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segunda-feira, 30 de março de 2020

53 Anos da Capa de SPLHCB

Se não entenderam o acrônimo do título, quer dizer:
Sergeant Pepper's Lonely Hearts Club Band



Se não se lembram do fenômeno, um pequeno histórico itemizado
  1. Os Beatles se encheram das turnês de shows e se recolheram
  2. O último show foi em San Francisco, Candlestick Park, em 26 de agosto de 1966
  3. George foi pra Índia aprender a tocar cítara com Ravi Shankar
  4. Paul fez uma trilha sonora de um filme com George Martin
  5. John fez um filme How I Won The War e conheceu Yoko Ono
  6. Ringo ficou com Maurreen e o pequeno Zak
  7. Todos compuseram canções (quase todos)
  8. No almoço de um voo, Paul McCartney olhou para os potinhos de Sal e Pimenta (Salt and Pepper) e teve uma ideia... S e P ... e aí ele viajou...
  9. Voltaram aos estúdios da Abbey Road em 24 de novembro de 1966
  10. Já tinham grande parte do material para o 8º LP da carreira
  11. Ficaram gravando até 21 de abril de 1967
  12. A imprensa achava que eles tinham acabado, pela falta de notícias
  13. Eles não perderam por esperar
  14. Em 1º de junho, lançaram o primeiro LP a ser considerado um Álbum Conceitual
  15. Um divisor de águas: a música era uma antes e outra depois de SPLHCB 
  16. vaudeville, circus, music hall, avant-garde, and Western and Indian classical music.... e até Rock and Roll
  17. Pulou direto ao topo de todas as listas de melhores discos de todos os tempos
  18. Brian Wilson, o líder dos Beach Boys, entrou em depressão... não seria capaz de superar a obra-prima
  19. Foi o disco mais vendido da década de 1960
  20. "the most important and influential rock and roll album ever recorded"
E, num belo dia desses montes de dias, Paul começou a ter uma idéia sobre a capa, trouxe uma foto velha do pai dele em frente a uma família numerosa, contrataram um certo Peter Blake, renomado produtor, a coisa evoluiu para colocar um monte de gente por trás dos quatro, e depois para imagens de gente famosa, pensaram em Jesus, Ghandi, Hitler, mas desistiram, tiveram alguns problemas com direitos de imagem, escolheram as famosas roupas coloridas de instrumentistas de banda, até que chegou o dia 30 de MARÇO, portanto HOJE, quando tiraram um monte de fotos, uma delas ali em cima, e ficou pronta a famosa foto da capa.

Duas curiosidades sobre os escolhidos:
  1. Um certo ator americano de nome Leo Gorcey exigiu US$ 400 para liberar sua imagem. Foi desconvidado!! Deve ter se arrependido! Ou não!
  2. A grande Mae West aceitou participar, depois desistiu, perguntando: Por que eu faria parte de um CLube de Corações Solitários? Então os 4 Beatles escreveram uma carta pedindo para ela reconsiderar. Ela aceitou. E está lá!!!
Só que não ficaram só nisso, resolveram que seria uma capa dupla e que incluiriam um e carte com decalques de distintivos e bigodes, e mais uma foto maravilhosa multicolorida dos quatro na capa dupla aberta, visualmente perfeito mas , muito mais que isso, PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA DA MÚSICA, publicaram as letras das canções!!!! 

Pausa para recordação:

Fiquei maravilhado quando abri, nos meus 9 ou 10 aninhos (não lembro bem QUANDO chegou o disco no Brasil, se eu já havia completado 10 anos), e vi que poderia acompanhar as músicas com as letras!!! Foi isso que alavancou meu aprendizado de inglês a partir de então!!!!

Recentemente, fiquei sabendo que essa ideia foi de John, por causa de um professor espanhol que foi atrás dele quando filmava em Almeria, e pediu, porque facilitaria as aulas de inglês que ele dava pros seus aluninhos, olha que legal!!

Enfim, parabéns Sgt. Peppers, 53 anos de encantamento, mais de 40 milhões de cópias vendidas, até hoje lembrado com um marco indiscutível!!!! 

domingo, 29 de março de 2020

"Kennedys dont' cry" ... E motivo eles tiveram!

Sábado, após o Jornal Nacional, Neusa não pôde manter o nosso programa de assistir a 'Mad Men' em família e se recolheu.

Mudei para a CNN, fiquei por lá uns minutos, logo depois chegou Felipe, mudamos para a Netflix e vimos o mais recente episódio de 'Better Call Saul', E-S-P-E-T-A-C-U-L-A-R. Está na quinta temporada, episódios lançados semanalmente.

Quando acabou e desliguei a NetFlix, caiu na CNN de novo, e ficamos eu e Renata grudados num documentário chamado 'Dinastias - Os Kennedys'. O próximo episódio será na Segunda-feira às 11 da noite.

