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domingo, 30 de março de 2014

Los Bife, o fim?


Foi um choque quando li isto, num evento anunciado no Facebook:
MAS O QUE?
Pois é, amigos. Os seus olhos não te enganaram e isso não é uma piada.
Nosso baterista lindão, Guy Charnaux, está indo estudar no Canadá e é chegada a hora do Los Bife pendurar as chuteiras.
Foram anos tocando nos muquifos do Rio de Janeiro e muitas mudanças ao longo desses anos, mas todos crescem e coisas acabam.
Por isso, vamos aproveitar uma última noite para comemorarmos e culparmos o Canadá no nosso templo da Zona Sul, a Audio Rebel! Não precisamos nem dizer que esse vai ser um show mais que especial, não e? Além do nosso repertório, se preparem para músicas que não tocamos há anos, covers novos e covers consagrados, participações especiais. Enfim, a porra toda!
Portanto, se você nunca viu um show do Los Bife ou se você quer ver mais uma vez, agora é a hora, depois não adianta dizer que não avisamos. Vamos adorar ter todos lá!
Confirmem presença no evento, esse show só rola se enchermos a Rebel!
Dia 13 de Abril, domingo as 19h na Audio Rebel pela bagatela de 15 reais!
Assim que aceitei o convite, acrescentei, já com lágrimas:
Simplesmente não dá pra acreditar que um grupo talentoso, bem-humorado e com um disco sensacional como vocês produziram, não encontrou um espaço decente na música brasileira, com tanta coisa ruim por aí.... enfim, sei lá ... tenho ainda fé que, após o ano sabático, o grupo volte. Quem sabe os fluidos sejam outros, na volta..... Nesse período, não deixem de exercitar sua criatividade. Vão precisar dela, na volta! Grande abraço!!!
 Felizmente, nas respostas a este meu desabafo, veio uma que me deu um alento....


Magno Caliman  
Eles tem que fechar o show com essa faixa aí
https://www.youtube.com/watch?v=VKGkTXmqKBI 
Los Bife - Intermission 
Faixa 8 do álbum Super Supérfluo. losbife.com losbife.bandcamp.com facebook.com/rindodemim twitter.com/LosBife
Pois é, como eu sei quase ninguém abre o video, explico: Intermission é uma faixa genial, no meio do disco, em que sobre uma música de Felipe, o Igor (em inglês) e o próprio Felipe duas vezes (em português e 'japonês') exortam a plateia a aproveitarem o intervalo e voltarem pois ...
.... o Los Bife volta já!!!
 É assim que espero!!!

Homerix Muito Triste Ventura

sábado, 29 de março de 2014

O Cômico e o Sério, no fim de semana

Sábado: S.O.S. Mulheres ao Mar
Domingo: Alemão

Recomendo os dois!

Seguindo a linha do ship-movie, em S.O.S., Giovanna Antonelli embarca no mesmo cruzeiro que o marido e sua nova paixão, acompanhada pelas ótimas Fabíula Nascimento e Thalita Carauta (irmã e doméstica), para infernizar a vida dele, mas com o objetivo de reconquista-lo. Lá, Gianechini é um evidente new passion para ela. Muito bom, boas situações, tiradas, alguns clichês como sempre, mas boa diversão! ótima a improvisação no palco, de La Antonelli!!! Impressionante como demora o lançamento de um filme. O Gianechini estava com o cabelo da fase logo após a doença, lá se vão dois anos!!


Já o Alemao é uma tensão constante. Cinco policiais infiltrados para conhecer melhor o complexo germânico, fazendo a inteligência da invasão que viria (são mostradas cenas reais), acabam sendo descobertos, todos menos um. Felizmente, era o dono da pizzaria que serviria como ponto de encontro, aonde se passa quase o filme todo, em ambiente de confinamento. Boa direção, com takes nervosos das câmeras, tensão amplificada pelo ambiente minúsculo. Cauã Reymond é o chefe do trafico (Playboy, exatamente como o do Dona Marta criado por Renata), Caio Blat (antes de ficar careca), Gabriel Braga Nunes (com um penteado ridículo), Milhem Cortaz (figurinha fácil nesses filmes), Marcello Melo Jr. (que está Em Família) --- são os quatro descobertos e Otávio Müller (antes era dono de uma loja de noivas) é o pizzaiolo (Ótima a ultima frase dele no filme). Todos muito bem. E os bandidos também.

Mas o campeão da semana foi 'Sem Escalas'


quinta-feira, 27 de março de 2014

Aniversário ausente mas lembrado!!!


Renata tirou merecidas férias após entregar A Comissão Chapeleira para a editora.
Ela voltou dia 23.
Só que dia 22 era seu aniversário.
Aí já viu, né, quando ela voltou, tinha 500 mensagens de aniversário.

A mais fofinha foi esta, da querida fã Nádia Lima!!!
Ela já fez alguns desenhos de personagens de A Arma Escarlate!
E presenteou Renata com mais um!
Ela publicou na Armada Escarlate Brasil,
 (no final eu faço um glossário, para quem não é do ramo Escarlate)

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Bom, hoje é dia 22/03.
Não só aniversário da nossa querida Caimana (Feliz aniversário Cai)
Mas querida loira você vai ser ofuscada pela Rê.

Hoje é o Aniversário da Re!!!! 
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Você sabe né Renata
Nós adoramos taaaaaaaaaaaaanto você!!!

