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sábado, 31 de agosto de 2019

Há 42 anos Elvis morreu aos 42 anos

... há 42 anos morreu Elvis Presley aos 42 anos morreu Elvis Presley há 42 anos morreu Elvis Presley aos 42 anos morreu Elvis Presley há 42 anos ... é só escolher onde colocar a vírgula e o ponto final... 

...  e assim poderíamos seguir indefinidamente até acabar 2019, que é o único ano em que isso acontece. 

Elvis nasceu em 1935 e morreu em 1977, 
aos 42 anos, E há 42 anos! 

Boa, né?!

Bem, na verdade, Elvis Não Morreu, é o mote de boa parte da legião de fãs do Rei do Rock. E ontem, eu tive a impressão de que isto era verdade!

Ben Portsmouth, inglês, e sua Take Care of Elvis Band estiveram no Rio e eu fui feliz o bastante para descobrir esse programa, assim, por acaso, na última quarta-feira, quando fui ver o novo do Homem Aranha (Nota 7) no Shopping da Gávea e dávamos aquela passeadinha básica pós-filme.

Que bom que chamamos amigos para testemunhar. Eu, Neusa e nossos amigos nos deleitamos com o cara que é considerado o melhor cover da história. E não é para menos. Merecidíssimo!

O cara é parecido com Elvis, tem o vozeirão de Elvis, o timbre de Elvis, canta como Elvis, tem a altura de Elvis, tem costeletas naturais como as de Elvis, dança como Elvis .... bem, quer dizer, não... não se espere que ele rebole como Elvis em 'Jailhouse Rock', aliás foi uma das falhas... ele não cantou 'Jailhouse Rock', nem 'Blue Suede Shoes'.


Mas ele imita bem a coreografia um pouco mais comedida de 'Suspicious Minds', que é o vídeo que anexei acima. 

O repertório é mais ou menos o da sua Comeback Tour de 1968 e o figurino é aquele famoso,  calça apertada branca boca de sino, jaqueta cheia de brilho com peito aberto. Aliás, o espetacular artista cover está com a idade que Elvis tinha quando fez aquela incrível excursão pelo mundo, infelizmente já meio inchado, de remédios e álcool. 

Ouvimos 'Like A Bridge Over Troubled Water', 'It's Now or Never', 'My Way', I Can't Help Falling In Love With You', 'Love Me Tender', 'Unchained Melody', algumas que eu não me lembrei o nome, e também 'To All The Girls I Loved Before', que eu não sei se ele gravou, mas ficou ótima na voz Dele!!!

Já é a sexta vez que ele vem ao Brasil. Da próxima, fiquem atentos!!!!

Ah, sim, como aquecimento, uma das três ótimas backing vocals abriu com uma apropriadíssima 'Oh Happy Days', uma gospel ótima que Elvis também cantou. 

Apropriada porque era assim que nós e as 800 testemunhas que lotavam o Teatro Clara Nunes estavam: VERY, VERY HAPPY!!!

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Beatles - O porquê do show no terraço



O último concerto ao vivo dos Beatles continua sendo o show de San Francisco, em agosto de 1966, quando eles deram um basta à bagunça, e decidiram dedicar-se apenas aos estúdios. (Note que pagava-se US$ 4,50 dólares para assistir a um show dos Beatles.....). Hoje, faz 53 anos.

Eles já haviam decidido que seria o último, então documentaram bastante com fotos de suas próprias máquinas. Ironicamente, ó último som que se ouviu tocado por um Beatle, em um show dos Beatles para público pagante foi 'In My Life'. John, antes de sair do palco, tocou os acordes iniciais de sua estupenda canção!!

No vôo para New York, de onde partiriam para Londres, George Harrison falou: "Não sou mais um Beatle...". Ele se referia, claro, que aquele momento finalizava a era Beatle de 10 anos de apresentações ao vivo, que começaram em Liverpool e Hamburgo (ainda sem Ringo) e depois passariam por todo o mundo que interessava. Nunca foram à África e, infelizmente, à América Latina.

Só que em 30 de janeiro de 1969, eles fizeram na realidade uma última aparição pública, tocando e cantando!

A história daquele fantástico evento beatle começa aqui.

A parada deles em 1966 acabou por propiciar ao mundo, como resultado de seu primeiro confinamento, aquele que seria o disco mais famoso da história do rock, 'Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band....'. Depois, vieram 'Magical Mistery Tour', com direito a filme doidão e tudo, a viagem à Índia, o fantástico 'Album Branco'.