Aquela família sempre me encantou. Lembro-me que uma das primeiras lembranças desta minha passagem foi justamente o atentado que tirou a vida de John Kennedy, em 22 de novembro de 1963. Escrevi sobre isso aqui, neste link! Aliás, convido você a exercitar sua memória e buscar na sua infância profunda quais são as SUAS lembranças.

Não sei se era o primeiro episódio, mas creio que sim, pois pegava ainda o Patriarca Joseph Kennedy no final de seu período como Embaixador dos EUA no Reino Unido, e com sua polêmica atitude de não entrar em guerra com a Alemanha de Hitler, que depois foi vista como impatriota. Enfim....

Este post é apenas para destacar que a fama de que a família Kennedy era amaldiçoada, não foi baseada APENAS (como se fosse pouco) nos assassinatos de John e Robert, na década de 1960, e na morte do filho de John num acidente de esqui, ou ainda na morte da secretária de Ted num acidente mal explicado num carro que dirigia.

NÃO! Houve mais desgraça!

A coisa começou muito antes, ainda na guerra que o velho Joseph não queria. Ao voltarem de Londres, Joseph começou seu plano de fazer um Kennedy Presidente dos EUA já que as intenções dele foram por água abaixo com o episódio Hitler. E o escolhido, claro, era Joseph Jr, o primogênito de NOVE filhos que teve com Rose! E o projeto, claro, passaria por mandá-lo para a guerra, e lá se foi Joe Jr, abandonando o último ano de faculdade de Direito, em 1941, e se VOLUNTARIANDO para a guerra.


Rosemary Kennedy. This beautiful young woman didn't conform to ...
Entretanto, antes de relatar-lhe o desfecho, passo a contar a história de Rosemary, a filha mais velha, que nasceu logo após John. Ela tinha atraso mental, foi educada por professores dentro de casa, mas quando começou a se engraçar para homens, o patriarca, com o consentimento de Rose, decidiu por um tratamento 'revolucionário' para ver se acabava com o atraso mental, quando ela tinha 21 anos! Uma lobotomia frontal!!! Putz!! Claro que não deu certo, sua mente voltou ao estágio de uma criança, e assim ficou, internada, fora do convívio familiar, de 1941 a 2005, quando morreu, aos 87 anos. Inacreditável!!

Bem, eu reputo que tudo o que veio a seguir foi uma espécie de castigo para Joseph e Rose por essa atitude impensável. 


Eles pagaram em vida por aquela sacanagem.

Mas a coisa não parou por aí... 

Voltando a Joe Jr, antes tenho que passar por um 'causo' de John. Ele tinha saúde fraca e era mulherengo.... um de seus casos, uma sueca linda, era investigada como possível espiã, e Joseph resolveu o problema, mandando John alistar-se para o Pacífico, onde o país enfrentava os japoneses. John era um bom piloto de um pequeno barco torpedeiro, e uma bela noite perdeu-se e seu barco foi cortado ao meio por um destroyer japonês. Dois morreram, e John liderou os outros 10 sobreviventes num nado de 4 milhas, sendo que ele carregava um ferido, até uma ilha, onde foram resgatados dias depois. Na volta, após uma interpretação inicial de imperícia, Joseph mexeu os pauzinhos e conseguiu mudar o jogo, e a imprensa transformou-o num herói, cá entre nós, acho que merecido, por salvar sua tripulação. Enfim, tudo isso foi um prefácio para voltar a Joe Jr.

O primogênito ficou enciumado com o destaque de seu baby brother, e resolveu, MESMO PODENDO VOLTAR AO PAÍS, seguir no Velho Continente, para conseguir também ser um herói. Piloto de avião, conduziu 25 missões bem sucedidas, e, de novo, MESMO PODENDO VOLTAR AO PAÍS, resolveu fazer uma ÚLTIMA MISSÃO, secreta, em que comandava um bombardeio, apenas com seu co-piloto, em que miravam o AVIÃO sobre um importante alvo alemão, cheio de explosivos,  saltando de paraquedas antes, claro, só que algo deu errado e o avião explodiu antes do alvo....

Pausa eloqüente ....

Mas a coisa não parou por aí... 

Resultado de imagem para Kathleen Kennedy CavendishA segunda irmã, Kathlyn brilhante menina, casou-se com um milionário inglês, contra a vontade da família, pois era protestante, o que era imperdoável para a tradição católica dos Kennedy. A praga deve ter sido boa porque seu marido foi para a frente de guerra e morreu, atingido por um sniper alemão. 

Mas a coisa não parou por aí... 

Ainda recém viúva, começou a namorar um homem casado, que prometeu divorciar-se, a mãe Rose não admitiu, então ela buscou apoio do pai Joseph, que deu sua bênção. Antes de visitá-lo pra o beija-mão, ela e o 'noivo' foram para a Riviera Francesa num avião, e o avião tipo táxi-aéreo caiu...

