Escrevi quando completou meio século!
.... e adaptei hoje algumas coisinhas....
______________________________________Alguns poderão estranhar, mas não vou escrever nada sobre os 50 anos do fim oficial dos Beatles, em 10 de abril de 1970.
É proposital!
Venho celebrando os 50 anos de vários eventos beatle, três deles em 2019: em 31 de janeiro, lancei 'Cantando no Terraço', sobre o estupendo show ao vivo no terraço de um prédio londrino; em 5 de agosto, 'Porque não vamos lá fora e atravessamos a rua?' descrevendo a foto histórica da capa do último disco deles, Abbey Road; finalmente, em 9 de setembro, lancei 'Abbey (the last) Road', falando sobre o próprio.
Enfim, momentos positivos, sobre fatos notáveis, que somente vieram engrandecer a história da música. Enfim, mereceram a celebração.
Agora, para que perder tempo com aquele terrível momento, em que Paul anuncia oficialmente o fim da maior banda de todos os tempos assim, como quem não quer nada, deixando atônitos uma legião de fãs no mundo todo, inclusive no Brasil, inclusive em Santos, como deixou aquele então menino de 12 anos, que chorou e não acreditou como poderiam ter terminado depois de produzirem o seu melhor LP?
Claro que, por aqui, poucos sabiam (eu, não tinha a menor idéia) o que estava acontecendo nos últimos anos de convivência,
Enfim, momentos positivos, sobre fatos notáveis, que somente vieram engrandecer a história da música. Enfim, mereceram a celebração.
Agora, para que perder tempo com aquele terrível momento, em que Paul anuncia oficialmente o fim da maior banda de todos os tempos assim, como quem não quer nada, deixando atônitos uma legião de fãs no mundo todo, inclusive no Brasil, inclusive em Santos, como deixou aquele então menino de 12 anos, que chorou e não acreditou como poderiam ter terminado depois de produzirem o seu melhor LP?
Claro que, por aqui, poucos sabiam (eu, não tinha a menor idéia) o que estava acontecendo nos últimos anos de convivência,
- poucos sabiam da então mulher de John que, penso, deu a John a ideia de que ele poderia seguir sozinho. Até admito que ela foi importante para a pessoa John Lennon, foi o grande amor da vida dele, mas para o fim da banda, não há dúvida que foi decisivo, Paul diz que não, mas suspeita-se que Get Back (to where you once belong) tinha um quezinho de dirigir-se a ela;
- poucos eram sabedores de como era péssimo o clima das gravações, até mesmo por causa dela, que John insistia em levar ao estúdio, às vezes numa cama de hospital, obcecado que estava por sua presença, que John inclusive colocou como voz solo, única não-Beatle numa canção Beatle em 'The Continuing Story of Bungallow Bill (Link), no Álbum Branco (Link), 1968;
- poucos tinham noção de como John não engolia a liderança de Paul desde que o empresário deles, Brian Epstein, morreu de overdose de barbitúricos em 1967, afinal Paul sempre teve todas as idéias dos novos discos ou projetos, como Sgt. Peppers (Link), Magical Mistery Tour (Link), o medley de Abbey Road;
- poucos imaginavam a insatisfação de George por ser relegado a um segundo plano (ou terceiro, no caso) mesmo tendo material suficiente para fazer um LP triplo como acabou sendo seu primeiro disco solo ('All Things Must Pass', que fez muito mais sucesso que os dos outros);
- poucos tinham noção da tristeza de Ringo por se sentir um mero instrumentista contratado para trabalhar com os outros três, o que o levou a sair do grupo por umas semanas de 1968, depois voltar, afinal nem ele nem George sequer cogitavam em terminar meeeesmo o grupo mais bem sucedido de todos os tempos por causa dessas pequenas coisas;
- poucos tinham notícia das disputas pelo controle da obra do quarteto, com Paul querendo enfiar o sogrão Eastman (nada a ver com o dono da Kodak) goela adentro dos outros três, que queriam outro figurão (um verdadeiro safado, que vieram a descobrir depois);
- poucos sabem que, numa reunião entre John, Paul e George, lá por setembro de 1969, e que foi gravada porque Ringo estava internado, o primeiro propõe que o próximo álbum teria 4 canções dele, 4 de Paul (e iriam creditar-se cada um em separado pela primeira vez), mais 4 de George e duas de Ringo, se ele tivesse inéditas, e Paul fez uma gracinha com a qualidade das canções de George. Seria maravilhosos que desse certo, mas alguns dias depois, John anunciou que deixaria a banda.
