Na verdade, por Lima.
Mais uma Crónica DuPeru
Aqui estão as outras duas.
Uma coisa que imediatamente se nota ao se chegar, é que a frota de veículos é bem mais antiga que no Chile. Há sim, um número expressivo de carros modernos, e segundo os locais, isso tem bem evoluído muito nos últimos anos, mas a média é bem inferior. E o ponto notável é a qualidade dos táxis. Em sua maioria, o estado é lastimável, interno, externo e, principalmente, mecânico. Um dos que entramos devia estar com os amortecedores vencidos há 50 mil quilômetros, no mínimo....
E o serviço não é lá muito confiável, a começar pela ausência de taxímetro. Todas as corridas têm o valor negociado preliminarmente, e o que mais se vê é um potencial passageiro de pé, conversando com o motorista, combinando o preço. Muito ruim para visitantes, que não têm a menor idéia das distâncias e tem que acreditar no que o motorista fala. Claro que pra nós, sempre é possível conversar com algum local para se ter uma noção. Interessante notar que até se formam pequenas filas de táxis aguardando a negociação do colega à frente. Muito comum é o passageiro não aceitar o preço, ou o próprio motorista não aceitar a corrida, para evitar o trânsito, ou algo assim...
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'Tira essa buc--- da frente!!"
Ainda no quesito transporte, um fato notável é o comportamento agressivo dos motoristas. Dar passagem a outro é coisa raríssima, cruzamentos fechados mais ainda, e um fator constante é uso ininterruptível da buzina. Levamos vários sustos. Inclusive na volta, quando saímos do hotel ás 4 da manhã, meu amigo apostou que iríamos ouvir uma buzina, eu não, pois o trânsito estaria tranqüilo. Sim, realmente, estava, mas mesmo assim, ouvimos o soar de algumas. Perdi a aposta.
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