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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Baby Driver - o melhor filme de 2017 - até agora

Atenção, hoje vai ai ar na Globo
um dos melhores filmes de 2017
Não percam!!
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Quando eu pensava que ia passar o domingo pensando e concentrado na estréia da nova temporada de Guerra dos Tronos, acaba que acabei assistindo, graças a uma indicação de Felipe, ao melhor filme deste ano, em minha singela opinião...

Trata-se de 'Em Ritmo de Fuga', original 'Baby Driver', sim "bi-ei-bi-uai beibi" que é como o astro principal se apresenta, quando o interlocutor pergunta 'Baby?'.

Quem não gosta de spolier, pule os parágrafos em vermelho itálico!
Baby é um piloto de fuga (getaway driver) geninho em tudo, mas principalmente atrás de um voltante, quando se transforma num demônio! Sua habilidade é usada por um mangangão do crime, que planeja os assaltos a bancos (principalmente) e contrata sempre uma quadrilha diferente, mas sempre Baby pra tirar os ladrões da cena. Baby paga uma dívida ao chefão, por ter roubado um carro que não devia, quando era pré-adolescente (sim, Baby era um ladrão de carros), e se comprometeu a liderar um certo número de fugas.
Garoto problema, ele é super calado (só que quando fala, arrasa!), ele mora com um pai adotivo (foster parent) que está velho, surdo e vive em cadeira-de-rodas. Na verdade, é ele quem cuida do pai. Ótimos momentos entre os dois!!!

Ansel Elgort, pra quem não reconheceu na foto, é o irmão da Divergente e o namorado da culpada das estrelas. Kevin Spacey é o mangangão, dando um tempo em sua temporada como chefe do Castelo de Cartas, que lhe rendeu ainda mais fama e fortuna. Outros dois 'famosos' que apostaram nessa incursão do jovem diretor Edgard Wright, são John 'Madmen' Hamm e Jamie Foxx, um dos queridinhos de Tarantino (junto com John Travolta, Samuel L. Jackson, Cristoph Waltz, Harvey Keitel, Uma Thurman, Michal Madsen, etc..).

Não foi à toa que eu falei de Tarantino!

Edgard Wright é, claramente, seu discípulo. É evidente a semelhança, e por que não, a homenagem a "Cães de Aluguel" neste novo filme. O ritmo, os planos, os diálogos, os personagens marcantes, característicos de Tarantino, está tudo lá. Só não está lá o recurso de inversão da história, que Tarantino adora usar, mostrando o fim para depois contar como foi o começo.

Entretanto está lá também a música! Que trilha sonora excepcional!! E não contei, mas deve ter mais de 50 trechos de música no filme. É parte essencial do enredo, já que Baby está permanentemente conectado a um I-Pod (vários sempre com ele) e ele comanda seus movimentos com o ritmo da canções que está ouvindo. Sensacional!! 


De AR-RE-PI-AR !!
(pra quem quer recordar separação silábica...)

Dentre os muitos que reconheci, estão Barry White, Focus, R.E.M, Blurr, Queen, James Brown, Beach Boys e ..... quando eu ouvi uma delas, não resisti e gritei "Nossa!" e comecei a acompanhar num 'air piano', para sorriso inicial e posterior desespero de filhos e Neusa. Trata-se de Unsquare Dance, de Dave Brubeck, sim o fantástico white jazz-man, que morreu há uns poucos anos, já com 90 anos, mas tem seu álbum Time Out entre as listas de Top Ten de muita gente entendida. Unsquare Dance fez parte de um outro LP. Ouçam aqui: (114) Unsquare Dance - YouTube
Não ouvia a canção há décadas, e não resisti à emoção.

Finalizando, 



Homerinho 
aplaude de pé!!!




3 comentários:

  1. Já está no circuito? Nâo achei na Ingresso.com

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  2. Que legal, Fiquei curioso pra assistir, Homero ! Soba trilha sonora já vale a pena... Como estamos na reprise ( escrevo dia 3 de junho de 2020 ) sabe me dizer que horário vai passar na Globo ?

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