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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Pandemia de Lucro?

Antes de receber a mensagem abaixo, eu já havia ficado espantado com o índice de fatalidade da gripe comum.
Gripe comum mata!
São 500 mil mortes por ano!!!!
E nada se fala nos jornais.
Antes dessa nova pandemia (sic),
 a gente pegava uma gripe,
  dizia 'tô gripado',
   dava uma tossida,
    tomava um remedinho
     e seguia adiante.

Agora, apareceu uma gripe
 que tem um apelido (suína),
  e tem uma sigla (A-H1N1),
   e somos bombardeados
    com notícias de cada morte,
     com direito a historinha,
      detalhes sórdidos,
       familiares revoltados,
        e tudo o mais.
Sei que devemos nos precaver, mas é bem provável que haja algo do tipo 'Teoria da Conspiração' conforme relatado aí embaixo.
E a menção ao sinistro Rumsfeld só ajuda!
Abraço

Homero Depois da Tosse Ventura

domingo, 19 de julho de 2009

Entrevista ao Prata da Casa

1 - Como começou sua relação com as artes?
A música foi minha primeira paixão. E começou logo aos seis anos quando meu irmão me levou a uma loja de discos e pediu que eu escolhesse qualquer disco, para me dar de presente.
Escolhi o disco pela capa, que me atraiu por ter o rosto de uns jovens fazendo variadas caretas. O nome do disco: Os Reis do Iê-Iê-Iê; o nome da banda: The Beatles. A música, como todos sabem, era contagiante e me pegou para sempre. Comprei todos os discos, mas fiquei profundamente arrasado quando eles se separaram.
Abandonei um pouco a paixão, até acompanhei as carreiras solo, mais de John e Paul, porém sem o mesmo entusiasmo. Vieram a faculdade, o início da carreira, o casamento, os filhos. Quando me estabilizei de novo, já na era do CD, comprei todos eles (são 15), recuperei a paixão, comecei a ler inúmeros relatos sobre o grupo (não falta material para isto) e escrevi alguns artigos, que compartilho com amigos e colegas de trabalho. O que me levou a esta prática que hoje tenho, de escrever, agora sobre assuntos variados, e continuar compartilhando com os amigos.

2 - Quais são suas maiores influências na literatura, na poesia e nas artes em geral?
Na música, além de Beatles, gosto de tudo o que é classic rock. Tenho problemas com música com menos de 30 anos de idade. Claro que gosto de música brasileira, desde que não seja SPA - sertanejo, pagode e axé.
Na literatura de prosa, comecei cedo, com a obra completa de Monteiro Lobato, que me emociona até hoje, e que eu lia sem precisar do incentivo financeiro de meu pai. Isso mesmo, ele me pagava para ler coisas como Irmãos Karamázovi e correlatos. Na maturidade, leio menos do que deveria, mas leio. Nos últimos anos, me amarrei no Dan Brown, nas obras sobre o Afeganistão, dentre outros, além de ser admirador profundo do estilo Saramago. Aliás, não leio mais pois ainda sigo me aculturando em Beatles!
Na poesia, apesar do nome que meu pai me deu, não sou adepto, mas me amarrei no estilo concreto de Arnaldo Antunes, aliás, que foi o que me inspirou para escrever 'Os Meios', que me levou ao prêmio popular do Prata 2008. E, como cinema é arte, aliás a sétima, também posso acrescentar esse meu lado cinéfilo, assunto sobre o qual também escrevo, vez por outra.
 
3 - Em quais categorias você já participou do Prata da Casa?
Somente na categoria mencionada acima, Poesia em 2008 e, no ano anterior, quando concorri com um conto. Quando ele não foi selecionado entre os 20 que iriam participar do escrutínio popular, fiquei super chateado, mas divulguei para a minha 'comunidade'. Quando recebi a reação dos amigos e colegas não se conformando com o 'esquecimento' da comissão julgadora, resolvi questionar e fui atendido. Colocaram-me em contato com uma das juradas que não me haviam escolhido. Ela se lembrou do meu caso e esclareceu: "o que você fez não foi um conto, e sim uma crônica". Aliás, um de meus 'leitores' já me havia alertado sobre essa possibilidade!