Pausa eloqüente ....

Que coisa, não!!

Não perderei o segundo episódio, segunda às 11 da noite!


Sotaque x sUtaque!

Escarafunchando alfarrábios encontrei um pequeno libelo sobre sotaques...

Lá nos idos de 2009, Boechat estava em dúvida sobre o  plural de 'poço', se era falado com o 'o' aberto ou fechado. Expliquei:

"Boechat, eu, como paulista, vivendo nesta cidade maravilhosa há 27 anos, entendo a sua confusão.

A palavra 'poço' se fala no plural com o 'o' tônico' aberto, tanto aqui como em SP e em qualquer lugar onde se fale o português corretamente.

A diferença está na palavra 'poça', que aqui é falado com o 'o' fechado, enquanto que em SP, ele é aberto! E a coisa se repete no plural!

E eu não sei, no momento quem fala corretamente. Vou pesquisar!

Agora, eu sei perfeitamente quem está correto, nas palavras 'colégio', 'tomate', 'fogão', e 'botão', que no Rio, sem explicações, têm a primeira sílaba modificada ao falar, e viram 'cUlégio', 'tUmate', 'fUgão' e 'bUtão'.

Eu poderia acrescentar a esta última lista o par 'bolacha' e 'bUlacha', mas a verdade é que no Rio não se fala nem um nem outro, pois aqui o que se diz é 'biscoito', ou melhor 'biSHcoito', mas aí entro em outra seara...

Abraço
Homero Sempre Atento Ventura
Rio de Janeiro"
A imagem pode conter: texto que diz "BISCOITO X BOLACHA BISCOITO BOLACHA AMBOS os TERMOS SEM INFORMAÇÃO TREM"

quarta-feira, 25 de março de 2020

Breaking Bad In My Life

Neste confinamento que ora completa 10 dias, família toda reunida, filhos apenas saindo para fazer comprinhas, as demais on-line, claro que a televisão é uma boa alternativa, com os filmes disponíveis nas plataformas de streaming e na própria TV aberta.

E dentre os filmes assistidos (ou percebidos), aconteceu uma coincidência interessante, ao menos para nós, amantes de 'Breaking Bad', a melhor série de todos os tempos, e que aconteceu nos últimos 3 dias!
  1. Em 'Contágio', de 2011, quem faz o Almirante que faz parte do time de combate ao vírus? É Brian Cranston, nada menos que o Professor Walt White, principal personagem da série;
  2. Em 'Sully', de 2016, quem faz parte do time da NTSB, que faz a investigação do pouso no Rio Hudson?  É Anna Gunn, nada menos que Skyler White, esposa de Walt na série;
  3. Enquanto eu escrevia a resenha de 'Sully', passava na TV uma péssima comédia, com Dwaine Johnson, e quando olho, quem faz o papel do algoz de The Rock? É Aaron Paul, nada menos que Jesse Pinkman, parceiro de Walt White na confecção de anfetaminas na série.
Como interpretei essa coincidência?

Como um sinal de que era a hora de acabar com uma lacuna de meu blog, de minha vida, afinal, como é que eu não havia escrito ainda sobre 'Breaking Bad', como disse, a melhor série de todos os tempos, celebrada por todos?

Ela teve 5 temporadas, de 2008 a 2013 (a última foi dividida em dois anos) e ganhou quase 50 prêmios (48, para ser mais preciso) nas principais categorias de todos os institutos de premiação de TV, Globo de Ouro e Emmy, ver tabela completa lá embaixo!

Não era pra menos!

Um espetáculo de roteiro, direção, atuação, reviravoltas, personagens, fotografia, música, edição, tudo junto. Já que somente a descobri em 2019, a vontade de maratonar era freqüente, tal a quantidade de cenas fortes, situações surpreendentes, e ganchos ao final de cada episódio.

Resumo do enredo? Walt White (Brian Cranston) é um professor de química de High School em Albuquerque, Novo México, que tem que fazer bico num Lava-Jato para fazer frente à hipoteca da casa, coisa típica de classe média americana. Uma bela hora, ele descobre que está com câncer no pulmão, com os dias contados, e fica desesperado por deixar a esposa Skyler (Anna Gunn), que deixou de trabalhar para cuidar do filho com paralisia cerebral Walt Jr. (RJ Mitte), e que ainda por cima está grávida, com dificuldades financeiras. Nesse momento, seu cunhado Hank (Dean Norris), casado com a irmã cleptomaníaca de Skyler, e policial graduado da DEA (Drug Enforcement Admnistration) lhe conta quanto dinheiro ele consegue apreender dos traficantes de metanfetamina. Ocorre-lhe então que, com seu conhecimento de química, ele poderia fabricar a droga com qualidade, e salvar sua família. Então, numa operação policial que ele acompanha junto com Hank, ele encontra Jesse Pinkman (Aaron Paul), por acaso um ex-aluno dele, que poderia tratar da distribuição e arrecadação, e então formam uma dupla improvável, mas com uma química perfeita.

