terça-feira, 30 de setembro de 2025

Top Ten do Homerix

Com que então, recentemente produzi um trabalho que considerei merecer entrar no 
Top 10
 de minha vida de blogueiro.

É um RAP em que contei sobre

The Beatles em minha vida!!!


Eis aqui a lista atualizada!

O próprio post está acessível a um clicar em cima de seu nome!!

Não é efetivament um ranking, de preferência, amo-os a todos igualmente, apenas que fui escrevendo na ordem em que me vinham à cabeça... 

... se bem que só isso já dá uma idéia de preferência, né...


1. História de um Sorriso (minha convivência com meu cunhado especial)

2. Novos Beatles? Que nada! (meu primeiro texto em 1997)

3. Finados levou a Memórias (memórias sobre meus queridos que já se foram)

4. Versos de uma carreira (minha despedida da Petrobras)

5. Projeto Um Pouco de AwoL (Minha experiência sobre Estados Unidos)

6. Caminhar em Londres (Duas semanas na cidade dos sonhos)

7. O Universo das Canções dos Beatles (Letras categorizadas e tudo sobre os 15 álbuns)

8. Joana D'Arc Medium, by Leon Denis (vida da mártir em versos e música)

9. A Divina Comédia de Homerix (resenha da obra de Dante, em versos como Dante)

10. The Beatles em minha vida Minha Vida cde Beatlemaníaco em RAP -


Em tempo, o Post que foi deslocado da lista foi Mais um 4 de Janeiro, 

com verbetes sobre o que aconteceu na minha vida, sempre atualizado com uma linha no topo a contar o que de mais importante aconteceu nos 12 meses anteriores ao 4 de janeiro de cada ano, meu aniversário, coisa que faço desde que virei cinquentenário!!!



O dia em que a Madrinha ouviu Beatles pela 1ª vez


Este é o segundo, programa mensal especial do Submarino Angolano, em que Virgínia Abreu de Paula nos conta sobre suas experiências com os Beatles. 

Ela tem hoje 77 anos e viveu Beatles na veia, e tem muita história pra contar!

Clique no play verdinho acima e se quiser leia o que acontece aqui abaixo

Para ver o 1º episódio, clique aqui

______________________________

São eles, Os Beatles! (começa a introduzir o Comandante Paulo Seixas!)

Para muitos da nova geração, estão a conhecê-los agora, mas muitos conheceram na época. E nós temos encontrado aqui os testemunhos de pessoas, jovens, que são jovens há bastante tempo, há mais tempo que alguns dos outros, e esses jovens têm trazido seus testemunhos. No mês passado, nós tivemos aqui um novo membro de nossa tripulação, então, a nossa  madrinha VIrgínia Abreu de Paula, de Montes Claros, Minas Gerais e no mês passado ela nos contou como é que ela viu, em 1964, em maio de 1964, quando ela pela primeira vez viu uma fotografia dos Beatles, com aqueles fatos sem gola, estilo Pierre Cardin e a reação dela, da família, também do pessoal de casa, toda a gente a estranhar muito. Acompanhamos com muito gosto a descrição que a nossa Madrinha, Virgínia Abreu de Paula nos fez, sobre aquelas franjinhas, aqueles olhares caídos, os comentários da família, que achavam que eles talvez fossem atores e não cantores, mas passaram alguns dias, nem foi alguns dias, apenas algumas horas, e a querida Madrinha, a senhora Dona Virgínia Abreu de Paula, mas que é nossa Madrinha, Virgínia, a Madrinha do nosso Submarino, ela acabou por ouvir a música e nem sequer ouviu o locutor, ela percebeu logo que aquela música, era uma música dos Beatles. Ela vai nos contar tudo agora, são 10 minutos de descrição maravilhosos, sobre a 1ª vez que a nossa  Madrinha, Virgínia Abreu de Paula, ouviu uma música dos Beatles, lá em 1964.


Acorde inicial de A Hard Day´s Night

Trechos de in My Life

Olá, ouvintes da LAC!

Sou Virginia de Paula, de Montes Claros, no norte de Minas Gerais, no Brasil,  e estou aqui  para o segundo episódio da série “ The Beatles, In my Life”. Agradeço a todos que se manifestaram sobre minha estréia quando falei sobre a primeira vez que vi uma foto dos Beatles. Hoje vou falar sobre a primeira vez que os escutei pelo rádio. 

Sons de rádio buscando estação e pára em

       Ritmo da Chuva - com Demétrius...

Mais sons de rádio, e pára em

       Dominique - com Giane

Mais sons de rádio, e pára em

       Pombinha Branca - com Silvana

Mais sons de rádio, e pára em

       O Relógio - com Adilson Ramos

Mais sons de rádio, e pára em

      Queria - com Carlos José

Mais sons de rádio, e pára em

      Rua Augusta - com Ronnie Cord

Mais sons de rádio, e vem a Madrinha

Estou no mesmo dia, isto é, 21 de maio de 1964. Como todas as tardes, vou para o quarto ouvir música.  Ligo o rádio. 

Entra I Want To Hold Your Hand, com The Beatles!

Estão tocando, algo totalmente novo. Não apenas uma música nova. Som novo.  Algo bem diferente do que eu costumava ouvir. Concluo que seriam os Beatles cantando.

