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domingo, 12 de dezembro de 2010

Last Lennon Love Words

Em breve, vou fazer um balanço sobre a Lennon Week, mas antecipo uma conclusão.
O documentário que mais gostei foi 'O Dia Em Que John Lennon Morreu' que descreve o dia em que John Lennon morreu (gostou do esclarecimento?).
O momento que mais gostei foi o seguinte, contado pelo repórter que havia feito uma longa e última entrevista com John em seu apartamento no Dakota: Lennon (e Yoko) pega carona na limusine dele, que está a caminho do aeroporto, para deixá-lo num estúdio, aonde ele faria a última gravação de sua vida. Em uma conversa informal, off the record, o repórter faz uma pergunta que lhe havia escapado, sobre o relacionamento com Paul Mccartney.
E John não teve dúvidas:
"Well, he's like a brother. I love him. Families – we certainly have our ups and downs and our quarrels. But at the end of the day, when it's all said and done, I would do anything for him, and I think he would do anything for me."

Adivinha se eu não chorei ao ouvir isto?
Como estou agora....

Põe por terra o mito de que estavam brigados para sempre.

Eu sabia que não, mas nunca havia ouvido esta frase!

E decidi incluí-la num texto que fiz há anos sobre a melhor parceria de todos os tempos,  neste link. Nele, tento decifrar o enigma de quem é o verdadeiro autor de uma canção Lennon-McCartney, a voz, o estilo, a métrica, o espírito de cada canção. claro que não tenho a intenção de esgotar o assunto, mas com certeza, trago alguma luz ao tema.
Espero que goste...

Homero Ainda Descobrindo Ventura

6 comentários:

  1. Homero

    Excelente o texto.

    Esta revelação do repórter, que para muitos soa surpreendente, de certo modo faz muito sentido. É bom lembrar que em 1980, John estava de bem com a vida, tanto no aspecto pessoal e familiar, como no aspecto profissional, pois retomanda a sua vida artística e compondo em altíssimo nível.

    Quanto ao Paul, sabemos que ele não é de briga. É um cara super sentimental e muito família. John fazia parte da sua família.

    Portanto, o repórter divulgou oficialmente ao público aquilo que suspeitávamos. John e Paul continuavam se gostando e se admiriramdo mutuamente, e tenho certeza que se não acontecesse a tragédia de 8/12/1980, estaríamos hoje nos deleitando com novas composições da maior dupla de compositores da história.

    Abraço

    Renato

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  2. Muito bom, Homero!
    Mande mais!
    Abraço!

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  3. Oi, Homero!
    Havia lido na época. Reli, pois esse texto é muito "fluido".
    A revelação é surpreendente, mas lógica (sem eu querer dar uma de Mr. Spock!). Também gosto da sua análise lógica (olha o Spock de novo!) para o estilo de cada um.

    Abraços,

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  4. Na verdade a admiração de um pelo outro sempre foi inegável... e não era para menos. Já vi q vc é um fã de carteirinha do Beatles. Valeu!

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  5. Egrégio Homero
    Gostei, muitíssimo. E aprendi mais ainda.
    Nunca fui versado em Beatles. Sou um admirador casual (devo dizer que "Here Comes the Sun" é minha predileta)
    Mas insta confessar que fiquei pasmo com o talento de Paul quando o vi, há algumas semanas, em um programa exibido pelo Multishow HD. Era um show intimista, para um público seleto, parecia algum restaurante inglês. O Paul foi sensacional. Que improvisos ! Foi então que tive o exato conhecimento de quão talentoso ele é.
    O John me parecia mais mítico, hermético até. Arquétipo de profeta.
    Mas, como eu já disse, não sou versado em Beatles. Talvez, após ler alguns artigos seus, consiga capturar um pouco da riqueza dessa banda que forjou o rock and roll.
    Abraço,

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  6. Não consegui ver todo o documentário, somente o da segunda passada,
    exatamente seu preferido.
    A última imagem ( deles dançando) me emocionou profundamente.
    Em tempo - com o blog vc terá a chance de conhcer pessoas bem legais.
    Vc vai ver!

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