Eis aqui as estrofes:
E o Supremo que deviaNos salvar de todo o malDe vez em quando desvia...E agora se une em copas,E só quer saber de blindagemContra Calmon e as tropasQue investigam a sacanagem!
É de Eliana Calmon uma das melhores frases de 2011:
Tem muito bandido togado neste país!
Aí, a Associação Nacional dos Magistrados (AMB), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) acusaram a corregedora Calmon de ter efetuado a quebra de sigilo de mais de 200 mil magistrados, servidores e familiares, e de ter vazado os dados. E o ministro Marco Aurélio Mello mandou limitar a atuação do CNJ, vê se pode!! Esse Mello.....sei não!!!
Todo apoio ao CNJ e à Corregedoria comandada pela Ministra Eliana Calmon
Pra quem não tem Facebook, explico: trata-se de um aplicativo ('Causes') que reúne os 'do contra' do bem, aquelas pessoas que são contra movimentos espúrios em qualquer ramo da sociedade... contra os maus tratos em animais, contra o abuso infantil, contra o fechamento do Cine Belas Artes, contra a Corrupção no Governo, infelizmente, tem muita coisa por aí que a gente é contra, mas pouco pode fazer pra eliminar, a não ser embarcar nesse tipo de corrente, do bem!!
Enfim, hoje às 5 da manhã, recebi, como participante, uma bela notícia (que, aliás, já ouvira no Jornal da Globo de ontem):
Procuradoria arquiva pedido de associações de juízes para investigar CNJ
Na decisão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirma que não há elementos e indícios que comprovem que o vazamento de dados seria de responsabilidade da corregedoria do CNJ.
ALVÍSSARAS!!!!
Se você tem Facebook, embarque também nessa causa...
Se não tem, embarque também, botando a boca no trombone!!
Atualizando, ontem, 2 de fevereiro, o Supremo manteve as prerrogativas do CNJ!!
Abraço
ALVÍSSARAS!!ALVÍSSARAS!!
Abraço
Homerix Um Pouco Realizado Ventura
Rapaz... eu fico tão pu...ssesso com este assunto que não consigo me expressar de forma comportada e prefiro ficar quieto. Só posso dizer que tenho as mesmas opiniões e endosso as suas indignações.
ResponderExcluirQuanto ao Mello, trata-se mais um daqueles que passarão para a História como tendo atingido a posição através de favorecimento familiar, e não por uma verdadeira disputa de competências. As suas decisões, de uma forma geral, são tão contrárias ao bom senso e à justiça que ele é conhecido pejorativamente como "Voto Vencido", pela freqüência em que fica isolado nas decisões do Tribunal (conforme pode ser confirmado no Wikipedia). Ou seja, é mais uma personalidade que age com o único objetivo de se manter na mídia, segundo a máxima (medíocre) do "Falem mal, mas falem de mim".
Tenho acompanhado esse caso e o sentimento é de nojo. Dia desses, vi um desses da Justiça argumentando a favor de um Juíz que havia recebido vencimentos de 400 mil reais num mês aí... O argumento era de que o tal Juíz havia "acumulado férias" e, por isso, tinha recebido essa bolada.
ResponderExcluirO Judiciário é o paraíso das vantagens... Juízes têm 60 dias de férias por ano. Servidores do Judiciário, no geral, têm recessos e esquemas para "enforcar" feriadões. Isso sem contar as mil gratificações, abonos, acórdãos, portarias, auxílios e o escambau.
Aí vem aquela velha dicotomia do "legal" e do "ético". Legal até pode ser, está no regimento afinal de contas. Mas será ético um Juíz receber 400 mil reais? É ético um servidor público de segundo grau receber 10 vezes mais que um professor universitário com pós-doutorado em fim de carreira? São éticas tantas folgas, tantos "enforcamentos", tantos recessos e afins, enquanto as demais categorias estão no batente, como deve ser?
Enquanto isso, a Justiça brasileira segue sua sina de ser lerda... Um processo simples é um amontoado de papel, em plena era do computador. Nossa Justiça é lenta e nem sempre justa.
Mas nosso Judiciário, tal qual os outros poderes da "República", é a cara do país. Se merecem. Não dá pra esperar muito disso aqui... Não com esse povo-gado sem-vergonha... Mas já já isso tudo some... Vem chegando o Carnaval, a celebração máxima da completa ignorância do nosso povo!
Assino embaixo do comentário do Carlos, com exceção do último parágrafo. Sou um otimista, certamente, porque acho que somos melhores, como povo, do que nossos representantes. Infelizmente, entretanto, somos refens do Judiciário. Se fosse um serviço prescindível, bastaria acabar com tudo isso e pronto. Mas, devido à questão da independência entre os poderes, os Ministros do STF barram qualquer tentativa externa de coibir estas situações.
ExcluirVamos torcer pela vitória dos poderes do CNJ em investigar antes, durante e depois das corregedorias estaduais.
DEVERIA SER O PODER EXEMPLAR E JUSTICEIRO.... mas, também tem muitas contaminações .... difíceis de serem erradicadas.
ResponderExcluirHomerix tem razão!!!! vamos ser contra tudo e todos que estejam fora la linha do BEM!!!!
Paulus
Penso que o Supremo não deveria ser composto por indicações políticas.
ResponderExcluirLi, há algum tempo, que o Fernandinho Beira Mar estava estudando Direito ..............
Acho o Mello contra tudo que é justo. Busca nas entrelinhas das leis, meios para contestar tudo o que o povo deseja, JUSTIÇA,e não a JUSTIÇA com base em um erro de vírgula como acontece com a Ficha Limpa.
Parabéns a Eliana Calmon, pois se o Judiciário fosse composto por pessoas assim, aí sim, teríamos Justiça.
Itamar
Homerix,
ResponderExcluirEssa discussão caracteriza um dos problemas que se vive hoje e que distrai o pessoal das coisas essencias para o Brasil. A malta faz um esforço enorme para mexer onde não é preciso. E onde é preciso mexer, não se faz quaisquer esforços. A "reforma ortográfica" é um bom exemplo, de onde se mexeu sem a menor necessidade. E a reforma tributária e fiscal, que é mais do que necessária e urgente, ninguém quer alterar o status quo. Esse tempo que se gastou com a discussão do STF, que felizmente decidiu que o CNJ pode continuar a investigar juízes por iniciativa própria, sem necessidade de apuração prévia das corregedorias locais, poderia ser dedicado à discussão de temas mais nobres. O cidadão não vê a necessidade de se mexer nisso. Mas, ainda assim, o que surpreende é a votação apertada. Preocupante, ainda que a bola tenha entrado rente ao poste...