Você e suas carinhas
Você e seus Haha, Hehe, rs. e com muita sorte um hauahuahauha

Suas curtidas "Renata Ventura curtiu seu comentário".
Mas de longe amamos sua simpatia e carinho por todos seus fãs! Amamos a preocupação e o cuidado que tem conosco, e com seu livro.

Admiramos muuuuito seu talento e sua obra! 
Amamos seus personagens.
Aqui você não tem somente um grupinho escarlate.

AQUI É A ARMADA! 
Todos prontos para lutar por uma causa! E essa causa, é escarlate! Da cor dos nossos corações! Seja Anjo, Pixie ou Anjixie! Todos nós temos um carinho especial por você!  A Nossa Ventura.
Feliz Aniversário Rê!

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Super, né!!!

Agora o Glossário...
Caimana: a menina pixiePixies: Grupo revolucionário da escolaAnjos: Grupo tradicional da escolaArmada: fã-clube no Facebook Armas Escarlate Brasil.Na foto, o homem é o vilão que vai aparecer no segundo livroA menina é a Renata!!!

quarta-feira, 26 de março de 2014

Sem Escalas Sem Sacional

O filme Sem  Escalas, com Liam Neeson é ação de primeiríssima linha.

Em 1970, Aeroporto inaugurou a era dos filmes de avião. Chartlon Heston era o heroi. Mas ele sempre foi a herói.

Vários outros seguiram sua linha, a maioria deles trash, mas teve uma sátira impecável em Airplane - Apertem os Cintos - O Piloto Sumiu. E ano passado teve O Vôo, com Denzell Washington, muito bom, mas mais psicológico, e mais tempo em terra que no ar.

Sem Escalas é full-time-flying, quase poderia ser chamado Duas Horas, lembrando a série 24. Liam é um Air Marshall (agente de segurança que viaja como passageiro comum para proteger os demais, em vôos potencialmente problemáticos), alcoólatra e marrento, que embarca num vôo NY - Londres e recebe mensagens em seu celular (e eu que pensava que eles deviam estar sempre desligados). O vilão diz que vai matar uma pessoa a cada 20 minutos caso não depositem uma obscena quantia numa certa conta! Olha, surpreendente como as mortes acontecem (e claro que elas acontecem senão o filme não durava mais que 20 minutos) e como as suspeitas sobre quem é o vilão mudam a cada momento.



E está confirmado que Liam Neeson descobriu um nicho do qual não deverá sair tão cedo. De papéis sombrios, como Oskar Schindler (sim, o da Lista), passou por românticos, vilânicos, mas ele acabou por se encontrar mesmo, foi distribuindo porrada a rodo, uma espécie de Steven Seagal moderno, com a essencial diferença de este último não se trata de um ator. Foi marcante sua atuação em Taken - Busca Implacável e sua sequencia. A frase (link) que ele fala para o vilão do primeiro ficou marcada como uma das melhores da historia do cinema. E a cena da orientação à filha para que o encontre sobre os telhados de Istanbul, no segundo, idem idem!

Claro que há os clichês (a menininha linda viajando solitária, os usual suspects,  e  o vilão explicando seus motivos logo antes do gran finale) estão presentes, mas são poucos e perdoáveis.

Grande filme. Ótima diversão. 

Não perca esse vôo, se passar por sua janela!

E vão logo, pois já está em cartaz há tempos!!!

terça-feira, 25 de março de 2014

Ivo Fernandez Lopez - Depoimento Eliane

Abro espaço aqui, pra mais um depoimento sobre o nosso querido Ivo, desta vez, da prima, que cresceu com ele. Obrigado, Eliane!!!
Estou aguardando alguns depoimentos para lançar os restantes....
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Algumas palavras aos amigos do Ivo

Nós não nos conhecemos pessoalmente, mas temos um ponto muito importante em comum na vida: o Ivo. Foi através de alguns depoimentos de amigos dele nas últimas semanas que fiquei sabendo algumas coisas sobre o Ivo: que o seu apelido na Petrobras era Deus, embora eu soubesse que ele era o maior especialista em reservatórios de petróleo que essa companhia já teve. Natural: a humildade e simplicidade era um dos seus traços de caráter, lembrado por várias pessoas. E embora soubesse que ele trabalhava duro em desenvolvimento de softwares de simulação de reservatórios, ele nunca me contou que corrigia o código dos fornecedores comerciais! Foi também através desses depoimentos que descobri que existe uma sala no curso Bahiense chamada Ivo Fernandez Lopez! Muito merecido! Acredito que nenhum dos vivos da família saiba disso. Nem sei se alguém já soube! Bem, mais um exemplo da sua modéstia! A partir daí decidi coletar algumas das minhas experiências de vida com ele, que compartilho com vocês.

