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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Guia para Degustação de Atlas


A Baleia vai tocar no Teatro Ipanema
Nesta sexta!!! Horário perfeito!! Tipo 8 da noite!!
Já mandei convites, lá pelo Facebook!!
Tá todo mundo convidado! 30 reais a inteira!

Ótima oportunidade para conhecer ATLAS ao vivo.
e para comprar o CD candidato ao Grammy!!
Ah, se comparem, não deixem de seguir o meu manual
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ATLAS é o novo CD da Baleia
... mas é muito mais que isso!!

Ousei dar umas sugestões para melhor degustar a obra-prima!!


Isso tudo aqui de baixo está à venda 
na lojinha da Baleia

Aconselho reservarem uma hora tranquila em vossas residências, desembrulhem com carinho a preciosidade ... cuidado com a colinha do envólucro .... desdobrem cuidadosamente o mapa ... observem o caminho do tesouro, com cada uma das runas representativas das 8 canções..... depois do embevecimento, sigam ao livro ... notem o alto relevo na capa .. e passem à primeira página .... desenhos saídos da imaginação de Lisa Äkerman, jovem artista amiga da banda, ao ouvir as canções e sentir as letras .... notarão a sequência de duas páginas com anotações e formas, algumas assustadoras, e duas páginas com a letra de cada canção..... folheiem até a página final, da ficha técnica, sem nada ler .... apenas observando ..... depois notem:
HÁ UM CD NO FINAL!!!
Sim ... é a hora de colocar no toca-CDs (se é que ainda têm essa relíquia), colocar ou não os head-phones e partir para o êxtase musical!!!!

Sugiro que ainda não leiam a letra nas páginas correspondentes .. apenas ouçam  Hiato, Duplo Andantes, Triz (Ida), Volta, Estrangeiro, Língua, Véspera, Salto ... notem a continuidade entre algumas delas ... sintam a riqueza dos instrumentos, a clareza das vozes ... provavelmente, não entenderão tudo o que é dito .... isto será num passo seguinte .... notem os violinos e guitarra de Felipe, o violão e percussão de Gabriel, o baixo de Cairê, o teclado de David, a bateria de João ... os metais vindos de não sei onde.... e as vozes de Sofia e Gabriel nos lead vocals e de Felipe nos backing vocals, sempre uma voz mais grave....

Aí, sim, retornem ao livro, e ouçam de novo uma a uma das canções ....  agora acompanhando cada uma das letras .... percebam a solidão do estrondo, a cicatriz dos sizos, a imensidão de um segundo a mais, notem que isso o tempo descarrega, isso o tempo desafoga, mas o grito não alcança, imaginem um milhão de cordões umbilicais que se entrelaçam, e desvencilhem órfãos, estejam aqui por um triz, vejam que meu lugar são dois mundos em colisão, e que sou refém da paisagem, sou fração da miragem, percebam quando esvaecem as coordenadas, e se arrepiem com 'te dizer adeus é o maior amor que eu sei', deixem o sonho dormir, deixem outro nascer, notem que de mim a você vive um monstro infeliz.... façam um rasgo em mim, tirem o coração, deixem no lugar um verso, e vai por aí, deixa rolar.....


Não é à toa que ...


ATLAS FOI INDICADO A GRAMMYYYYY



ENJOY

sábado, 29 de outubro de 2016

Apaixonante ... by Tatiane Durães


 O Facebook me lembrou desta resenha de A Arma Escarlate
Eu me lembrei de outras 150 resenhas positivas no Skoob. 
Aqui, se tiver curiosidade:  
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"Apaixonante" foi como Tatiane Durães, de Monte Mor, SP,  classificou A Arma Escarlate, livro de minha filha Renata Ventura, numa das 120 resenhas positivas que estão no Skoob.

O site dela é muito legal. se quiser visitar agora, é só clicar aqui:

