp em que diariamente nos comunicamos: um poema, feito em papel de pão pelo Dr. Auro, lá da Serra da Mantiqueira, nos poucos momentos de folga na sala de descanso do Plantão Médico que ainda faz, lá em São Francisco Xavier, carinhosamente referida por referida por São Chico, já aos mais de 75 anos de idade.

Vejam o rascunho que o Comandante me passou, mas não se incomodem em tentar ler… transcrevê-lo-ei em seguida.



Eu me senti como a ler um rascunho de John, Paul ou George, de alguma de suas antológicas canções

Eis a transcrição final...

CONTRAMESTRE, HOMERO, HOMERIX

Do poeta grego leva o nome

e a arte de um belo versejar.

Mas agora adota um sobrenome

com o qual usa o blog assinar!


É mestre em minúcia e estatística,

destrinchando as rimas da canção;

mas também nos mostra veia artística

quando canta, mostrando afinação.


E cantando, ele exibe engenho e arte

Faz dueto sem bagunça ou esculacho

E faz cover mesmo até de Paul McCarte

Mas contando, é claro, oitava abaixo.


Sabe tudo sobre o nosso Fab4:

quem fez e quem gravou em cada disco!

Sabe tudo, cada verso, e é de cor!

Quando escreve é por sua conta e risco.


Ele é o Contramestre em nossa nave,

onde brilha com texto, voz, remix!

Parabéns, locutor de voz suave:

Contramestre, Homero, Homerix!

Emocionante ou não?!!!

Repito o link, por extenso!!

https://1drv.ms/u/c/40deb63d1544d759/EcpODq4l0OBIqECvgmWwpvkBiVC8xOQbk2l3zoGBkTor5Q

... pode baixar ou apenas ouvir ...

... se não funcionar numa primeira vez, seja insistente!


Foi um dia inesquecível!!!!

A surpresa, as lágrimas, a emoção... 

Imagine o sorrisão presente o tempo todo!

Ainda está a repercutir em minh'alma!!!


sábado, 4 de janeiro de 2025

Mais um 4 de Janeiro

EDIÇÃO 18
Renovando meu post 'reprogressivo'  que faço desde 2008.

Nesta edição, o Labirinto do Homerix já tem 56 portas!

As chaves para abri-las estão em Vermelho!

Obrigado pela atenção!

_________________________________

Nos últimos 365 dias, estive a divulgar Joana D'Arc
 Há 1 ano, voltei a trabalhar e vi Paul no Maracanã
  há 2 anos, eu era um súdito triste, mas orgulhoso 
   há 3 anos, minha voz cruza o Atlântico toda semana
    há 4 anos, escrevo Saga sobre as canções dos Beatles 
     há 5, fiz o 1º cruzeiro 
      há 6, minha pensão é surrupiada
       há 7, sou 'avô' (de gatos)
        há 8, estou aposentado
         há 9, se foi meu irmão
          há 10, estou no Whatsapp
           há 11, surgiu a Baleia
            há 12, cantei em público
             há 13, sou pai de escritora
              há 14, tenho blog 
               há 15, surgiu o Los Bife
                há 16, perdemos um anjo.

Há 17 anos, comemorei centenário
 há 18, senti o Jato Turco 
   há 20, virei gerente
    há 21, voltei da América
há 22, vi She's Leaving Home ao vivo 
 há 23, visitei as Torres Gêmeas
  há 24, cantei em em rádio americana ao vivo ´
    há 25, sou pai de violinista
           há 26, fui pra América.

Há 27anos, ganhei prêmio nacional
 há 28 anos, escrevo
  há 30, sei muito sobre Beatles
    há 33, restamos 6
    há 33, conheci Liverpool
      há 34, vi Paul McCartney bater recorde
       há 35, não procrio
        há 36, sou planilheiro
         há 37, viajo.

Há 38 anos, sou órfão
 há 39, pai
  há 42, marido
   há 43, petroleiro
    há 44, engenheiro
     há 46, namorado
      há 49, politécnico.

Há 50 anos, minha mãe se foi
  há 52, conheci James Bond;
   há 54, vi a maior das Copas
    há 56, sou Trekker
     há 57, vidrei na MPB
      há 58, entrevistei Pelé
       há 59, vi Pelé jogar
        há 60, ouvi Beatles
         há 61, sou marista.
EM 1958

Há 62 anos, li;   
há 63, nadei;   
há 65, falei;   
há 66, andei;   
há 67, nasci.    

Neste exato dia!





E há 17 anos, foi um marco!!!

    
5.0
  meio século
   fifty/fifty?
    half & half?
     segundo tempo?
      topo da ladeira?
       metade do caminho?
        contagem regressiva?
       o caminho de volta?
      o começo do fim?
     o fim do começo?
    a caminho do pó?
   velocidade zero?
  pressão mínima?
 cinqüentinha
Lá fui eu!