4 - Você pretende participar este ano? Já está trabalhando numa obra para inscrevê-la no projeto?
Sim, e já a tenho pronta. Como descobri que não sei escrever contos, trata-se de uma poesia, ou uma trova. Desta vez nada concreta, mas falando sobre um assunto bem concreto, que tem a ver com nossa empresa. Também pensei em participar na categoria canto, mas fui desestimulado por meu filho, com a sinceridade que lhe é peculiar.

5 - Que conselho você daria para quem pretende se inscrever no Prata da Casa 2009?
Se você acha que tem um trabalho a mostrar, em qualquer das categorias, mostre, mesmo que você não tenha lá muita certeza de que vai 'emplacar'. É importante participar, faz parte do desenvolvimento do seu outro lado, que você curte fora de suas atividades profissionais.

6 - Na sua opinião, qual é a importância do Prata da Casa para a força de trabalho?
Faz a galera conhecer muita gente que faz coisas interessantes, e que fica escondido fora das paredes da empresa. O Prata da Casa é a oportunidade de compartilhamento ímpar.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Descobrindo os segredos de Victoria

Colega da PAI,
Uma amiga minha é voluntária no INCA - Instituto Nacional do Câncer, que presta um serviço admirável e sério.
Dentre outros trabalhos, ele é a coordenadora de uma lojinha, que vive de doações de produtos. Os produtos são vendidos, e o resultado das vendas é direcionado ao tratamento dos doentes.
Diz-me ela que os hidratantes, colônias, perfumes e glosses da Victoria's Secrets vendem muito bem "... e a gente arrecada um bom dinheiro para os pacientes!".
Está difícil sair uma viagem minha para Houston, então, faço um trato com vocês:
sempre que ...
1.        ... vier ao Brasil (ou souber de alguém que venha),
2.       ... compre (ou peça para comprar comprar) algumas promoções daqueles produtos, qualquer quantidade,
3.       ... traga (ou peça para trazer),
4.       ... e entre (ou peça para entrar) em contato comigo.

Eu pego, pago e entrego ao INCA!
Deal???
Taí uma boa oportunidade de caridade!!!

E com um fator multiplicador de 1 para 4:
 
O creme que vocês compram aí por 5 Dólares (na promoção ao comprar 6 unidades), é vendido aqui por R$40!!!

Obrigado e um grande abraço

Homero Aguardando Ventura

terça-feira, 14 de julho de 2009

Preparo ou Intenção?