Se não quiser, transcrevi a resenha aqui embaixo. Vamos lá!
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Apaixonante!
Olá pessoal!! Esse é um daqueles livros: não julgue pela capa, ou melhor, pela sinopse. Quando fui apresentada ao livro eu não gostei da prévia, pouco depois conheci melhor a história e fiquei encantada com as diversidades culturais brasileiras que a autora inseriu em sua história. Foi isso que me encantou, isso que me conquistou e fez com que eu quisesse tão desesperadamente ler o livro, e não me decepcionei. Eu amei a história.
Hugo é um menino de 13 anos que vive com a mãe e a avó na favela, Dona Marta no Rio de Janeiro. Ele acaba por se envolver com o tráfico de drogas. Num dia, enquanto estava de vigia, ele recebe a carta da escola de bruxaria Nossa Senhora do Korkovado. Apesar de o dono do morro já ter apelidado dele de Bruxo, ele não acredita da carta e a rasga, achando que é algum tipo de brincadeira, mas então a carta surge novamente inteira no bolso dele.
Então na mesma noite a favela é invadida pela policia e ele acaba dedurando um traficante para se livrar da policia. Agora ele precisa fugir e o único lugar para onde pode ir em segurança é para a escola de bruxaria.
Hugo é malandro, ambicioso e teme confiar nas pessoas. Logo no inicio ele “passa a perna” na vendedora da loja de varinhas e “fatura” a melhor varinha da loja. Também ele nasceu na favela e isso faz com que ele até haja como vilão muitas vezes. Aliás, Hugo não é o nome dele, o nome dele é Idá e como ele teme ser descoberto acaba inventando um nome.
Já na escola, ele conhece o mundo mágico, é apresentado aos Pixies (Capí, Viny, Indio e Cai), aos Anjos (Abelardo o pior deles) e ao Conselho da escola. Os Pixies são um grupo de alunos mais velhos que aprontam na escola, muitas vezes para mostrar o quanto o Brasil é melhor do que a Europa. Os Anjos são os “filinhos de papai” por assim se dizer, confesso que tive dificuldade para entendê-los. Talvez por me identificar tão de cara com os Pixies, não pela bagunça nem por serem populares, mas pelos motivos que os levam a “aprontar”. O Conselho é um grupo de bruxos já adultos que ajudam a manter a ordem.
O livro é baseado em Harry Potter e isso fica claro quando falamos em escola de magia e bruxaria, porém ele é uma história complemente a parte. Carregado com cultura nacional e problemas brasileiros. Existe sim alguma semelhança, como eu acho que não poderia deixar de existir, como o preconceito com os não bruxos, chamados inicialmente de Azemolas e posteriormente de Mequetrefes, nome dado pelo encantador Viny. Preconceito com os filhos de bruxos que nascem sem magia, Fiascos, e também os preconceitos comuns a nós, azemolas, como: classes sociais, cor da pele, incompetência de professores, migração, irmãos de pais diferentes, tráfico de drogas, criminalidade, abusos de autoridade e etc.
A história é ambientada no Rio de Janeiro, na maior escola de magia brasileira, a Nossa Senhora do Korkovado. Sim, uma das escolas, porque o Brasil é grande demais pra ter apenas uma escola, então, tem cinco, uma para cada região do país: As escolas do Rio (lar dos Corcundas), de Salvador (escola dos Caramurus), de Brasília (onde estão os Candangos), da Amazônia (lugar onde estudam os Curumins) e a do Sul (que eu não me lembro de onde era exatamente, mas que é o lar dos Cupinchas. Ah, sim! Lá também tem uma escola de centauros, a Chiron).
Os sotaques descritos pela autora são tão perfeitos que se é capaz de ouvir o personagem falando daquela forma. As diferenças culturais e regionais também são muito citadas e valorizadas na história, assim como a valorização do folclore brasileiro, ao invés de vampiros e lobisomens, mas temos vampiros. Eu adorei o fato dos feitiços terem nomes brasileiros, o jeito de voar na vassoura ser completamente diferente e os jogos serem complemente autentico.
A escrita da autora, Renata Ventura, é fácil e faz com que a rica história flua com muita facilidade.
Meu personagem favorito é o Italo, vulgo Capí. Ele é carismático, ama os animais e odeia as injustiças. Não tem como não se apaixonar por ele. Viny tem lá seus encantos, mas não gosto de garotos populares... rsrs... Virgilio ou Índio, como é chamado pelos amigos, é fechado e mal humorado, mas também é o único que desconfia desde o inicio do Hugo e Caimana que é uma loira adorável e surfista, namorada do Viny.
Bem pessoal, só posso dizer que se você ama Harry Potter você vai amar A Arma Escalarte. A história é rica, muito bem escrita e apaixonante. Tire esse preconceito bobo da cabeça e entre de corpo e alma na Nossa Senhora do Korkovado.


site: http://meuclubedaleitura.blogspot.com.br/2014/08/resenha-arma-escarlate_13.html

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Lições do Titanic

 Hoje conheci uma colega que morou em Southhampton, Inglaterra...
Claro sinal de que eu devia republicar este post!
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Recomendado pelo meu chefe, li um livro muito interessante, que junta lições de gerenciamento de riscos associado a um acontecimento de grande repercussão e que recentemente completou 100 anos de ocorrido: o afundamento do Titanic (neste post, mencionei o fato). O livro é de Pedro Ribeiro, chama-se 'LIÇÕES DO TITANIC SOBRE RISCOS E CRISES'.  São 140 páginas pequenas em fonte grande, em outras palavras, lê-se em poucas horas.  

Ele nos traz em linguagem simples, algumas lições importantíssimas.