- pois é, quase ninguém sabia que John já havia deixado o grupo, sem alarde, ainda em 69, alguns dias depois daquela reunião, alarde que Paul deu naquela manhã de abril quando já estava com seu primeiro disco solo ('McCartney', em que ele tocou todos os instrumentos, sua primeira incursão como One-Man-Band) pronto para ser lançado e concorrer com o último disco do seu então extinto grupo, 'Let It Be', que na verdade já havia sido gravado antes, mas que acabou sendo produzido à revelia do grupo, que não queria lançá-lo.
Enfim, para que celebrar esse triste momento escrevendo uma crônica?
Resolvi não escrever nada e vou passar o momento em reflexão, 50 anos depois, agora talvez achando que tenha sido bom o desenlace, afinal, o trabalho que deixaram é eterno, pararam no auge, quando ninguém queria que parassem, deixaram saudade que vem sendo cultuada desde então e para sempre.
É melhor não escrever nada...
O que valeu mesmo foi a declaração de George, uns anos depois, ao ser perguntado por um jornalista se os Beatles realmente tinham acabado, quando declarou:
Resolvi não escrever nada e vou passar o momento em reflexão, 50 anos depois, agora talvez achando que tenha sido bom o desenlace, afinal, o trabalho que deixaram é eterno, pararam no auge, quando ninguém queria que parassem, deixaram saudade que vem sendo cultuada desde então e para sempre.
É melhor não escrever nada...
O que valeu mesmo foi a declaração de George, uns anos depois, ao ser perguntado por um jornalista se os Beatles realmente tinham acabado, quando declarou:
Os Beatles vão sempre existir
mesmo sem a presença de nós 4
Sábio George!!!
Homero Ainda Inconformado Ventura
Homero, naquela época a gente ouvia que as coisas não iam bem dentro do quarteto, mas havia todo esse quiproquó mesmo? Mas é como você disse, encerraram tudo quando estavam no auge. Talvez se não houvesse o desfecho, o John não teria ido para NY e ainda estaria vivo. A gente observa que brigas entre os componentes das bandas, disputas de egos, disputas comerciais, são bem corriqueiras. É só começar a fazer sucesso.
ResponderExcluirObrigado e um abração,
Não digo que não gostei do seu recado pois foi ilustrativo e resumido mas esperava uma crônica saudosista e recheada de boas doses de alegria por conta da alegria que tivemos em viver aqueles tempo. Enfim, posso te entender.
ResponderExcluircaro Homero,
ResponderExcluirparabéns, gostei de sua crônica.
sei que eles, os beatles, também.... ficaram putos!!!!!!
com o lançamento de let it be. Coisa de gravadora.
Para mim, o ideal seria não lançarem esse disco e sim mais um single com
The Long and Winding Road / Two of Us e
abandonarem o resto, principalmente aqueles porcarias do george
[onde ele estava com a cabeça prá fazer aquelas duas merdas
você explicou muito bem na crônica]
já que haviam lançado:
get it back / don´t let me down
let it be / you know my name
e across the universe em disco promocional.
Mais um golpe de marketing do Paul. Ele era muito bom em se autopromover e o fez saindo oficialmente dos Beatles sem mesmo comunicar a seus ex-companheiros. O que se seguiu foi uma sequência de processos em que cada beatle processou os outros não sei exatamente pelo quê.
