José Marques Filho, meu amigo! |
Só que antes de vencer essa guerra de longo prazo, temos que vencer a batalha do domingo!!!
Encontro todos lá!!!
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O atual estado de coisas do país me entristece, fiquei muito tempo fora do face, mas hoje compartilho uma reflexão.
Síndrome do estupro
Após um estupro, muitas mulheres se envergonham, sentem-se sujas, se martirizam por se perguntarem se fizeram algo errado que levasse a esse absurdo... É uma inversão de sentimentos, onde o criminoso se regozija pelo prazer que teve, e a vítima se sente culpada pela violência que sofreu. Na realidade só há um culpado, o agressor infame e covarde que usa uma situação embaraçosa para tentar ficar imune, acreditando estar acima da lei e da censura.
Hoje o país se encontra violentado, com suas riquezas retiradas por aqueles que se comprometeram a gerenciá-lo e a fazer cumprir as leis que o regem. Está-se num verdadeiro mar de lama, onde se procura esconder a verdade, onde os valores monetários desviados poderiam minimizar as mazelas da nação. Uma situação em que o auxílio aos mais necessitados é utilizado politicamente para manutenção eterna no poder e para manter uma classe de corruptos insaciáveis. O corrupto tira das crianças abandonadas, dos velhinhos desassistidos, dos miseráveis sem educação, e quando ele está no governo é dificílimo alguém ter possibilidade de defesa.
Está-se numa época em que se justifica a execução de crimes hediondos contra o patrimônio público pelo fato que já aconteceram antes!! Incrível a falta de argumento ético, é como se todos os assassinatos se justificassem, já que é bíblico que Caim matou Abel!!
Essa situação de aviltamento da democracia, da violência e ameaça a quem procura a verdade, a falta de ética generalizada cria uma depressão geral, incredulidade na melhoria, destruindo a fé num futuro melhor, envenenando uma geração. Alguns passam a ter vergonha de ser brasileiro, o que é também uma inversão do processo.
Hoje tenho certeza que meu sentimento é totalmente contrário a essa tendência de culpa e vergonha, tenho enorme orgulho do Brasil, gosto do meu povo e tenho fé inabalável que meus descendentes farão parte de uma nação próspera e justa. O sentimento que tenho é de indignação pela falta de transparência nesse furacão de corrupção, pela falta de condições de igualdade de oportunidades que o atual poder patrocina através de benesses a um pequeno grupo que o sustenta, e a total falta de comprometimento ao bem público.
Não sou contra nenhum partido político democrático, sou contra quebrar a lei, contra a corrupção, contra a intimidação gerada pelo poder de governo ou de simpatizantes fanáticos. Sou contra as tentativas de impedir a determinação da verdade, das intenções e das motivações. Sou contra o acirramento dos ânimos culpando uma parte da sociedade, criando um mantra anestesiante que impede qualquer análise mais crítica da utilização inadequada do poder.
Nós brasileiros podemos reverter esse rumo inadequado, sendo um exemplo de comportamento para todos, educando a todos e exigindo respeito à democracia e ã república. Com fé em nosso povo, tenho certeza que com união criaremos condições para voltarmos à esperança e à felicidade. Não tenhamos vergonha, vamos agir com responsabilidade e orgulho. Vamos mostrar que diferentemente do que se apregoa seremos um país sério.
Concordo em "género..número é gráu" com o texto que aqui é postado.Garanto que inúmeros brasileiros nutrem essa postura de pensamento.
ResponderExcluirPsulus
Os americanos têm uma expressão para demonstrar sua total concordância com algo dito por outra pessoa. "You can say that again", sinalizando que o interlocutor pode repetir o que disse em seu nome. José Marques Filho - you can say that again, um milhão de vezes...
ResponderExcluirDilma se elegeu com um pouco mais da metade do eleitorado, com o país dividido. Hoje, eu acho que ela perderia feio. Porque ? Para mim, não por mudanças ideológicas, pois infelizmente esta não é característica brasileira. Foi porque está doendo no bolso, mesmo. A Reflexão acima, ah ! Seria tudo de bom. Espero que um novo sentimento de justiça e cidadania se abata sobre nós. Vamos lutar por isso.
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ResponderExcluirMeu caro e prezado amigo Homerix e também ao publicador José Marques Filho..... Concordo plenamente com as palavras mas sugiro que o final ao invés de ser "Vamos mostrar que diferentemente do que se apregoa seremos um país sério." seja alterado para "Vamos mostrar que diferentemente do que se apregoa somos um país sério. E devemos ter orgulho de ter nascido nesta Grande Nação..."
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ResponderExcluirSergio Senra Garcia, Dilma Roussef não se elegeu com pouco mais da metade do eleitorado, ela foi eleita com mais de 51% dos votos válidos!!!
ResponderExcluirConsiderando o total do eleitorado, ela obteve apenas 38% de aprovação. Muita gente anulou, se absteve ou votou em branco na última eleição. Notícia da época: http://bit.ly/1tAznS0
Zé Marques, que beleza! Homero parabéns pela oportunidade que nos deu de refletirmos sobre estas questões tão afeitas a nossa realidade que vem desde os tempos estudantis! Politécnicos vamos tomar esta chance de fazer a diferença como já fizemos no nos idos de 1978 , quando acabamos com estes mesmos que hoje estão no poder e tumultuavam a cena estudantil com uma greve que passou de 70 dias na USP! Fiquei muito feliz, com o resgate do orgulho de ser brasileiro deste texto muito inspirador! Abraços, Homero e Zé Marques!
ResponderExcluirBoa análise. Como bem definiu o cineasta José Padilha, o maior problema da autodenominada esquerda é o de negação do sequestro de antigos bens e valores. Esses fiéis sofrem da síndrome de Estocolmo, fruto da perda de liberdade de pensamento lógico, bem como da falta de chão provocada pelo público vexame de seus - até quando? -líderes.
ResponderExcluirBoa análise. Como bem definiu o cineasta José Padilha, o maior problema da autodenominada esquerda é o de negação do sequestro de antigos bens e valores. Esses fiéis sofrem da síndrome de Estocolmo, fruto da perda de liberdade de pensamento lógico, bem como da falta de chão provocada pelo público vexame de seus - até quando? -líderes.
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