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domingo, 10 de julho de 2011

LAN, agora, só HOUSE

(7ª  e última breve crônica sobre breve viagem ao Chile)


Minha relação com a LAN Chile começou bem. A segunda perna do vôo da ida foi muito bem, avião grande (Boeing 767) com telas inviduais, controle completo do andamento do filme. Escolhi muito bem, o filme 'Unknown', que passou aqui como 'Desconhecido', um thriller instigante, com Liam Neeson, desfecho surpreendente. Apesar de ser hora de almoço veio um lanche, mas bom, decente, um bom sanduíche e duas sobremesas. O ponto alto foi um bombom, embrulhado em papel sem marca, grande, de chocolate recheado com doce de leite, ma-ra-vi-lho-so. Tanto que pedi repeteco ao sobrecargo (sabia? É como se chama aeromoço em espanhol!), paguei esse mico. Achei ser um bombom típico do Chile, mas minhas buscas durante minha estada lá, por iguarias iguais àquela, foram todas infrutíferas!

Minha relação com a LAN Chile terminou no vôo da volta!

Mais uma vez, o vôo era às 7 da matina, tudo bem, acordamos cedo, e chegamos 90 minutos antes do vôo ao aeroporto. Check-in feito, fomos para a fila da Emigração, para apresentar passaporte. Só que o começo da fila estava ali, logo à frente do balcão da linha aérea.

Explica-se: por causa das cinzas do tal vulcão, alguns vôos haviam sido transferidos do dia anterior para o dia do voo. Bom motivo para o acúmulo de gente. Não para o fato de ter apenas dois conferentes de passaporte em 10 cabines, enfim...

Fomos ao balcão de check-in de novo, pedimos apoio e disseram que não nos preocupássemos, que os voos seriam todos atrasados para acomodar o atraso daquela impressionante fila. Levamos uns 15 minutos até chegarmos à entrada do setor de conferência de passaportes, onde nos aguardava aquela famosa fila em zigue-zague, mais uns 20 minutos. Mas continuávamos tranquilos, não só pela palavra da LAN Chile, como pela tela que acompanhávamos lá dentro. Nosso vôo LA-750 permanecia nos Status 'PROGRAMADO', não entrando no status 'BOARDING' até passarmos finalmente pelo agente federal.

Quando chegamos ao portão de embarque, FECHADO. Meu colega viu, quando chegava, a porta ser fechada. De nada adiantaram os argumentos sobre a garantia de que o avião aguardaria todos, nem de que a tela dizia que o voo ainda não estava em embarque, nem de que não houve avisos sonoros de Vuelo 750 NOW BOARDING ,muito menos de LLAMADA FINAL. O avião permaneceu ainda meia-hora no finger, a tensão aumentou, os ânimos ficaram exaltados, mas não houve jeito. E partimos no vôo seguinte, cinco horas depois.

Usei bem o tempo, para escrever o rascunho dos outros posts desta viagem. E para ouvir aquela história do imposto único contada pelo empresário brasileiro, que contei em outro post.
Então, LAN, a partir de agora, só HOUSE!!!


Bem, na verdade, como sou um soldado a serviço da empresa, se a empresa achar que a melhor alternativa para a viagem é na LAN, eu vou LAN, sem problemas.

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Finda aqui a série de crônicas sobre a viagem ao Chile.


Espero que tenham gostado!!



Aqui, todos os relatos:
1. A Partida 
2. O Frio
3. O País 
4. O Terremoto 
5. O Presidente 
6. Comida e Imposto
7. A Volta (Esta)

4 comentários:

  1. Esperava bem mais da LAN, confesso. Para uma companhia que é sempre escolhida como a "melhor da América Latina", poderiam escolher melhor os seus funcionários. Os atendentes do embarque eram extremamente sebosos, marrentos. Uma falta de educação absurda. Contrastou com os ótimos dias que passamos em Santiago, lamentavelmente. LAN agora, espero, só house.

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  2. Engraçado, por cada um que fala bem de uma linha aerea tem outro que fala "merd..." da mesma linha. Conclusao... Pega aquela que chega na hora, pelo menos voce chega ao lugar e prazo que queria.

    Homero, espera a pegar Iberia...

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  3. Ainda não viajei de LAN. Estou na espectativa pois devo ir ao Chile em Setembro. Apesar das passagens serem da TAM, acredito que o voo seja "code share".
    Pela minha experiência e pelo relato de amigos, podemos classificar as empresas aéreas em:
    1) asiáticas: serviço excelente, acima da média (ex: Emirates, Thai, Singapore, etc.)
    2) européias: serviço muito bom, pessoal cortês e atencioso (ex: Lufthansa, AirFrance, KLM, TAP - esta até agora a melhor que já voei). A Ibéria dá um tratamento meio marrento para nós latino americanos. Deve ser por orientação da diplomacia espanhola...
    3) americanas: serviço buracrático. Tratam o passageiro como gado, especialmente se for latinoamericano (ex: American, Delta, USAir - até agora a pior, United, Continental - a menos ruim). A Air Canada fica num patamar acima, nível europeu.
    4) Latino Americanas: pelo relato, estão no mesmo nível de Gol, TAM, LAN, Aerolíneas, isto é, as boas. Não ouso falar da LAP (ainda existe?) e LAB. A Avianca foi comprada pela OceanAir e manteve a bandeira. A Copa parece ser boa mas é subsidiária da Continental. Não tive relatos de AeroMexico nem AeroPeru.
    5) ROW - rest of the World (na verdade 3o mundo): Empresas africanas, russas e da Ásia central. Perigosas. Pode ser puro preconceito, pois nunca voei nelas mas passam a impressão de manutenção precária. Pode ser problema da infraestrutura de controle aéreo desses países.
    Podem haver exceções (talvez a SAA?)
    Sds, Nagle

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  4. 29.995... Dá para relacionar tempo e acesso... de alegria!!!!!!!

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