ResponderExcluirPaul estava certo. Eastman era o homem ideal para seguir com os negócios da banda. Mas não era disso que eles precisavam. Eles precisavam de um pai autoritário como Eppy que, desde o começo, sabia o que era melhor para eles. Mas não aguentou o tranco e se suicidou, conforme seu assistente revelou mais tarde.
Triste mesmo. Isto acontece muito, em todas as áreas e em todos os círculos. 99,9% das vezes se deve a fatores psicológicos, sejam desequilíbrios ou imaturidade...
ResponderExcluirMarcelo.
Dragão japonês é ótimo!
ResponderExcluirGrata por reconhecer o talento do George!
Continue assim, não escrevendo nada!
O tom de sua emoção está PERFEITO...
ResponderExcluirNem além nem aquém do fato.
Bela mensagem ao voltar aos seus 12 anos, em Santos.
Parabéns!!!!!!!
Obrigada. Agora estou chorando, embora tenha adorado você ter escrito. Mas estou num misto de saudade e revolta. A gente fica pensando pra que lembrar, mas como não lembrar?
ResponderExcluirOK, quarentão triste, foi bom falar a respeito, mas estou chorando. Mesmo.
Meu querido cronista,
ResponderExcluireu, que nunca fui fã ardorosa (estava mais envolvida com Jane, Jimmy e Jim), com The Velvet Underground, The Cream of Clapton, The Doors, entre outros para não ficar cansativo. Sim meu querido, sou mais velha que você. Para mim o Rock é ar, é alegria, é tristeza, é vida, é solução e problema, é lucidez e loucura, MEU DEUS, como gosto de Rock in Roll, sinto a dor da separação da Banda.
Mas o importante é que ficaram em muitos corações.
beijos
ps. Eu gostava muito do John Lennon.
Pararam mas continuaram a faturar e muito. Ganhar sem trabalhar Chico Buarque foi o primeiro a parar no Brasil Milton tambem parou de compor So o Gil segue com alguma producao ate ele ir para o Ministerio
ResponderExcluirSo espero que nao tenha saudade do Michael Jackson ou doJackson 5 - apesar do sucesso e da batida de beat it ou thriller
Como otimista eu te diria que tristeza e coisa que da e passa. Olha o Los Bife ai para te encher de animo e acender a vela da empolgacao.
ResponderExcluirAbraco levanta moral de amigo.
Paulo
Homerix,
ResponderExcluirHá que celebrar a obra deles, que continua muito viva.
Sabio, e profetico, George!!!
ResponderExcluirNao e pra celebrar, e apenas pra.marcar a data histórica. Pra celebrar tem a obra e as canções que transpassam as gerações e o tempo : encosto se chama ARTE, amigo Homero !
ResponderExcluirNo lugar de encosto, leia-se " e isto ".
ResponderExcluirMeu amigo, aquele momento deixou triste uma legião de garotos de 12, 13, , 14, e tantos outros anos.
ResponderExcluirMas todos eles falaram, não o sonho não acabou.
E não acabou mesmo pq estão todos nesse exato momento sonhando na memória da poeira de um tempo que continua flutuando ao som dos Beatles e não decantará nunca
Beatles 4 Ever
Para mim o grande culpado pelo fim dos Beatles foi John Lennon por ter perdido espaço para Paul McCartney q por sinal estava genial em termos de ideias e composições.
ResponderExcluirJohn se afundou na heroína e ainda por cima se deixou levar por yoko ono... contratou um trambiqueiro para gerenciar os Beatles (Paul McCartney aliás se tornou o músico mais rico do mundo com seu sogro gerenciando sua carreira)
Não culpo yoko diretamente até pq ela era só mais alguém tentando tirar vantagem pessoal às custas dos Beatles
John era o fundador da banda mas no final Paul McCartney mostrou ser bem mais profissional q John
John aliás já não tinha cabeça para continuar nos beatles
Era só uma questão de tempo o final da banda
Paul McCartney sempre foi um cara honesto e sofreu por ter sido boicotado pelos outros integrantes
Mas ele tinha uma última cartada e foi isso q ele fez...
