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sábado, 29 de agosto de 2015

Ausência: Doença e romance

Minha esposa comprou o livro 'Ausência', direto da autora Flávia Simonelli, na Bienal do Rio, dois anos atrás.
 
Quando ela leu, e elogiou, me animei a ler, até porque temos um exemplo em casa, ainda no começo, e infelizmente um outro, um primo muito querido, que muito cedo foi acometido, e já partiu.

Excelente!

Não consegui parar de ler! Li em três dias no trajeto casa trabalho, de ônibus/metrô. Cheguei a perder a estação duas vezes.

Perfeito equilíbrio entre romance, que normalmente não é minha praia, e exposição da doença de Alzheimer, que era o que me interessava.

O fundo de tudo é o drama de Erwin, um professor universitário de São Paulo, de uns 70 anos... que começa a sentir as coisas mudando no meio de uma aula. Nesse ponto, lembrei-me do excelente 'Para Sempre Alice', em que Julianne Moore é uma profissional que começa a esquecer as coisas no meio de uma palestra, porém mais jovem, por volta de 50 anos...e por um tipo diferente de razões.
 
No começo do livro, é interessante a intercalação que a autora ofereceu: um capítulo é contado do ponto de vista do (ainda não) paciente, e outro do ponto de vista de Daniel, o neuro-psiquiatra que é indicado para investigar sua doença, por um amigo comum dos dois. A intercalação segue até que o paciente chega a um estágio em que já é impossível ter qualquer capacidade de narrar qualquer coisa... triste...
 
Então, quando Erwin conta, é angustiante ver como ele percebe mas não admite que sua memória está indo embora. Sua relação difícil com a esposa, implicante, que demora a entender o que está acontcendo ... mas por causa de um passado que aos poucos vamos conhecendo. A relação íntima com a filha psicóloga, divorciada, após um casamento malogrado com um babaca machista, e fundamental para a trama (ela, não o babaca!).
 
Quando é Daniel o narrador, a gente logo percebe que ele não poderia receber Erwin como paciente, pois tem um passado de experiência com a doença, na pessoa de sua avó querida. Nesse capitulo fiquei conhecendo o melhor nome de cachorro que conheci: Dapatinha... muito fofo! Apesar de ele ter-se decidido pela profissão por causa disso, ao mesmo tempo ele se sente incapaz de rratar com distanciamento casos do mesmo tipo. Casado com uma esposa implicante, com quem casou porque a engravidou, tem uma vida familiar tranquila... até que conhece a filha de seu paciente.... (eu estou contando isto pois é que está escrito na contracapa do livro, portanto não é culpa minha eu entregar este pequeno spoiler).
 
Olha, muito bom!! Serve de alerta para a doença, bem como até diverte pelas situaçãoes que ocorrem no romance. Cheguei a rir alto em várias ocasiões quando percebia a enrascada em que Daniel estava se metendo. Quem ler, note a hora do anúncio do jantar e o episódio da medalha  ... alguém escrevendo certo por linhas tortas ....  Algumas discussões filosóficas um pouco longas (not my beach also) não me tiraram a atenção pois queria saber o que iria acontecer.
 
Recomendo fortemente!!

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Valorosa e Garbosa

Em minha nova casa na empresa, serenamente habitando uma estação de trabalho bem colocada, acabei por conhecer melhor o Fernando, de quem sabia profissionalmente, mas não de seu hobby preferido... escrever. Tínhamos portanto algo em comum. Colocou-me em sua newsletter, que ele brilhantemente nomeia 'Textos de Quinta' apenas por serem liberados quase que religiosamente no quinto dia de cada semana, e nunca por sua qualidade, afinal são todos de primeira, aliás, primeiríssima qualidade...

Isto posto, vez por outra, darei uma terceirizada em seus textos, já que ele resiste em criar um  blog para sua divulgação.. tenho certeza que ainda vai embarcar nessa.

Começo com uma brilhante descrição de um histórico episódio...

Divirtam-se!
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A heróica e decisiva participação da Marinha brasileira na 1ª.Guerra Mundial



Em outubro de 1917, após o afundamento de quatro navios mercantes brasileiros, o Brasil declarou guerra ao Império Alemão. Depois de um tempo relativamente curto, comprovando a eficiência dos preparativos nacionais, em maio de 1918 zarpou do porto do Rio de Janeiro a garbosa esquadra brasileira, composta por dois cruzadores, quadro contratorpedeiros, um rebocador e um navio de apoio, em direção a Gibraltar, onde a mesma iria se juntar à esquadra inglesa para combater os covardes inimigos da pátria amada. A travessia seria feita com escalas em Salvador, Recife, Natal, Fernando de Noronha, Freetown (Serra Leoa) e Dakar (Senegal), antes de chegar a Gibraltar. No primeiro trecho, entre o Rio e Salvador, aconteceu o primeiro contratempo, tendo um contratorpedeiro ficado à deriva, sendo rebocado até Salvador para os devidos reparos.

