Alguns fatos recentes:
- Médico da rede pública do Rio de Janeiro manda pra casa paciente com dengue que morre dias depois... de dengue...
- Deputado assassino, que matou dois rapazes em Curitiba, decepando suas cabeças após colidir com seu carro a 190 km/h poderá receber sua carteira de habilitação de volta...
- Alunos do INES, com deficiência auditiva, são enviados à rede pública para receberem educação em escolas regulares...
Esses fatos se somam a inúmeros outros casos de descaso com a coisa pública nesses três temas como, entre outros, ...
- Na 'Saúde', bebê recém-nascido tem o fêmur quebrado e chega enfaixado aos braços da mãe, em São Gonçalo...
- Na 'Justiça', preso é liberado em indulto de Natal, não volta pra cadeia, e dois anos depois assassina duas meninas em Cunha...
- E na 'Educação', mesmo sem algo assim notável, a gente sempre se lembra que o senhor Haddad continua à frente da pasta mesmo depois dos episódios de INEPcia do ENEM e do SISU...
Tenho então uma proposta para adequar mais o 'nome à pessoa' dos ministérios citados, aproximando mais o título de seus feitos: mudar o seu nome!
Ministério da Doença
Ministério da Injustiça
Ministério da Burrice
Nossa presidenta (como ela prefere, e tem permissão gramatical, ser chamada) poderia aproveitar seu bom começo de governo para dar mais atenção a essas três pastas, que empastelam nossa paciência. Seu primeiro discurso foi dedicado à Educação e deveras animador (ver
http://blogdohomerix.blogspot.com/2011/02/educacao-praskbssa-sera.html)
Talvez não se aplique perfeitamente aos ocorridos, mas sempre que acontecem coisas como essas, vêm-me à cabeça as palavras centenárias de Ruy Barbosa, sempre válidas e atuais.
É triste que este seja um bom post, caro Homero.
ResponderExcluirMais triste ainda é reconhecer mais e mais a cada dia, que o texto de Rui Barbosa, não tenha sido apenas o reconhecimento de uma época na história de nosso Brasil, mas sim, uma característica de nossa cultura e povo, encontrando eco em novelas populares assistidas em nossa sala de estar, insistindo em educar paralelamente às conversas familiares, a maioria das familias brasileiras.
Tá dificil ler aquela frase "Brasil, ame-o ou deixe-o", quando percebemos que temos cada vez menos a "cara" do Brasil.
Partindo do princípio de que elite e minoria são conceitos distintos, a contra-partida desta realidade é que pelo menos quem se acha elite (responsável por este estado das coisas), se tornará na verdade, cada vez mais minoria, pagando cada vez mais caro, o preço de viver nesta realidade.
Abraço !!
RR.