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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Fiz A Travessia sem querer, mas adorei!

Não sei se já ouviram falar em Serendipity ... escrevi sobre essa palavra, intraduzível para o português, neste texto.
Resumindo, é o popular ‘Foi sem querer’
Neste fim de semana fui atacada por suas serendipities cinéfilas! Saí de casa para ir ao cinema duas vezes para assistir a certos filmes e acabei assistindo a outros.
E adorei os dois.
Explica-se: sou das antigas, não gosto de comprar ingressos antes, me atrapalho no ingresso.com, não gosto, seja por qual motivo for...
Pior, gosto de ver os cinemas que estão passando no jornal, e agora, com a contenção de despesas do Globo, fico restrito ao caderno Rio Show...  pararam de listar a programação todos os dias....
Então, no sábado, peguei o Rio Show  e achei, no Estação Net Gávea, ‘Dama Dourada’, um filme muito recomendado por muitos, que eu deixara de ver, fiquei feliz por ainda estar passando e parti para o Shopping.
Chegando à bilheteria, ao falar ‘Dama Dourada’, a bilheteira fez aquela cara de paisagem e disse: ‘Ahn?’ ... e depois ‘Tá passando não, moço’... ’Como assim, li no jornal hoje!!’
Já viu, né... eu lera o caderno de uma das semanas de setembro ...
 
E acabei assistindo ao próximo disponível, ‘A Travessia’ .... falar a verdade, havia ouvido falar do filme, mas não gosto de ver filmes de histórias que já conheço o final, afora a Paixão de Cristo e Titanic, afinal, sabia tratar-se de um relato da travessia  que um cara fez na corda bamba (na verdade cabo bambo) entre as duas torres gêmeas de New York, há décadas atrás (aliás, tinha que ser no plural pois há 1,4 década elas caíram .... como passa o tempo...).

E entrei, e começou, e fui gostando de tudo, de cada cena, da música americana dos 60’s traduzida para o francês, do sotaque do protagonista, do começo da carreira de equilibrista e malabarista de circo, de ver  Ghandi como seu mentor (ou Ben Kingsley), dos problemas com as autoridades, do sonho impossível, da façanha de Notre Dame, da engenhosidade, dos riscos da proeza, dos imprevistos relatados, das dificuldades de vencer o vão, da necessidade de comparsas, das ameaças ao feito, e os mais de 10 minutos de cenas finais de alta tensão (maior que a do cabo), veja bem, mesmo sabendo, a tensão foi imensa, saí tenso do cinema.
Um brilhante trabalho de reconstituição de Robert Zemeckis, afinal as torres já não existem mais... fico feliz de vê-lo ativo, mesmo 30 anos depois de seu maior feito, a trilogia de ‘De Para o Futuro’, bem, quer dizer, Forrest Gump foi maior, levou Oscar, e tal.
Brilhante, imperdível!!

A outra serendipity? Foi o filme 'Um Senhor Estagiário' Link

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