O criador Vince Gilligan, RJ Mitte (Walt Jr.), Aaron Paul (Jesse Pinkman), Anna Gunn (Skyler White), Bryan Cranston (Walter White), Dean Norris (Hank Schrader) 

Além desse núcleo principal, uma série de personagens secundários ganha dimensão importante! Depois de um começo em instalações parcas (um trailer que é levado ao meio do deserto), Walt começa a ser conhecido por causa da qualidade de sua droga e desperta a atenção de Gustavo Fring (Giancarlo Exposito), que tem uma rede de frango frito (Los Pollos Hermanos) como fachada de uma rede de distribuição de metanfetamina, e entrega a Walt, já conhecido no mercado como Heisenberg, um laboratório de primeiríssima qualidade no subsolo de uma lavanderia industrial. Seu capanga é Mike (Jonathan Banks), eficiente ao extremo, e seus problemas legais são resolvidos por Saul Goodman (Bob Odenkirk), um advogado de porta de cadeia fenomenal!

A série fez tanto sucesso, que os 3 personagens do último parágrafo estrelam, desde 2016, uma série chamada "Better Call Saul", que é um spin-off de "Breaking Bad", e que é sensacional, e tem o mesmo clima, mas menos violência!!! Ela é um Prequel e mostra a vida pregressa de Saul Goodman, antes de se tornar o advogado que resolve tudo. Vi as quatro primeiras temporadas junto com o Felipe, e estamos acompanhando a quinta, semana a semana, na NetFlix. Sensacional!!!!

O idealizador da coisa toda, produtor e diretor geral das duas séries, e que teve a idéia de criar um protagonista que vira antagonista, é o genial Vince Gilligan, que fez sucesso anteriormente com "X-Files". Que currículo, hein!!

Pronto, agora sim, resgatei essa dívida!!!

Não percam "Breaking Bad".... 

Ah, sim, 'breaking bad' é uma expressão do sul dos Estados Uidos e  pode ser traduzido como 'chutando o balde', que é o que Walt faz ao sair de uma vida regrada para uma vida de crimes!

Ah, sim, os prêmios





terça-feira, 24 de março de 2020

Sully teve que provar que fez milagre

Quando ainda o Corona Vírus  não era oficialmente uma pandemia, um meme inteligente povoou as redes, por causa da contaminação de Tom Hanks, na Austrália.

Dizia mais ou menos assim:


Tom Hanks...
  • Sobreviveu a 4 anos em uma ilha como náufrago 
  • Ficou um ano em um aeroporto sem poder sair 
  • Pegou AIDS na Filadélfia 
  • Esteve na Segunda Guerra Mundial e resgatou o Soldado Ryan;
  • Foi pro Vietnam e resgatou o Tenente Dan 
  • Esteve em um barco sequestrado por piratas da Somália 
  • Sobreviveu na Apolo 13 tentando chegar à Lua 
  • Aterrizou um Boeing no Rio Hudson
  • Se ele sucumbir ao Corona, estamos ferrados
Referia-se a seus filmes mais famosos!

A ocorrência em Vermelho Itálico Grande é o objeto deste post.

Foi lá em 2009, o evento espetacular, e logo eu escrevi a meus amigos,  associando o feito à origem da universalmente utilizada expressão OK, que significa Zero Killed. Depois transformei em post no blog, aqui neste link.

E na última vez que republiquei o post, eu dizia que havia visto um trecho do filme.

Resultado de imagem para sully movieAgora, no confinamento, vi o filme 'Sully', em família. Dirigido por Clint Eastwood, ele conta os dias subseqüentes ao acidente, quando o Comandante Chesley 'Sully' Sullemberg (Tom Hanks) teve que se submeter a uma investigação da NTSB ( a ANAC americana) que apostava que ele não havia feito a coisa certa, causando prejuízos à empresa aérea e riscos aos passageiros.

PODE???!!!

Clint consegue dar ao filme um climão, transformando uma situação de absoluto culto a um verdadeiro herói em um entremeado de interrogatórios e argumentações que faziam que até ele mesmo duvidasse de seu ato, que realmente ele poderia ter decidido voltar para o Aeroporto de La Guardia, sem NENHUM MOTOR, ambos destruídos por um 'enxame' de 'Birds', que é o que ele fala quando percebe a situação, logo apos a decolagem. No total, são 208 segundos, entre a decolagem, o choque, a  curva para a esquerda, planando e perdendo altitude até pousar no Rio Hudson, sem a perda de NENHUMA das 155 almas a bordo. 