Duvido muito que não tenha havido "pegas" sérios entre os componentes dos Rolling Stones, porém até hoje eventualmente se apresentam para a alegria dos seus fãs. Sábios! Infelizmente isso não é mais possível acontecer com os Beatles. Acrescento que cada carreira solo, por mais sucesso que tenha obtido, jamais teve o mesmo brilho único que os quatro juntos irradiavam.
ResponderExcluirAcho que o muito que se fala do fim da banda, é pela dor causada aos apaixonados pela banda. Eu acho que, como tudo na vida, foi um ciclo. Começo, meio e fim.
ResponderExcluirÔ fim doloroso esse! Mas felizmente o que é bom não acaba nunca
Obrigada Homero!
Os Beatles vão sempre existir
ResponderExcluirmesmo sem a presença de nós 4
Feliz declaração do George
Verdade absoluta
É, meu caro Homerix, a velha e eterna Fogueira das Vaidades, ou a guerra dos egos, se preferir...kkkkkk triste, mas real e verdadeiro... até tu, George!!?? Infeliz e desconfortável por estar em 3o plano... ótima essa sua colocação, amigo! Por dedução, Ringo estaria em 4o... Mas assim mesmo, adorei a excelente frase de George, o meu favorito, como bem sabes! Sds, A2 (Anônimo 2)...Só nos 3 sabemos quem são A1 e A2...kkkkkk
ResponderExcluirEu, como sempre, tenho outra visão. Eu não sou de afirmar nada sem certeza. Eu gosto muito de especular...mas sempre dizendo que posso estar completamente equivocada. Afinal eu não estava lá com eles, por mis incrível que pareça. rs rs rs. Meu lugar deveria ter sido ao lado deles. Outro motivo é: são muitas as pessoas que escrevem apenas o que imaginam como se fosse verdade então a gente vê a mesma história contada de formas diferentes. Qual á verdadeira? Pode ser as que Homero ouviu. Pode ser as que ouvi.
ResponderExcluirTenho também uma boa intuição. Pode até ser que minhas especulações estejam mais para certas...Como pode não ser.
Então, a título de curiosidade comento aqui os comentários de Homero, que podem estar corretíssimos.
Eu faço parte dos poucos que sabiam, é bom informar. Eu tinha assinatura de um jornal musical inglês semanal. Então, embora não fosse um tablóide, eles falavam sim sobre os problemas que enfrentavam. Por exemplo, quando George saiu em 1969, foi dito no jornal que Paul teria gritado..." Estão vendo? George saiu dos Beatles. E é tudo culpa de Yoko!"
Não estou dizendo que foi tudo culpa dela. Apenas que Paul disse que sim. E isso não aparece no Get Back.
1- Eu não sei se Yoko foi o grande amor da vida de Yoko. Foi o caso mais barulhento. Mas, como quem grita muito não tem razão, pode ser que gritar tão alto o tanto que estava apaixonado seria uma forma de fazer o mundo acreditar nisso. Mas ele mesmo...não sei. Aquele relacionamento não tem jeito de amor. Nem da parte dele nem da parte dela. Tem cheiro forte de dependência. E isso não é amor. Claro que isso é especulação da grossa. Eu apenas não sinto amor vindo deles.
Pode ser que Paul realmente aproveitado a letra dizendo Get Back e cantou algumas vezes olhando para ela querendo que ela sumisse do mapa. Você fez bem ao dizer que Paul nega. Só que Paul também negava que deixava bilhetes nos móveis de sua casa com recados para ela ir embora. Isso quando John e Yoko estavam morando com Paul. Sim, eles moraram juntos. Quando John viu os bilhetes e protestou ele negou ter escrito. E disse ter sido alguma fã que invadiu a casa. Só que muito tempo depois ele admitiu. E nunca admitiu sobre a música Get Back.
