-

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Oscar 2019 - A Favorita não é meu favorito, mas é sensacional

Abri os trabalhos para o Oscar aqui:
https://blogdohomerix.blogspot.com/2019/02/oscar-2019-abrindo-os-trabalhos.html

Falei sobre Bohemian Rhapsody, Nasce Uma Estrela e Infiltrado na Klan:
https://blogdohomerix.blogspot.com/2019/02/oscar-2019-os-que-vi-em-2018.html

E resenhei Green Book e Vice, aqui:
https://blogdohomerix.blogspot.com/2019/02/oscar-2019-feel-good-movie-e-feel-bad.html

'Roma'?? Minha educada opinião, aqui:
https://blogdohomerix.blogspot.com/2019/02/oscar-2019-roma-e-chato-mas-genial.html


E, finalmente, 'A Favorita', que não é meu favorito mas é EXCELENTE.

Três grandes atrizes numa história de época (início do Século XVII), muito bem reconstituída, belas fotografia e vestuário, uma câmera com ângulo diferente, um roteiro intrigante, que prende do começo ao fim, e termina com uma surpreendente canção moderna (relativamente) nos créditos... ainda preciso captar o porquê dessa canção de Elton John ter sido escolhida.


Olivia Coleman (candidata a Melhor Atriz) é a Rainha Anne, que governou entre 1702 e 1714 (pesquisei!), muito indecisa, frágil, e doente (tinha gota!), que é manipulada por Lady Sarah Marlborough, amiga de infância, que tem sua influência ameaçada com a chegada da doce Abigail (que mostrar-se-á não assim tão doce), prima de Sarah, que caiu em desgraça familiar, e vem trabalhar como criada no castelo real. Elas são vividas, respectivamente, por Rache Weisz e Emma Stone, ambas candidatíssimas ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.


As três personagens principais realmente existiram, mas talvez as cenas incríveis tenham sido um pouco exageradas, com a permissão da licença poética que os roteiristas têm em mãos. As mulheres são fortes (talvez menos um pouco a rainha) e os homens são caricatos, muito ajudado por aquelas cabeleiras que usavam, e suas falas não têm nada de profundo. Aliás, o interessante das cabeleira é que vê-se que no Parlamento, a situação e a oposição usam tons diferentes.

O diretor Yorgos Lanthimos (um grego, do qual nunca ouvira falar) e o responsável pela fotografia criaram um clima impressionante. A câmera em grande angular de algumas cenas, junto com a escuridão de outras trazem a nós uma cisão de como era a sensação na época. Os dois são candidatos ao Oscar em suas categorias.

Seguro que vale a saída de casa para assistir e impressionar-se!!


Nenhum comentário:

Postar um comentário