Na linha de projeto, como mudanças de escopo podem acarretar estouros de prazo e de custo. 
  • Como projetos megalômanos podem diminuir a qualidade (afinal outros dois navios gigantes, quase do tamanho do Titanic, estavam sendo construídos simultaneamente, e a indústria britânica ficou sem capacidade de entregar rebites da qualidade necessária). 
  • Como a autoconfiança excessiva ('é um navio inafundável) pode levar à cegueira irresponsável (no caso, o navio tinha barcos salva-vidas para salvar apenas metade dos seres humanos que lá estavam). 
  • E como estouros de prazo podem levar +a perda de oportunidades, no caso, a oportunidade de navegar antes de ocorrer o degelo do verão que se aproximava.
Na linha de risco, com falhas de planejamento, identificação e análise podem acarretar desastres...
  • como um comando surdo pode levar à minimização dos alertas (foram 7 os alertas de icebergs ignorados, inclusive de um navio que parou por conta deles), associado a uma equipe despreparada para sentir a gravidade da situação ('Pare de mandar mensagens!' disseram os operadores do radio, 30 minutos antes do choque);
  • como o olho grande pode acarretar perdas nas condições de segurança, no caso, a enorme escadaria, o deck adicional para acomodações de luxo, reduzindo altura de compartimentos que, caso projetadas adequadamente, fariam o navio demorar mais para afundar;
  • como a pressão pela entrega pode levar +a operação insegura (3 anos construindo um gigante e apenas 7 horas de testes para um monstro daqueles, e NENHUM treinamento para descer os barcos salva-vidas)
A ironia da coisa (aumento a fonte e mudo de cor para dar um destaque) é que, mesmo o desastre tendo sido causado por uma conjunção de fatores, um só, de, imagino, 10 cm de comprimento, poderia tê-lo evitado: a chave da gaveta que guardava os únicos binóculos disponíveis no navio, que fora levada do navio por um oficial demitido (nem pensou nisso). Um binóculo na mão do observador faria com que avisasse a proximidade do iceberg alguns minutos antes, evitando a colisão (afinal, entre o aviso que foi possível dar e o choque, foram meros 37 segundos). E não teríamos então o desastre (ao menos aquele), nem o filme de James Cameron, nem Jack, nem Rose, ... e nem esta discussão sobre gerenciamento de riscos.
Réplica da chave fatal comprada por Pedro  -  A original foi arrematada por £99 mil


Uma curiosidade final : a empresa construtora teve que pagar indenizações de US$ 16 milhões, equivalente a duas vezes o valor do navio... Ou seja, um gigante de 46 mil toneladas custou em 1911,  US$ 8 milhões, o que custa hoje, em média,  uma Árvore de Natal Molhada de 22 toneladas. 

Coisas da inflação! 

Em tempo, Árvore de Natal Molhada é o conjunto de válvulas que controla a produção de um poço submarino, suprassumo da tecnologia do petróleo. Veja ao lado a trapizonga de mais de 6 metros de altura !!!


Homero Gerenciando Riscos Ventura

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Jogos Vorazes


Chega na TV aberta um surpreendentemente ótimo filme de jovens.
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Pegue o livro '1984' de George Orwell, misture com o filme 'O Show de Truman (melhor filme de Jim Carey), e com a sina da maioria dos gladiadores de Roma, bote tudo na panela dos reality shows de hoje, e você terà o enredo de 'Jogos Vorazes', filme em cartaz nas principais salas do país.

Num mundo hipotético, um governo central controla, na mão de ferro, 12 distritos trabalhadores. A cada ano, um casal de cada distrito é escolhido para uma disputa até a morte, na sede futurística do governo. Os cenários são grandiosos,  CG mas grandiosos, e com direito a roupas extravagantes e personagens caricatos de montão.

Junte a tudo isso bons efeitos especiais, e ótimo desempenho dos atores principais,  especialmente Jennifer Lawrence, e terá um bom filme. Destaque-se a presença de Donald Sutherland como governador central e Woody Harrelson, como treinador. O filme só perdeu para o filme final da série Harry Potter e para o último Batman - Cavaleiro das Trevas, em termos de bilheteria incial (americano adora umas estatísticas...)

A continuação é garantida, até mesmo para se ter a explicação melhor sobre a interessante saudação rebelde dos distritais (acima, com a personagem Katniss Everdeen). Certamente, ela será repetida e muito, nos próximos filmes.


O filme é baseado na série de 3 livros 'Hunger Games' escrito por Suzanne Collins, de grande sucesso, lá fora e aqui. O primeiro já traduzido para 26 línguas, (se A Arma Escarlate for traduzido para apenas outra língua, será um sucesso absoluto!!!) e já vendeu 36,5 milhões de livros, mundialmente (fico com o 0,5 milhão, hehehe).

Para as mulheres, o recado: Neusa viu e gostou!!!

Homerix Voraz Ventura

domingo, 23 de outubro de 2016

Inferno de Ron Howard - O Filme

Como sabem, ontem eu analisei e recomendei a leitura de Inferno, de Dante .... oops de Dan Brown, apesar de não ter gostado do final..
Veja aqui... http://blogdohomerix.blogspot.com.br/2016/10/inferno-de-dan-brooks-o-livro.html

Fiz isto porque acabara de assistir ao filme no cinema, e ter gostado, então era necessário resenhar o livro antes.


Então, mais uma vez, Ron Howard (ou seus roteiristas) conseguem consertar!! Em Anjos e Demônios, o péssimo e implausível final do livro fora consertado no filme.Aqui, também!! 


Mudou a história? Mudou, sim, e daí? Ficou muito melhor, e se Dan Brooks concordou é porque reconheceu que fez m----.Mas não foi só o final que mudou, os personagens tiveram muitas mudanças em sua aparência física, caráter, e importância na trama. 

