E vi quando ele, aos 21 minutos do primeiro tempo, pegou a bola no meio campo, se ajoelhou e agradeceu aos quatro cantos, de braços abertos.
Se fosse hoje, antes de sair ele levaria cartão amarelo.
E se já tivesse um cartão amarelo no jogo, seria expulso.
Os dias de hoje estão muito chatos.
Era a despedida de 17 anos de atuação pelo Santos, seu único clube até então.
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Mas aquela não seria a despedida do futebol,
Ano seguinte, ele revolucionou o futebol soccer nos EUA.
Jogou pelo Cosmos de New York por quase 3 anos.
Em 1977, dia 1 de outubro, ele se despedia do futebol.
Neste LINK, encontrarão um magnífico relato sobre essa partida,
de Odir Cunha, guardião da memória do Santos FC.
Com um gol, contra o Santos, no primeiro tempo. No intervalo, todos mudaram de campo, menos ele, que só mudou de camisa, voltando a vestir o manto sagrado, pela última vez.
Na platéia, o Secretário de Estado Henry Kissinger, o maior de todos, Muhammad Ali, e o filho do Presidente Carter.
Em seu discurso de despedida, lembrou-se de novo às crianças, como fizera 8 anos antes, após o milésimo gol.
E finalizou com 3 palavras:
Love Love Love
John Lennon, já em seu recesso tratando do filho Sean, de 2 anos, a poucos quilômetros dali, deve ter sorrido.
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Ah, sim, houve antes, a despedida da Seleção, em 18 julho de 1971, um 2x2 contra a Iugoslávia, com direito a volta olímpica com o Maracanã lotado gritando:
Fica Fica Fica
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Homero voce sabe que eu fui ao ultimo jogo dele em NY 1977. Jah te mandei foto dos tickets autografados. Vou deixar de heranca para os meus netos.kkkkkkkk
ResponderExcluirBela matéria, Homero! Você é um elegante guardião da memória santista.
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