Noutro dia, um amigo, grande incentivador meu e de meus
filhos em suas incursões artísticas, aconselhou que Renata também enveredasse
por temas sérios em seus livros, reconhecendo nela capacidade para tal
incursão.
Reconheci um certo preconceito contra livros de fantasia.
Reconheci um certo preconceito contra livros de fantasia.
Eu lhe disse que terá que se esperar pelo
término deste projeto, que tem quatro continuações, e mais um potencial livro
com a história do vilão que persegue Hugo, que aliás ainda nem apareceu.
E eu disse também que Renata não espera o fim da série sobre
Hugo Escarlate para falar sério. Ela preza por incluir temas 'sérios' em seus
escritos, e os leitores de A Arma Escarlate vêm reconhecendo e exaltando sua
presença e as lições embutidas no livro de fantasia. Uma maneira de passar
mensagens de um jeito indireto, lúdico. Já falei sobre isso em A Arma nas
Escolas! Vê só quantos são os temas abordados no livro:
- Drogas, vício e tráfico
- Desigualdade social
- Racismo
- Preconceitos de classe
- Bullying e respeito
- Cultura brasileira (incluindo lendas, trejeitos, o famoso "jeitinho brasileiro", e uma discussão sobre isso ser ou não positivo para o Brasil)
- Colonização cultural (os brasileiros costumam gostar só do que vem do estrangeiro e nunca valorizam a própria cultura e a própria produção cultural
- Corrupção (na política e na vida em geral)
- Violência (e como reagir ou não reagir a ela)
- Resolução de conflitos (e suas várias modalidades)
- Escolhas morais
- Respeito aos idosos
- Aprender por prazer, não por obrigação
- Cidadania e pensamento crítico
- Ação social
- Educação e analfabetismo
- Regionalismos e variação linguística
- Ambientalismo e direitos dos animais
É pouco ou quer mais??
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