Bem, é que achei ser um bom título para este post, que é uma ode ao Nº 40, que eu fiz em 2020.
Antes, por que me lembrei daquelas estrofes?
Descobri que eu era o Nº 40 na lista dos participantes de uma celebração que ocorrerá em 2036: os 45 anos da Turma na Petrobras, onde trabalhei durante 35 anos.
Foi o estopim!!
Era 2020 e eu mantinha, no início da pandemia, um duelo de poesia com dois lídimos e lautos representantes da capacidade de versejar. Paramos um tempo depois, mas coletamos quase 200 estrofes... Curiosidade? Aqui, neste link.
Havia acabado de aparecer a Estrofe Nº 40 e um dos amigos me desafiou a comentar!!
E ficaram assim, então, as estrofes 41 a 43.
41
Então, foi confirmado o belo show!
Tal qual o garboso Napoleão,
Que 40 séculos contemplou,
Ou como Ali Babá, grande ladrão.
Que 40 larápios comandou,
Foste tu, emérito campeão,
Desta enorme e profícua quarentena,
Que pros 40, deu tchau e acena!
42
Quarenta é um número encantado
De várias lendas o facho que conduz
Cabalístico, divino, venerado
40 dias no deserto andou Jesus
Quarenta anos Moisés com sua luz
Guiou a Canaã seu povo amado
E até 2020 nos atenta
Porque vinte mais vinte dá 40
43
Isso está um verdadeiro filé
Mas não finda essa saga quarentana:
40 dias, dilúvio, Noé
40 horas laborais, semana
E 40 semanas, termo é
De uma boa gravidez humana.
E concluindo este ciclo que se encerra
Quarentanos viveu Lennon na Terra.
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