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segunda-feira, 15 de junho de 2015

O Grande Encontro

A última vez que ouvi falar eum um grande encontro foi quando Alveu Valença, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho e Zé Idem se uniram para fazer um show e disco antológicos.

O encontro de que falo é outro, que ocorre todo dia, aliás toda hora, aliás todo minuto, aliás todo segundo, aliás sempre ...

É o encontro das águas do Rio Solimões com o Rio Negro, para formar o Rio Amazonas.. As águas do Negro correm em terreno mais antigo e não provocam erosão do solo, bem mais puras, com acidez diferenciada, enquanto as do Solimões vão erodindo tudo pelo caminho desde a Corilheira dos Andes, sendo portanto mais barrentas. Depois, por conta da diferença de velocidades, densidades e tempoeraturas, as água não se misturam por um longo período.  O Rio Negro corre a cerca de 2 km/h, a uma temperatura de 28°C, enquanto que o Rio Solimões corre a até 6 km/h, a uma temperatura de 22°C. Aqui neste video você vê o fenômento.
https://www.youtube.com/watch?v=lOBXo0VlNIo

O que eu não sabia é o que a Renata me contou hoje. Quando o navio onde ela está partiu de Itacoatiara, última parada da viagem Belém-Manaus, ela ligou pra nós e disse que já conseguia ver um pouco do encontro, e sugeriu que víssemos no Google Maps visão Satélite. Interessante que os Wikis da vida disseram que as aguas não se misturam só por 6 km, mas Itacoatiara está a 200 km de Manaus, via fluvial.

E aí, aceitei a sugestão e vi isto:

Note que a margem esquerda (a de cima no mapa) apresenta uma tonalidade mais escura do que a margem direnta (a de baixo).... portanto o encontro se estende para além de Itacoatiara.

E a coisa vai ficando mais acentuada rio acima até que ocorre efetivamente, o Grande Encontro, veja só... Sensacional!!  E Renata está vendo isso tudo...







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