-

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A Comida e O Imposto

(6ª breve crônica sobre breve viagem ao Chile)

Na verdade, este post não era para nascer. Neste momento, você deveria estar lendo o post que contará as agruras da volta. Ocorre que eu me lembrei de mais uma razão para o Chile ser um país forte, e achei que merecia menção. Entretanto, mesmo sendo o fato motivador deste acréscimo, ele será mencionado só no final. É que me lembrei de uma outra coisinha.

Aproveito então para falar sobre a comida chilena. Na verdade é para NÃO falar de comida chilena, afinal NÃO comi comida chilena. Cê sabe, quando a gente faz uma visita a uma empresa em outro país, a gente fica a reboque de pessoas que estão trabalhando com a gente, então se vai acompanhando as sugestões dos locais, afinal eles estão há mais tempo lá que nós. E essas pessoas NÃO me levaram para comer comida chilena.
 

Senão, vejamos! No primeiro almoço, massa da boa, portanto, italiana; no primeiro jantar, carne da boa, portanto, argentina. E que carne!! Um sirloin stake com 'hueso', gigantesco, acompanhado de 'papas fritas'. E, claro, um Pisco Sour (fala-se 'sauer'), magnífico drink!! Este, sim, um autêntico produto da Terra, bem, quer dizer, os peruanos clamam a origem do drink. Trata-se de uma caipirinha feita com Pisco,  uma aguardente de uva, suco de limão, clara de ovo, tudo batido. Em descanso, a clara de ovo sobe ao topo. Pra finalizar, umas gotas de angostura, seja lá o que for isso... Tanto no sabor como no visual, 10, nota 10! A foto dele, lá em cima, pois este meu software de blog de vez em quando dá uma dessas.... não me deixa colocar a figura aonde eu quero...

Dia 2, SSDD
, ou seja, Same Shit Different Day, não, não estou reclamando, foi só pra usar uma típica expressão utilizada em escritórios americanos, em conversa de corredor, para reclamar da rotina do trabalho. Mas reflete, em linhas gerais o que aconteceu no dia: segundo almoço, massa, portanto, italiana; no segundo jantar, cebiche, portanto, peruana. E, claro, mais Pisco Sour. Pra quem não sabe, cebiche é uma gororoba de frutos do mar crus e temperados no limão. Pra quem gosta, um prato cheio. Pra quem não gosta, como eu, uma saudade danada da carne 'de ontem'.

Portanto, não sei que gosto tem a comida chilena. Fica pruma próxima...

Agora sim, ao motivador deste post extra: o imposto! Isso mesmo, no singular! O imposto! No Chile, só há UM IMPOSTO!! Soubemos disso por causa dos percalços da volta (próximo post), onde encontramos um industrial poderoso, que disse "É muito tranquilo fazer negócios no Chile, só há um imposto sobre as vendas, o IVA - Impuesto al Valor Agregado - e o imposto sobre a Renda, para o qual se fazem retenções mensais e um ajuste no final do ano. Só!!!"

Portanto, mais um episódio da série:

Igualzinho lá!

Não vou nem dizer mais nada.. .acho que todos sabem quantos impostos pagamos no Brasil, dos mais variados tipos, tamanhos, cores, alíquotas e sacanagens...

Aqui, todos os relatos:
1. A Partida 
2. O Frio
3. O País 
4. O Terremoto 
5. O Presidente (Esta)
6. Comida e Imposto

3 comentários:

  1. Se a gente tivesse um só imposto o IVA, no Brasil como é que iriamos fazer para empregar TANTOS fiscais de impostos, dauele monte de impostos de todos os tipos,cores,tamanhos etc...etc...etc...?
    Eeste pais ficaria "ingovernavel".Como fazer com os milhões de funcionários publicos só na area de receitas?
    A receita seria até maior, mais facilmente arrecadavel e sem tantos good guys,bad guys da fiscalização

    ResponderExcluir
  2. Cliquei antes errado... agora sou o 29.467.
    Vou comer correndo, se já estava com fome, após esta história toda... danou-se.
    Quanto ao tema IVA compartilho o escrito de meu antecessor... gostaria de conhece-lo, um dia!!!!!!!!!!!!
    Paulus

    ResponderExcluir
  3. Pode-se imaginar o que pensará ao voltar, uma pessoa que “morava” no Rio (transito caótico, ruas sujas, asfalto esburacado, prédios decadentes, pessoas irritadas, pedintes a cada passo e insegurança todo tempo) e que viesse a “viver” em Santiago por algum tempo (transito ordenado, ruas limpas, asfalto perfeito, prédios impecáveis, pessoas cordiais e educadas, segurança, arborização e jardins gramados e floridos) : como seria bom se tudo fosse “Igualzinho Lá”.

    O Chile é um pais de oportunidades e (como em qualquer local) a qualificação profissional é importante. Também existem pobres e ricos (como em qualquer local), mas o mais importante é que no Chile existe “educação” (não confundir com aprovação de analfabetos e nem com cotas em Universidades).

    ResponderExcluir