Eu disse que eu ia à Cinelândia, e fui!!!
Obama não foi, como já se sabia.
Então, eu não o ouvi.
Mas cumpri o resto do Plano.
Que era divulgar o Esperanto!
Foi muito legal!
Pois é! Renata vislumbrou essa oportunidade, mandou fazer a faixa acima, em conjunto com um colega esperantista. E ela ficou linda, vistosa, precisa!
Nosso plano era subir um ou dois degraus da escadaria daquele outro prédio imponente da Cinelândia (a do Municipal, eu já achava meio difícil) para dar mais visibilidade. Que nada! O cordão de isolamento isolou todo aquele trecho, e ficamos aí, um pouco mais distante.
A configuração da EkipEsperanto, na verdade, era eu e o Léo (o co-autor) segurando a faixa, e Renata, a divulgadora-mór, ficava à disposição dos curiosos, para explicar que coisa estranha era aquela, registrar o email das pessoas interessadas em aprender o idioma, e entregar um Passaporte Esperanto (vou explicá-lo em um post especial). Dentre os curiosos, alguns turistas: três meninas argentinas, três amigos italianos, e um kosovar, que mora na Alemanha, e comprometera-se lá a fazer uma tese sobre o quê? Esperanto! Veio a calhar o encontro!
Havia também curiosos um pouco mais qualificados, os repórteres! Vieram Globo News, Extra, Estadão, UOL, e Renata pôde resumir um pouco das características dessa ideia: uma língua neutra, que não dá vantagem a nenhum povo, inteligente, poucos fonemas, gramática lógica com poucas regras, sem exceções, sem acentuações, com vocabulário baseado em todas as linhas idiomáticas, e, principalmente, o seu slogan:
Para cada povo, sua língua.
Para todos os povos, o Esperanto.
E dentre os qualificados, alguns nem tanto assim, como por exemplo, um pessoal da Rock Bola da MTV, que fez gozação com a ideia, fazendo piadinhas velhas, como 'O Esperanto é o último que morre!'. Claro que nem ligamos, afinal, todos os esperantistas somos da paz.
Lá ficamos por três horas! E compartilhamos espaço com outros!
Outros manifestantes com faixas? Sim, tinha umas poucas faixas de apoio e boas-vindas ao líder americano, uma prevendo o fim-do-mundo, e até uma Mulher Bambu, uma mulata alta e magérrima, que se presta a ficar ali, despertando a curiosidade, fantasiada de bambu. E tinha, claro, as faixas de protesto, levadas por grupos radicais barulhentos, com palavra de ordem, gritos de guerra, querendo Obama fora do Brasil. Pra que essa pressa toda? Ele iria atender ao desejo desses poucos logo na segunda-feira, pela manhã..
Lá ficamos por três horas! E compartilhamos espaço com outros!
Outros manifestantes com faixas? Sim, tinha umas poucas faixas de apoio e boas-vindas ao líder americano, uma prevendo o fim-do-mundo, e até uma Mulher Bambu, uma mulata alta e magérrima, que se presta a ficar ali, despertando a curiosidade, fantasiada de bambu. E tinha, claro, as faixas de protesto, levadas por grupos radicais barulhentos, com palavra de ordem, gritos de guerra, querendo Obama fora do Brasil. Pra que essa pressa toda? Ele iria atender ao desejo desses poucos logo na segunda-feira, pela manhã..
E tinha os comunistas relembrando os 5 heróis (quem seriam?), gritando por Cuba, e demandando que se deixe a Líbia em paz (!!). Um de seus bordões era: "1,2,3,4,5,1000, lugar de imperialista é na ponta do fuzil!" Vários pontos meus de exclamação!!!
Que coisinha mais atrasada e retrógrada esse anti-americanismo explícito... E ele é independente de quem ocupa a cadeira-mór. Esse pessoal devia tirar umas férias coletivas todas vez que assumisse um presidente democrata.
Felizmente, a imprensa séria não deu o destaque não merecido pelos arruaceiros.
Como se pode querer mal a uma figura que faz um discurso como aquele, que Obama fez no Municipal? Que eu nem vou comentar!!! Se não ouviu, ouça, aqui, neste link!!