2- Eu não sei se John não engolia a liderança de Paul, e nem sei se havia tal liderança. Ter ideias não é coisa de líder. Ter ideias é coisa de gente criativa. E Paul sempre levava para os outros aberto para ouvir as opiniões de todos. Eu realmente penso que não havia liderança. Havia empenho, vontade de acertar, de manter a banda viva. Ringo admitiu isso recentemente.
Claro que John podia sentir alguma inveja por ele não ter tantas ideias assim. Mas isso é coisa de dentro do seu amado peito. Eu não tenho como afirmar. Continuo em outro box
3- Sobre a insatisfação de George eu prefiro nem comentar muito porque realmente não sei. E o que me vem não é nada bonito. Me parecia um menino mimado criador de caso. Ego imenso. E para falar mal de um dos maiores amores da minha vida ( George, I love you!) prefiro nada dizer. Uai, mas já estou dizendo! RS RS RS.
ResponderExcluirSabe? Não suporto mais tantos fãs em outras páginas, execrando John e Paul como vilões. De certa forma dizendo que George era um idiota. Porque só um idiota ficaria tanto tempo numa banda onde ele era massacrado por dois ditadores que desdenhavam dele. Deveria ter saído então e não voltado. Mas voltou. Portanto, sinto também aí que George nunca pensou em sair de fato. E que há exagero nessa coisa dele não suportar. Gosto muito de ficar nos fatos, no que temos certeza. George lançou um álbum solo em 67. Tudo bem que não era dele realmente. Mas era de músicas dele. Trilha sonora do filme Wonderwall. George era livre para gravar o que quisesse e como quisesse. Tanto que gravou. Assim como todos eram livres. Paul também fez trilha sonora para um filme...Lua de mel ao meio dia. Vi duas vezes para ouvir as músicas de Paul. rs rs rs. ( E fiquei apaixonada pelo Murray Head). Eram tão livres que John fez a Plastic Ono Band. E Ringo já pensava em gravar seu Stardust antes do fim da banda. E como isso é verdade, tenho mesmo de desconfiar da história de George não ter espaço porque John e Paul não deixavam. Estou comentando aqui o que vejo em outras páginas. Sei que Homero não escreveu assim de forma alguma. Mas o que leio por aí em outros lugares é de uma falta de respeito a eles de arrepiar os cabelos. Sem base na verdade.
George mesmo confessou que só começou a ter inspiração a partir de 1966. Então sem essa de acharem que ele não tinha espaço. A única banda onde todos tinham espaço era The Beatles. Todos. Qualquer outra não deixava todos brilharem. Apenas The Beatles eram Fab Four. Todos fabulosos. George foi contratado como guitarrista, não como compositor! Só que começou a compor com o passar do tempo...e compondo lindamente. Afinal, era um Beatle! Então chegou mesmo um tempo que apenas duas faixas não eram suficientes. Mas...por que ofereceu apenas uma música para o Sgt Pepper's? Ele tinha espaço para duas e ofereceu uma...Não tinha direito de se queixar não.
No Get Back vemos ele falando que tinha música demais...E John ouvindo numa boa. Claro que poderia ter gravado o disco solo sem sair dos Beatles. Eram livres! Continuo em outro box.
Enfim, o que quero dizer é que não vejo George relegado a segundo plano em nenhum momento. Ele sempre brilhou no primeiro plano como todos. Ringo também estava no primeiro plano. Se isso aconteceu foi apenas entre eles ( e não vimos). Porque para o público não havia essa coisa de uns brilhando mais do que outros. Para nós fans sempre foram os Beatles amados, Ringo, John, Paul e George. Isso é fato. Eu me lembro. Acompanhei desde o primeiro dia que deles ouvi falar. E há vídeos que provam isso. Todas as meninas cantando We love you Beatles dizendo os nomes dos quatro. Jamais George no segundo plano.