Preparo ou Intenção?
É impressionante como o mercado tem memória curta, ainda mais impulsionado por uma imprensa mal-preparada, ou se bem preparada, mal-intencionada. Se fosse apenas mau preparo, eu até entenderia. Desde cedo, quando adentrei ao mundo Petrobras, mesmo com o pouco que sabia, já percebia as besteiras que saíam na imprensa escrita. Quantas vezes lemos que a empresa havia ‘descoberto um poço de petróleo’? Por essa e outras, eu cheguei a desconfiar da acurácia do que lia sobre outros temas que eu não conhecia.
Ao longo dos anos, devido à importância que a indústria do petróleo no Brasil ganhou com os sucessivos sucessos (uau!) da Petrobras, os recordes de produção em águas profundas, a tecnologia respeitada mundo afora, a auto-suficiência, o corajoso plano de investimentos de 175 BUSD em 5 anos, enfim, são tantas emoções, a imprensa foi se aculturando sobre o tema, e o febeapá foi diminuindo e chegou-se a um nível até que aceitável.
A má intenção tem sido testemunhada por todos ultimamente: qualquer desconfiança sobre um procedimento da Petrobras é elevada ao cubo pela imprensa, e quase que instantaneamente levada à categoria de denúncia. Está adorando a CPI, e ficou incomodada com o golpe de mestre do blog ‘quebrador de confiança’ que a empresa instaurou, porém sem ferir a qualquer regra de ética ou boa conduta, informática ou jornalística, como muitos órgãos da vitimada (como ela se sentiu) imprensa reconheceram.
O anúncio do poço seco da Exxon, cuja interpretação pela imprensa que provocou necessidade de esclarecimento, é um episódio que acho difícil creditar a um mau preparo, e desconfio firmemente que sim, deve-se ao segundo mal, a má intenção.
Quero crer que a imprensa sabe ou deveria estar cansada de saber que exploração de petróleo é um negócio de risco;
Sabe ou deveria saber que furar poço seco não se configura em novidade para qualquer empresa de petróleo;
Já deveria estar no sangue dos especialistas, o fato que o risco médio da indústria mundial gira entre 1:4 e 1:5 ou seja, a cada 4 ou 5 poços pioneiros, ocorre uma descoberta;
Como bons brasileiros com um mínimo de entendimento sobre o assunto, já deveriam se orgulhar de que o índice de sucesso da Petrobras na exploração era entre 40% e 50% (ou risco entre 2:5 e 1:2), antes do advento do Pré-Sal, levando-a a um perfil de crescimento garantido de produção entre 6% e 8% anuais, deixando loooonge a segunda colocada, tudo isso antes de vencermos o desafio daquela lapa de 2 km de sal;
E certamente acompanharam o passado recente, e presenciaram, com o queixo caído (como está todo o resto da indústria de petróleo no mundo), que TODOS os últimos 11 que a Petrobras perfurou, em busca de óleo abaixo da tal camada, encontraram expressivos volumes. Índice assim somente se viu na época do Coronel Drake, no final do Século XIX, quando era só furar, e correr pro abraço (e tratar os feridos provocados pelo jato negro que emergia da terra, destruindo a torre de perfuração que propiciara a descoberta).
Aí vem a imprensa e, por causa de um primeiro poço seco no promissor horizonte, perfurado por outra companhia, coloca em dúvida a magnitude da fenomenal formação rochosa. Creio que nunca a Petrobras, ou qualquer outra companhia que tenha ‘propriedade’ de um Bloco de Pré-Sal tenha declarado que “a partir de agora, é certo que teremos sucesso em todo e qualquer poço com o objetivo Pré-Sal”. Ninguém pode garantir isto: a coisa está enterrada em 5000 metros de rocha e sal, e só a perfuração de um poço, fará com que qualquer gota de petróleo que esteja lá vai ver a luz do sol. Admito que as expectativas sejam grandes, e há motivos para tal, mas só gostaria de lembrar que o novo horizonte tem o ‘direito’ de provocar mais uns 30 a 40 poços secos para igualar-se à média mundial, ou, vá lá, mais 10 a 15 poços secos, se exigirmos ‘apenas’ o índice de sucesso da própria Petrobras.
E aí vem o mercado, bobinho, acredita no que a imprensa publica, e corre pra vender algumas ações, se bem que não foi apenas o episódio citado o causador da queda do preço, como bem informa a nota.
Concluindo, trata-se de, no mínimo, má vontade.
Homero Ventura
Engenheiro
28 anos de Petrobras

domingo, 12 de julho de 2009

Calhambeque Cinqüentão

Ainda anestesiado com a celebração do meio século de carreira do Rei, compartilho, com quem ainda não tem, um texto que fiz sobre ele, inspirado pela decepção da Copa da Alemanha, por incrível que pareça, como entenderá no primeiro parágrafo. 
http://blogdohomerix.blogspot.com/2006/08/cabeludo-e-sem-meiao.html
 Adorei o show, fiquei emocionado com o encontro com Erasmo, quando só aí, o Rei perdeu o rebolado, soluçou, desafinou, plenamente justificável, é dificil manter uma amizade dessas hoje em dia, com a desconfiança que impera, com a máxima de sempre se tirar vantagem em tudo.
 E a Wandeca, hein, que forma, aos 63 anos?!
 Só achei que foi pouca Jovem Guarda, devia ter mais, devia ter 'Quero Que Vá Tudo Pro Inferno', apesar de entender que realmente, a época de hoje, na vida dele, não tem muito a ver. Devia ter 'Mexericos da Candinha' e o 'Feio', que eu nunca ouvi ao vivo, mas que adoro desde meus oito anos. Senti falta de 'As Curvas da Estrada de Santos', inesquecível, ainda mais para mim. E a presença de 'Namoradinha de Um Amigo Meu' foi legal, mas, será que é uma aplicação à realidade atual?
 Não tiveram vez também 'Os Deuses Estão Surdos' e '120, 150, 200 km/Hora' que estão também nas minhas Top Ten, mas fiquei feliz por terem se lembrado delas no magnífico show com as cantoras, em que foram reverenciadas, respectivamente, por uma apropriadíssima Fernanda Abreu e por uma teatralíssima e louca Marília Pera. Aliás, se não viu este último show, é um daqueles 'must own it', que vou ficar na fila pra ter o DVD.
 Quem deu show, também, foi o público, animado, mesmo debaixo de chuva.
 Abraço

