Os Vingadores - The Avengers

Pra turma cinquentona, como eu, o filme que vi hoje tem um apelo irresistível. Nem todos, mas boa parte de minha geração se amarrava nos 'gibis' de cinco super-heróis que foram lançados simultaneamente: Thor, O Incrível Hulk, Namor - O Príncipe Submarino, Capitão América e Homem de Ferro. E na onda que se seguiu, tiveram na TV uns desenhos super mal-animados, mas super cult. Minha ordem de preferência era exatamente a acima exposta. O martelo de Thor era irresistível, um sonho de consumo;  o incompreendido monstro verde me tocava o coração; o mundo submarino do príncipe de asinhas nos tornozelos me encantava; já o Capitão America era americano demais e eu achava o Tony Stark, a identidade secreta do Homem de Ferro, meio pernóstico.

Passou o tempo, me esqueci de todos eles e finalmente vieram os filmes. Fiquei triste com os péssimos dois primeiros retratos que fizeram de Hulk. Depois, o trabalho que fizeram com o Homem de Ferro me fez passar Tony Stark para o topíssimo da tabela. Muito da responsabilidade pelo sucesso foi a escolha de Robert Downey Jr. para o papel de Tony Stark, dando um ar irresistível ao bilionário filantropo e falastrão. Thor teve um bom filme de estréia, com  um correto e enorme Chris Hemsworth no papel título. O filme foi muito valorizado pela escolha do intérprete de seu inimigo e meio-irmão Loki, o até então igualmente desconhecido Tom Hiddleston. E não vi o filme de Capitão America. Namor, o pobre príncipe nadador, não foi incluído nos planos de passar os heróis para a telona.

Bem, todos eles (menos Namor) foram convocados por um certo Nick Fury, diretor de uma certa agência S.H.I.E.L.D., que já tinha a colaboração da Viúva Negra , hábil lutadora, e do Gavião Arqueiro, hábil arqueiro. Em tempo, estas 3 últimas figuras, eu nunca havia ouvido falar na época dos gibis. No papel deles, o sempre ótimo Samuel L.Jackson, a sempre estonteante Scarlet Yohanson, e o crescente Bruce Renner. Em todos os filmes individuais dos heróis, o tal Nick Fury aparecia, após os créditos finais, dando uma dica sobre o projeto que viria. Sempre foi um plano de Nick a junção desses seres incríveis para formar o grupo dos Vingadores, para que defendessem a Terra numa hora em que fosse preciso. E essa hora chegou quando um certo artefato cheio de energia foi roubado da agência por ninguém menos que Loki, o semi-deus de Asgaard.

Mantiveram para esta produção todos os atores heróis e bandidos, com execção de Hulk, e acertaram em cheio na escolha de Mark Rufallo para fazer o novo Bruce Banner. 

Efeitos mais que especiais, com direito a um porta-aviões que voa e desaparece, criaturas surpreendentes, grandes batalhas, mas nada é melhor do que os diálogos do filme. Tony Stark continua com a língua ferina de sempre, pegando no pé de todos os outros, mas todos eles têm o seu direito de resposta em algum momento, mesmo o inexpressivo Chris Evans no papel do Capitão America, o, como direi, menos poderoso dos super-poderosos, que fica até meio patético, no meio de todos eles, mas cumpre bem o seu papel de super-soldado. A disputa dos egos de cada um dos sheróis é expressa em tiradas fenomenais, que provocaram risos em muitos e gargallhadas em alguns, como este que vos escreve. Além disso, a destacar também, as delicadíssimas e espetaculares intervenções de Hulk, o meu querido gigante verde, que voltou a ter um destaque no meu rol de favoritos.

Houve aqui um raro momento de acordo entre o Bonequinho (d'O Globo) e o Homerinho: ambos aplaudem de pé!!!

Em tempo, este é o centésimo post do meu blog em que falo de cinema!! E coincide com a época de meu centésimo milésimo acesso!!! Uma coincidência muito bem-vinda e querida!!! 


Homerix Em Duplo Centenário Ventura