As reconstituições são perfeitas, algumas histórias dos passageiros são contadas rapidamente, e até tem a famosa visita do time completo do vôo 1549 da US Airways ao programa de David Letterman. E Clint é sensível o suficiente para deixar a melhor fala do filme para a cena final da investigação e para o co-piloto Jeffrey Skiles, que ajudou no que podia naqueles 208 segundos, mas que era claramente foi um coadjuvante.

Parabéns, Clint!

Para finalizar, a presente resenha é a de número 22 de filmes baseados em fatos reais. Veja os demais aqui neste link.


segunda-feira, 23 de março de 2020

Contágio - Epidemia - Flu - Viral - Pandemia

Por incrível que pareça, este é um post sobre CINEMA!

Nas redes, recomendavam-me assistir ao filme 'Contágio', de 2011, pois falava de uma pandemia iniciada na China, tendo um morcego como hospedeiro... veja só ... claro que me interessou, fui à Netflix, busquei o nome, fui escrevendo C - O - N - T e no A  apareceu o nome 'Contágio', só que naquela caixa no canto superior direito, dos filmes não disponíveis ali, mas concomitante logo abaixo com a lista dos filmes sobre o tema que ESTAVAM disponíveis, ótimo dispositivo de busca que é. Então, o nome deste post é um extrato daquela lista vertical de filmes que apareceu.

Como 'Contágio' não estava lá, optamos por rever 'Epidemia' ('Outbreak'), de 1995, Neusa não quis ver, mas Renata e Felipe, sim, eles se lembravam de ter visto quando eram pequenos. Gente, que elenco conseguiram montar, bons tempos aqueles, vejam
  • Dustin Hoffman (que saudade de ver Dustin Hoffman, por onde anda?), 
  • Morgan Freeman (com aquela voz inconfundível), 
  • Donald Sutherland (com aquela cara de Jack Bauer envelhecido), 
  • Rene Russo (ainda em meio à franquia 'Máquina Mortífera', e muito antes de se tornar a mãe de 'Thor'), 
  • Kevin Spacey (antes de 'Seven', 'K-Pax', 'Os Suspeitos', e tantos outros, e muito antes do sucesso retumbante de 'House of Cards', e muuito antes de cair em desgraça por seduzir rapazes), 
  • Cuba Gooding Jr, jovem, bem antes de 'Jerry McGuire' bradar Show Me The Money, e de  'Homem de Honra', com seu escafandro!

UFA!!

Naquele filme, a epidemia originava-se na África, o hospedeiro era um macaco capturado, que cruzou o Atlântico, e acabou vomitando em seu raptor, e depois à sua noiva, e em uma linha alternativa, um manipulador é infectado por uma manifestação 'air borne' o que gerou a cena que ficou em nossas mentes, quando ele vai ao cinema e tosse, e a gente vê as gotículas contaminando a platéia toda. No caso, o vírus fica contido numa cidade de 3000 habitantes, à qual o general Sutherland pretende usar a 'solução final', eliminando-a literalmente do mapa, e acabando o problema na raiz, só que o intrépido infectologista Dustin e seu escudeiro Cuba, piloto de helicóptero, conseguem recapturar o bichinho, desenvolver um remédio e salvar todo mundo heroicamente no final feliz. Filme bom! Gostei de ver de novo!

A montage of six characters, each with a different response, mostly related to the pandemic.Depois, conseguimos encontrar 'Contágio', no NOW, ao custo de R$ 6,90. Neste caso, como falei, a coisa começa em Hong Kong (não China, como circulava), mas já no Day 2, quando a Paciente Zero (Guyneth Paltrow) já está em sua escala em Chicago, após contagiar o amante, e no destino final contamina quem vai buscá-la no aeroporto E o filho dela, pobrezinho, mas não o marido (Matt Damon), que é imune. As cenas são fortes! Entra em campo o time da CDC (Center of Disease Control), e seu comandante (Lawrence Fishburne), em conjunto com o militar de plantão (Bryan Cranston), envia sua agente de inteligência (Kate Winslet) a campo enquanto, paralelamente, uma cientista francesa (Marion Cotillard) vai a Hong Kong tentar entender a origem da coisa. Para atrapalhar os planos oficiais, há um blogueiro teórico da conspiração (Jude Law), que acusa a CDC de esconder a realidade, e vende a seu público a existência de um remédio que pode curar a doença. Qualquer semelhança entre o Forsithia do filme e o Hidroxicloroquina do presente caso é mera coincidência, mas lá, o remédio não serve pra nada. Cenas de desespero, depredação, desolação, enquanto se explica o espalhamento do vírus pelo mundo, que tem uma letalidade de 30%, causando a morte de 25 milhões de pessoas, no Day 31. Interessante que, quando se mostra o mapa-múndi com o espraiamento do vírus, o Brasil está lá, e com epicentro em, adivinha, São Paulo!!!

Uau!

