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domingo, 2 de agosto de 2015

Tráfego, Moro, Fighters

Para meus leitores que nçao me acomapanham no Facebook, duas curtas que btei lá..

'Morreu na contramão atrapalhando o tráfego'
Quem não identificou, esta é a última frase da primeira parte da canção Construção, de Chico Buarque, da década de 1970, quando ele ainda falava coisa com coisa.
Ontem, entretanto, não foi na contra-mão e nem atrapalhou o tráfego. A supervia ordenou e o maquinista aceitou e passou o trem por cima do homem.
Para não atrapalhar o tráfego!
Em que país vivemos??


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500 Dias Com Ela
Comédia Romântica de 2009, alguns reconhecerão a cena.
Mas hoje eu comemoro outros 500 dias.
Acaba de completar esse aniversário a Operação Lava-Jato.
E nesta tosca montagem coloco quem melhor a personifica, ...

o juiz Sérgio Moro!


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Espetáculo!! 1000 músicos italizanos tocando Foo Fighters, chamando a banda para tocar em Cesesna
Se a moda pega..... Veja aqui neste link
Foo Fighters é uma banda de rock de primeira linha, cujo líder é Dave Grohl, o baterista do Nirvana, grande fã de Paul McCartney. Mais recentemente vocês o viram no depoimento a Ringo Starr.

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Nossa, o Dave Grohl respondeu!!!
E falando em italiano!!
O Foo Fighters vai a Cesena!!!
Também pudera. Foi a maior demonstração de amor que vi por uma banda de rock

4 comentários:

  1. Uau !!!! Que convite !! Haja controle para não derramar nenhuma lágrima....rs

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  2. Homerix,

    Impressionante, deprimente, bárbaro e com requintes de cruel perversidade, o caso da “Supervia que ordenou e o maquinista aceitou e passou o trem por cima do homem”. O argumento para a “ordem”, é igualmente deprimente, além de uma violência contra a inteligência das pessoas. Em que país vivemos? Escolha a resposta que lhe convenha, mas a realidade é que estamos no país em que a vida vem perdendo o seu significado e seu valor em ritmo exponencial . No país em que um médico é assassinado enquanto exercitava na Lagoa, sem que seus assassinos fossem punidos, mostrando quão vulneráveis estamos perante governos que não privilegiam a segurança pública. Proibiram o porte de facas, tão eficiente quanto proibir o uso de tesourinhas de unhas ou alicates de cutículas. Vivemos num país em que o cidadão não pode portar armas, mas os criminosos têm toda a liberdade e até prósperos negócios na linha do “rent-a-gun” e seguem “nadando de braçada”. Vivemos num país em que os hipócritas “Direitos Humanos” privilegiam as defesas de criminosos de toda a sorte, inclusive traficantes de drogas, que ganham fortunas exportando e espalhando a desgraça, quando deveriam privilegiar os humanos direitos que lutam honestamente para sobreviver e carregar este país nas costas. Vivemos no país em que um estudante foi covardemente executado num ponto de ônibus, e o que aconteceu? Qual foi a conseqüência para os criminosos? São tantos e tão freqüentes crimes, que o assassinato do Alex Bastos já foi esquecido, ficando a dor e os traumas com as famílias e os amigos. Vivemos num país em que educação e saúde só aparecem nos discursos de governos há anos, mas não são tratados com a devida prioridade nos planos e orçamentos, porque não geram votos que mantenham o status quo. Tivéssemos toda a população bem educada e com saúde, então a cobrança dos direitos do cidadão, a fiscalização do governo e melhor seleção dos representantes políticos seriam benefícios óbvios para tirar o país da gelatina que o prende ao terceiro mundo, mas os políticos de plantão não querem seus postos ameaçados, logo... Vivemos num país em que empresários e empreiteiros são muito “generosos” em doações a políticos, e, agora se esmeram, doadores e donatários, para justificar a legalidade e as origens dessas “doações” à operação Lava Jato. Curioso, por que empresários e empreiteiros têm tanto interesse em doar aos políticos? A motivação seria a melhoria para a formação e a qualidade dos políticos e partidos? O Eremildo, o idiota, acredita nisso. Se bem é certo que se os “doadores” canalizassem essa tamanha generosidade em freqüência, amplitude e magnitude, para a educação, então país seria outro e até mesmo seríamos uma nação. Verdade? Vivemos num país, em que temos esperança nos cidadãos e cidadãs de verdade, que trabalham duro e de forma perseverante para um futuro melhor para todos. Sorte a nossa, de contarmos com as corajosas iniciativas e a autonomia institucional da operação Lava Jato, que está romper o ciclo vicioso e parasitário que vinha corroendo o país numa surdina coordenada por criminosos. Não há o que contestar quão oportuna e correta é a operação Lava Jato, sob a liderança do grande brasileiro Sérgio Moro, que, entre tantos benefícios, ajudará que não venhamos a viver uma ditadura bolivariana. Na Venezuela, benchmarking negativo em todos os sentidos, não há o menor espaço para operações como a Lava Jato. Isso é fato, o país está esfacelado pela ditadura bolivariana e carente de instituições, onde quaisquer tentativas desse tipo de operação, é certo, levaria seus autores aos calabouços dos presídios daquele país.

    PS: Sugiro desativar esse corretor de texto apenso ao blog, que insiste em frear a minha boa prática de uso da norma culta. A "reforma ortográfica", o diminutivo é intencional, é um retrocesso, que foi imposto por decreto, e que fere preceitos democráticos, pois não houve um plebiscito para o efeito.

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  3. 298378 - Mero, de fato é a Justiça quem separa a barbárie do deleite social: parabéns pela escolha da sequencia dos temas. Ribor50

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  4. Homerix,

    Anteriormente mencionei a Venezuela, pois está merece atenção. O país tem sido vítima da doença holandesa, com a acreção de insanidade ideológica, piorada pelo viés de corrupção de amplo espectro, sob o engodo do marketing bolivariano. A UNASUL, que alguns dizem que é inexperiente, discordo pode até ser, mas me parece tendenciosa e omissa, a exemplo do que ocorreu na última eleição presidencial, pois fez vistas grossas às visíveis ações da máquina governamental, incluindo as da estatal PDVSA, induzindo muitos eleitores ao voto de cabresto, que interferiu no resultado. Sem um observador internacional confiável e isento, é provável que não haverá mudanças do status quo, que vem afundando a obscura Venezuela.

    Em face das analogias com o viés bolivariano, a Venezuela de hoje projetaria o Brasil de amanhã, não fosse a nossa sorte de contar com a Lava Jato para frear essa enfermidade, que há 12 anos vem empantanando o país.

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