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domingo, 24 de janeiro de 2021

I Want to Tell You, Girl!

Esta é a 5ª canção abre o Lado B do álbum Revolver 

a história do álbum, cenário, assuntos e canções, aqui neste LINK

É uma de 19 canções de Paquera de Garotas

as demais 18 canções do mesmo Assunto e Classe, aqui, neste LINK

Atenção, canções com títulos em vermelho 

são links que levam a análises sobre elas

12. I Want to Tell You   Flirt Girl Song by George Harrison)

George chaveca: "Eu poderia esperar para sempre, eu tenho tempo. Às vezes eu gostaria de poder te conhecer bem, então poderia falar abertamente e lhe contar, talvez você entenderia. Eu quero lhe contar"  
Como eu disse, Assunto: Garotas; Classe: Paquera! Se houvesse uma sub-classe, eu poderia classificar como: Paciência! Ou, Timidez! Nesta 3ª canção de George em Revolver (um marco em sua história Beatle),  ele está cheio de coisas pra falar quando  está com ela, mas as palavras parecem sumir quando ele se aproxima, as coisas começam a atrapalhar. E então, ele se resigna: "Está tudo certo! Talvez da próxima vez eu consiga!" Poor George!   Mas é apenas um personagem.... ele não parecia ser assim, tímido, na vida real, quando abordou Pattie Boyd, nas filmagens de A Hard Day's Night, por exemplo. No momento da composição, ela já era Mrs. Harrison. Bem, George podia demorar a entregar uma canção mas quando o fazia, entregava perfeição, e de acordo com o cânone Beatle: são quatro versos diferentes um do outro e também duas pontes contando uma história cada uma! Ah, sim, há uma repetição, mas é de uma frase ("I don't mind, I could wait forever, I've got time"). E as rimas, deveras ricas, vejam o 'trenzinho': "say-away-down-around-unkind-mind-my-time". 
Musicalmente, eis aqui mais uma canção-sem-John-tocar-sua-guitarra. A base é George na guitarra, Ringo na bateria e Paul no ... piano! Sim, começava um período em que Paul preferia deixar sua linha de baixo para os overdubs, onde podia se dedicar mais, e entregar uma coisa mais bojuda! E Paul era o melhor pianista da banda! Assim, foi, mas ele colocou o baixo só na sessão seguinte. Antes vieram o chocalho de Ringo, o pandeiro de John (sim, ele toca algo!) por vezes com energia dobrada, e as harmonias vocais de John e Paul, em nas segundas e quartas frases dos versos! Notáveis são o riff de entrada da guitarra de George chegando de longe, e repetido ao longo da canção, e finalizando-a, mas também o piano de Paul num acorde dissonante, na segunda metade de todos os versos ("When you're here..." e "It's all right ...." e duas vezes "I don't mind...") e no ataque numa nota só anunciando o verso seguinte ou a ponte! Brilhante! 
Claro que nada foi tocado ao vivo, felizmente George nos brindou naquele show no Japão em 1991, deixo aqui, em LINK, pra vocês. O vídeo é péssimo, note Eric Clapton em solos que não há no original. Note também o percussionista Ray Cooper ao fundo, um careca que sempre dá show! Note que a canção abre o show porque ele faz a mesura ao entrar. Não é a letra toda. Ele tinha muitas coisas a dizer para nós, ainda....

 


3 comentários:

  1. George nao era dos mais dedicados a compor. Mas sempre fez coisas bonitas. Esta, por exemplo, gosto bastante. Devemos nos colocar no tempo em que ele compôs e que foi gravada, e o que fazíamos nos nesta epoca : Eu paquerava. E muito. Embora fosse um adolescente.

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  2. George nao era dos mais dedicados a compor. Mas sempre fez coisas bonitas. Esta, por exemplo, gosto bastante. Devemos nos colocar no tempo em que ele compôs e que foi gravada, e o que fazíamos nos nesta epoca : Eu paquerava. E muito. Embora fosse um adolescente.

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  3. Linda música e lindo arranjo. Mas...todas dos Beatles são assim maravilhosas. Sempre com alguma coisa nova e até mesmo surpreendente. George sempre contribuiu com músicas muito boas. Adoro "Don't Bother me".

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