E depois acharam que era hora de tentar uma coisa mais pueril, menos produzida, e resolveram tentar voltar um pouco às origens. Em sua nova gravação, permitiriam poucos recursos de estúdio, exigiriam o mínimo de mixagem invevitável, pretendendo deixar a coisa o mais parecida possível com uma apresentação ao vivo. 

Queriam tanto essa simplicidade que dispensaram a ajuda do genial George Martin, que os acompanhara desde o início da carreira oficial, dando vazão aos anseios do grupo. Ele materializava as ideias meio doidas que eles tinham em realidade, certo de que lidava com gênios que precisavam ter seus desejos atendidos, por mais estranhos que parecessem, afinal, tudo (ou quase tudo) que tocavam, transformava-se em ouro. Deram ao projeto o nome 'Get Back', claro recado de que estavam fazendo uma viagem no tempo, uma busca às suas raízes.


E foi assim que se trancafiaram nos estúdios da Apple, no porão da Saville Row número 3, durante o inverno, para ensaiar muitas novas Lennon/McCartney, poucas novas Harrison e nenhuma nova Starkey (para variar). Chamaram para algumas das sessões um novo instrumentista, um certo Billy Preston, amigo de George. Como iam tocar com poucos recursos de estúdio, por opção, não poderiam dispensar a presença de um teclado, coisa então comum em apresentações ao vivo. 

Billy provou então, do gosto em tocar junto a ícones de sua geração, o que o deixou sorridente e agradecido para o resto de sua vida, que terminou em 2006. Depois daquilo, ao longo de sua carreira, ele tocou com muitos dos maiores artistas do ‘showbiz’, incluindo Rolling Stones, Little Richard, Elton John, Eric Clapton, Bob Dylan, Aretha Franklin e outros. Esteve presente no antológico 'Concert For George', registrado em um dos melhores DVDs de todos os tempos, em que cantou 'My Sweet Lord', de Harrison, entre outras. Billy Preston foi o único não-beatle a receber direitos por participação em músicas beatle; os demais músicos que aparecem em canções beatle eram pagos como músicos contratados.


Billy testemunhou, então, o que pode ser considerado 'O Começo Do Fim' dos Beatles. Alguns dizem que tudo começou bem antes, em 1967, com a morte por overdose de tranquilizantes, do empresário deles Brian Epstein, que mantinha a coesão do grupo. Com sua partida, Paul assumiu, de fato, mas não de direito, a condição de líder, já que tinha um pouco mais de tino comercial que John, mas nada tão brilhante assim. O fato é que partiram de Paul as principais ideias a partir daí, o que começou a gerar uma certa ciumeira dos demais. Outra corrente acredita que tudo começou com a chegada de Yoko à vida de John. Apesar de se tratar de um grande caso de amor, o maior da história do rock, não há dúvida de que a presença de Yoko foi um fato absurdamente desagregador. John estava obcecado por ela, e queria sempre sua presença por perto. E ela vinha, e dava palpites, e até sua voz apareceu em destaque na canção ‘Hey Bungallow Bill’, do Álbum Branco. Ela vinha a muitas sessões de gravação, inclusive quando estava doente: numa certa ocasião, após um aborto não desejado, John alugou uma cama de hospital e instalou-a nos estúdios da Abbey Road. Pode?



Então, tenha-se ou não a exata noção de quando começou a acabar, o fato é que o projeto Get Back, como foi chamado, muito apropriadamente, deixou claro que a convivência estava começando a ficar difícil. As sessões até que transcorriam bem, havia alguns momentos do velho bom humor e camaradagem, mas vez por outra, uma observação mais rígida de um levava a uma resposta mais ríspida de outro. Mormente, o ‘um’ citado era o Paul, que se sentia o ‘dono’ do grupo, e principalmente da idéia do projeto, e o ‘outro’ era qualquer um dos outros três. Como as sessões foram todas gravadas em filme, dá para sentir o clima pesado, e a 'boa vontade' como os outros recebiam Yoko e seus palpites. Em um dos momentos, registrou-se uma daquelas trocas de amabilidades, entre Paul e George, que interpretava uma certa opinião daquele como uma intromissão inaceitável no seu modo de ‘pilotar’ a guitarra. A desavença foi mantida na edição final do filme ‘Let It Be’, que existe hoje nas mãos de uns poucos, enquanto o mundo beatlemaníaco aguarda ansiosamente sua edição em DVD.