Em agosto, após a travessia, já em Freetown, a garbosa esquadra precisou permanecer por mais 14 dias, para reparos. Afinal, tinha acabado de cruzar o Atlântico, feito de respeito. Entre Freetown e Dakar, já em setembro, a valorosa esquadra foi atacada por um submarino alemão. O ignóbil torpedo germânico não atingiu o alvo. Os navios brasileiros contra-atacaram e, pelo que se sabe, ao confundir a belonave teutônica com um cardume de peixes ou um grupo de focas, provocou uma grande matança de animais marinhos.

Em Dakar, ocorreu o pior: a tripulação foi atacada pela gripe espanhola. Dos 1.500 tripulantes, cerca de 95% contrariam a doença, mais de 100 morreram e 150 precisaram voltar ao Brasil, onde muitos também vieram a falecer. Outros sobreviveram mas passaram a gripe a muitos outros brasileiros, que vieram a morrer ou transmitiram a doença, e assim excessivamente.

Em final de outubro, um ano após a declaração de guerra, finalmente, a esquadra brasileira já desfalcada do rebocador, que havia retornado ao Brasil, do navio de apoio, convocado a transportar trigo para o governo francês, e de um cruzador e de um contratorpedeiro que tiveram que permanecer no porto de Dakar, por problemas mecânicos, rumou a Gibraltar. O costumeiro atraso, característica nacional marcante, provou-se mais uma vez importantíssimo, diria mesmo fundamental. Acabamos por chegar depois do previsto ao encontro com o encouraçado inglês Britânia, que defrontou-se com os malvados submarinos alemãs e foi afundado por eles. Assim, a valorosa esquadra brasileira, agora composta por quatro garbosos navios, escapou de ser reduzida a três, dois ou menos navios pelos insidiosos submarinos germânicos e seus tropedos criminosos.

Em 10 de novembro de 1918, a reduzida, mas nem por isto menos garbosa esquadra nacional, apresentou-se aos comandantes britânicos, sob cujas ordens iria combater. No dia seguinte, 11 de novembro, o armistício pôs fim à guerra.

Os nossos navios, contudo, não iriam fazer tal heróica aventura sem glória e, durante os próximos sete meses, realizaram visitas a Inglaterra, França, Portugal, Itália e as ilhas de Cabo Verde. Finalmente, após muitos meses de navegação e incontáveis reparos, a valorosa e garbosa esquadra retornou ao Rio, em junho de 1919.    

De tudo isto, resta uma conclusão: bastou a nossa chegada ao front para que o ignóbil inimigo, temeroso ante o nosso poderio, acenasse, desesperado, com o pedido de paz. Assim é, se lhe parece...   


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Husband friendly... bela definição!!!


Na última quinta-feira, fomos a uma noite de autógrafos na Saraiva do Rio Sul.

Logo depois, não poderíamos deixar de dar uma passadinha na Zara, logo ao lado. Foram poucos minutos, o suficiente para me lembrar de uma fala do amigo Nagle no Facebook, muito bem sacada. Ele diz:
Na Zara com a Fá para comprar um presente.
Definitivamente a Zara não é uma loja "husband friendly". Não tem um mísero banquinho para os acompanhantes masculinos esperarem sentados.
Pra piorar, a loja é grande e com uma variedade enorme de artigos o que faz com que a procura pelo item a ser comprado demoooore.
TODOS os homens na loja com cara de tédio mortal, zanzando pela loja feito uns zumbis, com peças de roupa penduradas nos ombros, verdadeiros cabides ambulantes. 
Existem outras, claro, que oferecem uma poltroninha, ás vezes uma jujuba, um cafezinho, até mesmo um capuccino, espetacular para aqueles momentos, em que eu invariavelmente fico aqui, escrevendo!!!

A incompatibilidade de homens com shopping-centers é mesmo universal.

Quando Neusa vai sair com esse objetivo e diz pra mim: 
"Quer alguma coisa do shopping?
Eu respondo:
"Quero sim!!!  Distância!!!"

Só pra ilustrar o post, lembro um desenho altamente definidor da situação... Em tempo, o texto erroneamente escrito não foi elaborado por mim!!!



sábado, 22 de agosto de 2015

Lá se vão 10 anos, Um certo Boletim, Santoro no West World

Lá se vão 10 anos...