Conheço o Ivo desde os meus primeiros anos de idade, pois sou prima de primeiro grau dele e tenho um ano a mais que ele de idade. No início da infância, convivemos bastante. Fizemos alguns piqueniques juntos em Paquetá (quem da nossa idade não fez?), com nossos pais e um casal de tios, que eram também padrinhos do Ivo. Esses tios adoravam Ivo e Maria Helena, sua irmã, e eram por eles adorados. Depois, por alguns anos e até a adolescência, deixamos de nos encontrar, por motivos familiares que não são relevantes. Nesse período, praticamente só nos encontrávamos no dia de Natal, na casa de tios, ela sendo irmã do meu e do seu pai. E era uma alegria, podermos brincar juntos com os brinquedos e jogos que ganhávamos! E lembro também do dia que brincávamos de batatinha-frita-um-dois-três na casa dessa tia, o Ivo com o rosto coberto e eu e a irmã dele correndo, quando fomos surpreendidas pelo cachorro pequinês da nossa tia, que detestava pessoas que corriam. Qual não foi a surpresa do Ivo quando se virou e, ao invés de ver duas “estátuas”, viu duas meninas correndo ao máximo e um cachorrinho “feroz” nos nossos calcanhares!

Estudamos no mesmo colégio, Escola República da Colômbia, que fica no meio da rua Camerino, no Centro. No último ano, participamos juntos do grupo da bandeira, eu como porta-bandeira, por ser de uma classe mais adiantada e ele como participante do grupo. Fazíamos com seriedade o trabalho de hastear diariamente a bandeira e participar dos eventos cívicos da escola, entendendo como um importante dever cívico. Mas havia também episódios curiosos. Recentemente, ele me contou um do qual não me lembrava mais. Um dia, na saída da escola, ao descer correndo e distraído as escadas da saída, caiu em um bueiro que estava aberto bem à frente. Minha mãe, que me esperava sair, estava ao lado e foi a primeira pessoa que o socorreu. Ah! Como era distraído o meu primo!

Na adolescência passamos a conviver muito mais. Passei a ir frequentemente na casa deles, que era próxima da minha. Passei muitas horas de muitas tardes conversando com ele. Conversávamos sobre a vida, coisas existenciais, planos para o futuro, filosofia. Éramos dois teóricos da vida. Vida na prática, nós só aprendemos ao longo dos muitos anos seguintes, passando por todos os sucessos e fracassos, alegrias e tristezas que fazem parte da vida de cada um de nós. Embora não lembre exatamente o teor dessas conversas, elas me marcaram muito. Lembro que concordávamos em muitos aspectos e era isso que tornava essas tardes tão memoráveis! Ao retornar para casa, tinha que lidar com a incompreensão de minha mãe, que me perguntava sobre a saúde dos familiares e outros assuntos mais mundanos que, naturalmente, nem passavam perto das nossas conversas!

Também fiz curso na UFRJ, engenharia química. Entrei um ano antes e lembro-me do período que se seguiu ao vestibular de 1976, quando o Ivo passou em primeiro lugar (isso eu lembro bem!). Foi um momento de muita pressão. Surgiram repórteres de todos os lados, querendo conhecer o menino pobre que tinha passado em primeiro lugar no Vestibular do Cesgranrio. E pessoas pouco escrupulosas oferecendo vantagens para ele dizer que tinha feito o curso A, B ou C. Muito triste constatar que essas coisas acontecem! Ele havia feito Bahiense e nem cogitou em falar algo diferente. A placa na porta da sala do Bahiense indica que naqueles dias de tensão, ele também tomou a decisão certa. Mas foi uma pressão excessiva para um menino de 17 anos e, alguns dias depois, ele teve uma crise de úlcera e foi internado. Não lembro muito do que aconteceu depois, acho que apaguei um pouco da memória. Alguns meses depois, mais uma coisa triste. O pai dele sofreu um acidente de trabalho e faleceu. De novo, o menino de 17 anos às voltas com perda e sofrimento. Dois anos depois, mais uma perda. O padrinho querido, que para ele era um segundo pai, também foi embora. Ele foi muito forte naquela fase muito difícil e admiro-o por isso. Eu perdi o meu pai apenas com 50 anos de idade e, até hoje foi a perda mais dolorosa que sofri. Agora existe essa segunda, que estamos compartilhando.

Mas com o tempo, a vida nos faz ver que é preciso caminhar e momentos bons aconteceram ao longo dos anos de UFRJ. Fui para a universidade muitas vezes com ele. Não tinha coragem de pegar carona na entrada da cidade universitária sozinha. Então, quando ia sozinha, esperava horas pelo ônibus que entrava na Cidade Universitária, e que estava sempre lotado. Mas muitas vezes ia com ele, quando nossos horários coincidiam. Pegávamos na Presidente Vargas qualquer ônibus que fosse para a Ilha do Governador, saltávamos na entrada da Ilha do Fundão e pegávamos carona. Falávamos sobre as disciplinas, ele de MEC RAC, que era o terror da Engenharia Civil, mas que ele tirava de letra, como tudo. Conversávamos também sobre a forma certa de fazer as coisas (na faculdade e na vida), sobre ética e retidão de caráter. E isso ele tinha de sobra! Esse era outro traço dele com o qual eu me identificava muito e que foi muito importante nas nossas vidas. A facilidade com que ele conduzia o curso de Engenharia era o mais incrível para mim. Ao contrário de mim que era uma enorme “CDF”, ele não passava horas e horas estudando. Assistia às aulas, estudava um pouco e estava em condições de explicar toda a matéria a todos. Sim, quem o conheceu na UFRJ sabe que ele era muito generoso: passava facilmente nas disciplinas e ajudava todos a passarem também. Fiz um pouco disso também e era novamente um ponto de concordância nas nossas vidas.