O grupo precisava calibrar o que vinha sendo ensaiado intramuros com uma execução ao vivo. Algumas sugestões foram discutidas, a maioria esbarrando na inviabilidade de se ter os Beatles aparecendo em qualquer lugar para tocar, assim, do nada, afinal, causaria um tumulto inaceitável. Foi quando Paul, sempre ele, veio com a pergunta: 
“Por que não pegamos a tralha toda e tocamos no terraço do edifício?” 
Por mais estranha que a sugestão pudesse parecer, ela foi imediatamente aceita (lembrem-se do toque de Midas acima mencionado), os membros da produção foram atrás do que era necessário. Devido ao frio e vento que eram esperados, eles foram a lojas de departamentos para comprar meias de mulher, para cobrir os microfones e diminuir o efeito do vento. O interessante foi responder ao balconista que perguntara sobre o tamanho de meia que desejavam, e ouvir como resposta: “Tanto faz!”.

O resto da história??

Clique aqui: 
http://blogdohomerix.blogspot.com.br/2014/01/cantando-no-terraco.html





A primeira selfie!!!




Chegando, não, partindo. Eles apenas se viraram para a foto!

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

37 anos de papel passado

Publicação de mais de 300 curtidas
e mais de 100 comentários no Facebook
Obrigado, amigos!!!
Resolvi registrar no blog
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7 de agosto de 2019,
37 anos de papel passado.
Não importa se é calor ou chove,
Neusa está sempre a meu lado.

Em três anos veio Renata
E mais três, o Felipe.
Ela, escritora inata,
O músico fechou a equipe.


Aos 10, se foi Seu Pacheco,
E vieram Mira e Carlinhos.
Nunca mais ficaram a seco
De amor e de carinhos.


Rompemos 2000 na América,
Com filhos, sogra e cunhado.
Autêntica missão homérica!
Quatro anos durou o babado!

Na volta, vida normal,
O tempo passando pra trás
Há 7 anos, Adeus, Tribunal!
Há 3, Adeus, Petrobras!

Ainda nada de neto,
Mas temos Luna e Apolo,
Gatinhos com muito afeto,
Carinho, alegria e colo!




E assim vamos levando
A vida sem qualquer truque,
Sempre, sempre saudando
Os amigos do Facebook! 




quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Os Blue Caps seguem firmes!!

Ao longo de uma semana, dediquei-me a Renato e seus Blue Caps. Fiz um vídeo, imaginei um novo aplicativo, o BlueCap Translator, chamei os amigos.

Afinal, na sexta-feira, iria à celebração de 60 anos daquela banda de Iê Iê Iê comandada por Renato Barros, e que teve até Erasmo Carlos entre seus integrantes lá no começo. Foi no Teatro Clara Nunes.

Chegou o dia, marquei com um casal amigo e lá fomos, e antes encontramos outros amigos, aliás, mais ou menos das mesmas idades e gostos.

O show foi espetacular!

Nosso ídolo parece um menino feliz com sua guitarra! Dos integrantes originais, apenas estão o próprio comandante inspirador e Cid Chaves que, à época, empunhava o saxofone, mas agora apenas divide os vocais principais, muito bem, aliás e é, como diz Renato, o Comunicador oficial! Completam a banda um tecladista, um baterista e um baixista, todos ótimos. Renato é o único guitarrista da banda e leva tudo muito bem.

A coisa começa com 9 ou 10 sucessos deles tocados direto, entre eles 'Primeira Lágrima', 'Como num Sonho', 'Se Você Soubesse', 'Você Não Soube Amar' seguidinho, sem sair de cima, uma emendada na outra, coisa de banda com muita cancha de palco. Dentre elas, quatro daquelas versões dos Beatles, ’Até o Fim’ (You Won’t See Me), ‘Dona Do Meu Coração’ (Run for Your Life), ‘Garota Malvada’ (I Call Your Name), e ‘O Meu Primeiro Amor’ (You’re Gonna Loose That Girl). E também a versão de ‘California Dreaming’, que eu nem lembro o nome.

Depois desse sufoco todo, uma parada para o Momento Autoral. Pegou seu violão e fez duas homenagens, cantou ‘Corcovado’ do Tom Jobim, brindando-nos com o arranjo de Os Cariocas, achei ótimo, parece que ouvia o extraordinário grupo cantando forte... da janela vê-se o Corcovado e o Redentor, kilindo.... e depois homenageou Vinícius, ‘Eu Sei Que Vou Te Amar’, que na verdade, deixou o público cantar, praticamente. Ele sempre faz essas homenagens a grandes nomes. E então, no seu momento de Autor mesmo, ele reproduz algumas das dezenas de canções de sua autoria, muitas delas sucessos na voz de outros cantores. E aí vieram ‘Devolva-me’ e depois ‘A Pobreza’, “Eu Não Sabia Que Você Existia”, e finalizou com um sucesso estrondoso de Roberto Carlos, ‘Não Serve Pra Mim’. Não tinha idéia de que era ele o compositor delas!