Fui!



Era pessimista ou otimista?
Pelo IBGE, me faltava meio ano!!
A expectativa de vida era de 50,5 anos em 1958!
Acabava de entrar na contagem regressiva ...
183 dias para o fim!!!
Então, no lucro 16,5 anos!!
E, como eu disse, vou sair dos “ENTA” ...
e chegar aos 100 anos!!
Se Deus permitir, como agora, 
com saúde, e no seio da família!!

Trabalhando? Difícil!

Escrevendo? Com certeza! 

SE o alemão deixar!!!

Entre 6... desde a Politécnica

Aspectos da minha vida durante quase 25 anos estiveram relacionados ao Número 6, verdadeiras coincidências.. será?

As Cardinais:

  1. Éramos 6 santistas que entramos juntos na Poli, em 1976
  2. Éramos 6 santistas que moramos numa república, de 1976 a 1980
  3. Éramos 6 Engenheiros Civis da Poli que entramos na Petrobras em 1981
  4. Éramos 6 numa república na Bahia no primeiros 3 meses da Petrobras
  5. Éramos 6 escolhidos para vir trabalhar na Braspetro no Rio de Janeiro em 1982
  6. Éramos 6 os membros da família, que se mudou pra Houston, em 1999

E vamos parar em 6, as coincidências cardinais

E vamos às demais coincidências.

As Ordinais:

  1. Fui o 98º na nota do vestibular da MAPOFEI de 1975, dentre 600 a entrar na Poli, portanto 1 entre 6, dentro do primeiro 1/6
  2. Fui o 34º na nota da Engenharia Civil da Poli ao final da faculdade em 1980, dentre 200 formados, portanto 1 entre 6, dentro do primeiro 1/6
  3. Fui o 33º na nota do concurso da Petrobras, dentre 200 engenheiros estagiários contratados, portanto 1 entre 6, dentro do primeiro 1/6
  4. Fui o 17º na nota final do estágio, dentre 100 Engenheiros de Produção, portanto 1 entre 6 dentro do primeiro 1/6

Ou seja,  estive sempre no 1º sextil das classificações.

(Quartil eu sei que existe.... mas sextil não confirmei!!)



Não, não foram 6 as coincidências ordinais, aí já seria demais, né...


Mas 6+4  igual a 10, um bom número, não é mesmo, para atestar a importância do numeral 6 em minha vida! Sabe o que isso quer dizer,

NADA, ABSOLUTAMENTE NADA

MAS É LEGAL!!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Homero toca Harpa; Homero é Harpista

NÃO, NÃO SOU!!!!

Só que o Homero famoso, aquele poeta cego que nos deixou A Ilíada e A Odisséia, há quase três milênios (viveu entre os Séculos VII e VIII AC), era!! Ele entoava acordes em uma harpa enquanto recitava suas histórias fantásticas.

É que, provavelmente a Harpa é o primeiro instrumento musical que li, escrito.....

A frase acima era a estampa da minha primeira cartilha, lá do pré-primário, que ia ilustrando cada letra do alfabeto com uma imagem e uma frase contendo várias palavras começando com a dita-cuja. Nunca me esqueci da minha letra H, claro!!! Ela mostrava uma Harpa e dizia a frase título deste post.

A harpa aparece lindamante em algumas numa das mais lindas canções dos Beatles, fazendo os acores iniciais de She's Leaving Home. (análise disponível AQUI)


Noutro dia me lembrei dela pois vi no Facebook um vídeo com duas gêmeas loiras americanas tocando Iron Maiden no instrumento, vídeo ali embaixo...

Nunca nem cheguei perto de uma harpa, mas seu som sempre me encantou. Muito ouvida em época de Natal.... canções natalinas lhe caem bem. Estão presentes em algumas orquestras mas difícil é ouvir-lhes o som, face à potência dos demais instrumentos. Uma orquestra completa tem duas harpas!!!

Difícil deve ser tocá-la, chego a compará-la ao violino. Afinal, são 47 cordas e 7 pedais, uma para cada nota, alterando-lhes o som entre bemóis, neutros e sustenidos. Haja coordenação!

Além do quê, não se leva uma harpa consigo num metrô lotado. Elas variam de tamanho, mas há as que chegam a ser maiores que o instrumentista, a depender, é claro do tamanho destes últimos.... ou mais apropriadamente, últimas!! Ao que me lembre, vi em minha vida muito mais harpistas do que harpistOs, desculpem a incorreção proposital, mas esclarecedora.

Pior que isso é uma coisa que Felipe me confidenciou: um bom harpista passa 90% de seu tempo de relacionamento com a harpa, afinando-a .... e 10% tocando-a desafinado!!! Engraçado, mas triste!!!


Parabéns aos obstinados harpistas
 
de todo o mundo....