Alguns até sumiram,
Dr. Sienna Brooks ainda parece ser superdotada, mas não é loira, ou careca de peruca loira, mas morena, ainda que pareça estar de peruca. Ela é vivida por Felicity Jones, que foi a notável esposa de Stephen Hawking em A Teoria de Tudo, e até concorreu ao Oscar. Escrevi sobre esse filme aqui: http://blogdohomerix.blogspot.com.br/2015/02/a-teoria-de-tudo-e-tudo-de-bom.html

Sumiram Chirstoph Brüder e Johnatan Ferris e apareceu Cristoph Bouchard no lugar, muito bom ver Omar Sy novamente, ele que foi o hilário cuidador de um milionário em 'Intocáveis',  agora reconhecido num blockbuster hollywoodiano. Escrevi sobre aquele filme aqui: http://blogdohomerix.blogspot.com.br/2012/09/intocavel-irresistivel-imperdivel.html

O Chefe do Consórcio agora tem nome, Harry Simms, e participa da ação, até o final!!! Ele é feito por Irrfam Khan, que fez o PI adulto em 'A Vida de Pi'. Escrevi sobre esse filme aqui: http://blogdohomerix.blogspot.com.br/2012/12/a-vida-de-pi_25.html

Finalmente, Dr. Elizabeth Sinskey não tem cabelos prateados, parece bem  mais jovem que no livro e acaba por revelar-se um 'crush' antigo de Robert Langdon, tendo desistido do relacionamento para ir trabalhar na OMS em Genebra.

E o final, bem, o final, foi beeeem mais interessante. No livro, chega a ser frustrante! Mas não vou contar o final!!!

Sinceramente, esse bonequinho do Globo!!

Dormir num filme desses, impossível!! O cara não consegue desvincular as expectativas sobre o filme com o seu resultado nas telas de per si.

O Homerinho aplaude sentado!!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Inferno de Dan Brooks - O Livro

Em meu já famoso post intitulado 'Dan Brown Books', eu analiso as semelhanças entre os livros 'Código da Vinci' e 'Anjos e Demônios'

Ei-lo aqui: http://blogdohomerix.blogspot.com.br/2006/08/dan-brown-books.html

Seria bom você ler o post antes de seguir...

Bem, aproveito a estrutura do post para comentar o livro 'Inferno', mais uma vez tendo o simbologista Dr. Langdom como estrela!!!

Leram o post?

Então, vou reproduzir aqui a lista de semelhanças entre os dois primeiros e dizer quais se repetem e quais não!
         
1.       Robert Langdom é acordado abruptamente e pedem que viaje; NÃO
2.       Ele somente se convence que deve ir após ver uma chocante foto; NÃO
3.       É levado a um local onde aconteceu um assassinato; NÃO
4.       O sujeito que o chamou é absolutamente seco e antipático; NÃO
5.       O morto é um homem idoso; NÃO
6.       O morto é um sábio; NÃO
7.       O morto tem no corpo pistas sobre o crime; NÃO
8.       O assassino é um brutamontes que agüenta muito sofrimento; NÃO
9.    O assassino não conhece seu mentor e se comunica com ele por telefone; NÃO
10.    O morto tem uma descendente direta que fala inglês com sotaque latino;
11.     A descendente chega logo depois ao local do crime; NÃO
12.     A descendente é uma esperta e linda especialista que ajuda decisivamente na investigação; QUASE - agora é uma médica
13.    A ação se passa em dois países europeus; SIIIM
14.    Há uma seita misteriosa por trás de tudo; QUASE
15.    A igreja católica é o pano de fundo; SIIIIM
16.    Há uma miríade de códigos e mensagens cifradas; SIIIIIM
17.    A investigação leva a uma profusão de visitas a igrejas e tumbas; SIM, mas troque igrejas por museus 
18.    Tudo acontece em mais ou menos 24 horas; SIIIIM
19.    Ninguém pára nem para tomar um cafezinho; SIIIIM
20.   Outros velhinhos são assassinados; QUASE
21.    A polícia não resolve nada; SIIIIM
22.   O assassino é assassinado; QUASE 
23.  O mentor da trama toda é parte do time que está ajudando na investigação; QUASE, mas não conto quem é
24.   Robert Langdom se apaixona pela descendente; QUASE, fica encantado
25.   Mr. Langdom não come ninguém, no máximo descola um beijinho! SIIIIM na primeira parte e NEM ISSO na segunda!

Resumindo, Mr.Langdom acorda desmemoriado num hospital de Florença, foge de lá, e encontra em seu bolso um laser cheio de pistas, é perseguido por três entidades diferentes, até achar um maquiavélico plano para dizimar metade da população terrestre, junto com uma linda e superdotada doutora que o atendera no hospital...

Claro que tem aquele velho clichê do cara que quer fazer o mal, mas deixa um monte de pistas para que as pessoas do bem evitem o maravilhoso plano. Mas é leitura de não se querer parar. Li em 3 ou 4 dias!!

