sábado, 27 de dezembro de 2025

The Beatles In My Life: como a Madrinha conheceu o 2º LP dos Beatles



Antes de começar o assunto propriamente dito, 

devo confessar que é com muita honra que anuncio que este é o

900º Post do Blog do Homerix

com o Marcador Beatles

pra quem não lembra como fala, 

é o NONINGENTÉSIMO Beatle Post

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Este é o  5º programa mensal especial do Submarino Angolano, 
em que Virgínia Abreu de Paula nos conta 
sobre suas experiências com os Beatles. 

Ela tem hoje 77 anos e viveu Beatles na veia, 
e tem muita história pra contar!

 Clique no play verdinho acima e se quiser leia o que acontece ali abaixo 

Para ver o 1º episódio, clique aqui

Para ver o 2º episódio, clique aqui

Para ver o 3º episódio, clique aqui

Para ver o 4º episódio, clique aqui

Vamos ao 5º!

Primeiro, a chamada do Contramestre!!

Olá, Marujos do Submarino Angolano!!!!

Aqui é Homero Ventura, direto do Brasil

Neste glorioso 2025 tivemos a satisfação de ampliar com requinte a tripulação do Submarino Angolano!

Trouxemos da longínqua Montes Claros, Minas Gerais, Brasil, a nossa Madrinha, Virgínia Abreu de Paula, a maior beatlemaníaca que eu conheço.... e veja que aí incluo todos, machos e fêmeas!!!

Suas idéias e memórias já conhecíamos e já nos encantavam, em texto

Agora, nós materializamos a sua maviosa voz!

Desde agosto, a cada último programa do mês, temos conosco A VOZ da MADRINHA, a comandar a secção

The Beatles In My Life. Já houve 4 episódios, 

  1. No 1º,  contou-nos como ela soube dos Beatles, numa revista, em março de 1964, paixão à primeira vista, em seus 15 anos
  2. Depois o que sentiu quando ela ouviu Beatles pela 1ª vez, no rádio e era I Want To Hold Your Hand, paixão à 1ª ouvida
  3. No 3º,  quando ela viu o 1º Compacto que saiu no Brasil, e ouviu She Loves You
  4. e finalmente, como e quando ela ouviu e sentiu o 1º LP - Beatlemania

Hoje, ela fecha o ano com chave de ouro contando-nos suas impressões sobre o 2º LP que lançaram no Brasil, Beatles Again!!!

Vamos nos maravilhar com nossa Madrinha, 

mais uma vez.

E um Feliz 2026 a todos vocês

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Caros ouvintes  da LAC, aqui é Virginia  de  Montes Claros, no norte de Minas Gerais,Brasil. 

Hoje é dia do 5º episódio da série sobre os Beatles  na minha vida. The Beatles  in my Life.  

Entra Do You Want To Know a Secret

Estou ainda em 1964, no  mês de setembro, chegando  em casa de volta da escola.  

Ainda no alpendre, ouço  uma música  da sala, que não ouvia há anos. Bom, foi o que pensei. 

Entrei falando: 

    “Gente, fazia tempos não ouvia esta música.  Que bom. É linda...Tchu ra Ru..". 

Minha mãe contesta. 

    “Não pode ter  ouvido antes...Acabaram de dizer que é lançamento  novo dos Beatles!” 

De novo? Quem me acompanha sabe que tive leve sensação de já conhecer  I want to hold your hand

Entra I Wanna Hold Your Hand

E forte sensação de conhecer  She loves you.  

Entra She Loves You

Agora, foi a mais forte de todas.  Este mistério aconteceu  também ouvindo  

P.S. I Love you

All my Loving

From Me To You, e

Please Please Me

Quanto a esta última, pode ser que eu tenha ouvido antes, sim. Muitos anos depois, soube que o compacto simples, que eu pensava ser o primeiro, e até falei aqui  ser o primeiro, na verdade era o  segundo.  Please Please  Me tinha sido lançado antes no  Brasil, ainda em 1963. Mais uma prova que os Beatles sempre foram mais que música. Lançamento sem a devida divulgação, sem mostrar suas carinhas risonhas emolduradas por franjas, não emplacou não. Pode ser que eu tenha escutado, e me esquecido, tenha ficado no subconsciente. 

Entra Do You Want To Know a Secret

E  quanto às outras? Não  foram lançadas antes.  De onde as conhecia?  E eu sei  lá?

Naquela manhã ouvindo e reconhecendo Do You  Want to Know a Secret, e sendo informada desse novo lançamento, vi que passava de hora ter  um LP deles. Tinha devolvido o Beatlemania, pois  era emprestado.  Eu tinha o LP  O Mundo Em Suas Mãos, com She Loves You  e Twist and  Shout. Era  pouco.  

Entra Twist and Shout

Semana seguinte pego meu “The  Beatles Again” na Cearence.

Percebo que a capa não tem a mesma alta qualidade do primeiro.  Aquela foto deles  com metade dos rostos na sombra  é  perfeita.  No Beatles Again são  fotos comuns. Claro que eu nem imaginava que era obra da Odeon no Brasil e que, seguindo o exemplo da Capitol, nos Estados Unidos,  fazia o  que bem queria com os  discos  Beatles. Nem as músicas eram  as mesmas  dos  ingleses originais. 