Fez uma SURPRISE, como ele disse, tocando Hotel Califórnia, com um inglês muito bom, depois voltou com mais duas versões de Beatles, ‘Ana’ (Anna Go To Him, esta não composta por eles) e ‘Não Volto Mais’ (Paperback Writer). Tocam ainda 'Playboy' e 'Cláudia', sucessos autorais.

Para finalizar, dispararam uma fenomenal sessão de Jovem Guarda, com ‘Festa de Arromba’, ‘Ele é o Bom’, ‘O Picapau’, ‘Pode Vir Quente Que Eu Estou Fervendo’ e ‘Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones’, passou aliás por esses últimos em ‘Day Tripper’ e ‘Satisfaction’ com seus inesquecíveis riffs de guitarra e, claro, o Grand Finale com os sucessos deles (e dos Beatles) ‘Feche Os Olhos’ (All My Loving) e ‘Menina Linda’ (I Should Have Known Better) sem direito a bis!!
A essa altura, o povo estava todo de pé há muito tempo, dançando e lembrando aquelas doces tardes de domingo, que não voltam mais...

Dos amigos, apenas nós fomos ao camarim para registrar o momento. Afinal, eles foram super importantes na época!

Foi uma realização para mim!!! — com Neusa Ventura.

FICOU COM VONTADE?
PRÓXIMOS SHOWS:
08/08 - Fortaleza - Shopping Rio Mar
09/08 - Recife - Clube Ares Cisnes
24/08 - Brasília - Clube dos Previdenciários
05/10 - Natal - Teatro Riachuelo

23/11 – Rio de Janeiro – Teatro Bradesco no Shopping Village Mall – Barra da Tijuca– 22

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Revolver ... revolvendo tudo

Há 53 anos, era lançado Revolver, pelos Beatles!
Hora de relembrar meu post sobre um dos melhores discos dos Beatles, 
de cinco anos atrás, com Dona Mira ainda entre nós... 
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Meu velho Picasso ficou com Neusa, mas ela pouco anda. Usamos quando levamos Dona Mira pra passear, pois ela fica mais confortável. E também quando precisamos de espaço, como quando a Baleia precisou de carona ao aeroporto. Aquele porta-malas é o máximo! Ideal para bandas que vão viajar! Mas o fato é que ele pouco anda. Então peguei esses primeiros dias de férias e usei-o um pouco!! O bom é que ele tem um equipamento que eu não tenho mais no meu: um tocador de CDs! Sabe, aquela bolachinha de plástico que está em desuso, infelizmente? No meu carro novo (que agora é o antigo), por exemplo, só tem uma portinha USB. Enfim, para esses passeios com vovó, até a Barra da Tijuca por exemplo, Renata mantém um pequeno estoque de CDs no porta-luvas. E fixou em uma única banda: The Beatles! Bom gosto dela, não?