Nossos queridos Renata e Felipe!

Era a formatura dele no Andrews.

Nossa .... lá se vão 10 anos.....

Bem antes da Arma Escarlate

Bem antes da Baleia
 
Um Certo Boletim
 
Um pai recebe o boletim da filha, de conclusão de Ensino Médio, na Inglaterra, lê 5 notas A+ e as demais 4, A, fica orgulhoso e resolve compartilhar seu orgulho nas redes sociais.
 
Tudo muito bom, tudo muito bem,
não fosse ele um certo Sr. Yousafzai,
e a citada filha já não lhe tivesse dado
o maior motivo de orgulho
de toda a história da humanidade,
e não se chamasse Malala
 
e não fosse a mais nova ganhadora do Prêmio Nobel da Paz.
 
Pra quem não sabe, li o vlivro dela e escrevi sobre ele aqui....
 
Santoro na West World
 
Boa entrevista do Rodrigo Santoro no Jô.
Soube deste momento com o Papa Francisco, quando ele encenava a Paixão, no papel principal.


Comentou-se, claro, sobre o filme 33 (não é a idade de Cristo), que fala sobre os mineiros (prodissão) resgatados com vida depois de não sei quantos dias no Chile.
Legal a história da bofetada de Juliete Binoche (linda), que foi bofetada mesmo, segundo a diretora, a única cena que não seria editada,

LAMENTÁVEL saber que o filme está em inglês,,,, teremos que ouvir Antonio Banderas com aquele sotaque horrível que ele tem, brincadeira, mas que perde metade da dramaticidade, perde! Imagina que o cara, ao invés de gritar CARAJO, vai sair SHIT.... Perde metade da graça..

Efinalmente, soubemos da séria da HBO que ele vai fazer, West World, que só tem feras desde a origem da ideia! Teve um fillme, de 1973, escrito e dirigido por Michael Crichton (criador do Jurassic Park) e esrelado por Yul Brynner. A série, que estréia em 2016, é produzida por J.J. Abrams (de Lost, Star Trek), eJohnatan Nolan (Batman) e tem Anthony Hopkins e Ed Harris também. Santoro faz o papel que Yul Brinner fez no original. Um robô programado para duelar com os vistantes e morrer .... mas que se revolta e  começa a matá-los!!!
Está importante o nosso astro!!
 
 

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Os 300 de Esparta .. digo, de Homerix

Quando o blog começou, em dezembro de 2010, eu ficava acompanhando os avanços, fiz posts celebrativos de 10 mil, 25 mil, 50 mil, celebrei a chegada aos 6 dígitos, e sonhei com os 7.....

Vai ser difícil !!!

A velocidade diminui a cada mês, veja a declinante.... a assíntota vai se estender muuito até chegar 1.000.000.... interessante notar os conceitos de integral aplicados à prática. Homerix e a matemática, sempre unidos .... Veja a tendência:

O 300.000º visitante foi o meu amigo João. A estatística bate mais uma vez, é quem mais me prestigia com comentários e sugere temas para o blog, que eu muitas vezes nem ouso aceitar. Era quem tinha maior probabilidade, aliás, ele foi também o 'vencedor' em um outro numeral marcante. Ele mandou a foto do momento do acesso, veja ao lado. Aliás, é um cara que admiro muito, até escrevi sobre ele, neste post. Depois leiam...

Outro amigo clamou por prêmio por atingir o acesso 300 mil, mas não mandou prova. De vez em quando, muuuito raramente, ele aparece por aqui, comentando e assinando escondido atrás do pseudônimo Aprendiz 1.. Ele não gosta de aparecer, mas é meio incoerente .... dizia porque dizia que jamais entraria no Facebook e lá está ele hoje, bem ativo... mas sem mostrar a cara... por isso, em respeito a seu desejo, mostro a foto dele deste jeito, numa ocasião em que celebramos o aniversário de um amigo comum, aliás, na última vez em que entrei em transe beatle. Este é seu prêmio, Aprendiz 1!!!

Complemento com uma curiosidade: vejam que legal a distribuição dos acessos por país. São apenas 2/3 no Brasil, o resto é divido entre quase 100 países (acredite... notei-os em repetidas visitas às estatísticas... quase todos da América do Sul, uns 20 da Europa incluindo Leste Europeu, além dos que aparecem nos Top Ten, outros tantos da África, além de Japão e outros do Leste Asiático, e claro, Oceania)

Como os 5 maiores países do planeta estão entre os 10 mais presentes, desde o Big Bang até aqui, garanto uma área verde bem expressiva!!! Deve corresponder a mais de metade da área coberta por terra!!





