sábado, 29 de outubro de 2016

Apaixonante ... by Tatiane Durães


 O Facebook me lembrou desta resenha de A Arma Escarlate
Eu me lembrei de outras 400 resenhas positivas no Skoob. 
Aqui, todas elas, mais as poucas ruins, se tiver curiosidade:  
________________________________________________________
 
"Apaixonante" foi como Tatiane Durães, de Monte Mor, SP,  classificou A Arma Escarlate, livro de minha filha Renata Ventura, numa das  resenhas 400 positivas (4 ou 5 estrelas) que estão no Skoob. Negativas (1 ou 2 estrela? até tem... ) 

Transcrevi a resenha de Tatiane aqui embaixo. Vamos lá!
____________________________________

Apaixonante!
Olá pessoal!! Esse é um daqueles livros: não julgue pela capa, ou melhor, pela sinopse. Quando fui apresentada ao livro eu não gostei da prévia, pouco depois conheci melhor a história e fiquei encantada com as diversidades culturais brasileiras que a autora inseriu em sua história. Foi isso que me encantou, isso que me conquistou e fez com que eu quisesse tão desesperadamente ler o livro, e não me decepcionei. Eu amei a história.
Hugo é um menino de 13 anos que vive com a mãe e a avó na favela, Dona Marta no Rio de Janeiro. Ele acaba por se envolver com o tráfico de drogas. Num dia, enquanto estava de vigia, ele recebe a carta da escola de bruxaria Nossa Senhora do Korkovado. Apesar de o dono do morro já ter apelidado dele de Bruxo, ele não acredita da carta e a rasga, achando que é algum tipo de brincadeira, mas então a carta surge novamente inteira no bolso dele.
Então na mesma noite a favela é invadida pela policia e ele acaba dedurando um traficante para se livrar da policia. Agora ele precisa fugir e o único lugar para onde pode ir em segurança é para a escola de bruxaria.
Hugo é malandro, ambicioso e teme confiar nas pessoas. Logo no inicio ele “passa a perna” na vendedora da loja de varinhas e “fatura” a melhor varinha da loja. Também ele nasceu na favela e isso faz com que ele até haja como vilão muitas vezes. Aliás, Hugo não é o nome dele, o nome dele é Idá e como ele teme ser descoberto acaba inventando um nome.
Já na escola, ele conhece o mundo mágico, é apresentado aos Pixies (Capí, Viny, Indio e Cai), aos Anjos (Abelardo o pior deles) e ao Conselho da escola. Os Pixies são um grupo de alunos mais velhos que aprontam na escola, muitas vezes para mostrar o quanto o Brasil é melhor do que a Europa. Os Anjos são os “filinhos de papai” por assim se dizer, confesso que tive dificuldade para entendê-los. Talvez por me identificar tão de cara com os Pixies, não pela bagunça nem por serem populares, mas pelos motivos que os levam a “aprontar”. O Conselho é um grupo de bruxos já adultos que ajudam a manter a ordem.
O livro é baseado em Harry Potter e isso fica claro quando falamos em escola de magia e bruxaria, porém ele é uma história complemente à parte. Carregado com cultura nacional e problemas brasileiros. Existe sim alguma semelhança, como eu acho que não poderia deixar de existir, como o preconceito com os não bruxos, chamados inicialmente de Azêmolas e posteriormente de Mequetrefes, nome dado pelo encantador Viny. Preconceito com os filhos de bruxos que nascem sem magia, Fiascos, e também os preconceitos comuns a nós, azêmolas, como: classes sociais, cor da pele, incompetência de professores, migração, irmãos de pais diferentes, tráfico de drogas, criminalidade, abusos de autoridade e etc.
A história é ambientada no Rio de Janeiro, na maior escola de magia brasileira, a Nossa Senhora do Korkovado. Sim, uma das escolas, porque o Brasil é grande demais pra ter apenas uma escola, então, tem cinco, uma para cada região do país: As escolas do Rio (lar dos Corcundas), de Salvador (escola dos Caramurus), de Brasília (onde estão os Candangos), da Amazônia (lugar onde estudam os Curumins) e a do Sul (que eu não me lembro de onde era exatamente, mas que é o lar dos Cupinchas. Ah, sim! Lá também tem uma escola de centauros, a Chiron).
Os sotaques descritos pela autora são tão perfeitos que se é capaz de ouvir o personagem falando daquela forma. As diferenças culturais e regionais também são muito citadas e valorizadas na história, assim como a valorização do folclore brasileiro, ao invés de vampiros e lobisomens, mas temos vampiros. Eu adorei o fato dos feitiços terem nomes brasileiros, o jeito de voar na vassoura ser completamente diferente e os jogos serem complemente autentico.
A escrita da autora, Renata Ventura, é fácil e faz com que a rica história flua com muita facilidade.
Meu personagem favorito é o Italo, vulgo Capí. Ele é carismático, ama os animais e odeia as injustiças. Não tem como não se apaixonar por ele. Viny tem lá seus encantos, mas não gosto de garotos populares... rsrs... Virgilio ou Índio, como é chamado pelos amigos, é fechado e mal humorado, mas também é o único que desconfia desde o inicio do Hugo e Caimana que é uma loira adorável e surfista, namorada do Viny.
Bem pessoal, só posso dizer que se você ama Harry Potter você vai amar A Arma Escalarte. A história é rica, muito bem escrita e apaixonante. Tire esse preconceito bobo da cabeça e entre de corpo e alma na Nossa Senhora do Korkovado.


site: http://meuclubedaleitura.blogspot.com.br/2014/08/resenha-arma-escarlate_13.html

Um comentário:

Marcadores

Aniversário (40) Arte (11) b (2) Baleia (43) bea (1) Beatles (840) Blog News (101) Campanha (9) Carta (37) cele (1) Celebração (58) Ciência (9) Cinema (312) Comida (3) Comportamento (259) comu (1) Comunicação (163) Concurso (23) Costumes (77) Cultura Inútil (32) Despedida (17) Educação (27) Energia (45) Esporte (56) Estatística (2) Facebook (2) Família (29) Futebol (133) Game of Thrones (9) Geografia (1) Geologia (1) Her Majesty (1) História (13) homenagem (93) Houston (48) Ícones (66) Idioma (58) Jack Bauer (7) James Bond (53) Justiça (35) Livro (272) Los Bife (66) Matemática (8) Memória (1) Mensagem (18) Música (207) Obama (20) Pelé (29) Pesquisa (7) Pink Floyd (22) Poesia (94) Política (103) Propaganda (6) Rádio (37) religião (42) Rio de Janeiro (43) Saga A Arma Escarlate (52) Saúde (62) Segurança (5) Show (98) Star Trek (17) Teatro (11) Tecnologia (3) TV (122) Viagem (115)

Rock Parceria e Poesia - Parte 2

  View on Vocaroo >>   Clique acima para ouvir o que está escrito abaixo Rock Parceria e Poesia Uma conversa sobre a Parceria Lennon/M...