Enfim, o CD que estava no aparelho desta vez era Revolver, de 1966. Há quanto tempo não o ouvia! Que coisa maravilhosa! Algumas particularidades / curiosidades que podem não querer dizer nada para 99% da população, mas falo assim mesmo, enfim...
  1. É o primeiro LP Beatle que tem 3 canções de George Harrison: Taxman (reclamando que o fisco britânico tomava 95% do dinheiro deles)Love You To (primeira incursão da música indiana em sua obra) e I Want To Tell You. Isso foi o máximo que ele teve em sua carreira beatle... Bem, na verdade ele produziu 4 canções no Álbum Branco (1968), mas como era um álbum duplo, eu considero duas-por-bolacha, portanto Revolver ganhou! Além disso, Taxman teve a primazia de abrir um álbum Beatle, a única vez que George teve essa honra. Por incrível que possa parecer, é Paul quem toca o magnífico riff de guitarra da canção (deu branco em George). As outras composições do disco são 6 de Paul e 5 de John, claro as 11 com o selo Lennon/McCartney (detalhes da parceria aqui, neste post). 
  2. É um LP que tem uma de suas músicas consideradas como um breakthrouhTomorrow Never Knows, de Lennon, em que o músico, inspirado em viagens de LSD, queria implantar ideias mirabolantes no seio da canção. Queria que sua voz soasse como um monge do alto de um mosteiro. E o fez, com a aquiescência de George Martin. Ela tem um acorde só.... uma batida só (Ringo fundamental!) .... hipnotizante, psicodélico, inovador, precursor. Segundo Felipe, o último disco do Radiohead não existiria sem Tomorrow Never Knows
  3. As outras quatro canções de John são I'm Only Sleeping (Yaaaaunn, que sono, me deixa dormir!!), She Said She Said (I know what is like to be dead) Dr. Robert (nome do médico que lehes apresentou o LSD), And Your Bird Can Sing (inspirada num artigo que exaltava Sinatra como o homem que pode ter TUDO); 
  4. Uma das composições de Paul era Yellow Submarine, canção infantil cantada por Ringo, que sempre teve garantida sua participação, mesmo compondo pouquíssimo. As outras cinco de Paul são Eleanor Rigby (um monumento à solidão, não instrumentada por nenhum Beatle, apenas o arranjo de cordas de George Martin), Here There and Everywhere (linda balada), For No One (para sua namorada Jane Ashere Got To Get You Into My Life (dizem que o You do título era a machonha, mas there are only rumours, nesta canção inspirada na Motown americana e embalada por fantásticos metais).
  5. É o primeiro LP Beatle único do ano. Os Beatles acostumaram seus fãs com 2 LPs por ano desde 1963. Em 1966, foi só Revolver;
  6. É o primeiro LP a não ter fotos dos Beatles especialmente tiradas, na capa. Tem sim um maravilhoso desenho dos 4, obra de Klaus Voorman, um alemão amigo da banda desde os primórdios de Hamburgo! Além de várias fotos menores dos artistas em outros momentos. Dizem que ganhou o Grammy de Melhor Capa do ano, mas há controvérisas... essa categoria nem existia...
  7. É o primeiro LP em que nenhuma de suas canções foi tocada ao vivo pelos Beatles. A última canção de LP tocada ao vivo foi Nowhere Man, do LP Rubber Soul, de 1965. Da época das gravações de Revolver, eles tocaram Paperback Writer, uma McCartney espetacular, mas esta foi lançada apenas em compacto, juntamente com Rain, de John;
  8. É o terceiro álbum da lista dos melhores da Rolling Stones, que tem Sgt Pepper's em primeiro, Rubber Soul em quinto e Álbum Branco em décimo;
  9. É o primeiro LP a apresentar a tecnologia ADT (Authomatic Double Tracking). Lennon estava cansado de dublar a própria voz nas gravações, e 'encomendou algo diferente'. Ken Thounsend, engenheiro de som da EMI deu um jeito e inventou o ADT!
  10. Concorreu ao Grammy de Melhor Álbum do Ano, mas perdeu para Frank Sinatra ... mas olha só... o 'Man And His Music' era uma retrospectiva do melhor cantor de todos os tempos... não devia nem ter concorrido.
É pouco?

É sempre bom celebrar, enaltecer, reverenciar!!!


segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Monstro do Dinheiro

Estava com saudade de assistir a filmes sem destruição de cidades por seres super-poderosos. Pois os últimos filmes que vi foram DeadPool, SuperMan x Batman, Capitão América x Homem de Ferro e Magneto x Xavier, enfim, fazia tempo que não via um filme fora do circuito DC Comics vs Marvel.

E acertei em cheio!

O filme é Jogo do Dinheiro, nome infeliz do original Money Monster, que vem a ser um programa comandado por George Clooney e dirigido por Julia Roberts, em que o apresentador caricato dá dicas do mercado acionário, num momento especial em que uma grande empresa recomendada por ele perde um valor descomunal de mercado, e aparece um insatisfeito para reclamar, de forma violenta!!

Boas situações, boas tiradas, bons comic reliefs, como a situação da pomada, e uma outra, que tinha tudo para ser dramática, mas gera riso, pelo inusitado!!! Depois me diz se identifica e se concorda!!

Desempenhos? Bem, Julia Roberts passa alguma emoção, mas George Clooney interpreta bem George Clooney, podia ao menos perpassar um certo nervosismo, um suor frio, face à situação limite em que sem encontrava, e na verdade parecia que ia dizer 'What else?' ou 'Ristretto!' a qualquer momento!!!

A direção é da sumida Jodie Foster, muito boa, não sabia que tinha embarcado nessa, sabia ser produtora, e tal, mas não diretora!!

Divertimo-nos muito!

Recomendamos muito!!

O Bonequinho do Globo olha!!

O Homerinho aplaude!!!