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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Um ato delicado e gentil

Meu Amigo Zé me mandou este texto contando um episódio de sua vida de aposentado.

O estilo de escrita é inconfundível e e sua atitude bastante compatível com o amigo que conhecemos, de quase 30 anos!!

O todo, hilário!!!
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Querida(o)s Amiga(o)s :

Hoje, parei num quiosque desses da praia para um refrescante coco verde, acompanhado de minha netinha. Oito pratas na criança, geladinho, delicioso.

Os cocos por natureza apresentam um formato e consistência que favorecem sua abertura em cima, por onde umbilicalmente ficam ligados ao cacho.

Observei desatento ter sido o coco servido com uma incisão em sua lateral, suficiente para introdução de um canudo, mais ou menos na altura da sua "cintura".
Não foi bem na cintura mas foi o que achei...

Necessário tomar cuidado para que a hipoestaticidade do corpo em relação ao orifício em posição desnatural não verta o tão caro conteúdo.

Também consumir mais tempo até a certeza (ou desistência) de saber esgotado o precioso líquido, posto o visual ser zero e por meu absoluto despreparo haver esquecido o endoscópio em casa.

Solicitei ao rapaz do atendimento que providenciasse a abertura do coco, apreciador que sou de sua película interna que, nas boas praias tupiniquins costuma ser ingerida com o auxílio de uma "colher raspadora", obtida por entalhe na lateral do próprio produto.

Surpresa: "Doutor, agora existe uma lei que nos proíbe de abrir cocos, de utilizar facões, por isso é que temos que fazer o furinho do canudinho".

Entendo, afinal moro no Brasil, sou carioca, estão empeixeirando ciclistas, estamos em ano olímpico...

Desiludido porém jamais derrotado, pergunto :

Por acaso essa lei diz que eu não possa abrir o coco?
 

Grand Finale : 

Atirei o coitado umas três vezes ao chão - não o rapaz, apenas o produto do coqueiro...

Ao primeiro arremesso a plateia começou a formar.

E só fez aumentar, com alguns se aventurando a externar o que imaginavam acontecendo...

Em verdes tempos, arremesso de coco é muito mais ecológico...

Tendo rachado, fácil a separação das partes.

Uma colher metálica apareceu rapidinho...

Deliciosa polpa, poupa-me daqueles que penam sem pena de nós...

Beijos & Abraços,

BigJoe

4 comentários:

  1. O humor sempre vence ��

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  2. já comentei como anônimo, me atrapalhei na hora....
    confirmo que "o humor é um elixir maravilhoso,
    sempre cura e sempre vence"

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  3. já comentei como anônimo, me atrapalhei na hora....
    confirmo que "o humor é um elixir maravilhoso,
    sempre cura e sempre vence"

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