Elenco também, de primeira, não? A destacar, para mim, a presença de Brian Cranston, ninguém menos que o Professor Walt White, protagonista da melhor série de todos os tempos, 'Breaking Bad' que não aparece no cartaz, mas estava no auge, a ponto de começar a última temporada. Adorei vê-lo sem o bigode, e matei a saudade de sua voz, parece que me lembrava de seus sermões em Jessie!!

Bem, finda esta segunda etapa de conhecimento epidêmico, propus a Renata e Felipe que no dia seguinte víssemos 'Flu' e 'Viral', mas não tive qualquer recepção a meu propósito...

Para finalizar, a presente resenha completa 60 filmes de Língua Inglesa para os quais eu fiz resenha! Veja os demais aqui neste link.

sábado, 21 de março de 2020

The Beatles Animals

Quando eu achava que tinha acabado minha imersão nas letras dos Beatles, no modus Cultura Inútil, apareceu mais uma missão.

Explico. Num grupo internacional do Facebook, houve uma incitação a listar nomes de mulheres nas letras, que por minha conta passou aos homens, depois autores e por fim a certas coisas.

É claro que sempre vou a fundo, e quatro posts foram criados, com descobertas interessantes


Terminar esse projeto com um número redondo seria interessante, né!

E apareceu a idéia, de um outro fã, quando, ao comentar minha última publicação com a lista das coisas, o colega de paixão Flávio Medeiros perguntou: "por que não animais?", e sugeriu "Piggies, Blackbird", e eu "Sim, boa idéia!  Cows, Dog!" e ele veio com mais um e eu com mais outro, e a lista foi crescendo quando chegamos a quase 20 ocorrências, vimos que já tinha materialidade para uma lista.... aí fui pesquisar mais .... e cheguei a 30, e sem repetição, tudo animal diferente!!! Só então, propus ao grupo do Facebook, onde apareceram mais duas, que eu nem tinha noção de que eram animais! 

Isso já havia acontecido na minha escarafunchada final. Duvido que as pessoas com conhecimento mediano de inglês, por exemplo, que dove, hog, jay, pilchard são animais! Eu não sabia!! As duas primeiras eu desconfiei, e fui procurar o significado e as duas últimas vieram, como disse, do grupo.


Dove é pombo (além de pigeon)
Hog é porco (além de pig)
Jay é gaio (um pássaro),
Pilchard é sardinha

Percebi também que há os amimais campeões.

Bird aparece em 6 canções exatamente assim, além de um Canary e um Jay

Dog aparece em 4 canções exatamente assim, além de um Cocker Spaniel

Nem sempre eles aparecem exatamente como animais que são. Raccoon, por exemplo, é um apelido do personagem Rocky, e Pony está no significado de 'shot', um copo para aquele drink pequeno que se toma numa talagada só!! Mesmo assim, estão na lista! Blackbird, na verdade, é usada no sentido figurado, era uma mensagem de Paul às garotas (birds, na gíria) negras, incentivando que 'voassem', era 1968, época de Martin Luther King e de valorização da raça, no outro lado do Atlântico.


Bem, chega de papo.

Começo pela lista das ocorrências em ordem cronológica!!
Depois, a tabela das canções, seus atores e ano de lançamento.

A. LISTA












B. TABELA





sábado, 14 de março de 2020

The Beatles Maiúsculos

Antes do blá blá blá, 
vou deixar que analisem a imagem abaixo 
e tentem descobrir do que se trata.
Quando desistirem, é só seguir, que eu explico!


Captaram?

Alguns poucos devem ter reconhecido que se trata de trechos de letras dos Beatles

Mas o que elas têm em comum?

5....4....3....2....1.... tempooo!!

É o seguinte: tive a pachorra de listar as vezes em que os Beatles pensaram em nomes de coisas para suas letras. Ampliando um pouco o conceito, as vezes em que usaram uma inicial maiúscula em suas letras, para designar lugares, origens, títulos, etc.

A lista está em ordem cronológica de aparição na carreira oficial britânica!

E pra que serve isso??

PRA NADA!!!

Só que foi um exercício legal de se fazer. E acabei por aprender um pouco mais sobre capitalização em inglês.

Fui inspirado por aquela proposta original de listar os nomes de pessoas em letras dos Beatles, que foi feita num grupo internacional do Facebook, e que acabou gerando 3 posts meus que eu reputo muito legais, inúteis mas legais!

Homens: https://blogdohomerix.blogspot.com/2020/03/nomes-de-homens-em-cancoes-dos-beatle.html
Mulheres: https://blogdohomerix.blogspot.com/2020/03/historia-dificil-de-mudar.html
Autores:  https://blogdohomerix.blogspot.com/2020/03/homens-e-mulheres-nas-cancoes-dos.html

Como gostei da brincadeira, resolvi ampliar o jogo e listei de minha cabeça umas 50 ocorrências de nomes de lugares e coisas que apareceram nas canções dos Beatles. Depois, fui à internet e achei outras 20 escondidas em composições menos conhecidas, ou mesmo coisas como os dias de semana, que, em inglês são escritos com a inicial maiúscula (*). Mas não esgotou por aí. Fui então àquele mesmo grupo do Facebook e propus o jogo. E as nove ocorrências finais vieram de sugestões dos fãs, última delas, muito interessante que eu conto daqui a pouco.