Conhece-se muito da história de Florença, Veneza e Istanbul, provocando as mesmas reações dos outros dois livros: "que legal, eu estive lá!" ou "Puxa, preciso conhecer!" ou finalmente "Caramba, estive lá e não percebi esses detalhes!!" 

E, você vai conhecer muito do que Dante Allighieri tinha na cabeça ao escrever seu 'Inferno', tudo muito legal!

E não gostei do final, como já não havia gostado de Anjos e 'Demônios'

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

A praga - By Fernando Ramos

A praga – outubro de 2011 - by Fernando Ramos

A praga já chegou aos 7 bilhões de indivíduos e já ameaça seriamente a Terra. Os primeiros indivíduos desta praga de que se tem notícia apareceram no planeta há cerca de 6 milhões de anos atrás. Inicialmente o primata que não era tão forte quanto o primo gorila, nem tão rápido quanto o primo-irmão chimpanzé, teve que sobreviver usando outras habilidades. A sua postura ereta facilitou-lhe certos hábitos na savana. Enquanto se locomovia pelas árvores era-lhe mais interessante e eficaz ter quatro mãos e nenhum pé. Depois que desceu para o descampado, ficar de pé permitiu-lhe vislumbrar mais longe, no horizonte, os perigos e a comida. Também 
fê-lo correr sobre duas patas de uma forma totalmente nova para os símios e andar com alguma elegância, coisa que nenhum outro macaco é capaz de fazer. Permitiu-lhe ainda manter a cabeça diretamente apoiada na coluna vertebral e, aos poucos, desenvolver o seu cérebro privilegiado. Cérebro este que foi o seu mais importante instrumento de sobrevivência, uma vez que se encontrava desprovido de garras, de força, de velocidade, de agilidade maior. 

Também contribuiu para seu desenvolvimento, e sua sobrevivência, a sua capacidade de se comunicar, trocando aos poucos o “grooming” (o catar piolho) dos seus primos chimpanzés e gorilas pela linguagem, com a qual pode desenvolver o seu lado social. É verdade que alguns membros da família humana, principalmente as fêmeas da espécie, desenvolveram tal capacidade de falar além do ponto de equilíbrio, mas de um modo geral isto também os ajudou a se reunir em grupos e, principalmente, fazer com que o grupo atuasse unido, na própria defesa, ou nos ataques a terceiros.

E foi esta característica gregária que os ajudou a sobreviver. E que os fez acreditar, um dia, que precisavam sempre ajudar e defender os outros membros da espécie, reforçando, cada vez mais, a força do grupo. Daí certamente vem o sentimento de que matar outro membro da espécie é errado, embora possam olhar com certa indiferença o assassinato de outros seres vivos, animais e plantas. Esta capacidade de se importar com a vida dos semelhantes foi, certamente, um dos motivos que os ajudaram a vencer o desafio da sobrevivência. Houve períodos na história onde o ser humano esteve ameaçado de extinção, restando poucos indivíduos da espécie pelo mundo. Cada ser humano era valioso, cada vida era importante para a própria sobrevivência do grupo.

Alguns dos seus primos mais chegados, como os homo-erectus, robustus, neanderthalensis etc. sucumbiram pelo caminho. Mas o homo-sapiens venceu o desafio da sobrevivência, por algum tempo. Está longe, é verdade, de poder-se dizer um sucesso completo, nos poucos milhões de anos que está no mundo. Um pentelhésimo de tempo comparado com outras espécies que já passaram por este planeta. Um nada comparado aos muitos milhões de anos nos quais os dinossauros dominaram estas terras. Ou os muitos milhões de anos em que os tubarões dominam os mares e os jacarés e crocodilos (recuso-me a falar em aligatores, como muitos colonizados fazem) dominam os rios.

Há pouco tempo chegamos, nós homo-sapiens, a marca de 7 bilhões de indivíduos. Um número assustador. Um número que mostra que já não faz mais sentido manter a preocupação com a vida de cada indivíduo, em particular. Realmente o homem pode se preocupar com a vida daquele que lhe é próximo ou pelo qual mantém alguma simpatia, mas a única coisa que o faz não ser indiferente à perda da vida de completos desconhecidos é o hábito, já impresso nos seus genes, de se importar com a vida de outros humanos. Coisa que fazia sentido há tempos atrás, quando os humanos eram poucos e precisavam de cada indivíduo para fortalecerem-se no todo, mas que já não faz qualquer sentido hoje, quando já passou da condição de ameaçado para ameaça.

Hoje o mundo já não comporta tanta gente. A praga se espalhou de forma descontrolada. O número excessivo de indivíduos da espécie humana acabará por consumir todos os recursos da Terra e seremos obrigados a lutar, uns contra os outros por espaço, comida e água. Talvez seja até mesmo melhor que morram muitos, reduzindo a infecção, na Terra, desta praga descontrolada. Ou, talvez, evitar-se o nascimento descontrolado de praguinhas.

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Acréscimo de Homerix:
1. Apesar de brilhante a lembrança ao modus feminino de ser, duvido que àquela época fossem assim
2. O último parágrafo é a origem da inspiração do Livro 'Inferno' de Dan Brown, que ora estréia nos cinemas.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Três cunhas .....