Homero Sempre com o Rei Ventura

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Fase é Fase

Eis ... o Cruzeiro joga na Argentina e quem tem 3 jogadores afastados por gripe é o Vascão.
Fosse no Palmeiras e já poderiam popular a estatística da Gripe Suína.
E falando em Palmeiras, o Muricy não vem pois não chegaram a acordo salarial ... R$ 350 mil é pouco!
E já estão falando em Dorival Júnior para o posto, e então fechamos o ciclo, voltando a falar da fase do Vascão.
E abrimos de novo, comentando que o Cruzeiro quer cobrar R$ 150 para a final da Libertadores ... olha o castigo!!!
E falando em Minas, tenho que comentar sobre um mineiro valente, o vice-Presidente José de Alencar, já com 12 anos de sobrevida ao primeiro diagnóstico de câncer, que sofreu sua 14ª cirurgia, aos 77 anos de idade, que extraiu apenas 10 dos 18 tumores que persistem em seu interior. Lembro bem da penúltima vez que saiu do hospital foi entrevistado e disse, como sempre muito bem-humorado:
"Estou bem, mas o que mais posso esperar desta vida? No máximo, estourando, duas eleições!"
E se você lembrar que ele é Senador,  estamos falando em 16 anos.
Acho que é a prova (ainda) viva de que o pensamento positivo ajuda no tratamento de doenças.
E falando em Vice-Presidente, lembrei que o Lula .... bem, chega, deixa pra lá, senão vai longe!!

Explosão, velocidade, precisão, calma, categoria, eficiência .... gol!

Transferiu para a realidade?
Sim, Ronaldo!
Que show ontem!
Mandei a mensagem  abixo ao Sandro Gama, da BandNews FM, logo após o jogo Corinthians 4x2 Fluminense, em que Ronaldo fez 3 gols, um mais bonito que o outro e participou do 4º!
http://blogdohomerix.blogspot.com/2009/07/ronaldo-tres-dos-nove-ja-foram.html
Sei que não haverá resposta!
Meus amigos flamenguistas que me perdoem (já estou esperando algumas respostas veementes)
Adiciono três rapidinhas,  as duas primeiras n'O Globo de hoje:

1. Mudando de assunto, manchete na penúltima página:
           "Greve para obras da Copa de 2010"
    Entendeu o significado, assim de imediato?
    Provável que sim, mas há duas possibilidades.
    Logo na sub-manchete, você acaba confirmando que o 'para' é do verbo 'parar', 3ª pessoa do singular do presente do indicativo, agora não acentuado devido à ridícula reforma ortográfica.
    É por essa e outras que não me conformo!


2.  "Caso Edmais Moreira deve ser arquivado"
    Sem comentários.

3. Inglaterra exporta 70 toneladas de lixo para o Brasil (essa foi na Globo).
    Está inaugurada a Operação One Seven One.
    Só faltava essa!!!

Seguimos!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Ronaldo? Três dos Nove já foram...

Recado ao Sandro Gama
(repórter esportivo da BandNews FM, cega e excessivamente carioca):

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Eu sou Santista ao quadrado (nascido e torcedor), moro há 25 anos aqui no Rio, mas não consegui torcer pra nenhum time carioca.
  • Simpatizo com Botafogo, por conta da rivalidade da década de 1960, mas nada além disso (inclusive, ganhou um título roubado do meu Santos em 1995).
  • Só comecei a aceitar o Vasco agora que Eurico CLXXI Miranda saiu de cena.
  • Considero o Fluminense um time de 2ª divisão (já que não conquistou o direito a participar da 1ª no campo).
  • E antipatizo com o Flamengo, porque meus amigos flamenguistas fanáticos são muito chatos.