(*) Vale um parêntesis sobre 'Capitalization in English' seja, como nossos irmãos saxônicos decidem colocar palavras com iniciais maiúsculas; 
Entidades religiosas, como céu e inferno, merecem o destaque, portanto Heaven e Hell, mas não quando são usados como descritivos, exemplo 'that place is a hell'; 
Nossos astros, como sol, lua e terra, também merecem letra maiúsucula, portanto Sun, Moon, Earth. Outros sóis e outras luas, não se deve capitalizar, portanto 'the moons of Jupiter';
 E falando em Deuses, que naturalmente são capitalizados, daí vem a razão para eles capitalizarem os dias da semana! Lá, todos eles são dias DE algum Deus ou algum Astro, Monday é dia da lua, a nossa lua, portanto, se Moon é capitalizado, então Monday também é, e Saturday (Dia de Saturno) também, e todos os demais!

Encontrem no final a lista completa das canções em que as palavras aparecem, e seus autores verdadeiros!!

Antes, encontrem abaixo a composição das 79 ocorrências.

Elas são:
  • 48 lugares, como France, Arizona, Blackburn, Albert Hall
  • 12 títulos, como, Lady, Chairman, Majesty
  • 8 origens, como English, Saxon
  • 7 dias de semana - Monday, Saturday
  • 2 marcas, como Coca-Cola
  • 1 nota musical, E (notação de Mi)
  • 1 saudação, Hare (de Hare Krishna, como em Ave Maria)
E, dentre os 48 lugares, eis a composição:
  • 17 Reino Unido, como Lancashire, Isle of Wight
  • 14 do resto da Europa, como England, Ukraine
  • 12 dos Estados Unidos, como Tucson, Miami Beach
  • 5 Globais, como Earth, Heaven (em inglês, céu e terra têm a inicial maiúscula  
Dentre os lugares, um me despertou espanto, ao ser indicado por um fã raiz, Dennis Milne, que viu os Beatles tocarem ao vivo (ai que inveja!) e, com quem entabulei o diálogo a seguir.

Ele me perguntou:
Colocou Ride?
E eu,
De qual canção?
E ele,
'Ticket to Ride'
E eu,
Como assim?
E ele,
John Lennon explicou que ele e Paul foram visitar uma prima do parceiro na Isle of Wight, na localidade de Ryde, em 1960. Como ele queria dizer que a menina iria abandoná-lo e iria pra bem longe, ele nomeou a canção 'Ticket to Ryde', mas depois mudou para 'Ride' para não atrapalhar a veiculação internacional.
E eu,
Uaaaaau.... vou pesquisar e depois decido se coloco!
Fiz isso, e  voltei pra ele,
Dennis, chequei e vou colocar Ride na lista, mas você sabe que há outras interpretações, né... Uma delas é que 'ride' seria uma gíria para transar, a garota em questão seria uma prostituta que tinha o Bill of Health das ruas, ou um atestado de saúde, que assegurava que ela tinha licença para transar, ou 'ticket to ride'.
Uma outra, ainda utilizando o nome daquela cidade, dizia que Ryde era uma localidade conhecida por abrigar mães solteiras (unwed mothers), exiladas por suas famílias para evitar embaraços, e voltando depois com o filho nos braços!
 E ele,
John Lennon, realmente, gozava com a cara dos jornalistas que enchiam o saco com perguntas da época dos Beatles, e provavelmente usava sua fértil imaginação!
Rimos, virtualmente, e concordamos que apesar de o significado de 'licença para transar', mesmo assim, admitimos que a versão de Lennon é mais interessante e Ride merece estar na lista!!

Finalmente eis a lista completa das canções e seus autores.

quarta-feira, 11 de março de 2020

Saga A Arma Escarlate - Um Depoimento

Com que então, meu amigo Gerson, aposentado há quase 10 anos, e que conheço há quase 40, quando foi meu Diretor na Braspetro, subsidiária onde comecei minha carreira, acabou de ler o último livro de minha filha, O Dono do Tempo - Parte II.

Sua relação com a saga começou há uns 5 anos, já com dois livros publicados, que ele comprou e leu paulatinamente, o primeiro, A Arma Escarlate (link),  com suas 500 páginas e depois o segundo, A Comissão Chapeleira (link), com 650, sempre elogiando, e nunca me esquecerei de sua emoção  ao chegar ao famoso Capítulo 72 deste último, e começar a chorar, de soluçar, "... ela não pode fazer isso com a gente!", a ponto de ser impedido de continuar a leitura por sua mulher. Depois de um tempo, recomeçou, e terminou, debulhando-se em elogios, que agora já se perderam pelos caminhos do Whatsapp.