Essa generosidade e disponibilidade para ajudar que foi tão comentada por todos, eu também experimentei. Lembro-me de um momento em que decidi usar o sistema Linux, mas eu nem de longe tinha a sua habilidade para instalações e configurações de software. Ele foi à minha casa, passou horas instalando a última versão do Red Hat e, ao final, vendo que eu não tinha nem um jogo de chaves de fenda, me deixou o seu jogo de presente. Cada vez que vejo esse kit, lembro dele...

Ao longo da vida partilhamos outros momentos juntos, um pouco menos na vida adulta, em que os caminhos às vezes não são tão convergentes. Mas sempre surgiam bons momentos para compartilhar e momentos difíceis em que nos ajudávamos mutuamente.

Dos bons momentos lembro que em 1983 viajamos juntos em um grupo grande para passar a Semana Santa em Búzios, no meu recém-comprado Fusca 76. Acho que ele gostaria que tivesse sido uma viagem menos emocionante. Mas ele corajosamente disse que ia comigo, apesar da minha pouca experiência dirigindo em estradas. Felizmente tudo deu certo e foram dias muito felizes! Também fui madrinha do seu casamento, juntamente com o José Paulo, que nunca mais encontrei. Foi em um dia de chuva torrencial. Nas fotos, as roupas aparecem molhadas, mas o sorriso de todos está feliz e iluminado. Visitei o Fábio logo que nasceu, e nos aniversários de um e dois anos, mas acabei não acompanhando muito o seu crescimento. Uma pena, gostaria de rever essa parte se pudesse escrever tudo de novo! Mais recentemente, fomos várias vezes almoçar juntos, com Darci, os pais dela e os meus, no Restaurante do Círculo Militar na Praia Vermelha. Também fui com ele, Darci e os pais dela a uma apresentação de cravo e jantar em Barra de Guaratiba. Foi uma noite linda e nos prometemos que voltaríamos, levando meus pais. Alguns meses depois meu pai adoeceu e faleceu. Outra promessa não cumprida!

Vivemos também juntos muitos momentos tristes: quando da morte de sua mãe, de forma repentina de um ataque cardíaco. Eu fui a primeira pessoa para quem ele ligou, desesperado. Ou na morte de meu pai, quando com a intervenção dele consegui fazer o sepultamento de papai na Ordem do Carmo. Mais tarde, adquiri o jazigo onde ele está. Jamais pensei que Ivo seria o primeiro a compartilhá-lo com meu pai. Acho que devem estar contentes, pois o amor e a admiração de um pelo outro era enorme. Farão companhia enquanto ele aguarda para se reunir aos seus pais, num lugar que ele carinhosamente preparou no Memorial do Carmo.

Uma decisão que nunca entendi foi a de sair da Petrobras. Nesse ponto, acho que eu nunca teria coragem de fazer o mesmo. Mas ele seguiu de forma brilhante, como em tudo que fez. Os depoimentos que li nas últimas semanas, o carinho dos colegas de trabalho e alunos consternados com sua morte e as palavras comoventes do seu professor ao lado do túmulo me mostraram que, novamente, ele seguiu o caminho certo. Em outro momento difícil da vida, ele me disse: “Quando se pensa que sabemos todas as respostas, as perguntas mudam!”. Fiquei surpresa com sua afirmativa, mas depois percebi que era isso mesmo! A vida muda e não nos pergunta se gostamos ou não da mudança, apenas que façamos o melhor a partir de cada momento que vivemos.

O vazio que ele deixa é muito grande. A vida não me deu um irmão de sangue, mas o enviou no papel de um primo. E só posso agradecer a Deus por esse presente. Nos últimos anos, sempre que nos víamos ou nos falávamos por telefone, ele encerrava a conversa dizendo: “Prima, se cuide!”. Que ironia! Onde quer que você esteja: “Primo, se cuide”. E continue com Deus, como você sempre esteve.

Abraços fraternos.
     Eliane Cid 

segunda-feira, 24 de março de 2014

Baleia na rede!

Calma, não é crime ecológico!
Afinal, não é o cetáceo...
e a rede é a world wibe web

A banda Baleia em seu primeiro Live Streaming.

É amanhã, 25 de março, 22:30
Ao vivo, na Internet

Show completo do disco Quebra Azul

Acompanhe aqui, neste site:



Municiem-se de seus fones de ouvido!!!

E comentem!!!









De Gaulle já dizia


sábado, 22 de março de 2014

Ivo Fernandez Lopez - Um Depoimento

Este março foi muito triste para mim e para muitos, com a passagem de Ivo, que passou, em primeiro lugar como sempre, para a Academia Celeste de Matemática e Ética. 

Transcrevi minha tristeza neste post (link), que foi comentado por alguns, achei uns outros depoimentos no Facebook, o que me inspirou a incitar outros a prestarem suas homenagens. Um deles fora definido pelo próprio Ivo, em sua carta de despedida da Petrobras como "o mais completo profissional que conheço, pois é quase impossível unir o seu conhecimento teórico, a sua força de trabalho, a sua capacidade, a sua ética e o seu sentimento de amizade em um único profissional". Era Antonio Carlos Capeleiro Pinto, que já havia escrito belas e breves linhas sobre o Ivo, mas agora brindou-me (ou brindou-nos, a partir de agora) com um relato detalhado da capacidade técnica e ética e moral de nosso amigo, ido tão precocemente deste plano.