--- segue

 Vou correndo para a sala procurando  minha Irmã.. E grito para ela.

 “Corre aqui! Os BE - A - TLES estão cantando...” (RISOS)

Sim, eu falava BE-A-TLES, do jeito que se escreve. 

Ela vem correndo, com nova crise de riso. Quem me ouviu antes, sabe que ela ria sem parar vendo a foto. Pois riu ainda mais ouvindo “ I want to hold your hand”. Teve de escorar na parede para não perder o equilíbrio. 

E eu? Impressionada. 

Aqui, cabe uma explicação para os ouvintes que nasceram bem depois.  Hoje, quando escutam essa música, gostam dela porque é boa mesmo. Mas naquele tempo era mais que boa. Era REVOLUCIONÁRIA! Completamente diferente de tudo que eu já tinha ouvido antes na música. O som era novo e tão agradável para meus ouvidos. E, apesar de ser tão nova, tão original, sem a menor semelhança com nada ouvido antes por mim,  alguns trechos me pareceram conhecidos...  Como se já tivesse ouvido antes, em algum lugar. Que coisa misteriosa!

A  música acaba. O locutor diz algo como

 “Vocês ouviram, The Beatles, o conjunto de maior sucesso no mundo no momento.” 

Valéria tem outra crise de riso, porque ela também falava o nome errado. Aprendemos a pronúncia certa. 

 E aí, vem também a certeza que eram eles mesmo cantando. Você não sabia? Pergunta minha irmã. Não, porque quando liguei já tinha começado. Mas tinha de ser. O som é a cara deles!  Ninguém mais, só eles, poderiam cantar desse jeito”, foi minha resposta. 

A partir daí  tenho de buscar por eles cantando diariamente. Descubro que, na Bandeirantes e na Mayrink Veiga eles estão no "Telefone Pedindo Bis", e no "Peça Bis pelo telefone". Sempre pediam bis. E eu, com caderno e lápis tentando pegar a letra.  Meu inglês era bem fraco, inglês de escola comum. Vou me divertindo com isso.

 Oh yeah I’ll tell you something, I think you understand..

Claro que entendi. Fácil, não é?. 

When I say that something...I wanna?

Aí me embatuquei. Que wanna seria esse? Os locutores falavam want to hold your hand. E eles dizendo de outro jeito.  Esse wannaa era novidade.  Mas pego muita coisa. 

Please, say to me. Let me hold your hand....

And when I touch you I feel happy inside, It is....nao sei o quê feeling...não sei o quê, I can’t hide

Certo. Ponto para mim, pois entendi corretíssimo. Melhor que Bob Dylan que jurava ser I get high

Dia seguinte, escrevo uma carta para meu outro irmão, que sabia de tudo, querendo esclarecimento sobre o tal wanna. Vem a  resposta. Wanna, o mesmo que want to. Apenas juntam as duas palavras, formando uma nova. Parecendo coisa de mineiro. 

Chegam mais revistas com novas fotos deles, mas não chegam novas músicas. Tocam apenas I Want To Hold Your Hand. Até  o dia 27. É quando ouço She loves you. E é o que  vou recordar no mês que vem. Aguardem. 

 I Want To Hold Your Hand na íntegra!!!

 E agora o  meu abraço para  todos ouvintes do Submarino Angolano. Até breve.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Teoria da Conspiração

O filme, eu vi em 1997.
O livro sobre a conspiração, 
eu li em 1995 (link Amazon).
Ontem, o assassino de John Lennon teve,
 mais uma vez negado seu pleito de liberdade
 e seguirá em prisão perpétua.
Hora de lembrar de tudo aquilo!
_________________________

Foi há quase 45 anos...

No dia 9 de dezembro, mais ou menos às 8:30 da manhã, peguei meu carro, em São Paulo City, para ir uma das últimas vezes à faculdade de engenharia na Politécnica-USP. Parti, e logo a seguir, liguei o rádio como sempre, e alguns minutos depois, ouvi uma notícia como nunca:

John Lennon foi assassinado em Nova Iorque!

Não acreditei, parei o carro, ouvi o relato e chorei. Um maluco havia atirado nele pelas costas. Depois, vim a saber que o assassino segurava um livro nas mãos quando foi preso, sem qualquer resistência.

Uns 17 anos depois, fui ao cinema assistir ao filme ‘Teoria da Conspiração’, em que Mel Gibson faz um alucinado motorista de táxi em New York, que tem uma newsletter em que denuncia manipulações e manobras do governo. Ele tem uma paixão platônica por Julia Roberts. Ele a vê toda noite, de dentro de seu táxi, fazendo esteira em seu (dela) apartamento do terceiro andar de um edifício, enquanto (ela) ouve (e ele pensa) "You Are Too Good To Be True" (can't take my eyes of you). Depois, descobrimos que há outras razões para a paixão, mas veja o filme para entender, senão estraga. Tocou-me muito também a obsessão que o personagem tinha pelo livro "The Catcher in the Rye", de J. D. Salinger, que aqui é encontrado como "O Apanhador no Campo de Centeio". Esse livro, sobre a vida de um adolescente perturbado, chamado Holden Caufield, é ministrado a todo estudante de Middle School nos Estados Unidos. Resenha do livro? Aqui, neste LINK. O Felipe leu quando estudou lá, e gostou muito, e já leu novamente há pouco tempo.