E pegam muita corda!
Precisava ficar tão pê da vida com a evidente provocação do Ronaldo sobre a torcida do Flamengo, dizendo ser a do Corinthians a maior do Brasil? É dirigente esbravejando, é imprensa reclamando, pra quê? O Ronaldo está fazendo o jogo dele, ele sim, pê da vida com os dirigentes do clube do coração dele, no qual ele queria jogar, e simplesmente ficaram esperando não sei o quê, veio o Corinthians, deu o bote, e levou o Fenômeno.
E ele chegou,
  1. E fez aquilo que fez com o Palmeiras, um gol de cabeça (que não é o seu forte), empatando o jogo aos 45 do 2º tempo;
  2. E fez aquilo que fez com o São Paulo, fazendo um gol magnífico, ganhando na corrida, com aquele corpanzil todo, de um zagueiro 10 anos mais novo;
  3. E fez aquilo que fez com o meu Santos, com dois gols antológicos (o primeiro com uma matada e chute de primeira, o segundo com um drible e toque sutil por cobertura) na primeira partida na final do Campeonato Paulista, e acabou campeão;
  4. E continuou fazendo aquilo com o Internacional e foi campeão de novo, da Copa do Brasil.
Acho que nada disso foi suficiente. Vem o nosso valoroso Sandro Gama, e chateado com a provocação fenomenal, solta uma aposta, que eu ouvi, de que o Ronaldo não ia chegar a nove gols no Brasileirão! Pra que? Vem o primeiro jogo, e logo contra um carioca, e ele sapeca logo três, cada um mais fenomenal que o outro, de quebra participando da jogada do quarto gol, mesmo com aquela cara gorda! Veja em Ronaldo Acaba com o Fluminense!
Acho que Sandro perde a aposta ainda no primeiro turno!
Sei que ele está no seu papel de promotor do 'charmoso', como ele chama, futebol deste estado. Só que penso que a imprensa faria melhor se focasse mais na crítica aos dirigentes desse futebol que não ganha um Brasileiro decente desde 97, só acumula desmandos, dívidas e dúvidas, não consegue ter um clube com estrutura profissional, em vez de ficar ligando pra provocações.
Um abraço e melhor sorte aos combalidos clubes cariocas, pois vão precisar de muita.
Homero Ventura
Rio de Janeiro
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O que acabou ocorrendo:

  • Sandro só não perdeu a aposta ainda no primeiro turno porque Ronaldo machucou a mão. Mas perdeu, pois ele fez 12 gols no Brasileirão.
  • O futebol carioca acabou sendo campeão, mas tendo aquilo que eu falei... foi só com muita sorte... e incompetência dos concorrentes.
Em tempo, Sandro não respondeu à provocação....

Quero o meu em Reais!

Caro Sr. Orlandi

Parabéns pela iniciativa e cuidado com os nossos empregados portadores de deficiência auditiva.

Permita-me, entretanto, uma observação, com o intuito de tornar as comunicações em nossa empresa mais claras.

Ao receber a anexa comunicação, eu o li com atenção, e fiquei confuso, sem saber do que se tratava.

Deparando com a imensa lista de destinatários, senti-me ignorante.

Perguntei a um seleto grupo de notáveis à minha volta, e ninguém também entendeu. Até que fomos à internet, afinal hoje em dia não há razão para não saber-se o significado de qualquer coisa, e, finalmente, descobrimos tratar-se da Linguagem Brasileira de Sinais.

O que quero ressaltar é que, como eu, e meu grupo de amigos, todos formadores de opinião, muitas pessoas de sua enorme lista de destinatários devem ter ficado no ar, ao lerem sua mensagem. Não é obrigação de 100% das pessoas saberem o significado de uma sigla, qualquer que seja ela, por mais que esteja imersa nos usos e costumes da população.

No presente caso, houve ainda a confusão, plausível, da sigla com a denominação da moeda inglesa.

Sugiro então que, em próximas vezes, o colega siga a boa norma que diz:
     Siglas e acrônimos devem vir precedidos de respectivo significado e de travessão em sua primeira ocorrência no texto
     (Exemplo: Diário Oficial do Estado - DOE).

