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domingo, 24 de maio de 2020

Falabella, First Brother

Da família, todos conhecem o Miguel.

Eu conheci o irmão mais velho, Eduardo, petroleiro como eu.

E ele se juntou ao nosso projeto de poesia rima, que publico neste post

https://blogdohomerix.blogspot.com/2020/04/decassilabos-o-decassilabos.html

Ao longo dele foram surgindo oportunidades, e eu fui descrevendo essa convivência.

Comecei com as boas vindas ao projeto e o relato de como o conheci, na métrica usada por Camões, em seu 'Os Lusíadas'.


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Eis que chega então mais um guerreiro,
Celebrando, em soneto, sua nona.
Vai entregar-se à batalha por inteiro,
E insuflar a nossa vela bujarrona.
Sua chegada é como um tiro certeiro,
Aliando sua alma brincalhona
Ao louvor da flor do lácio inculta e bela.
Sê bem-vindo, ó nobre Falabella!


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Bem me lembro o como o conheci,
Do momento em que me vi felizardo,
Ao captar o Falabella que ouvi.
Para todos, foi como um petardo!
Uma breve decepção então senti:
Não era o Miguel, mas o Eduardo!
Mas logo a gargalhada emergiu,

Com a classe de pessoa tão gentil!

E, então, ele apresenta um poema de seu avô, de muito humor, e eu saúdo, na métrica criada por Dante, em sua Divina Comédia. E ainda sobra um pouco para o irmão mais famoso!

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Falabella, essa ascendência
É deveras singular
Mãe e avó com sapiência

Avô de humor exemplar
Tens a quem sair, amigo
E razões para brilhar

E ainda veio contigo
Um brilhante ‘baby bródi’:
O Miguel, que muito sigo,

Que os esqueletos sacode
Com obras de valor mil.
Decerto merece ode!!


Pandora, sua cadelinha, tem um acidente doméstico, e eu a homenageio com um soneto, ainda que com esquema de rimas não adequado, e com menção a seu filho Felipe MacGyver. Pandora já mereceu um post em separado, neste link:




Finalmente, ele apresenta, em outro grupo, um trabalho sobre sua vida, que será publicado em junho ou julho, então eu resolvi antecipar, transformando a prosa em poesia, e retornando à métrica de Camões.

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Depois de 3 gerações de arquitetos,
Falabella escolheu outros caminhos.
Ovelha negra? Não, sem desafetos,
Pois foi inspirado por seus padrinhos. 
Ele e ela engenheiros corretos,
Da Química fuçavam os escaninhos.
E a mãe, professora de literatura,
Deu-lhe das letras a assinatura.


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Em família de grandes professores,
Não estudar era episódio insólito.
E ele impressionava os doutores
Querendo modificar os zeólitos,
E aqueles eméritos formadores
Viravam sócios, parceiros, acólitos.
Sua força, dedicação, análise
Tornaram-no bam-bam-bam da catálise.

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Seu expertise ganhou-lhe o mundo
Viena, Trieste, Cartagena, Paris
Sorriento, Dalian, e bem mais fundo.
Inglês, Francês, Mandarim por um triz
Espanhol, Alemão, saber fecundo.
Ensinar é principal diretriz!
Incansável, muitos prêmios ganhou
E até combustível ele inventou!


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Porém nunca deixou que a ciência
Embotasse-lhe a metade direita.
Sempre teve ótima convivência
Com sua arte em parceria estreita,
Mantendo-a em sua adjacência,
Juntando em combinação perfeita:
Ator, Diretor, é vasta a dieta,
Cantor, dramaturgo, escritor ..... poeta!


e... para exemplificar com uma das habilidades descritas no último verso.....
é só clicar aqui!!

https://www.smule.com/p/2429904372_3564702311


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