Pausa para uma magnífica descrição do livro, feita por uma amiga:
O livro é aplicável a qualquer cultura porque é relatado por um adolescente e eles são os mesmos em todo o mundo. Só o Holden é que é diferente. Daí sua incapacidade de se relacionar, seu isolamento. Ele vai percebendo a quantidade de cretinos (ele usa muito esse termo) que o cercam e que todos encontramos pela vida. Por isso o livro não tem idade, nem público restrito, embora eu duvide que adolescentes como os que ele descreve no livro fossem ler qualquer coisa, muito menos aceitar um que os critica. Ele chega à conclusão de que não pode e não quer suportá-los. Nós levamos um tempo bem maior do que ele, para perceber isso. E ter coragem para tanto. Não deixe de ler. Vale a pena.

Quando vem a cena de Mel Gibson comprando todos os exemplares do livro numa livraria, comecei a entender o que estava acontecendo no filme, o que estava por trás de seu comportamento meio doidão, alucinado. Entretanto, tenho noção de que só eu e uns poucos beatlemaníacos puderam captar: é que era um exemplar do mesmo livro que estava em uma das mãos de Mark Chapman, enquanto a outra descarregava o revólver em John Lennon. Quer dizer, um beatlemaníaco comum saberia deste fato, mas somente os muuuito betlemaníacos, como eu, que lêem livros sobre Beatles, saberiam a relação que aquele livro tinha com o filme.


É que dois anos antes de assistir a ‘Conspiracy Theory’, eu lera um outro livro chamado "Who Killed John Lennon (link)", de Fenton Bressler, em que se defende a teoria de que Chapman era um assassino programado pela CIA. Essa teoria fora explorada no filme 'The Manchurian Candidate' de 1962, com Frank Sinatra, e que teve uma espécie de refilmagem com Denzell Washington em 2004. Bressler pesquisou a vida pregressa do assassino, encontrou aproximações da agência de inteligência em alguns pontos de sua biografia. E notou um blank period, na verdade um buraco negro em seus registros, sem aparecer em nenhuma parte do planeta. Teria sido esse então, o período de lavagem cerebral e treinamento.  O gatilho para acessar sua mente teria sido o recebimento o livro "The Catcher in the Rye" de algum agente da CIA, que o fez fazer o que estava programado para fazer: dirigir-se ao edifício The Dakota, na Rua 72 esquina com Central Park West, New York, e matar John Lennon. Segundo Bressler e muitos adeptos, o grande ativista, o grande animal político, capaz de reunir milhões em um comício, estava de volta, após 5 anos de reclusão para cuidar de seu segundo filho, e se constituía numa ameaça aos objetivos belicosos do governo que se instalava, após um período de quatro anos 'insuportáveis' de Jimmy Carter em busca de paz.

         Enfim, deve ser mais uma Teoria da Conspiração! Ou não?

         O assassino foi condenado a prisão perpétua. Recentemente, no limiar de completar 30 anos de prisão, Chapman pediu, como era seu direito, liberdade condicional (parole, em inglês). Foi a 14ª vez. E foi a 14ª negação. Interessante ler uma das petições que foram apresentadas:

We, the undersigned, petition and ask that the New York Department of Corrections Parole Board deny the parole/release of Convicted Killer "Mark David Chapman" during Parole hearings during Oct. 2010 and any future hearings to come, as to assure the Public of the World that "Mark David Chapman" will serve his FULL term of Life In Prison for the Pre-meditated Murder of John Winston (Ono) Lennon committed Dec. 8, 1980.

          Desde então, todo ano, o asassino confesso 
tenta sua liberdade condicional
Todo ano, a justiça americana nega
Acho que para Chapman, o melhor lugar em que pode estar, é na cadeia. 
Não se poderia apostar um centavo em sua integridade física assim que botasse o pé fora.

         Bem, pra terminar, anexo, para alguém que ainda não tenha lido, agora dá pra ouvir, com tocantrs inserções sonoras,  um texto meu sobre a vida de Lennon, em seus momentos difíceis. A música passa ao largo ....


Abraço

Homero Ainda Lembrando Lennon Ventura

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

OUÇA e LEIA - You Like Me Too Much, óia o George chegando aí geeente!!


 Clique no Play Verdinho pra ouvir


Tudo o que está escrito seguir!!!

You Like Me Too Much 

Olá, amigos do Submarino Angolano!!!

Aqui é Homero Ventura, directo do Brasil

Chegamos ao 3º dia da temporada de gravações para o álbum Help!

É 17 de fevereiro de 1965.

Imagine-se um Beatle!

Você e seus três amigos maravilhosos estão numa pequena maratona de 6 dias de sessões de gravação para preencher quase um lado inteiro de um LP e aproveitar canções gravadas como trilha sonora de um filme.

Você já gravaram primeiramente 3 canções,

Ticket To Ride,

Another Girl,

I Need You,

E depois uma canção que não foi pro álbum, mas para o Lado B de Ticket to Ride

Era Yes It Is, 

Na primeira parte da sessão de hoje, já haviam gravado outra canção

The Night Before

E agora George Harrison voltava ao comando, com a 2ª canção para o LP HELP,  a ser posicionada como a 3ª do Lado B.

Tava impussívi esse minino, uai!!!