Mas veio o 3°, em sua primeira parte, e ele foi o primeiro leitor a comprar diretamente da Renata, olha a felicidade dele, e foi dando um progress report, à medida que ia lendo...
... além disso, agradeça a bela dedicatória que, aliás, pude ver aplicada na página 20 do livro da mesma forma: Respeito também é magia. Lição que Ubiara dá a Hugo nas matas das cataratas. Colocar vida na natureza é grande lição mesmo.
Depois mandei uns comentários de quem já havia lido o livro e ele disse:
Homero, diga a Renata que estou gostando muito. Todos excelentes comentários com os quais eu concordo e acrescento que já deveria ter ganhado o mundo. A saga é ótima e a cada livro fica melhor, mais densa e envolve assuntos importantíssimos não só para jovens mas para todos nós refletirmos.
E depois:
Estou fora do Brasil visitando meu filho e meu netinho. Aproveitando para ver se termino a leitura do O Dono do Tempo Parte 1, pois no Rio eu lia e tinha que parar e não gosto, prefiro a continuidade. Caramba!! Estou perplexo com o problema do Atlas. Foi uma porrada que tomei também, além do Idá, que entrou em parafuso depois da Kampai ter lhe revelado.
Então, era o final do ano e mandei uma compilação de textos meus, que fiz para organizar o blog, na chegada aos 500 mil acessos, e ele disse:
Ok. Vou ler devagar cada assunto pois fica difícil para mim no celular. E também porque estou acabando o maravilhoso livro da Renata. Quando sai a parte 2? Já estou sentindo que vou ficar querendo mais....aliás, adorei o pajezinho Tadeu!
Finalmente:
Ontem, acabei de ler o livro (1ª Parte). Adorei!!! Não podemos deixar o Hugo sozinho na floresta...kkkk precisamos ir juntos lendo a 2ª Parte logo, logo, se não a ansiedade fica grande. O livro mostra grandes ensinamentos para os jovens, mas faz adultos mais velhos repensarem muito das ideias preconcebidas de muitos anos. A doença do Atlas me tocou profundamente, afinal sei bem do que se trata uma doença degenerativa sem cura e achei as explicações bem elaboradas e bem pesquisadas. Com mais razões ainda, aguardo a parte final. Abraços.
Foi bom que ele foi lendo aos poucos a 1ª Parte porque, praticamente uma semana depois, Renata recebeu seus exemplares da 2ª Parte, e fez questão de levar o livro pessoalmente, para dar um abraço no grande fã.

E aqui, uma pausa para explicar, pra quem não sabe, o porquê do lançamento em duas parte. É simples! Ficou grande demais! Eram 920 páginas, resultado de 5 anos de pesquisa, sobre a Amazônia, suas mazelas, seu povo, sua mitologia, que incluíram uma pesquisa de campo, com direito a uma viagem de 7 dias, de Belém a Manaus, pelo grande rio, que ela iria retratar tão bem.
Cara, estou lendo esta parte 2 do 3°livro, O dono do tempo, sugando aos poucos para poder não ficar muito emocionado ou às vezes meio irado, etc e tal....são aulas de quem pesquisou muito e nos faz sentir cada palavra e passagem como se estivéssemos dentro da ação. Fabuloso!!!
E, desta vez, a leitura foi bem mais rápida!
Oi Homero, ainda sob o impacto de ter acabado de ler o último livro da Saga do Hugo Escarlate, resolvi escrever para poder deixar meu depoimento de estar verdadeiramente empolgado por ter tido a oportunidade de, através dos livros da Renata, ter podido conhecer tantas coisas importantes e que às vezes passamos pela vida sem conhecê-las. Os livros, todos, sem exceção, nos levam a uma viagem muito mais interessante que, por exemplo, Alice no País das Maravilhas ou mesmo o mágico mundo de Oz. Este último volume, pela aventura e diversidade de problemas ocorridos, parecia mesmo um rio caudaloso cheio de cataratas e pedras prontas a nos afundar, felizmente tivemos a Renata para sempre estar pronta a nos salvar. Até da morte, com criatividade, emoção e muito carinho.  Transmita a ela que ela merece todo o sucesso do mundo. Talvez eu não seja o fã mais idoso, mas posso garantir que estou me sentindo bem mais jovem agora do que quando comecei a leitura da Arma Escarlate. Bom que vivi para poder ler todos eles e espero ler outros mais escritos por ela que tem este dom maravilhoso. Deus a abençoe agora e sempre.AbraçosGerson

Desnecessário dizer que lágrimas rolaram aqui em casa, né...

Mas não foi a primeira, nem será a última declaração apaixonada pela obra de Renata.

Só precisa mesmo, agora, ganhar o mundo, como ele disse!