Ainda estou coletando mais depoimentos, mas antecipo a divulgação com esta longa, precisa e emocionada peça de admiração, exemplo e saudade, do qual ante-antecipo um trecho do parágrafo final... "Numa época em que vemos muitos líderes em nosso país atuarem de forma arrogante e anti-ética, é cada vez mais necessário o exemplo de líderes de verdade, líderes pelo exemplo, como foi o Ivo."

Nada mais apropriado, amigo ACCP!!!
Caros, 
Segue um breve depoimento sobre meu grande amigo Ivo Fernandez Lopez, que nos deixou precocemente em 11/03/14. Conheci o Ivo através de uma placa, no longínquo ano de 1976. Estudava na turma IME do Curso Bahiense, na Casa do Estudante, no Centro do Rio, e sempre passava por uma sala batizada como “sala Ivo Fernandez Lopez”, em homenagem ao primeiro colocado no CESGRANRIO realizado no fim do ano de 1975. O CESGRANRIO era como o ENEM de hoje, um número enorme de estudantes concorrendo para vagas nas Universidades do Rio de Janeiro. E o Ivo foi o primeiro lugar geral. Olhar para aquela placa me estimulava a estudar e não desistir dos meus objetivos.  Nunca esqueci daquele nome nem daquela placa. 
Quando terminei a Universidade e ingressei na Petrobras, após o ano de curso na Bahia, trabalhei por dois anos na Unidade de Produção da Bahia, na área de simulação de reservatórios. E foi com surpresa e felicidade que soube que o Ivo trabalhava na Petrobras, no Setor de Simulação de Reservatórios, na sede do Departamento de E&P, no Rio. Assim  como todos os engenheiros de reservatório da Petrobras, eu recorria ao Ivo sempre que encontrava problemas na simulação matemática de reservatórios, ou em assuntos correlatos. E desde então já ficava impressionado com a capacidade dele em atender a todos com enorme boa vontade e resolver os problemas muito rapidamente, de forma brilhante. Já era nossa principal referencia. 
Eu sempre fui ligado às áreas de matemática e computação, e, ainda na Bahia, desenvolvi um programa de computador para estimativa de produção e avaliação econômica de poços exploratórios com múltiplos objetivos, expandindo um programa que havia sido desenvolvido pelo Eng. Lideniro Alegre. Era um ótimo problema de análise combinatória, pois os poços poderiam produzir de uma zona, duas ou mais, em conjunto ou seletivamente. Havia também a questão da probabilidade condicional – se uma zona encontrasse hidrocarboneto aumentava a chance de uma segunda zona encontrar. Eu acabei resolvendo, mas com uma lógica intrincada. Pedi ajuda ao Ivo, pois estava achando a lógica muito enrolada, com certeza haveria uma solução mais simples. Ivo gostou do problema e dias depois me apresentou uma solução brilhante, cristalina, que simplificava o meu código a algumas poucas rotinas, não recordo bem, mas com cerca de 10% das linhas de código que eu havia usado. E ele, modesto como sempre, sempre dizia que eu era o autor, que ele somente teve as ideias a partir do que conversamos e do que codifiquei. Essa era uma característica do Ivo: quando apresentávamos um problema a ele, não apresentava a solução de imediato, ia nos puxando e, quando a solução ficava clara, ele dizia “que ideia boa você teve, sem ela não teríamos conseguido !”. Só uma pessoa com muito desprendimento e humildade consegue agir assim. E minha admiração só aumentava. Desde a época da Bahia decidi que, quando eu retornasse ao Rio, iria trabalhar no Setor de Simulação de Reservatórios, para absorver um pouco do conhecimento do Ivo e continuar a me desenvolver tecnicamente. 
Foi o que aconteceu. Em 1986 fui transferido para o Rio, vindo a trabalhar com o Ivo, após um curto período em outro Setor. 

Foi uma das fases mais felizes da minha carreira profissional. A cada dia eu aprendia não só a área técnica de simulação, mas, principalmente, com a forma humilde, paciente e atenciosa com que o Ivo atendia a todos. Para todos nós que trabalhávamos com ele, era o Super-Ivo, ou Deus, como nós o chamávamos, aquele que resolvia os problemas dos engenheiros de reservatório em todas as Unidades da Petrobras. Lembro que um colega nosso, Paulo Roberto, sempre que encontrava dificuldades para resolver um problema e quando o Ivo não estava, exclamava: “Eli, Eli, lama sabactâni” (meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste, em hebraico).

Mas a atividade de suporte técnico era bico para o Ivo. Ele trabalhava pesado em desenvolvimento técnico, buscando soluções inovadoras, enxergando sempre à frente do nosso tempo. Ivo acreditava que talento, estudo e trabalho constituíam a combinação perfeita para o avanço tecnológico, acreditava em nosso país, nossas instituições, nossa capacidade. Acompanhei de perto o desenvolvimento - idealizado e elaborado pelo Ivo - de vários softwares, alguns usados até hoje usados na Petrobras: GERESIM, POSPROC, PRODEX, programas de visualização gráfica com estereoscopia, rotinas de vetorização  e paralelização de “solvers” para simuladores de reservatório, efetivamente implantados. 