10. You Like Me Too Much   (by George Harrison)

George declara: '... dizendo que não haverá outra vez se eu não te tratar bem. Você nunca me deixará e você sabe que é verdade porque você gosta muito de mim e eu gosto de você'

George Harrison estava num ano excepcionalmente produtivo. Após um 1963 e um 1964 que viram apenas uma canção do guitarrista (Don’t Bother Me, em “With The Beatles”)… em 1965, ele produziu 4 (quatro) canções dignas de nota, que passaram pelo crivo dos ‘compositores-chefe’, os imbatíveis Lennon/McCartney.

Uma delas, inclusive, mereceu aparecer no filme HELP!, como falei aqui mais em cima (I Need You), duas viriam no segundo álbum do ano, em dezembro, e esta que ora vos descrevo. Ela esteve, inclusive, entre as finalistas para aparecer no filme, mas escorregou pra o Lado B. 

Em uma avaliação apressada de minha parte, classifiquei-a como Love Song mas, na verdade, está mais para uma DR. Afinal, ele reclama que ela o deixou de manhã, mas tinha certeza que ela voltaria de noite "'Cause you like me too much and I like you!". Ao final, a promessa/confissão "There’ll be no next time, I admit that I was wrong"  foi suficiente. Se foi realmente baseado em um episódio da vida real dele com a namorada Pattie Boyd, não há a certeza, mas é provável, afinal ele e os amigos davam muuuitos motivos, com a sequência de puladas de cerca durante as excursões do quarteto, e elas sabiam disso. O fato é que George e Pattie acabaram se casando em janeiro do ano seguinte, portanto, 

o amor venceeeeuu,

.... o violão de George

Estruturalmente, George segue o líder…. na verdade… os líderes, afinal  a dupla maioral preferia fazer versos e pontes, sem refrões,… acho mesmo que George nunca fez, nos Beatles, uma canção com refrão….

Então, no Verso 1, a garota o deixa pela manhã, mas George é todo senhor de si, dizendo que ela vai acabar voltando pra ele, toda humilde, simplesmente porque um gosta muito do outro, aliás que é o nome da canção e a frase parece um refrão, só que não….  apenas é a última frase do verso. Repare que ali, justamente nessa frase, Paul faz harmonia vocal mais baixa que o vocalista principal. Normalmente, Paul faz a harmonia lá no alto!

Verso 1 em Vocais isolados, incluindo a harmonia de Paul

Though you've gone away this morning
You'll be back again tonight
Telling me there'll be no next time
If I just don't treat you right…
You'll never leave me and you know it's true
'Cause you like me too much and I like you

No Verso 2, acontece mais ou menos a mesma coisa, com outros argumentos do autor, mas ele  já parece um pouco mais humilde, admitindo que não gosta de ficar sozinho

Verso 2 em Vocais isolados, incluindo a harmonia de Paul

You've tried before to leave me
But you haven't got the nerve
To walk out and make me lonely
Which is all that I deserve
You'll never leave me and you know it's true
'Cause you like me too much and I like you

Agora vem a  ponte, e tem que se destacar George inova, fazendo uma coisa que seus amigos maiorais ainda não haviam feito, fazendo com que a ponte seja um seguimento do Verso 2…. Como se fosse uma continuidade no raciocínio. Explicando melhor: o Verso 2 termina com "and I like you." E vem a ponte, nos 3 primeiros compassos o "I really do... ", ela segue em , ea ponte finaliza com "...if you leave me” , mas a mesmíssimo trecho serve como início do verso 3 e segue a fala com "I will follow you... " Simplesmente Genial! Ouçam o enredo todo, começando do fim do Verso 1

Seus companheiros letristas maiorais nunca haviam feito isso! Apesar de ensinar essa lição aos super-amigos, ele mostra que aprendeu duas outras: 1. A não repetição, afinal os três versos são diferentes entre si e 2. As rimas que chamamos  ricas em português, na grande maioria das vezes: "true" com "you" e com "do", "nerve" com "deserve", "wrong" com "belong", "right" com "tonight". Um primor!! Parabéns, George!!  

Musicalmente, You Like Me Too Much  veio ao mundo em 17 de fevereiro de 1965, a 3ª sessão de gravação para o futuro álbum. Foi de noite, após dedicarem a tarde a The Nigth Before. Foram 8 takes no total.

Pra mim, o destaque absoluto vai para o piano!!

Primeiro, na introdução fenomenal que é tocada por Paul

A introdução….

(lembrem-se que eu falei acima que ele estava muito focado em seu aperfeiçoamento no instrumento).

E ele pega o baixo no resto da base, que tinha o ritmo levado por George no violão, 

.... o violão de George

Ringo na bateria e John no pandeiro, especialmente forte nas pontes!

.... bateria e pandeiro

Quando chega a sessão solo, com os acordes dos versos ao fundo, com a base nos acordes dos versos, a guitarra de George se embrenha num lindo duelo alternando notas ascendentes com descendentes e vice-versa com o piano, desta vez tocado por Paul e George Martin num mesmo piano Steinway, sentados lado a lado, em overdubs sensacionais.

O solo guitarra em duelo com piano

Brilhante!