Espero que entenda que minha intromissão é calcada na melhor das intenções.

Um abraço

Homero Ventura

Comunicação oficial
Plano de Emergência em Libras

Conforme
é de conhecimento de V. Sª, a Diretriz de SMS nº 11 da Petrobras - Contingência estabelece que as situações de emergência devem estar previstas, devendo ser enfrentadas com rapidez e eficácia, visando à máxima redução dos seus efeitos. Para tanto, é necessário que as ações a serem adotadas nessas situações, sejam amplamente divulgadas.

Desta forma,  programamos duas apresentações do Plano de Emergência em Libras, tendo como público-alvo a força de trabalho com deficiência auditiva

terça-feira, 7 de julho de 2009

O Mundo do bem Espera o Esperanto ...

Excelentíssimos Senadores,

Soube por minha filha Renata desse possível projeto de lei que poderá tramitar pelo Congresso: a obrigatoriedade do ensino de Esperanto em nosso Ensino Básico.

Na
da mais lógico, numa época de globalização!

Vocês já devem estar recebendo detalhes, na verdade sendo bombardeados com informações, sobre a simplicidade da língua, a lógica da construção ortográfica e gramatical, a comunhão de origens das palavras, a rapidez de seu aprendizado. E também sobre o crescente números de falantes, as iniciativas internacionais para sua difusão, a diversidade cultural abrangida pelo seu uso, a economia de meios impressos e traduções simultâneas que sua disseminação representa.

Enfim, não vou ficar aqui me repetindo, enchendo vossos ouvidos com coisas que já sabem.

Coloco apenas aqui meu depoimento, de pai de esperantista assumida e praticante.

O Esperanto encanta!

A beleza por trás da idéia de seu criador há mais de 100 anos, a possibilidade de uma língua a unir os povos, sem o domínio imperialista de uma delas, já deveria ser o suficiente. Sabemos bem como tem sido: primeiro o francês no início do século passado e agora, o inglês, com seu claro viés comercial. Este último vem fazendo com que pessoas e mais pessoas equivocadamente aprendam o mandarim, como vias de se aproveitar de um possível domínio amarelo em breve futuro. Pra quê? Mesmo os chineses, que têm dificuldade de aprender o inglês (já ouviram chinês falando inglês? é patético!), estão cada vez mais aprendendo o Esperanto, pois o consideram muito mais fácil. Creio mesmo ser a nacionalidade que mais cresce em número de falantes.

Meu depoimento é baseado em um fato, que pode ser pueril, bobinho, mas muito me faz pender para a conclusão de que o Esperanto só pode ser coisa boa: nestes meus oito anos de convívio com a idéia, somente conheci esperantistas gente boa ... nenhum mau-caráter ... nenhum aproveitador ... nenhuma pessoa de má índole.
Renata e todos que eu conheço do Esperanto passaram a se interessar mais pelas outras culturas do mundo. Ela inclusive  perdeu a timidez e fala com gente do planeta inteiro.

Enfim, simples assim!

Espero que a idéia seja bem sucedida!

Teremos um mundo melhor se ela for adiante!

Homero Ventura

domingo, 5 de julho de 2009

Ele é de morte!