(na verdade, deu só 38% .... é o efeito visual da Projeção de Mercator!!)

Não me pergunte porque 1890 pessoas da Malásia acessaram meu blog... deve ser um bug ...

É isto, rapidinho, só pra deixar registrado!

Obrigado por acessarem!!!

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Vida - Tapas - Idoso - Céu - Educação - Katie Ledeck

Cá estou de novo atualizando meus Non-Facebook-Friends com minhas entradas naquela rede... além daquelas que já publiquei como post especial, casos de Cássia Kis e Praça Alex
 Comecei celebrando uma vida a dois...
 
Há 37 anos tive minha primeira namorada.
Há 33, casei com ela.
Primeira e única, até hoje e 'forever'!!


Depois vieram assuntos diversos
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TV 1 -
O episódio de Tapas e Beijos hoje está hilário .... aliás bem apropriado para o bairro onde se passa, Copacabana, que tem a Hilário .... a Rua Hilário de Gouveia!!! Bobagem!!
O certo é que é uma pena que vai acabar ... última temporada.... excelentes atores .... Fernanda Torres e Andréia Beltrão sempre brilhantes ... e todos, apenas todos os coadjuvantes, idem .. roteiros sempre perfeitos... uma pena!!!
Até quem nunca aparece é engraçada... hoje vimos pela primeira fez as costas da Clotilde, na mala do camburão!! Muito bom!!


TV - 2
É hoje...... na novela das 11, que não assisto sempre, mas sei das sacanagens que rolam, ouvi pela primeira vez a música-tema de Angel com o namoradinho... Nada menos que 'Eu Amo Você', que eu aprendi a amar quando tinha 12 anos e a ouvi, na voz inigualável de Tim Maia. Só que agora é cantada por uma contora, muito bem interpretada, Céu é o nome dela, mas no final ela termina com 'Eu amo você, meninO uu' poxa, perde todo o encanto quando a letra é mudada por causa do gênero do intérprete. E hoje, se encaixava muito bem, com toda essa liberdade que anda por aí, não tinha nada demais ela manter o ''Eu amo você, meninA uu'.... Além disso, voltando à novela, hoje, a cena da Cracolândia foi muito triste..... e Grazi Massafera está arrasando .... perdendo o viço ao longo da novela... está quase acabada ...

TV - 3
É hoje II - A Missão...
Tocante o Profissão Repórter de hoje.
As condições que as guerreiras crianças têm que enfrentar para ter sua educação nos longínquos rincões desta nossa 'Pátria Educadora'.
Um longo caminho... em todos os sentidos.....


Esporte - 1
O Brasil segue em seu desempenho pífio em Kazan, onde vai passar loooomge do objetivo de ganhar 8 medalhas (nas raias), estamos testemunhando mais um fenômeno americano. Katie Ledecky ganhou hoje sua terceira medalha de ouro, nos 200 m livres, sendo que as outras foram nos 400 m livres e, pasmem, nos 1500 m livres!!! Se não estpu enganado, é muito raro.
Logo depois, passei ao JN, que mostrou uma excelente reportagem sobre a natação americana, que abriu e fechou com ela...
Cielo acabou!!

Esporte - 2
Katie Ledecky na piscina para 800 m livres!!
Quarto ouro à vista!!
Primeiros 100m junitnho com a linha vermelha do recorde mundial
..... que é dela mesma!!!
Nos 200 m a linha já ficou pra trás!!!...

Nos 300 m já leva um corpode vantagem!!!
Nos 400 m quase dois corpos... vou parar com as parciais!!
Impressionante!! 10 segundos à frente da segunda colocada
Mais um recode mundial!!

(depois ela ganharia mais uma de ouro - 5 no total - Grande nome do Mundial)

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FINALIZANDO, UMA FOTO QUE VALEU TAMBEM PELA LEGENDA DE MINHA AMIGA ELIZABETH

"Ao pé da Letra"!!!!!

Praça Alex Schomaker Bastos

Alguns amigos lembrar-se-ão de Alex.

Falei sobre a tragédia de sua morte neste post
http://blogdohomerix.blogspot.com.br/2015/01/falta-amor.html
 
A praça em que ele foi assassinado ganhou seu nome
 

Ela vai ser inaugurada neste sábado....
 

Estarei lá para dar mais um abraço em Andrei e Mausy!!!!
 

E para sentir a presença de Alex!!!

Dizem os pais:

Vamos fazer oficinas de jardinagem para as crianças, vai ter música, troca de livros, doces, pipoca e balões. Vai ser um encontro amoroso e alegre! Hoje a praça tem brinquedos, aparelhos de ginástica e está apta a ser ocupada pela população.