.... o piano de John

E um terceiro pianista assume o piano ao longo dos versos, com som incrementado por eco: é Jonh Lennon, numa piante Hohner, animado que estava com sua esplendorosa participação naquela mesma seção, The Song Before ou melhor,  The Nigh Before

O piano ao longo dos versos

Entendeu a importância do piano nessa canção? O instrumento teve três 'tocadores' a enriquecer o som, e esse som foi alterado: além do eco citado, o hoje famoso Leslie Speaker foi acionado para o piano levado a quatro mãos que duelou com a guitarra. Os vocais vieram também em overdubs, George no lead vocal e John e Paul nos backing vocals, com o diferente detalhe de que a harmonia grave aqui é de Paul, nas vezes em que George canta o título da canção no fim dos versos e aquele início das pontes!

.... vocais isolados

Para terminar, nem pensar, claro, em tentar tocar You Like Me Too Much ao vivo, né. Seria impossível Paul estar no piano E no baixo ao mesmo tempo! E reproduzir aquela pianada toda, nem pensar!!!

E nem pensar também que americanos e brasileiros pudessem ouvi-la do jeitin que foi lançada no oficial britânico, pois ela não fez parte do álbum HELP! Nem do lançado nos Estados Unidos e nem no Brasil, com o detalhe que os gringos a ouviram antes mesmo dos ingleses, num álbum chamado Beatles VI .

No Brasil, You Like Me Too Much foi relegada a mais um daqueles EPs, compactos duplos que a gente chamava aqui, com 4 canções, aquele mesmo que tinha Yes It Is e Tell Me What You See e Dizzy Miss Lizzy, em janeiro de 1966. Portanto, é mais uma daquelas canções que não conheci quando criança, pois meu irmão comprava quase que somente álbuns, e não compactos. Eu apenas vim a conhecer You Like Me Too Much, já formado, empregado, casado e afilharado, quando chegaram os CDs e eu retomei meu aculturamento Beatle.

Agora, venha se solidarizar com George a reclamar de sua garota e admirar aqueles três pianos a seis mãos, que só  The Beatles poderiam oferecer.

Versão integral original

 

Este Contramestre aqui arriscou um sotaque mineirim para fazer uma versão para ela… e a chamei, singelamente de 

Ocê Gosta MuiDi Mim (by Homerix)

Do original

You Like Me Too Much (by George Harrison, quem diria, acabou em Minas) 

Ocê pode ouvir tudin

clicando no Play Verdin, uai!

<<< letra Harrison >>>            <<< letra Homerix >>>   

Though you've gone away this morning… Apesar de ocê i embora
You'll be back again tonightlogo volta ao meu quintal
Telling me there'll be no next timeprometendo  sê  boazinha
If I just don't treat you right… si eu ti tratar legal
You'll never leave me and you know it's true … Ocê num vai de veis e eu sei que sim
'Cause you like me too much and I like you… porque eu gosto é di ocê i ocê de mim

You've tried before to leave me… Ocê já cascô fora
But you haven't got the nerve… mais depois se arrependeu
To walk out and make me lonely…de mi deixá sozinho
Which is all that I deserve… como merecia eu
You'll never leave me and you know it's true… Cê num vai mesmo de veis e eu sei que sim
'Cause you like me too much and I like you… porque eu gosto é di ocê i ocê de mim

I really do.Eu gosto,sim!!

And it's nice when you believe me… É bom quando acredita

If you leave me… Não repita

I will follow you and bring… eu vô te seguir
You back where you belong… e te trazer pro teu lugá
'Cause I couldn't really stand it… pois eu sei que eu tô errado
I'd admit that I was wrong… e não posso suportá
I wouldn't let you leave me 'cause it's true… Eu num deixo ocê i embora e eu sei que sim
'Cause you like me too much and I like you porque eu gosto é di ocê i ocê de mim

'Cause you like me too much and I like you… porque eu gosto di ocê i ocê de mim
I really do… Eu gosto,sim!!

And it's nice when you believe me… E é bom quando acredita

If you leave me… Não repita

I will follow you and bring… eu vô te seguir
You back where you belong… e te trazer pro teu lugá
'Cause I couldn't really stand it… pois eu sei que eu tô errado
I'd admit that I was wrong…e não posso suportá
I wouldn't let you leave me 'cause it's true… Eu num deixo    ocê  i embora    e eu sei que sim
'Cause you like me too much and I like you… porque eu gosto é di ocê i ocê de mim
'Cause you like me too much and I like you… porque eu gosto é di ocê i ocê de mim


segunda-feira, 22 de setembro de 2025

OUÇA E LEIA - Ticket to Ride ou "Boleto Para Pasear"

 Clique no Play Verdinho pra ouvir

Tudo o que está escrito seguir!!!

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Olá, amigos do Submarino Angolano!!!

Retomamos nossa jornada pela vida dos Beatles após o lançamento de Beatles For Sale em dezembro de 64. Ringo ficou doente depois noivou e casou. Paul e John tiraram férias fora da Inglaterra, fizeram shows no fim de ano, e compuseram canções para a trilha sonora do 2º filme que estrearia em meados de 1965. Começaram as gravações em 15 de fevereiro, gravaram 6 canções que foram para o Lado A do álbum e algumas outras que não vingaram, que pena, e depois partiram apara as primeiras filmagens, nas Bahamas!!! Neste e nós próximos programas, detalharemos cada uma delas!!!

