Um dos pilares do modo do viver americano sempre foi o crédito quase ilimitado. O americano médio tem 11 cartões de crédito (uns quatro de instituições de crédito e outros sete das mais variadas lojas!), e vive pendurado em prestações. Compra de carros à vista é uma inexistência absoluta. Na verdade paga-se a perder de vista. Habitação então, nem pensar, os prazos são enormes, 30, 40 anos. Na prática, não existe um americano sem um ou mais carnês, como se chamava aqui. Aliás, pode passar os verbos acima para o tempo pretérito:
Agora era
"tinha", "vivia", "era", "pagava-se", "existia"!
De repente, aquele crédito todo perdeu a credibilidade na praça. O irresponsável sistema acabou concedendo crédito demais a quem podia pagar de menos, os tais ‘sub-prime’, e a coisa degringolou. Neguinho começou a não honrar os compromissos, e começou a crise. As coisas vinham mal, até que os Limão Brothers perceberam a coisa azeda, mas o governo não apareceu com um açucarzinho para fazer uma limonada, e ampliou a crise. Importantes bancos de investimento quebraram em série, agências de crédito imobiliário receberam a mão do governo. O outrora poderoso Mr. Greenspan admitiu que errou lá atrás. O crédito sumiu, o pilar ruiu, o juro subiu, pqpariu, entramos em nova fase, desta vez bem mais difícil para aquele mal-acostumado povão. Dizem que tudo isso está sendo uma lição. Galerinha precisava aprender!
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ResponderExcluirQuem diria!!!!!!!!
Paulus