Se você trocar a preposição 'de' pelo artigo 'a' você tem o personagem de Brad Pitt em 'Encontro Marcado'.
Você viu esse filme?
Quando acabou a novela na sexta-feira, fui avançando o controle e encontrei Brad Pitt na Universal, numa cena de hospital, em que flertava com a principal, e acabei ficando no canal, mas não estava legal, pois dublado em nossa língua natal, minha filha foi rápida e mortal, e disse "Assiste no original!", e sacou do embornal uma caixa com duas fitas VHS. Sensacional!
E eu nem lembrava que tinha. Foi da época em que eu comprava muitos filmes.
No filme 'Meet Joe Black', a morte tira férias e resolve retardar o chamado de Anthony Hopkins, na pele do magnata Will Parrish (e bota magnata nisso, pela coberturinha em NY com piscina semi-olímpica, e pela casinha de campo, só elas valem o filme), em troca de passar uns dias no mundo dos mortais, para ver cuméquié!
Muito bom! Acho que não dei o devido valor à época! Da primeira palavra do filme, "Yes!" (Renata lembrou-se perfeitamente), que descobrimos depois o que responde, à última cena em memorável festa, valeu cada momento, cada diálogo, cada silêncio, cada um dos 178 minutos (uau).  Alguns destaques? 1. a aparição de Susan (Claire Forlani, linda, não sei porque não faz mais filmes) em seu primeiro encontro com Bratt (abreviando), que joga um papo fulminante que conquistaria qualquer uma, 2. o atropelamento espetacular de que eu me lembrava até hoje, a aparição de Brad já como ela, a morte, que Will apresenta aos outros como Joe Black; 3. a inesquecível cena de Joe com o peanut Button, digo, butter; 4. a cena do hospital onde Joe conversa em linguagem de negro com a senhora idosa negra que sabe quem ele é; 5. a nova conquista de Susan; 6. a cara de bobo de Joe no primeiro beijo, com a sensação das pernas trêmulas; 7. o "It's up to Joe"; 8. Susan totalmente encantada e apaixonada; 9. a primeira vez de Joe, numa cena de amor muito bonita; 10. as duas brincadeiras com 'Death and Taxes'; 11. as despedidas, dentre elas a da outra filha que sabe não ser a favorita.        


O filme é longo? É!
 
É chato? Não!
Vale três horas de dedicação!
Abraço

Homero Not Meeting John Black Ventura
  




sexta-feira, 3 de julho de 2009

Personal Velox

Se você tem o salutar costume de ouvir notícias na FM do seu carro, é quase certo que você fica em dúvida entre: Freqüência 94.9 ou 92,5 MHz? Band News ou CBN? Boechat, Megale, Barão, Blay e Bérgamo ou Barbeiro, Gehringer, Jabor, Hippolito e Halfeld? Você deve, como eu, programar as teclas do rádio, e ficar pulando entre uma e outra, mormente quando entram os comerciais, para não perder tempo. Quando escapa, você acaba entrando no maravilhoso mundo da propaganda! Se você se distraiu quando estava na Band News, pode se divertir com um bem humorado anúncio do Prezunic, ou se irritar com comercial muito interessante da Personal Service, a empresa que emprega a maioria das secretárias que nos dão apoio, que é o motivo deste texto.
Uma musiquinha bonitinha mas ordinária, com uma letrazinha sem-vergonha, que mescla 'soluções de infraestrutura' com 'otimização de resultados'. Se você não prestou atenção, veja só (e imagine-se ouvindo) a letra do clímax:
            Personaaaal Serviciiii - Soluções Customizadas e Facilitiiiiies!!
             Pois bem, neste refrão de 5 palavras, apenas uma é em português, outra em inglês aportuguesado, e as outras três em inglês inglês mesmo, sem qualquer disfarce. Podem contestar e dizer que "customizado" já é uma palavra inserida no vocabulario usual, e já pode ser considerada como um estrangeirismo. Não é! Se voce aureliar, ou babilonar a palavra, o 'cara' vai ficar doidinho procurando e retornar:    Você quis dizer?
Vocanatomizaras .... costumadas .... cristalizadas .... custodiaras .... custódias .... atomizaras .... autorizadas
             E as outras três, para quê usar tanto inglês? É uma companhia americana? Não! Ela é "... uma empresa 100% nacional, especializada em Facilities Management"! Oh, my God, lá vêm eles de novo!!! Vejam só o logotipo do 'Serviço de Facilidades':
                                                          
             É ou não é um exagero?
              Pensando bem, há piores.
              O jingle (ooops!) da Personal remeteu-me imediatamente à monografia de minha filha criada ao encerramento da faculdade de Comunicação.
               O nome: 100% Off – O Manual do Colonizado 


               Nela, Renata descreve com extrema ironia a sina do brasileiro: foi, é, e sempre será, um colonizado. Muito depois do efetivo status de colônia, já no alvorecer da República, era excessiva a importância dada às coisas chiques da Europa, especialmente da França. Depois, a submissão passou ao grande irmão do norte, quando mostraram seu poderio durante a Segunda Guerra, expressada no seu mais influente instrumento: o idioma inglês.
              No ‘Manual’, cuja introdução você encontra aqui, há instruções sobre como se ficar mais e mais colonizado, e exemplos dos absurdos desprezos que se cometem contra nossa língua, como, por exemplo, no caso da Velox, na primeira página do Capítulo 2, que transcrevo a seguir:

CAPÍTULO 2


DEIXE QUE A LÍNGUA DA METRÓPOLE
INVADA TODOS OS ASPECTOS DE SUA VIDA.
O inglês na esfera cultural.
 Localizada na rua Fonte da Saudade, 39, na Lagoa, Rio de Janeiro, a conceituada academia brasileira de ginástica Velox Fitness esbanja modernidade. A começar pelo seu texto introdutório:


Nosso conceito é qualidade numa filosofia que abrange o indivíduo em sua totalidade. Desta forma, estamos totalmente inseridos dentro do moderno conceito do wellness, promovendo a saúde e o bem-estar, através da disponibilização de uma das maiores grades de atividades entre todas as empresas de fitnes.
É possível notar, já no nome da academia, a intenção de mandar uma mensagem de modernidade e avanço tecnológico para seus possíveis clientes; afinal, o inglês é uma língua ‘superior’. Além do nome em inglês e do texto introdutório, eis algumas das atividades que a conceituada Velox Fitness oferece à sua clientela:


Fit baby, Fit Teen, Fit Class, Fit Master, Fit Coach, Game velox, Game Velox Teen, Boxe Fitness, Power Flex, Soft Flex, Flex Jazz, Fitball Training, Power Yoga, Velox Jump, Running & Walking Outdoor, Velox Inline Outdoor, Bike Adventure, Velox In Line, Velox In Line Kids, Hidrobike, Baby Card, Cardio Card, Pilates Fitness, Velox Express, Aqua Bike Plus, Velox Core, Stretch Core, Yoga Core, Mat Pilates Core, Aqua Core, Programa Baby.
Chega a impressionar esta concessão final tão generosa à língua portuguesa. Por que não traduziram a palavra “Programa”? Seria só uma letra a menos!
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  Sem comentários!!

             O Deputado comunista Aldo Rabelo tramita um projeto no Congresso (nem sei em que estágio se encontra) que trata da promoção, proteção e defesa da língua portuguesa, bradando contra o uso excessivo de expressões em língua estrangeira, os chamados estrangeirismos, que, segundo o parlamentar, dificultam a comunicação do povo brasileiro. Não somos adeptos 100% desse projeto, por vezes exagerado e intransigente, afinal sempre há os casos em que a solução yankee traduz bem melhor o que se quer dizer, mas que poderia haver um combate aos exageros, ah isso poderia! Poder-se-ia evitar por exemplo a transformação da Barra da Tijuca numa sucursal de Miami.

               O que acha?

               Abraço

                  Homero Brazilian Ventura

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Nunca antes na história daquele país ...

... foi um Presidente esbofeteado!!!!

Já levou tiro na cabeça, já sofreu atentado, já ficou com Alzheimer, já levou tiro na garganta, já manchou vestido azul, mas nunca soube de um tabefe presidencial!

Aquela cena foi chocante!

Agora, os blunders : afora a facilidade como os caras entraram no presumivelmente mais seguro lugar do mundo, qual a razão para que levou Juma a não sapecar um tiro na cabeça no Bill 12 Anos assim que descobriu, que foi enganado por ele, com o sinalizador presidencial? Com a desculpa esfarradpada de pegar reféns? Sai pra lá. O mesmo para o Jack Bauer: pode-se até alegar que o Juma não viu as outras seis temporadas, ou não teve oportunidade de 'Ask Around', e não sabe que ele é O cara, mas no mínimo, sabia que ele foi esperto o suficiente para desbaratar seu plano de abrir a porta do confinamento, o que já era suficiente para receber um teco na testa, e assim evitar um potencial inimigo poderoso. Bem, eu sei de um motivo: estava no roteiro. É o único motivo plausível.

E, cá entre nós, vocês já viram cara de mal igual à do Juma??

Comparável ao Joe Jackson, pai do Michael, que surrava o garoto. Aquela sobrancelhazinha torneada é de lascar!

Abraço

Homero Cadavezmaisfã Ventura