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sexta-feira, 27 de maio de 2011

MECAGAIN

Mais uma cag--- do MEC.


Depois do culto ao Falar-Errado-Não-É-Errado-Apenas-Inadequado, que critiquei em
agora, mais uma bobagem sem tamanho daquele ministério.

Eles produziram uma cartilha para educação de crianças para conter a violência contra homossexuais.

Até aí tudo bem, o objetivo é nobre.

Mas do jeito que ficou.....

No caso gramatical, sugeri que seu nome fosse mudado para Ministério da Burrice.

Agora, neste caso, acho que o mais apropriado seria Ministério da Deseducação.

Em que pese o deputado Jair Bolsonaro ser um extremista, e mesmo discordando amplamente de qualquer violência, inda mais se ela é só porque uma pessoa é homossexual, ou tem uma religião diferente, enfim, qualquer tipo de discriminação, acho que desta vez ele está com a razão no protesto. 

Considero-me um cara moderno, concordei totalmente com a legalização da união civil entre homossexuais, mas tenho que concordar que o tom da cartilha era exagerado, bastante (aqui sim) inadequado. As imagens eram fortes.

Ainda mais sabendo que o público alvo começava em crianças de 11 anos. Kikéiço? E como tinha vídeos, ia acabar atingindo gente ainda mais jovem...

Estamos todos incomodados com a exacerbação da sexualidade tão precoce como está, enfrentando índices de gravidez adolescente com idades apavorantemente mais baixas a cada ano. Isso, na relação homem-mulher.

E agora vem essa cartilha, feita com dinheiro público, um documento oficial mostrando cenas sobre relacionamento amoroso entre pessoas de mesmo sexo, pior, crianças e adolescentes!!

Estava chocante ... era um exagero. 

Não precisava disso, numa campanha contra violência. 

Veja só, um extremo: se a violência é contra a mulher, o governo solta uma campanha pra dizer como ser mulher é do bem, é uma coisa normal, pra atingir o objetivo de que não se deve bater em mulher....Exagerei, mas às vezes, tem que se chegar a provas por absurdo, para provar o absurdo.


Além disso, sempre que governo se mete onde não deve, dá cag---.

A Presidente vetou.

Viva a Presidente!

6 comentários:

  1. Vetou por exigibilidade da bancada religiosa que ameaçou criar uma CPI contra o Palocci.

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  2. Concordo contigo. Achei um exagero este kit gay. E, se vc for ver, é uma imposição. Toda pesquisa que o "O Gay Globo" faz para saber a opinião dos seus leitores internautas resulta contrária à distribuição do material. E por larga margem. Acho até que o jornal começou a "pegar mais leve" na campanha favorável quando percebeu que os leitores eram contrários. É desconfortável, para mim, ficar ao lados dos "Bolsonaros", "Garotinhos" e demais da bancada evangélica, mas, neste caso, tenho que concordar com eles.
    Minha (humilde) sugestão é manter um kit desses disponível para quem quiser ver. Seria facultativo, não compulsório. Algum pai ou mãe, mais liberal, que quisesse dar uma aula ao filho sobre tolerância poderia utilizá-lo para educação. Ou então, algum indivíduo, pego em flagrante ato de violência contra homossexuais, poderia ser apresentado ao material, de forma reeducativa (ou punitiva, rsrsrs).

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  3. Não sei se foi essa cartilha, mas soube que algum material já foi distribuído para as escolas. Acho um desrespeito, uma covardia, uma violência contra as crianças e contra a sociedade brasileira. Mais um grande desserviço prestado por aquela instituição.

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  4. Discordo.

    Você se refere ao material que está sendo apelidado "carinhosamente" de "kit gay"?
    Não é para crianças a partir de 11 anos, não. É para o Ensino Médio. Adolescentes de 15 anos ou mais.
    E, se você está falando dos vídeos que foram criados para a campanha (e que nem eram oficiais ainda), eu não vi nada chocante neles. Nem beijo tem!

    Não achei os vídeos muito bons. Mas achei o objetivo nobre: suscitar uma discussão sobre as diferenças, e ajudar os professores a lidar com o bullying - que precisa ser combatido em todas as formas, não só na questão de orientação sexual.
    Acontece que meninos e meninas que não se encaixam nos padrões sofrem muito com o bullying. Tem gente que se mata por causa disso!
    Crianças de 9, 10 anos já xingam colegas de "viado" ou "sapatão" - sejam eles homossexuais ou não. A escola tem que lidar com isso, sim.

    Achar que crianças de 11, 12 anos... sei lá, "perderiam a inocência" ao ter acesso a esse tipo de material, é inocência ou hipocrisia.
    De qualquer forma, o material é para o Ensino Médio. A maioria das pessoas já está iniciando sua vida sexual nessa faixa etária, ninguém será "corrompido" por ver um vídeo de 3 minutos sobre um adolescente homossexual ou transexual.

    E em relação ao comentário do Renato: nunca ouvi falar de estudos a respeito, mas eu chutaria que filhos de pais mais liberais são menos propensos a praticar violência contra homossexuais do que filhos de pais menos liberais, então não achei lógica na sua sugestão.

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  5. Sim, evitei colocar o apelido carinhoso no post. Posso até ter visto errado, mas o que vi me chocou. Paciência, agora já foi. A idade de 11 anos, eu li no Globo de ontem. Achei demais... Sigo ainda tendo ressalvas ao método utilizado...

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  6. E alardeia que....
    É calamitoso que coisas desta natureza aconteçam...pois com Ministros incompetentes,desprovidos de profissionalismo especifico (Social, educacional e correlações)... profundos conhecedores e dicernidores habilitados para uma condução política nesta e em todas as pastas, e em quaisquer níveis...
    Paulus

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