A primeira que foi gravada, na tarde do Dia 15, acabou finalizando o Lado A do LP oficial, e abrindo o LP que saiu no Brasil!


Ticket to Ride (by John Lennon)

John lamenta: 'Acho que vou ficar triste, e acho que é hoje, sim! A garota que está me deixando louco está indo embora. Ela tem uma passagem para ir embora. Ela tem uma passagem para ir embora. Ela tem uma passagem para ir embora mas não se importa"


Apesar de Paul ser responsável por 40% da canção, deixo a autoria para John, que teve a ideia do título, da melodia dso versos e das linhas gerais da letra. Paul, nosso especialista em pontes, deve ter cumprido seu papel, se bem que não há confirmação dessa afirmação.

Sua estrutura era a preferida pelos Beatles: Verso-Verso-Ponte-Verso com repetição de Ponte e Verso ... note que sem refrão, recurso que os Beatles pouco usavam, eles não precisavam disso pra fazer a canção grudar. Algumas pessoas consideram a segunda metade de cada verso como refrão, só que não... são apenas 8 compassos notáveis num verso.

A primeira vez que alguém afora John ou Paul ouviu algo da canção foi ainda em dezembro de 64, enquanto os Beatles aguardavam a hora de entrar na 2ª parte de Another Beatles Christmas Show. Era Dick James, o editor dos Beatles. Ele ficou impressionado com a canção, mas especialmente com a frase "She's got a ticket to ride", na verdade uma corruptela de "Ela disse adeus...". Outro que a ouviu foi George Martin, naquelas férias nos Alpes Suícos em janeiro de 65, aquela ocasião em que ele quebrou o pé, como já contamos aqui. John e Paul dedicaram-se a completar a canção apenas um dia antes de sua gravação numa sessão de 3 horas na casa do primeiro em Kenwood.

Há distintas interpretações sobre seu significado. A básica é esta que está na tradução acima: John está triste porque sua garota vai embora. Simples assim!

Vocal isolado de John

I think I'm gonna be sad
I think it's today, yeah
The girl that's driving me mad
Is going away

She's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride
But she don't care

Uma segunda interpretação, um pouco mais reveladora, é de que o título seria uma gíria para 'permissão para amar', uma exigência sanitária que a municipalidade de Hamburgo, onde eles tocaram muuuito, antes da fama, requeria de prostitutas, para poderem atuar na profissão mais antiga da história e, portanto, John estaria lamentando estar apaixonado por uma garota do ramo, que não está nem aí pra ele. Só que essa, que foi insinuada por John alguns anos depois, só que pode ser atribuída ao sarcasmo do gênio compositor que adorava colocar minhocas na cabeça dos analisadores de letras dos Beatles.

Uma interpretação final, e que aprendi pouco antes da pandemia, quando propus um quiz no bloge  que foi comentada no Facebook,Acabou confirmada por Paul que a colocou no seu livro The Lyrics,  é que, na verdade, o nome seria Ticket To Ryde, sendo este RYde com"Y"(ipsilon), que é uma cidade da Inglaterra, onde John e Paul foram uma vez na juventude, para visitar um parente deste último, e eles trocaram o ‘y’ pelo ‘i’ para não gerar necessidade de explicações. 

Seja o que for, a canção é uma favorita da carreira, por vários motivos musicais. Pode-se dizer que o arranjo da canção foi diferente de qualquer outro que eels haviam gravado até então. Afinal, nós agora sabemos disso. 1965 era apenas o começo da Revolução que os Beatles promoveriam.

Começando pelo início, que riff de abertura é aquele? O riff é de John mas é George quem o toca. Decerto está entre os 10 mais famosos e marcantes da história do rock. Pode fazer a sua lista!!

  • Day Tripper,
  • I Feel Fine (só pra ficar em Beatles), ou
  • Satisfaction/Start Me Up para ficarmos nos Rolling Stones, ou
  • Smoke on the Water do Deep Purple, ou
  • Heartbreaker do Led Zeppelin, ou
  • Sweet Child of Mine do Guns’n Roses, e deixo você colocar a última.

Voltemos a Ticket To Ride.

São quatro compassos,  os dois primeiros com George tocando sua Rickenbacker 12 cordas, que sonoridade! Diz que não! ... e os dois últimos compassos com Ringo chamando os demais

Ouça e balance com a entrada vigorosa da bateria, e note que em seguida, a bateria  vai no ritmo do riff, soando os tambores nos mesmos tempos, sincopados, de suas últimas três notas, mas essa foi uma ideia maravilhosa de Paul, e que vai até o verso final da canção, quando Ringo desiste da 'sincopagem explícita'. Veja que nosso baterista está aberto aos mais novos Beatles Breaks, logo após o "... She's got a ticket to ri-i-ide!".

A bateria retorn,a trovejante... repare que no break final, Ringo não repete os trovõe,s apenas retoma a bateria sincopada, e também note que não há a necessidade de se 'machucar' os pratos, até o final apoteótico, quando eles aparecem. 

Não perca o bonde,  e note a entrada de Paul na harmonia aguda, lá no alto, em “--day, yeah” que segue em “the girl that’s driving me mad”, desligando aí,deixando John sozinho pra voltar em “she don’t care” no final do verso. 

desligando aí

Paul volta no segundo verso em “..down, yeah” que segue em she would never be free”. Perceba aqui o erro gramatical de John, pois o correto seria “she doesn’t care”, mas o correto não cabia na métrica, mas isso é permitido: é o que se chama de 'licença poética', dada aos compositores, em prol do bom soar.