E ainda convida para mais uma edição do
Toró de Idéias

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Marília e Cássia


O advento da pior novela em muitos anos (quiçá todos eles) nos faz mudar de canal após o JN. Daí ficamos vagando pelos outros canais até encontrar coisa boa, e recentemente encontramos o NOW, que guarda programas da Globosat, e hoje vimos uma entrevista sensacional da Marília Gabriela, com a Cássia Kis, a quem admiramos muito. Comentou-se sobre sua bipolaridade a qual hoje combate com meditação e sem remédios e também sobre um aborto que fez há 31 anos, contra o que é contra hoje com todas as suas forças... diz que todo ano faz as contas de quantos anos seu primeiro filho teria...

 Aí fomos ao Wikipedia, para saber mais detalhes de sua vida... bem dura foi

Morava num cortiço, era maltratada por pai e mãe, apanhava dela, bebia cachaça aos 13, saiu de casa aos 14, engravidou aos 15, abortou aos 16, fez faxina, vendeu sanduíche na praia, começou Matemática, mas queria História e acabou no Teatro ... matou Odete Roitman aos 30 (sic)... drogou-se, envolveu-se em inúmeros relacionamentos, entre eles um bissexual com AIDS, fez um comercial revolucionário pelo combate ao câncer de mama, teve 4 filhos (amamentou-os até os 4 anos) com 2 homens diferentes, mas só casou com seu atual companheiro, de quem até adotou o sobrenome, que virou artístico... e acaba de ganhar o ambicionado prêmio da APCA, por seus trabalhos em O Rebu e Amores Roubados. Merecido! Vi as duas!