Porém, se a  capa não tinha nada de artístico,  o conteúdo  sim. Uma coletânea de músicas tão adoráveis quanto as  do Beatlemania.  Já começa  super bem, com Please Please  Me,  causando  um tipo de dejavu. u tinha o LP  O Mundo Em Suas Mãos, com She Loves You  e Twist and  Shout. Era  pouco.  

Entra Please Please Me

O que acontece de novo,  pouco depois  ouvindo “From me to you”. u tinha o LP  O Mundo Em Suas Mãos, com She Loves You  e Twist and  Shout. Era  pouco.  

Entra From Me To You

Nossa, com amor, deles para nós!   Eu abro o coração e recebo esse amor.

 E Boys? Hei hey Boys... Quem estaria  cantando?

Entra Boys

Adoro o som da voz.  É Ringo,  mas ainda não sabia. Não reconhecia as vozes de nenhum deles.  

Segue Boys

Boys não é de autoria deles.  Nem Twist and Shout, que parece até ser um exercício para despertar a  kundalini. Começa na nota baixa e vai subindo até supitar pelo topo da cabeça com os gritos mais deliciosos do mundo.

Entram vocais isolados de Twist And Shout

Uma das minhas preferidas  também  não é deles. É de outro do meu coração: Burt Bacharach, em parceria com Luther Dixon  e Mack  David.  

Entra Baby It's You

Aquele ooouuu...doesn’t matter what they say... Fico ouvindo e suspirando.  

Tem também I’ll get you,  ótima. 

Entra I'll Get You

E eles pedindo para serem amados.  Love, Love me do!  

Entra love Me Do

Pois é, gosto  de imaginar que estão cantando para nós, seus fãs.  Claro que sim, lindos. Impossível não amá-los.

O disco termina como o anterior. Na mais pura alegria. E reconhecendo que mesmo nadando na riqueza,  não se compra amor com dinheiro, no no no no...  

Entra Can't Buy Me Love

E assim, nos ensina a dizer sempre  as duas palavras mais importantes para nosso crescimento. 

Yeah, e No.  Bom tem a terceria... Love!

Entra Hold Me Tight

À esta altura, eu já tinha inventado um novo jeito de ouvi-los. Inventei ainda em Julho, ouvindo o  primeiro disco. E como era?  Procurando captar  os sons dos instrumentos separados.  Na primeira vez,  atenta apenas ao som da bateria! 

Entram bateria de Hold Me Tight

Na  segunda vez, aos sons das guitarras.  As duas.  

Entram as duas guitarras de Hold Me Tight

Terceira vez,  imersa no  som  que supunha ser da tal  guitarra baixo,

Entram o baixo de Hold Me Tight

U aquela coisinha linda, fofinha, que vivia nos braços de Paul. Dum dum dum... Juro que nunca tinha me dado conta  que existia  esse  som nas  músicas  que ouvia antes.  Conhecia o contrabaixo.  Aquele grandão.  “Esse é  diferente/’,  eu pensava.  “Parece  conversar com a gente!”,  Cria novas melodias, completando a original.

O  que o baixo conversava comigo? Declarações  de  amor!  E eu: Thank you, I love you too

Na música Hold me Tight,   eke pede para eu abraçá-lo!  Claro que dou o abraço  na  imaginação.

Entre vocal isolado Hold Me Tight

Por isso, para  mim, Paul  inventou a guitarra  baixo. Inventou um novo jeito de tocá-lo. Só depois dele,  outros 'baixistas' passaram a ser reconhecidos.  Ele é o Rei. Montes Claros contribuiu com Yuri  Popoff.  O danado até  tocou em disco vencedor do Grammy. Se não o conhecem, procurem conhecê-lo.  Por isso, para  mim, Paul  inventou a guitarra  baixo.  Ele é o Rei.

Tinha ainda a vez só para ouvir outros sons que pudessem aparecer, como o  piano.  

Entre piano de Baby It's You

Qual deles estaria tocando? Hoje, sabemos que, embora saibam pianar,  muitas vezes era o instrumento de George Martin.  E, finalmente, hora de ouvir todos juntos com a música soando ainda mais rica que antes.  Aquela guitarra apressadinha  supergostosa de All My Loving, tocada por John,  cresceu que só vendo.  

Entra a guitarra apressadinha de John em All My Loving

Hoje, continuo ouvindo novos sons nas suas músicas, graças ao nosso Contramestre,  especialista em nos apresentar  tudo que aparece  em cada música.  E dando os nomes dos  instrumentos, e quem está tocando o què. Graças a ele, fiquei sabendo de um certo Cowbell que era tocado também por Mal Evans. 

Entre som de Cowbell

Vou saindo com meus agradecimentos a Homero, pelas aulas enriquecedoras e ao Comandante,  pelas edições primorosas.   Que dupla danada de boa!   

Feliz Natal e Feliz Ano Novo,  porque Christmas Time is  Here againAté para o Ano!

Entre Christmas Time Is Here Again by The Beatles

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