Mas Paul não fica por aí, ele está na íntegra na ponte de 8 compassos “I don’t know why she’s riding so high...” Ali, na ponte, Paul está lá no alto, mas não tão enfaticamente. Essa ponte, aliás, muda o ritmo de forma magnífica, perceba como a bateria muda. A gaça da ponte é aumentada, ao quadrado, por um pandeiro de Ringo gravado posteriormente. O pandeiro aparece ao longo de toda a canção, mas é na ponte que ele brilha intensamente! 

Essa ponte é construída duas vezes. Repare que na inauguração da ponte, o pandeiro de Ringo entra antes ao hora devida ... na segunda entra na hora certa!

Acabou? Não! Ao final da ponte, para reintroduzir um terceiro verso, há uma guitarra, só que ela não é tocada por George, mas por Paul, sim, ele andava ousado, invadindo a praia do guitarrista solo de plantão.

Depois da 2ª ponte, mais um verso, e mais uma guitarra final também de Paul, acompanhando o “My baby don’t care!” repetidas vezes, e Paul ali também faz o falsetto notável, e note-se o prato de Ringo e também batendo palmas, em overdub! Claro que nas apresentações ao vivo, é George quem toca esses solos de guitarra!

Ticket To Ride foi gravada na primeira sessão para o álbum HELP!, em 15 de fevereiro de 1965, que inaugurou uma prática de estúdio que se repetiria dali por diante: acabara a fase romântica de gravarem todos juntos e cantando juntso, agora, eles gravavam a base até chegarem a uma versão satisfatória, e depois gravavam as vozes, sem tocar os instrumentos, somente ouvindo a base em fones de ouvido! Foram apenas 2 takes, poiss o primeiro foi um false start.

O 2ª take foi perfeito e tinha, nas 4 faixas do Foutr-track Tape

  1. a bateria de Ringo e o baixo de Paul na Faixa1
  2. o riff de George e a guitarra de John na Faixa 2
  3. o vocal de John e os backing de Paul na Faixa 3
  4. deixaram a Faixa 4 para os overdubs, e ali vieram mais uma guitarra de George, aquele solinho de Paul na guitarra, e o pandeiro fenomenal de Ringo.

Ticket to Ride foi também a primeira canção do álbum a ser ouvida pelo público, lançada em compacto em abril com Yes It Is no Lado B, direto para o topo das paradas.

No filme, Ticket To Ride aparece como background de ótimos momentos dos Beatles na neve dos Alpes Austríacos. Esquiando de verdade, em algumas cenas com dublês, ou fazendo micagens, nos esquis ou nos trenós, em  separado ou todos juntos num só, uma pilha de Beatles, aliás, quando os ‘bandidos’ aproveitam para raptar Ringo, pendurado pelo pé. Ótima cena!! Tirei a foto do momento.

Ao contrário da maioria das canções do álbum, Ticket To Ride foi muuuuito tocada ao vivo, porém apenas até dezembro de 65.

Ticket to Ride ao vivo

na BBC, rádio e TV, em shows em UK, como em Blackpool, e na 2ª excursão aos USA, em vários estádios, como no Hollywood Bowl de Los Angeles e na espetacular performance no Shea Stadium em New York, recorde de público até então. E ainda teve um vídeo promocional muito bom, um dos precursores dos vídeo-clips com Ringo tocando de pé e os demais sentados, numa inversão de papéis notável.  Vale muito a pena ver uma dessas ao vivo, notando-se a animação de Paul nos agudos, aqui já mencionado, quando a cara dele invade o close de Joh e Paul arrebenta, lá no alto!  

Em verdade, os Beatles, todos eles em declarações isolada,s disseram ter ficado muito orgulhos com o a gravação de Ticket To Ride, sendo que John até declaraou que foi a primeia heavy metal da história. Bom, entre nós, em face do que o heavy metal se torneo, Ticket To Ride era bem pouco heavy!

Entra Helter Skelter

A própria Helter Skelter, gravada 3 anos depois, essa sim, deve ser considerada com a precursora do heavy-metal, acho que John ficou com ciúmes de Paul e acabou foçando a barra puxando a primazia pra ele.

No Brasil, houve uma versão bem fraquinha, de nome Gente Demais, composta por um certo Anthony Middleton que foi levada pelos TheYoungsters... ridícula

Entra Gente Demais - versão brasileira

ai ai ai.. mas vale a menção, afinal os tais Youngsters tiveram uma carreira relativamente longa, com muitos LPs, e com relativo sucesso, acompanharam Roberto Carlos em várias canções, enfim, foram pioneiros da Jovem Guarda.

Pra finalizar, um comentário como nuestros hermanos de Argentina apresentavam as canções dos Beatles, eles apresentavam seus títulos traduzidosnas capas dos discos

Pérolas como

Déjalo Ser -  Let It Be

La Noche de Un Día Agitado -  A Hard Day's Night

Podemos Solucionarlo - We Can Work It Out

Mas o mais hilário de todos vem em Ticket To Ride - 

Boleto Para Pasear

Bem, venha então viajar com a gente nos Alpes Suícos, e reclamar da garota que

Got a ticket to R-i-i-ide, she's got a ticket to ride, but she don't care!


