A primeira Crônica DuPeru
Aqui estão as outras duas.
Na decisão de qual seria a primeira Crônica duPeru, decidi pela ordem cronológica.
Lembrei-me de uma brilhante crônica esportiva de Marcelo Adnet, no sábado anterior à viagem. Dizia ele que pouco sabemos sobre nossos vizinhos da América do Sul,
no máximo:
Pois é, o país não é apenas isso, mas não se pode negar que a similaridade de seu nome com o termo jocoso dado ao órgão fálico sexual masculino no Brasil, dá, sem sombra de dúvidas, margem a situações interessantes.
Já no táxi do primeiro dia (aliás, os táxis serão um capítulo à parte), a caminho do centro, deparei-me com um outdoor ‘increible’, para nós. Dizia:
NOSOTROS CREEMOS
EN UN PERÚ MÁS GRANDE
Que pena que não tive a velocidade suficiente para sacar minha arma, ou seja, meu celular, para tirar uma foto. Creiam-me, meninos, eu vi!
Juro que procurei o logotipo da Pfizer no outdoor, mas era propaganda de uma instituição financeira, e não de Viagra.
E não ficou só aí: no rádio de outro veículo que utilizamos, meu amigo notou uma mensagem institucional da TACA AIRLINES (companhia aérea peruana), mas que termina com um sonoro:
POR UM PERU MÁS GRANDE!!!
Definitivamente, aquele sim, parece ser um governo que gosta de sacanagem...
Não precisa dizer que o motorista do táxi não entendeu nada como, do silêncio absoluto, apenas o locutor do rádio falando, e de repente eu e meus dois colegas irrompemos em sonora gargalhada!!!
Outras oportunidades vieram, para notar os trocadalhos do carilho mencionados pelo genial Adnet!!
Mas a melhor delas, felizmente, não foi institucionalizada. Explico: o presidente à época era Ollanta Humala, à esquerda da esquerda que, antes da campanha de sua eleição, perguntado se, quando eleito, se iria visitar o Chile, ao que ele respondeu:
Si, como no, pero yo irê en un tanque!
Bem, até que é compreensível, face à histórica disputa internacional com o vizinho, com guerras que foram vencidas pelo país-tripa.
Ocorre que à época da campanha, ele quis caminhar um pouco mais para a centro-esquerda e tinha Lula como ídolo. Para isso, chamou como coordenador de campanha o mesmo profissional que o brasileiro. Felizmente, não adotou para o seu próprio país o mesmo slogan que foi adotado durante todo o governo de Lula, este aqui ao lado.
Imaginou né, como seria?
Decerto que seria um sonho de consumo para algumas mulheres solitárias... e mesmo alguns homens...
Bem, felizmente, não foi adotado!!!
A partir da janela do escritório em Santiago, pode-se ver um cartaz na parede de um predio de uns 10 andares, com um chamado para turismo no Perú : HAY UN PERU PARA TODOS.
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