Desde 2011, o blog monitorava a sacanagem
e reclamava da reeleição de dois Cunhas!
Hoje, um pouco desta cunha foi removida...
e um pouco da decência, ética, moralidade, restauradas...
Inda faltam alguns ...
mas temos Moro!
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Copyright Homerix
...dois Cunhas (no masculino mesmo), deputados João Paulo e Eduardo, vão comandar, como Presidente e Relator, uma Comissão no Supremo Tribunal Federal para implementar melhoras no Código Civil... é mais uma Cunha (agora, sim, no feminino), ajudada por uma boa martelada, na cabeça da moralidade, da ética, da decência. Raposa cuidando do galinheiro??

Nada mudou, desde o episódio descrito aqui:

Culpa do povo brasileiro, que recolocou os dois primeiros no Congresso Nacional, depois que derrubaram o Ficha Limpa. De nada adiantou também a campanha do Renovação 100%, pra compensar a sacanagem. E eles estão lá continuando a fazer o que faziam quando foram processados. E não estão nem aí. E ainda são indicados para melhorar leis... valha-me Deus!!!.

Fazer o quê.....

Raposa tomando conta do galineiro parece ser a política instaurada...

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Táxi - Tempo - Fome

Ontem me lembrei desta viagem.
Republico novamente a série de posts...
Que começou com este, com as agruras do viajante
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(1ª breve crônica sobre breve viagem ao Chile)

A Ida a Santiago

....pequeños imprevistos (Ooooops) de un viajero....

Vôo para o Chile, Rio-Santiago, escala em SP com troca de avião... Horário Rio: 6:09 ... Vôo internacional, portanto, requeridas duas horas de antecedência.... Despertador 3:10 ... Táxi 3:40 ..

mBóra pelo Túnel Rebouças, 
Oooops, Túnel Rebouças fechado!!!

mBóra pelo Aterro, 
motorista senta a pua no trecho de 70 km/h,
Alerto-o, mas ele garante que não tem radar,
segue sentando a pua (140 km/h),
diminue perto dos radares,
pega a Perimetral, entra Av. Brasil,
Ooooops, acesso à Linha Vermelha fechado!!!

mBóra pela Av. Brasil, 
ignora-se algumas placas 'Internacional', mas vai bem. 
Chego ao Terminal 2 
uns 15 minutos além do tempo previsto 
e uns 25 reais além do preço previsto (*), 
check-in OK, 
Ooooops, Portão de Embarque Internacional fechado!!!

mBóra sentar 
e escrever estas linhas 
e me perguntar: 
por que exigem duas horas de antecedência 
se a porra do Portão Internacional fica fechado 
até uma hora antes do vôo???

Na espera pela abertura da porra do Portão Internacional quando então poderia tomar o café pois o estômago já está apitando, o colega de viagem, muito observador, observa (!) que o projeto de refrigeração deve ter sido muito falho: nota-se que há dutos de refrigeração espalhados pelo teto, certamente a opção 1, mas espanta o número de aparelhos Split enfileirados, com certeza mais de 100. Teria sido erro crasso de dimensionamento? Ou a fábrica dos split precisava de uma forcinha do governo do Rio de Janeiro? Finalmente abre a porra do Portão Internacional, raio X, imigração, fome apertando,

mBóra à Lanchonete, Ooooops, Lanchonete fechada!!!!

 mBóra pro Free-shop 
comprar um biscoito pra enganar o estômago, 
escolho o biscoito, 
chego no caixa, apresento o cartão de embarque, 
Ooooops, nada feito!

Como a perna Rio-SP pode ser utilizada por passageiros não-internacionais, a Receita Federal proíbe a venda de qualquer item no Free-shop, em dólares, nem comprovando o embarque da segunda perna SP-Santiago. E olha que eu passei pela imigração, portanto, tecnicamente, eu estava fora do país...  
Continuei com fome... 
até ser salvo pelas balinhas de caramelo da TAM, 
única coisa servida na perna Rio-SP....

(*) nota sobre o preço do táxi: como sempre, o motorista olhou o preço do taxímetro, pegou sua poderosa tabela e informou o acréscimo. Alertara-me um usuário frequente, que isso pode ser uma fonte de receita imprópria. A aferição dos taxímetros com os novos preços é feita segundo um cronograma que depende do final das placas dos táxis. Quem me garante que o táxi em que estou já não está aferido e o sujeito não está cobrando a correção indevida? O que eu sei é que todos os táxis que peguei recentemente usaram a tal tabelinha... Sei lá...


Aqui, todas as breves crônicas:
1. A Partida  (Esta)
2. O Frio 
3. O País

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Mineiros no fundo, Presidente no topo

Hoje, no Centro do Rio, notei que o sinal de pedestres
da Almirante Barroso mostra um bonequinho andando.
Esperei pra ver se adotaram a solução chilena...
Não adotaram! Pena.... É muito divertido
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5º Breve Relato sobre uma Breve Viagem


Ùltimas horas de luz do sol em Santiago, aproveitamos para dar uma passada no Centro da cidade. Objetivo: conhecer o Palácio de La Moneda, a casa presidencial.