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Entaniversários

ORIGINAL DE 2008

Poderia estar no Aurélio (lá venho eu com definições homéricas):
beatle                          
S. m. Ingl.
 1.       qualificativo aplicado a apenas quatro seres humanos
 2.      no plural, entidade especial que se materializou no planeta para compor, cantar, tocar, encantar e mudar o mundo da música, ou melhor, o mundo, sobre os quais freqüentemente se ouve falar, em celebrações de aniversário de seus feitos inigualáveis.
Tudo bem, a definição pode ser exagerada, mas vira e mexe aparece nos jornais uma reportagem com manchetes em letras garrafais:
Neste mesmo dia/mês, 10n anos atrás, os Beatles faziam alguma coisa!
(lançavam um disco, davam uma declaração bombástica, abriam uma loja psicodélica, lançavam um novo selo no mercado, tiravam férias nas Bahamas, contratavam uma orquestra para acompanhar rock’n roll, ganhavam um título de Membro do Império Britânico, insultavam Imelda Marcos, reclamavam dos impostos cobrados pela Rainha, encontravam-se com Cassius Clay, faziam uma jam session com Elvis Presley, tomavam banho no mar de Miami, iam ao cinema, comiam pipoca, sei lá!)
Recentemente, em maio, um jornal fez uma reportagem celebrando 40 anos do lançamento do álbum “The Beatles”, mais conhecido como “White Álbum” (no Brasil, “Álbum Branco”), inédito álbum duplo na carreira deles, inédita capa absolutamente branca apenas com o nome em alto-relevo – no vinil (logo após outra inédita capa, absolutamente lotada de personagens, cores e figuras, que fora o álbum anterior, o não menos famoso “Sgt Peppers”), inéditos encartes com fotos tamanho família dos rapazes (àquela época, já nem tanto), inédita canção de Ringo Starr (primeira a ser permitida pelos donos da banda, Lennon/McCartney), inédita canção experimental de John Lennon, inédito solo (entre os melhores do mundo) executado por um convidado ilustre, inédito “hard rock”, e mais um nem-um-pouco-inédito primeiro lugar em todas as paradas do planeta. Foi o álbum em que ficou patente o começo da divisão: cada beatle chegava com sua composição e praticamente contratava os outros três para tocar instrumentos e prover backing vocal, com pouquíssima influência importante. Nada o que reclamar da celebração, mais que merecida, mas apenas da data em que os festejos começaram, quase seis meses antes do aniversário correto: afinal, o disco foi lançado em novembro de 1968. Entretanto, dá pra entender a expectativa, afinal, tudo o que se refere aos fab four desperta muita atenção, ainda hoje.
  Em 2007, foi a vez de celebrar o quarentão “Sgt. Peppers”, o mais-que-notável marco da música mundial, aquele divisor de águas, do antes e do depois. Houve festas mundiais em homenagem ao notável disco, lançado em junho de 1967. Esqueceram-se, entretanto, de notar o quadridecênio (!) da morte do empresário Brian Epstein, que ocorreu apenas 2 meses depois, numa overdose adicional de soníferos, o que, queiram ou não, contribuiu decisivamente para o fim da banda, pois tiveram que tocar o negócio sozinhos. Não entendiam da coisa, Paul se destacou como líder, o que gerou o desconforto de John (ah, o ciúme!), e por aí foi, até que caiu a última gota, a japonesa que virou a cabeça deste último, conseguiu o que queria, e transbordou o copo.
  A imprensa deixou passar despercebido (mas eu não poderia deixar de registrar) no Natal de 2007, o primeiro “entaniversário” da última mensagem de Natal dos Beatles!!!! Surpresa? Explico: desde 1963 (por sugestão de Epstein, claro) os Beatles gravavam uma mensagem de Natal que era direcionada somente aos membros do fã-clube oficial, sempre simpática e bem-humorada. Na última, além da mensagem, gravaram uma canção, da autoria dos quatro, coisa raríssima, chamada “Christmas Time (is here again)”. Ela teria morrido na lembrança dos fanáticos que ouviam discos-pirata, não fosse o projeto Anthology, que a encontrou nos arquivos da EMI e a lançou em 1995 como Lado B de “Free As a Bird”, aquela canção mixada com o além (voz e violão de John, que Paul, George e Ringo adicionaram arranjos, composição adicional e outros instrumentos). Simplezinha mas bonitinha, “Christmas Time ...” é bem melódica, e é uma oportunidade de ouvir a excepcional harmonia vocal de John, Paul, George, Ringo, os quatro cantando juntos, também coisa rara.
    E vejam o que vem por aí a partir de agora: em novembro deste ano, não vai ter o que celebrar, já que o Álbum Branco já soprou 40 velinhas antes do tempo, mas logo chega dezembro, quando o filme “Yellow Submarine” também tornar-se-á quadragenário. O projeto, que pegava o clima de “Sgt. Peppers” e algumas grandes canções, colocou os quatro Beatles em um desenho animado, numa aventura non-sense fenomenal. Numa falha de avaliação dos Beatles (não foi a única!), eles não acreditavam no projeto e não aceitaram colocar suas próprias vozes. Acabou não fazendo falta, pois colocaram dubladores excelentes e com vozes bem parecidas com os originais, e o resultado global ficou tão bom, que os Beatles adoraram, se arrependeram e acabaram gravando, ao vivo, uma cena final muito simpática e engraçada. O desenho é cultuado como revolucionário, e celebrado até hoje.
           Mais marcante ainda será esperar os jornais de 30 de janeiro de 2009, quando certamente estará estampado nas manchetes .......
    Há 40 anos, os Beatles fizeram sua última aparição ao vivo.
..... lembrando o antológico, e infelizmente curto, concerto realizado no terraço do edifício em que ficavam os estúdios da Apple, em Savile Row, quando cantaram, de maneira primorosa, além de outras, "Get Back", "Don't Let Me Down”, e "One After 909", desconhecida música do começo da carreira, causando um tumulto sem par nas ruas circunvizinhas, até que foi interrompido pela polícia. As imagens daquele show, felizmente registradas, permanecem vivas na memória de muita gente
      Em setembro de 2009, será a vez dos “quarentanos” do lançamento de “Abbey Road”, para mim e para muita gente (incluindo George Martin, o grande arranjador), o melhor disco beatle, infelizmente seu último trabalho juntos: ali estavam “Something”, “Come Together”, “Oh! Darling!”, “Here Comes The Sun” e, além de outras, o imbatível medley “Golden Slumbers / Carry That Weight / The End, com John, Paul e George fazendo um duelo de guitarras, e o único e melódico solo de bateria de Ringo em disco beatle oficial. Além do disco em si, os jornais darão destaque a uma outra data, anterior, mais precisamente o 8 de agosto, quando uma notória fotografia atinge a marca. Depois de desistirem de ir ao Himalaia para tirar uma foto para a capa do disco, que tinha Everest entre seus nomes prováveis (uma mensagem de que haviam chegado ao topo do mundo? Não, apenas era a marca de cigarros que alguns fumavam à época!), naquele belo dia, os Beatles resolveram, naquele belo dia de verão, economizar uns trocados: vamos simplesmente sair do estúdio e atravessar a rua! Doce decisão! Foi o estopim para o surgimento da capa de disco mais famosa de todos os tempos, mais uma capa beatle cheia de mitos, e muita história pra contar. Sim, talvez a foto da capa seja muito celebrada: afinal, trata-se da única faixa de pedestres com notoriedade mundial, ponto de turismo obrigatório!!