Como se pode querer mal a uma figura que faz um discurso como aquele, que Obama fez no Municipal? Que eu nem vou comentar!!! Se não ouviu, ouça, aqui, neste link!!
Então, na Cinelândia havia muitas faixas, mas nenhuma mais bonita que a nossa, nenhuma com um objetivo mais pacífico que o nosso.
Um Abraço Esperantista
Homerix!
Um Abraço Esperantista
Homerix!
Para saber mais sobre o Esperanto, pode visitar estes três posts:
http://blogdohomerix.blogspot.com/2011/02/zamenhof-151-anos.html
e
http://blogdohomerix.blogspot.com/2010/08/bionika-o-esperanto-e-cony.html
e
http://blogdohomerix.blogspot.com/2010/03/o-mundo-do-bem-espera-o-esperanto.html
http://blogdohomerix.blogspot.com/2011/02/zamenhof-151-anos.html
e
http://blogdohomerix.blogspot.com/2010/08/bionika-o-esperanto-e-cony.html
e
http://blogdohomerix.blogspot.com/2010/03/o-mundo-do-bem-espera-o-esperanto.html
Caro Homerix,
ResponderExcluirParabéns à sua consistente persistência... notadamente à bandeira do ESPERANTO cuja vanguardista de nosso conhecimento cumpleaños dia 22.
Parabéns a ambos.
Paulus
Gratulon al Renata pro la iniciato! :-)
ResponderExcluirMuito bacana, Homero. Tenho muita curiosidade a respeito do Esperanto. Sobre os manifestantes anti-americanos e pró-Cuba e Líbia, eu tenho uma sugestão: que tal mudarem-se TODOS, juntinhos, para Havana ou Trípoli? Eles não gostam tanto dos governos de Fidel e Qaddafi? Passagem só de ida pra essa gente sem noção.
ResponderExcluirGrande Tio!
ResponderExcluirQuanto ao movimento, mto legal!
Quanto ao o que vc falou ali, a respeito do anti americanismo ultrapassado. Realmente, falando com Dani, discutiamos sobre isso. O que que essas pessoas reclamavam? Pq tanto ódio de americano, já que assim que juntam uma graninha, são loucos pra vir pra Disney e gastar até os tubos em cremes de Victoria Secret, iPhones, iPads, iTudo, pq "Vale MUITO a pena"? Lamentável! Tanta coisa nacional pra se reinvidicar, nego vai xingar o EUA....very brazilian-like....sorry, had to say it!
Love
Conrado Prefiro Os EUA Sim E Daí Ventura
Penso da mesma maneira que você e Renata, isto é, a ONU deveria adotar uma língua universal e nada melhor do que uma que já existe com esse objetivo.
ResponderExcluirQuando fiz o Ginásio, (lembras do ginásio?), o idioma principal era o Francês.
Estudei quatro anos, sabia bem porém nunca apliquei para nada.
Nos dois últimos anos de ginásio, tive noções de inglês e falavam que o novo idioma comercial seria o esperanto.
Quando comecei a fazer provas para concursos, notei que o inglês era o idioma já dominante e ai, já na Braspetro, tive que correr para entender alguma coisa.
Naquela época, 1975, a Braspetro pagava 50% mas tínhamos que estudar fora do expediente e em cursos regulares.
Como eu estava em final do curso de Ciências Contábeis, estudava na hora do almoço no Herald's, ou seja eu não almoçava, engolia.
Foram dois anos de sacrifício e no final não viajava devido aos meus conhecimentos de legislação fiscal brasileira e sobrou Angola para as minhas principais missões, logo nunca treinei o meu inglês para valer, coisas da vida.
Se tivéssemos uma língua universal, certamente teria sido mais tranqüilo para mim e para muitos.
Eu quero aprender esperanto e ver se tem giria... porque a giria brasileira é muito complicada.
ResponderExcluirTexto sobre a facilidade do Esperanto!
ResponderExcluirhttp://esperanto.org.br/p/
:-)
Depois dos acontecimentos da Cinelândia, indiquei numa lista de discussão a ideia, que todos logo abraçaram: Renata Ventura, "Espeerantista do Ano no Brasil" !
ResponderExcluirPaulo S. Viana
Lorena/SP