Os simuladores de reservatório, são programas de computador complicadíssimos, com mais de 100 mil linhas de código. Trabalhávamos com vários desses softwares, comercializados por empresas de software americanas e canadenses, usados pelos engenheiros de reservatório da Petrobras. A licença de uso que tínhamos incluía o acesso aos códigos fonte. Sendo assim, quando um colega ligava reportando um problema, Ivo abria o código fonte, que conhecia como ninguém, desvendava onde estava a falha no programa, implementava a solução e enviava a solução pronta para a empresa que desenvolveu o software. Não foram poucas as vezes que presenciei o Ivo ensinando a programadores estrangeiros, das empresas responsáveis pelos softwares, onde estavam os problemas e como corrigi-los. E dando sugestões sobre como aperfeiçoar os programas, para que rodassem mais rapidamente em nossas máquinas. 
O esforço do Ivo permitiu que a atividade de simulação de reservatórios na Petrobras desse um enorme salto. Se antes tínhamos que analisar os resultados de cada rodada de simulação folheando páginas e páginas de formulário corrido (era nossa rotina), após a implantação do pós-processador desenvolvido pelo Ivo, nosso trabalho exigia apenas a análise de gráficos e mapas. E o pós processador era tão esperto que permitia programar, ou seja, podíamos codificar as propriedades ou combinação de propriedades que desejávamos exibir, em gráficos ou em mapas. Genial. Lembro com saudades do Ivo desenvolvendo estes softwares de visualização em uma sala fechada, sem janelas, e o prazer com que ele nos mostrava os avanços que ia conseguindo. Período muito feliz. As ideias destes softwares de visualização foram, anos mais tarde, incorporadas aos softwares comerciais de empresas estrangeiras. Entretanto, mesmo quando contávamos com estes softwares integrados, continuamos por muitos anos a usar os softwares desenvolvidos pelo Ivo, pois eram muito mais amigáveis e completos. 
Lembro com muita saudade as incontáveis vezes que saíamos da Petrobras falando sobre os problemas e soluções de determinados softwares. Ivo sempre no jeitão dele, calça jeans, tênis, camisa polo, e uma inteligência privilegiada. Foi, com certeza, um dos melhores amigos que tive em toda a minha vida.  Já disse outras vezes, mas procurei pautar toda a minha carreira pelo que ele sempre nos transmitiu: muito trabalho, confiança, respeito, dedicação e ética. Ivo era, como em uma das músicas do Milton, “uma daquelas pessoas que a gente espera, que chega trazendo a vida, sem preocupação”. Nada mais verdadeiro. 
Em 2002 Ivo saiu da Petrobras. Era uma época em que o desenvolvimento de softwares “in-house” foi desestimulada e ele preferiu, corajosamente, buscar outros desafios.  À época ele já era Mestre e Doutor em matemática pela UFRJ, títulos que conseguiu obter conciliando com o trabalho, estudando à noite e nos fins de semana. Participou de um concurso para professor de matemática na UFRJ e não deu outra: primeiro lugar !!! mesmo tendo caído na prova assuntos que ele não conhecia muito, segundo ele nos confidenciou depois. Uma curiosidade: quando Ivo estava cursando o mestrado ou doutorado, não lembro bem, me convidou para assistir como ouvinte a cadeira de elementos finitos na UFRJ, na qual eu tinha muito interesse. As aulas ocorriam em um anfiteatro e me chamava a atenção que todos os alunos sentavam em volta dele e, quando tinham dúvidas, perguntavam a ele, não ao professor. Ivo, com aquela diplomacia, deixava para responder depois da aula, quando o professor já tinha ido. Só pessoas muito especiais conseguem isso. Nunca conheci alguém igual. 



Nos últimos 12 anos, em que o Ivo atou como professor da UFRJ, tivemos pouco contato. Almoçamos juntos algumas vezes, e por conta dos horários que nunca batiam, nos falávamos pouco. Por vezes, com saudade, cheguei a ir à UFRJ e bater à porta da sala dele, mas vida de professor não é fácil, e quase sempre nos desencontrávamos. Se eu pudesse voltar no tempo, teria insistido mais, muito mais. O fato é que, só de saber que o Ivo estava aqui por perto, na UFRJ, eu ficava tranquilo, pois certamente nos encontraríamos qualquer hora para colocar a conversa em dia. Neste tempo em que Ivo atuou na UFRJ fiquei sabendo que ele dava aulas à noite no Fundão, de graça, para o pessoal da Maré que se preparava para o vestibular. E saia de lá junto com ônibus e outros carros, para evitar problemas. Só ele. 

Quando consegui absorver e aceitar a passagem do Ivo, lembrei muito da morte de Mozart, em 1791, que é considerada a maior perda da música em todos os tempos. A passagem do Ivo é uma perda inestimável para o país, para a ciência, para nós, seus amigos, sua família e para as novas gerações, que encontraram nele um brasileiro exemplar, que sempre acreditou em nossa capacidade, idealista, genial e humilde. Numa época em que vemos muitos líderes em nosso país atuarem de forma arrogante e anti-ética, é cada vez mais necessário o exemplo de líderes de verdade, líderes pelo exemplo, como foi o Ivo. Guardo para sempre as melhores lembranças do período que convivemos, contando um pouco do que com ele aprendi aos mais jovens. Você faz falta, amigo, muita falta. Fica com Deus. 

Antonio Carlos Capeleiro Pinto 

21 de março de 2014.