    Finalmente, chegará o dia 10 de abril de 2010, quando o mundo celebrará, ou lamentará, 40 anos sem Beatles, e lembrará da declaração de Paul anunciando o fim da maior banda de todos os tempos, como se fosse ele o mentor de tudo: na verdade, o fim era inevitável, seja por causa da vontade de cada um desenvolver seu trabalho individual, seja por causa de John (influenciado que estava por Yoko), enfim, sempre haverá controvérsias. O sonho de colocá-los juntos novamente acabou com a partida de John, em 1980 e de George, em 2001. Agora, só mandando Paul e Ringo para tocar no céu (ou no inferno, como queriam alguns mid-western americanos, quando Lennon disse que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo!). Desde 1970, a imprensa mundial e em especial, a inglesa, cisma em tentar indentificar um grupo sucessor para preencher “o vazio”. Mais ou menos como a imprensa brasileira sempre tentou encontrar um Novo Pelé. Novos Beatles, impossível, afinal aquilo foi uma conjugação cósmica de talentos, num momento astral que dificilmente se repetirá. E mesmo que algum grupo chegasse perto, em talento, em musicalidade, em canções inesquecíveis, seria impossível repetir o que conseguiram, em qualidade e quantidade.
    Bem, na verdade, esqueçam o “Finalmente” aí de cima, afinal nada é final quando o assunto é Beatles: começará então a rodada dos cinqüentinha, claro! Aliás, ela já começou: no dia 6 de julho de 2007, um jornal lembrou o cinqüentenário d’O Dia em que John encontrou Paul’, o que certamente daria nome de filme. John, em sua costumeira modéstia, desde pequeno sabia que seria grande. Sempre foi o líder dos grupos em que se metia, para o bem ou para o mal. E líder ele era dos Quarrymen, uma banda de adolescentes ingleses que tocavam skiffle e rock em variados lugares de Liverpool, inclusive em pátios de igrejas. E foi num pátio de igreja, naquela tarde de verão, que ele foi apresentado a Paul por um amigo comum. Paul mostrou na guitarra seu conhecimento sobre o rock americano e também trechos de composições suas. De imediato, John percebeu que estava diante de  “um igual”. Nas 24 horas seguintes, ficou matutando, com seu imensurável ego, o dilema de continuar como estrela solitária ou deixar seu brilho ser ofuscado pela presença de um outro talento no grupo. Quiseram os deuses que ele optasse pela última, e assim criou-se a semente do sucesso dos Beatles.
    Agora, demorará um pouco para que celebrem outros 50. Duvido que celebrem as idas do grupo para Hamburgo, entre 1960 e 1961, quando eles eram cinco, ainda sem Ringo, que ainda nem sonhava que tipo de vida teria pela frente. Lá na cidade portuária alemã, eles realmente tiraram sangue para tocar ao vivo, 7, 8 horas seguidas por noite, movidos a estimulantes, e desenvolveram seu incomparável carisma e qualidade de desempenho, deixando-os a anos-luz das outras bandas de Liverpool. Talvez, se lembrem de fazer uma matéria no dia 6 de novembro de 2011, cinqüenta anos depois que Brian Epstein foi ver um show deles pela primeira vez, este sim, um momento importante, meio escondido no Cavern Club (se é que poderia, com seu impecável terno em meio a jovens com jaquetas de couro).
Nesse período de entresafra de fatos beatle em conjunto, dois momentos certamente serão lembrados, ambos com o lado triste da coisa, e saindo um pouco dos “enta”:
1.         Em 8 de dezembro de 2010, o mundo lamentará 30 anos de partida de John Lennon deste plano espiritual, de forma torpe, assassinado com vários tiros pelas costas, por um fanático, quando chegava ao edifício onde morava em New York, após uma sessão de gravação daquele que acabaria sendo um álbum póstumo, cuja canção principal era “Just Like Starting Over”, retratando sua volta ao mundo público, após cinco anos de vida privada para dedicar-se a seu segundo filho. Uma notícia que abalou o mundo: a maioria das pessoas se lembra do que estava fazendo quando a ouviu;
2.         Em 29 de novembro de 2011, serão lembrados os 10 anos sem George Harrison, que perdeu a batalha contra um câncer no cérebro, que já combatia há anos, e inspirou a canção título de seu último álbum, “Brainwashed”, aliás, excelente; uma notícia menos traumática que a do companheiro, por ele ter partido por causas “naturais”, porém muito lamentada pelo mundo beatle, já que ele era uma pessoa espiritualmente elevada, e mesmo sendo “The Quiet Beatle”, sempre abriu a boca pelas grandes causas, sempre procurou fazer o bem. E criou muito bem, também, todos os solos de guitarra beatle, entre eles, o mais melodioso de todos os tempos, em “Something”.
Além destes, espero sinceramente que o mundo celebre os 70 anos de vida dos dois Beatles que sobraram por aqui: de Ringo, em 7 julho de 2010 e de Paul, 18 de junho de 2012. E que depois venham os 80 e os 90...... Eles têm que compensar a partida prematura dos outros dois e testemunhar a continuidade de sua obra.
 Voltando aos momentos notáveis como grupo, a mídia vai certamente registrar, no primeiro dia de 2012, o qüinquagésimo aniversário da rejeição dos Beatles pelo burocrata de plantão da gravadora Decca Records, que ouviu um teste ao vivo dos rapazes, e sacramentou, impávido: "Esses grupos com guitarras estão com os dias contados!". Claro que o "gênio" se arrepende até hoje, apesar de ele estar intrinsecamente certo, pois os dias estavam realmente contados: só que o contador já está em quase 17.000 e crescendo! Felizmente, para a sua história, o acaso deu-lhe uma segunda chance, e ele pôde se redimir, e contratou uma outra banda que fez um teste por lá, cujo nome lembrava algo como “Pedras Rolantes”!!
  E virá 5 de outubro de 2012 quando o mundo celebrará meio século do nascimento oficial dos Beatles, com  seu primeiro compacto (com “Love me Do” e “P.S. I Love You”), que conseguiu chegar ao 17º lugar na parada nacional inglesa, feito nunca antes alcançado por nenhum outro artista em sua  estréia.
  Talvez 2013 passe em branco, quem sabe uma rápida menção aos dez lustros do lançamento do primeiro LP “Please Please Me” e o tempo recorde de sua gravação, um LP inteiro em apenas um dia, mas 2014 virá com toda força, com o cinquentenário da invasão beatle na terra de Tio Sam, com os shows de Ed Sullivan, e do lançamento do filme “A Hard Day’s Night”, aqui lançado como “Os Reis do Iê Iê Iê”, ainda hoje considerado um marco do cinema mundial.
  E por aí irá, 2015, com “Help” e “Rubber Soul”, 2016 com “Revolver”, todos álbuns antológicos, tornando-se respeitáveis cinqüentões, e, fechando o ciclo coberto por este texto, chegará o ano da graça de 2017, com “Sgt. Peppers’ Lonely Hearts Club Band” completando cinco décadas de encantamento explícito.
  Um ciclo se fecha, mas certamente não parará por aí. Depois dos 50, virão os 60 e depois os 70, e assim por diante, até que chegarão as comemorações centenárias, então com certeza já sem a presença de nenhum beatle nesta dimensão. Paul e Ringo estarão lá, juntos a John e George, observando o “estrago” maravilhoso que fizeram em sua passagem pela Terra. E a gente também lá, quem sabe, vendo os filhos (já passei a bola para os meus!), netos e bisnetos ainda embevecidos pelo inebriante som, e contribuindo para a permanência do mito!!!
    Não há dúvida de que o fenômeno veio pra ficar .... para sempre.


