O Facebook me lembrou desta resenha de A Arma Escarlate
Eu me lembrei de outras 150 resenhas positivas no Skoob.
Aqui, se tiver curiosidade:
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O site dela é muito legal. se quiser visitar agora, é só clicar aqui:
Se não quiser, transcrevi a resenha aqui embaixo. Vamos lá!
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Olá pessoal!! Esse é um daqueles livros: não julgue pela capa, ou melhor, pela sinopse. Quando fui apresentada ao livro eu não gostei da prévia, pouco depois conheci melhor a história e fiquei encantada com as diversidades culturais brasileiras que a autora inseriu em sua história. Foi isso que me encantou, isso que me conquistou e fez com que eu quisesse tão desesperadamente ler o livro, e não me decepcionei. Eu amei a história.
Hugo é um menino de 13 anos que vive com a mãe e a avó na favela, Dona Marta no Rio de Janeiro. Ele acaba por se envolver com o tráfico de drogas. Num dia, enquanto estava de vigia, ele recebe a carta da escola de bruxaria Nossa Senhora do Korkovado. Apesar de o dono do morro já ter apelidado dele de Bruxo, ele não acredita da carta e a rasga, achando que é algum tipo de brincadeira, mas então a carta surge novamente inteira no bolso dele.
Então na mesma noite a favela é invadida pela policia e ele acaba dedurando um traficante para se livrar da policia. Agora ele precisa fugir e o único lugar para onde pode ir em segurança é para a escola de bruxaria.
Hugo é malandro, ambicioso e teme confiar nas pessoas. Logo no inicio ele “passa a perna” na vendedora da loja de varinhas e “fatura” a melhor varinha da loja. Também ele nasceu na favela e isso faz com que ele até haja como vilão muitas vezes. Aliás, Hugo não é o nome dele, o nome dele é Idá e como ele teme ser descoberto acaba inventando um nome.
Já na escola, ele conhece o mundo mágico, é apresentado aos Pixies (Capí, Viny, Indio e Cai), aos Anjos (Abelardo o pior deles) e ao Conselho da escola. Os Pixies são um grupo de alunos mais velhos que aprontam na escola, muitas vezes para mostrar o quanto o Brasil é melhor do que a Europa. Os Anjos são os “filinhos de papai” por assim se dizer, confesso que tive dificuldade para entendê-los. Talvez por me identificar tão de cara com os Pixies, não pela bagunça nem por serem populares, mas pelos motivos que os levam a “aprontar”. O Conselho é um grupo de bruxos já adultos que ajudam a manter a ordem.
O livro é baseado em Harry Potter e isso fica claro quando falamos em escola de magia e bruxaria, porém ele é uma história complemente a parte. Carregado com cultura nacional e problemas brasileiros. Existe sim alguma semelhança, como eu acho que não poderia deixar de existir, como o preconceito com os não bruxos, chamados inicialmente de Azemolas e posteriormente de Mequetrefes, nome dado pelo encantador Viny. Preconceito com os filhos de bruxos que nascem sem magia, Fiascos, e também os preconceitos comuns a nós, azemolas, como: classes sociais, cor da pele, incompetência de professores, migração, irmãos de pais diferentes, tráfico de drogas, criminalidade, abusos de autoridade e etc.
A história é ambientada no Rio de Janeiro, na maior escola de magia brasileira, a Nossa Senhora do Korkovado. Sim, uma das escolas, porque o Brasil é grande demais pra ter apenas uma escola, então, tem cinco, uma para cada região do país: As escolas do Rio (lar dos Corcundas), de Salvador (escola dos Caramurus), de Brasília (onde estão os Candangos), da Amazônia (lugar onde estudam os Curumins) e a do Sul (que eu não me lembro de onde era exatamente, mas que é o lar dos Cupinchas. Ah, sim! Lá também tem uma escola de centauros, a Chiron).
Os sotaques descritos pela autora são tão perfeitos que se é capaz de ouvir o personagem falando daquela forma. As diferenças culturais e regionais também são muito citadas e valorizadas na história, assim como a valorização do folclore brasileiro, ao invés de vampiros e lobisomens, mas temos vampiros. Eu adorei o fato dos feitiços terem nomes brasileiros, o jeito de voar na vassoura ser completamente diferente e os jogos serem complemente autentico.
A escrita da autora, Renata Ventura, é fácil e faz com que a rica história flua com muita facilidade.
Meu personagem favorito é o Italo, vulgo Capí. Ele é carismático, ama os animais e odeia as injustiças. Não tem como não se apaixonar por ele. Viny tem lá seus encantos, mas não gosto de garotos populares... rsrs... Virgilio ou Índio, como é chamado pelos amigos, é fechado e mal humorado, mas também é o único que desconfia desde o inicio do Hugo e Caimana que é uma loira adorável e surfista, namorada do Viny.
Bem pessoal, só posso dizer que se você ama Harry Potter você vai amar A Arma Escalarte. A história é rica, muito bem escrita e apaixonante. Tire esse preconceito bobo da cabeça e entre de corpo e alma na Nossa Senhora do Korkovado.
site: http://meuclubedaleitura.blogspot.com.br/2014/08/resenha-arma-escarlate_13.html
Assino embaixo!!!
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