ResponderExcluirO caso de Ringo durou pouquissimo tempo. Que fique claro que foi apenas no ano de 68 quando gravavam o album branco. E logo voltou numa boa encontrando sua bateria coberta de flores. Ideia de George. Ele conta isso de forma muito engraçada. Foi se queixar para John que os três estavam bem, mas ele sendo colocando para escanteio..E John respondeu: Eu pensava que eram vocês três e eu por fora. Então ele foi se queixar com Paul. E Paul disse que pensava que os três estavam numa boa juntos, e ele jogado fora. rs rs rs. Enfim, aí tem coisa. Algo de muito estranho começou a acontecer naquele 1968. Enfim, ele voltou e ainda trazendo Octopus Garden. Valeu, Ringo.
Sobre Paul e o sogro...Não é a história que conheço. Paul não queria enfiar ninguém na goela de ninguém. rs rs rs.
ResponderExcluirVamos lá. Viram logo que não dava certo viverem sem um empresário. Paul tinha tido essa ilusão que daria certo. Não deu. Todos deveriam buscar nomes para substituir Brian. E traziam nomes...mas todos rejeitados. Vai então que Paul descobre que o pai de Linda era empresário de artistas. Além de ser expert em Wall Street. Os Beatles estavam com problemas financeiros. Ele então sugeriu o nome do sogro. Apenas sugeriu. E o que aconteceu? Aceitaram! Sim, todos aceitaram. Paul corre e avisa o Mr. Eastman. Nesse ínterim surge Allan Klein. Nem vou contar aqui porque todos sabem. Talvez não saibam que John contou a ele que já estavam com Eastman sendo contratado. Pois Klein então começa a fazer a caveira do homem. Chegando mesmo a convencer John que Paul sairia lucrando...Que horror. O mais grave é que john acreditou nessa. Enfim, há muitos detalhes que não cabem aqui. Contataram o pior empresário possível. Eu penso que se tivesse ficado com o pai de Linda teria dado certo. Vejam a carreira de Paul! Ele ficou empresariando Paul, gente.
Enfim, Paul ficou aborrecido porque mudaram de ideia e ainda mostraram duvidar de sua honestidade. Mas Paul sentiu que Klein não seria bom. Já tinha até gostado dele pelo que tinha feito de bom para os Rolling Stones. Mas teria se lembrado do que Brian Epstein tinha dito quando Klein o procurou para comprar os Beatles. Como bem sabemos, Brian não os vendeu. E ainda teria dido ter suspeitado do jeito de Klein. Não seria alguém confiável. Vemos no Get Back que o Glyn também não gostou do jeito dele. Pois Paul gostou tampouco...E o motivo de não aceitá-lo foi principalmente esse E não porque queria apenas o sogro, querendo forçar os outros a o aceitarem.
E Paul estava completamente certo a respeito do Klein. Só viram isso quando já era muito tarde.
Sabe o que não entendo? Por que não viram de cara a pessoa certa ao lado deles? Neil Aspinall. Viram muito tempo depois. Neil chegou a ser o presidente da Apple e a salvou. Acho que teria salvo os Beatles.
Tudo ótimo aqui Homerix, inclusive várias colocações nos comentários que deixaram tudo ainda mais rico esclarecedor. De minha parte só tenho a dizer que foi ótimo que existiram e que pudemos testemunhar tudo isso ao vivo, foi como viver na mesma época de Beethoven ou Mozart. Que sorte a nossa!!
ResponderExcluirLegal, Homerix! Aprendendo sempre com você! Essa frase final do George resume bem o que deve ficar desse episódio de encerramento da atividade Beatle com os 4 presentes. Daí por diante, a banda ganhou vida sozinha... de fato! Parabéns!!
ResponderExcluirNada mais profético e ao mesmo tempo real , que essa frase do George. Comprova sua grande sensibilidade e sabedoria. Parabéns pelo artigo , amigo
ResponderExcluirForte abraço
Roberto Bazolli