domingo, 2 de agosto de 2015

Tráfego, Moro, Fighters

Para meus leitores que nçao me acomapanham no Facebook, duas curtas que btei lá..

'Morreu na contramão atrapalhando o tráfego'
Quem não identificou, esta é a última frase da primeira parte da canção Construção, de Chico Buarque, da década de 1970, quando ele ainda falava coisa com coisa.
Ontem, entretanto, não foi na contra-mão e nem atrapalhou o tráfego. A supervia ordenou e o maquinista aceitou e passou o trem por cima do homem.
Para não atrapalhar o tráfego!
Em que país vivemos??


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500 Dias Com Ela
Comédia Romântica de 2009, alguns reconhecerão a cena.
Mas hoje eu comemoro outros 500 dias.
Acaba de completar esse aniversário a Operação Lava-Jato.
E nesta tosca montagem coloco quem melhor a personifica, ...

o juiz Sérgio Moro!


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Espetáculo!! 1000 músicos italizanos tocando Foo Fighters, chamando a banda para tocar em Cesesna
Se a moda pega..... Veja aqui neste link
Foo Fighters é uma banda de rock de primeira linha, cujo líder é Dave Grohl, o baterista do Nirvana, grande fã de Paul McCartney. Mais recentemente vocês o viram no depoimento a Ringo Starr.

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Nossa, o Dave Grohl respondeu!!!
E falando em italiano!!
O Foo Fighters vai a Cesena!!!
Também pudera. Foi a maior demonstração de amor que vi por uma banda de rock