Ele está, sem dúvida, com Deus, e este está engrandecido com sua companhia....


Ivo, em primeiro plano, com os amigos do SESIR, 2002

quinta-feira, 20 de março de 2014

O Maraca (não) é (mais) nosso

Visita de parente de fora é sempre uma oportunidade de conhecer melhor o Rio, ainda mais estando de férias...

Primo (75) de Neusa, esposa (72), filha (50) e neto (23) estiveram na cidade e fizemos uns rolezinhos cariocas com eles. Além de passeios pelos locais maravilhosos da cidade idem, têm aqueles de descer do carro. Dentre eles, um que eu jamais faria, mas que agora é uma opção interessante. Visitar o Novo Maracanã! E nós nem íamos!! Ao visitar o site www.maracana.com para ver como fazíamos para comprar ingresso pro jogo do Botafogo (o neto queria conhecer o Maraca e eu iria acompanhá-lo), acabamos por descobrir um programa para todos: o Tour Maracanã.

Contratamos a visita guiada. Impressionou o número de pessoas da minha turma, umas 30 pessoas. A maioria turistas, cerca de 40% estrangeiros. O guia, muito capaz, falava bem inglês e espanhol e arriscava o italiano e o francês. 

Primeiro, usamos os elevadores. Visitamos a Tribuna de Honra (em que só vão convidados), os camarotes (normalmente de empresas e seus convidados), o Maracanã Mais (interessante.. como se fosse um camarote grande pra quem não é convidado e quer pagar mais por um serviço completo, que inclui comidas e bebidas).

Lá de cima pudemos nos maravilhar com a modernidade da cobertura, que cobre 95% dos assentos individuais coloridos de amarelo a branco intercalado com azul.E só então notei a mágica das cores, compondo, com o verde do gramado, as cores da bandeira do Brasil, um efeito que só se percebe com o estádio vazio. Lindo!! Infelizmente, as regras FIFA, de cadeiras individuais fizeram o Maraca perder o titulo de Maior do Mundo. Agora a lotação máxima é de 70 mil. Adeus, calor humano e arquibancada e geral e  recordes em jogos e shows. O Maraca deixou de ser nosso, agora é da FIFA.

Em cima também, uma pausa para a história, e o destaque aos 5 maiores nomes do Maracanã. Zico, o maior artilheiro do estádio com incríveis 333 gols; Pelé, o maior artilheiro do estádio em jogos pela seleção, com seus 33 gols (além de ter feito lá o milésimo gol da carreira - E, o GOL de PLACA, como EU lembrei o Guia), Garrincha, a Alegria do Povo; Roberto Dinamite, o segundo atrás de Zico e, adivinhem.... o baixinho e marrento Deputado Federal Romário.

Descendo ao nível zero, vemos uma linda estátua de Zico, em bronze, dando um voleio, o busto de Garrincha e a bola (muuurcha) do milésimo gol do Rei. 

Logo depois invadimos a Zona Mista, passamos por um dos 4 vestiários, em que cada box tinha uma camisa da seleção da época da Copa das Confederações (adivinha em qual eu sentei pra tirar a foto?!). Ali mesmo, a sala de aquecimento, com grama sintética, que os jogadores batem uma bolinha (deu pra sentir o aroma de suor já instalado). Ali mesmo o guia mostra um filme. Com som estéreo altíssimo, mostrando a impressionante cena de jogadores e torcida cantando o hino brasileiro, mesmo depois de terminada a musica. E finalmente, adentramos ao gramado, pelo mesmo túnel dos jogadores. Sentamos nos confortáveis bancos de reservas. Chega-se à conclusão de que é impossível ver o jogo dali, muito menos analisar esquemas e mudar o rumo dos jogos, como é o papel do técnico.

E, finalmente, a sala de imprensa, onde eu dei uma entrevista, que registrei na foto lá de cima.                                                                                                               

Bom programa pra quem gosta de futebol... E pra quem não gosta também!!!

terça-feira, 18 de março de 2014

Los Bife Facts - O Feedback

Aos depoentes amigos, obrigado pelos depoimentos.
Foram mais de 50!
A origem da controvérsia, aquji, neste link!!!
http://blogdohomerix.blogspot.com.br/2009/12/los-bife-facts-uma-controversia.html

Deixarei para o Felipe e os meninos do Los Bife tirarem suas conclusões!
Um abraço
Homero Feedbacking Ventura
P.S. e com direito a uma importantíssima máxima, ou ditado, ou .... nem sei como definir. Está lá pelo meio.
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Pois é, Homero. Eu tenho um medo horrível da sociedade em que nossos filhos e netos vão viver. Uma sociedade que tem tudo para ser muito pior que a nossa, que já não era boa. 
  
 
Um abraço,
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Impressionante como cada um vê o que quer! Só mesmo esse indivíduo poderia ter visto uma suástica no desenho do céu; eu preferiria ver um catavento, a hélice de um barco, ou quem sabe uma rosa estilizada. Trata-se de um bobo que vê fantasma em toda parte.
"Os cães ladram e a caravana passa..."
Um abraço,
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Dizem que a maldade está no olhar de quem a vê. Não sei. Um judeu certamente terá uma carga de expressividade quanto a este assunto muito maior do que nós outros.
 
Mas você disse que quem fez a alusão à suástica não era judeu... (NÃO DISSE!)
 