________________

Este Contramestre aqui arriscou um sotaque mineirim para fazer uma versão para ela… e a chamei, singelamente de

Não Quer Saber Mais de Mim (by Homerix)

Do original

Ticket To Ride (byLennon/McCarntey)

Ocê pode ouvir tudin

clicando no Play Verdin!


<<< letra Lennon/McCarntey >>>            <<< letra Homerix >>>   


I think I'm gonna be sad … Eu sei, vou me entristecer
I think it's today, yeah … e sei que é agoooora
The girl that's driving me mad … Ela vai me elouquecer
Is going away … está indo emboooora

She's got a ticket to ride … comprou bilhete pra longe
She's got a ticket to ride … comprou bilhete pra lo-onge
She's got a ticket to ride … não quer saber mais de mim
But she don't care … tá nem aí!!!

She said that living with me … falou que viver assim
Is bringing her down, yeah … a punha deprê-ê
For she would never be free … que estar ao lado de mim
When I was around … é de enlouquece-er

She's got a ticket to ride … comprou bilhete pra longe
She's got a ticket to ride … comprou bilhete pra lo-onge
She's got a ticket to ride … não quer saber mais de mim
But she don't care … tá nem aí!!!

I don't know why she's riding so high … não sei por que ela exagera
She ought to think twice … devia parar
She ought to do right by me … devia pensar em mim
Before she gets to saying goodbye … mas logo logo vi que já era
She ought to think twice … não vai parar não
She ought to do right by me … não vai pensar não em mim

I think I'm gonna be sad … Eu sei, vou me entristecer
I think it's today, yeah … vai ser mesmo hoje
The girl that's driving me mad … vai ser mesmo hoje
Is going away … está indo emboooora

She's got a ticket to ride … comprou bilhete pra longe
She's got a ticket to ride … comprou bilhete pra lo-onge
She's got a ticket to ride … não quer saber mais de mim
But she don't care … tá nem aí!!!

I don't know why she's riding so high … não sei por que que ela exagera
She ought to think twice … devia parar
She ought to do right by me … devia pensar em mim
Before she gets to saying goodbye … mas logo logo vi que já era
She ought to think twice … não vai parar não
She ought to do right by me … não vai pensar não em mim

She said that living with me … falou que viver assim
Is bringing her down, yeah … a punha deprê-ê
For she would never be free … que estar ao lado de mim
When I was around … é de enlouquece-er

She's got a ticket to ride … comprou bilhete pra longe
She's got a ticket to ride … comprou bilhete pra lo-onge
She's got a ticket to ride … não quer saber mais de mim
But she don't care … tá nem aí!!!

My baby don't care … não tá nem aí!!!

My baby don't care … não tá nem aí!!!

My baby don't care … não tá nem aí!!!

My baby don't care … não tá nem aí!!!

domingo, 21 de setembro de 2025

No Anoitecer - Versão Homerix para The Night Before, dos Beatles

A MINHA VERSÃO AO LADO EM VERMELHO

(CLIQUE no PLAY Abaixo)

A história da canção, encontra neste LINK

The Night Before      ...  A Versão do Homerix 

We said our goodbyes … Dissemos ade-e-e-eus
(Oh, the night before) … (no anoitec-e-e-e-er)
Love was in your eyes … Vi nos olhos te-e-e-eus
(Oh, the night before) … (no anoitece-e-e-er)
Now today I find         … Hoje eu sei que não
You have changed your mind... pois já pediu perdão
Treat me like you did The Night Before… mas me tratou tão mal no anoitecer

Were you telling lies? … estavas a menti-i-i-ir
(Oh, the night before) … (no anoitece-e--er)
Was I so unwise?         … como foi que eu cri-i-i-i
(Oh, the night before) … (no anoitece-e-e-er)
When I held you near … quando eu te abracei
You were so sincere     … eu acreditei
Treat me like you did the night before… me tratou tão mal no anoitecer

Last night is the night I will remember you by … vou culpar você por ontem sempre, meu bem
When I think of things we did… quando eu lembro o que passei,
It makes me wanna cry … me sinto um ninguém

We said our goodbyes … Dissemos ade-e-e-eus
(Oh, the night before) … (no anoitec-e-e-e-er)
Love was in your eyes… Vi nos olhos te-e-e-eus
(Oh, the night before) … (no anoitece-e-e-er)
Now today I find… Hoje eu sei que não
You have changed your mind... pois já pediu perdão
Treat me like you did The Night Before… mas me tratou tão mal no anoitecer

When I held you near … quando eu te abracei

You were so sincere… eu acreditei
Treat me like you did the night before… me tratou tão mal no anoitecer

Last night is the night I will remember you by … vou culpar você por ontem sempre, meu bem
When I think of things we did… quando eu lembro o que passei,
It makes me wanna cry … me sinto um ninguém


Were you telling lies? … estavas a menti-i-i-ir
(Oh, the night before) … (no anoitece-e--er)
Was I so unwise? … como foi que eu cri-i-i-i
(Oh, the night before) … (no anoitece-e-e-er)
When I held you near … quando eu te abracei
You were so sincere… eu acreditei
Treat me like you did the night before… me tratou tão mal no anoitecer

Ah like the night before… ah no anoitecer!

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