Nela reside o Sr. Piñera, industrial rico que ganhou a última eleição, em 2010, da oposição, mas que fez campanha elogiando a Pesidente anterior, Michele Bachelet, que gozava de grande popularidade. Deu certo lá...

No caminho para o centro, confirmamos a grande quantidade de edifícios altos e envidraçados que víamos ao redor do escritório, avenidas bem-cuidadas, tráfego rápido, frota de veículos bem moderna, um enorme túnel, que passa por debaixo de um grande rio que corta a cidade, que dá enorme vazão ao tráfego, com entradas e saídas intermediárias, brilhante engenharia. Quando se vai chegando ao Centro, a coisa vai ficando menos moderna, nem por isso menos limpa. Excelente impressão!

Quase chegando, notamos ao longe uma enooorme bandeira do Chile, ao que informa o motorista que sua área é igual à de uma quadra de tênis, em jogo de duplas, fez questão de acrescentar. Pena que a foto não mostra direito a enormidade que ela é, também, haja vento para desfraldá-la por completo. A bandeira, claro, fica em frente à residência oficial do Presidente.

Interessante notar o quadro de popularidade de Piñera ao longo de seus meses no cargo. Note o pico, em outubro de 2010. Dou-lhe uma pra você adivinhar o motivo, dou-lhe duas, dou-lhe três!  O episódio dos mineiros soterrados, claro!

Contam-nos que a coisa foi um motivo de comoção nacional. O dia em que se descobriu que eles estavam vivos, todos vivos, foi de festa nas ruas, equivalente à que ocorreria caso o Chile ganhasse uma Copa do Mundo. As pessoas estavam eletrizadas pelas ruas, tanto que o carro de um colega foi abalroado por um pedreiro em êxtase empurrando seu carrinho de mão, que não viu o sinal fechado.

E Piñera capturou muito bem o momento. Tomou à frente do processo, enviando seu Ministro de Minas, em princípio, pois estava fora do país, mas logo em seguida foi ao local, desobedecendo a todos as recomendações de seus estrategistas políticos, que indicavam ser muito perigoso para sua imagem, apostando no desastre. Deu uma gerencial firme na mineradora responsável para que assumisse todo o controle do resgate, e foi várias vezes ao ‘site’ em todos os momentos. Chegou a cogitar em descer pela cabine que iria trazer os mineiros de volta!!! Claro que isso não era razoável. Depois do salvamento, em uma viagem à Inglaterra, ao ser recebido pelo 1º Ministro inglês na famosa 10, Downing Street, teve sua entrada aplaudida de pé, ao passar pelo corredor polonês de funcionários que se formou.

Claro que passado o tempo, vida que segue, Piñera voltou aos níveis de popularidade regulares. Não será um presidente popular, mas é quase certo que fará seu sucessor, justamente aquele ministro das Minas que deu as caras imediatamente.

Bem, o passeio seguiu a pé pelo centro da cidade, observamos lindos prédios públicos, bibliotecas e igrejas, todos imponentes, no estilo clássico. Entre um passeio e outro notávamos que os cachorros chilenos eram completamente neuróticos, atacando seus inimigos de aço, os carros e motos, com dentes e latidos. 

E, finalmente, aproveitamos o comércio de rua para salvar o pouco que restava de nossas orelhas: compramos este belo ‘guerro’ (na linha da cueca cuela e do duela a quién duela de tempos passados) aquecendo aquela extremidade que sofre tanto em tempo frio. Impressionante como apenas seu uso transformou-nos, de imediato, em habitantes típicos dos Andes.

Ao atravessar ruas, destaque absoluto para o sinalizador de tempo, que fiz questão de filmar e postar no YouTube. Divirta-se!!!



Meus dois colegas me disseram que o mais divertido foi ver as pessoas parando para ver o que é que aquele turista ridículo, de ‘guerro’, estava vendo naquele mero sinalizador, e gritando “Corre, desgraçado!”. Está no YouTube! Mande para casa se sua firewall não permite!

Juntaram umas 15 pessoas!!! 

Aqui, todos os relatos:

domingo, 16 de outubro de 2016

Laura e Henrique

Era longe .... Ilha de Guaratiba ... quarenta minutos depois da civilização ..... chegamos .... alguns poucos mosquitos, naturais para a vizinhança verde do local ... mas eles se mostram calmos .... um cenário idílico ameaçado por umas poucas gotas de chuva.... não, não pode chover .... caminhamos para o meio do gramado .... um breve drink de boas-vindas, de águas aromatizadas .... cadeiras dispostas como numa igreja.... nave central polvilhada de folhas ... um 'altar' simples, no mesmo nível.... o jazz dominava o ótimo som que recebia os convidados ... sentamos na primeira fila ... felizes pela honra de ver bem de pertinho ... em cada cadeira, um leque com o nome dos noivos impresso, para o calor que não veio .... e também um lenço de papel envolto em plástico .... ao que pensei: "Pra quê?" ... um quarteto de músicos começa a se preparar lá meio longe atrás do 'altar', perto das árvores .... a chuva não veio ... convidados posicionados ... lá longe, um loiro alto vem se aproximando sozinho .... quando adentra a nave, vemos que não está só... traz um membro da família em sua coleira, trotando educadamente em suas quatro patas ....
de repente, um violão ... e uma voz cantava "What would you think if I sang out of tune?", acompanhado por um potente violino elétrico ... imediatamente arrepiado, armo o vídeo e registro a segunda estrofe ....  enquanto adentram, emocionados, a mãe da noiva e o pai do noivo..... e, depois os padrinhos .... família e amigos ... e aí eu penso na propriedade da escolha da canção ... a amizade, o rol de amigos queridos, animados, parceiros, é a marca registrada do casal ... "I get by with a little help from my friends" ... tudo a ver ... depois, o quarteto leva 'Here Comes The Sun" .... então, um breve momento de tensão ... a dama e o pajem se recusavam a caminhar nave adentro .... decidido, o gigante noivo caminha de volta e traz os pequeninos no colo ... tal qual um Schwarzenneger (só que bem mais alto!), caminhando, resoluto.... coloca-os (ou quase) nos simpáticos balanços à frente dos padrinhos .... aí começam a levar a canção de Cinderela, cantada, lindamente  .... para receber  a noiva, primeiro caminhando só lá longe, depois recebida pelo pai...... ao final da grande nave, a entrega ao grande noivo, o posicionamento perante o “altar” ... e só aí percebe-se a juíza de paz .... morena, jovem e bonita, do cabelo comprido ... e ela começa a dizer “Estamos aqui por ----, Estamos aqui por ----” e foi desfilando as razões pelas quais aquelas almas se uniriam naquele momento .... e foram mais de vinte “Estamos aqui por ...” ... e ao longo do relato, começavam-se a ouvir narizes fungando ... um deles era o meu ... e percebi a razão de me terem ofertado aquele lencinho ... mas não parou por aí .. veio o depoimento do noivão para sua gatinha ... e ele chorava também ... e depois dela pra ele.... mais lágrimas ... e se tudo não bastasse ... os pais depuseram ... e para terminar, teve até alianças, trazidas (ou quase) por pajem e daminha.... à essa altura já caíam alguma gotas.... afinal, o céu não estava azul ... nem roxo ... e alguns simpáticos guarda-chuvas transparentes apareceram do nada para proteger alguns cabelos .... enquanto todos iam à festa, eu fui até a juíza para agradecer ... poucas vezes fui tomado de tamanha emoção.


Laurinha e Henrique, vocês começaram muito bem!



quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Eduardo e Mônica e eu

Ontem, 20 anos da morte de Renato Russo
Lembrei da importância dele na carreira do Felipe
Quase 3 anos depois de morrer...
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Bienal do Livro no Rio, 1999. 
Família Ventura passa a tarde no Riocentro.

Entre alguns livros comprados, está um de cifras e acordes para violão, de canções da Legião Urbana. Objetivo: saber acompanhar no instrumento, com o pouco que eu sabia, a canção 'Eduardo e Mônica', grande sucesso da banda, de 1986, e que eu simplesmente adorava. Chegamos em casa, primeira coisa, violão, livro aberto na página, faço os primeiros acordes, canto os primeiros versos, vou quase ao final, noto Felipe e Renata sorrindo, e o primeiro diz: 
"Pai, me ensina?!"

Foi ali que começou a paixão dele pelo instrumento, que depois passou à guitarra e depois ao violino, e ao piano, e o resto é história que, tenho certeza, será de sucesso, questão de tempo...

... pausa para breve notícia do dia em que escrevi este texto, 2013 ...
enquanto isso, segue a luta.... Ontem, no IFICS, debaixo de chuva, os meninos do Los Bife (e mais duas bandas) encantaram uns 50 entusiasmados fãs, mesmo com um microfone só, guitarras que davam choque, e sem o violino, para poupá-lo de encharcamento explícito, com direito a música nova, versão em português nova pra música velha e um cover arrebatador do Rage Against The Machine.
Quer conhecer Los Bife?
Vá a este   LINK
... fim da breve notícia, de 2013...

Ontem, recebo uma mensagem, com um link, e os dizeres: "Apaixonante!"

É pouco!

Um filme da Vivo coloca rostos e sorrisos e caras e bocas em 'Eduardo e Mônica', num roteiro baseado no romance mais legal da música brasileira, adaptado às realidades de hoje, com I-Pads, I-Pods e I-Touchs, that touched me very much leading to a brief wheeping...

Eis o video:
http://www.videolog.tv/video.php?id=664144


Que bela celebração aos 25 anos de uma obra-prima de Renato Russo!! E logo, logo, vem outra homenagem, na tela grande, a filmagem de 'Faroeste Caboclo'!

Quer mais? O filmete foi dirigido por Fernando Meirelles, soube agora...

Pra quem viveu a época 
e conhece a música, 
é arrepiante.

Talvez o seja também para quem não viveu.