Esses braços cruzados, me lembro bem, estilizados mas exatamente nessa posição, foram a logomarca da campanha de eleição de Adhemar de Barros para a Presidência da República, lá pelos 1950/1960... eram quatro braços nessa mesma posição, representando "transporte, educação, energia" e um outro componente desse tetranômio (???) - e ninguém menos nazista que Adhemar de Barros...
 
Talvez você pudesse consultar uns tantos amigos judeus que você tenha (todos temos) que pudessem opinar... ou então simplesmente abandonar esse aspecto do projeto...
 
Cuidado, entretanto, com as pessoas a quem você dirigir esta consulta... você ficará espantado com a grande quantidade de opiniões que dirão, imediatamente , que "SIM, ´´E UMA SUÁSTICA!!" ou "NÃO.. NÃO É UMA SUÁSTICA!!", sem entrar no mérito na questão.
 
Como diz um amigo, "Things    are not black and white as they seem..."
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Homero,

Já li em algum lugar que depois de publicadas suas idéias deixam de lhe pertencer (sob certo aspecto). Então não tem jeito, sempre vai haver uma leitura nova. Ainda assim, ou por isso mesmo, há que se ter muito cuidado com o que se publica. Acho que a preocupação é saudável. Aliás, você viu o filme "A Onda"? Um bom filme, não como obra cinematográfica, mas uma história bem contada.

Abraços e bom fim-de-semana!
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Caramba !!!

Não consegui ver a tal suástica de primeira mesmo!!!

É incrível o que estes testes de Roschak (é assim que escreve?) da vida real fazem com a cabeça das pessoas !!!

Mas se alguém (ainda que judeu e portanto comprometido com uma ideologia) conseguiu ver algo, acho melhor, para evitar os patrulheiros da hora, que os meninos repitam a foto com uma curvatura que não dê margem a dúvidas, até porque a idéia da foto está super criativa...

E durma-se com um barulhão desses...

Abraço,
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Homero, dois pontos:
 
  1. Os olhos vêem o que o coração quer ver. Eu não vi suástica, vi irreverência, amizade, união, tolerância (tapa na cara), juventude, que em nada se assemelham a significância da suástica.
  2. Mas, como nunca vamos agradar a todos ... que é o meu segundo ponto, temos que seguir em frente fiéis aos nossos princípios e certos de que, mesmo tendo honestidade de propósito, estaremos sujeitos às críticas (infundadas ou não) dos que nos observam. O que me remete ao primeiro ponto, a intenção desta observação (se é para elevar ou para depreciar).
Eu digo, vão em frente com a capa. Afinal de contas, controvérsias são, também, uma forma de publicidade.
 
Abraço 
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Impressionante como cada um vê o que quer! Só mesmo esse indivíduo poderia ter visto uma suástica no desenho do céu; eu preferiria ver um catavento, a hélice de um barco, ou quem sabe uma rosa estilizada. Trata-se de um bobo que vê fantasma em toda parte.
 
"Os cães ladram e a caravana passa..."
Um abraço,
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Meu caro Homero,
 
Inicialmente não notei nada e achei a foto muito legal, porque está bem tirada e divertida por fazer alusão (alguém quiz fazer isso?) a levar uma "bifa" na cara, que tem tudo a ver com Los Bife...Para produzir melhor faria um arranjo onde aparecesse melhor o rosto do Felipe e do outro que está de cabeça para baixo.
 
Quanto à suástica, acho uma forçação de barra muito grande, mesmo olhando só o fundo branco. Comparei com o símbolo do nazismo, que é todo anguloso e bem definido, e não dá prá afirmar que a foto tenha muita aparência com ele.
 
O mais interessante mesmo desse fato, é a repercussão criada a partir da foto. Pensei em buscar algum exemplo, mas não achei de momento. Uma coisa é certa, independentemente do que você fale ou faça, você, ou Los Bife, não vão agradar a todo mundo. Isto porque cada um tem seus pré-conceitos e já seleciona as pessoas, grupos, entidades, coisas, simplesmente pela aparência ou qualquer atributo que não lhe seja agradável.
 
 
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Homero, bom dia.
Obviamente que   uma imagem   significa   uma visão para   cada pessoa.
A minha primeira visão é a de " Movimento ", devido ao desenho dos braços .
Se ficar olhando, como se fosse um teste psicotécnico, com certeza inúmeras outras viriam à mente.
Mas a primeira visão, realmente é a de "Movimento " ou até de "Mudança ".
É o que o gajo   de cá vê.
Abraços,
 
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Prezado Homero,
 
de volta de férias de 1 semana no sul da Flórida, sem direito a visitar o Mickey mas com direito a todos os mojitos e salsas caribenhas disponíveis na Ocean Drive.
 
Quanto à foto, a despeito das qualidades estéticas e da originalidade, com os braços direitos na guarda baixa e as mãos esquerdas tocando as faces ao lado, enxergo mais um momento de fragilidade, vulnerabilidade e união entre a turma do que uma suposta suástica desenhada em ceu cinzento. Eu vi uma pomba desenhada mas não consegui ver a bendita (ou melhor, maldita) cruz.
  
Convenhamos, tem muita gente babaca que procuram sempre identificar qualquer coisa que lembre o holocausto para se sentirem ou se fazerem de vítimas.
 
Cheers !!
 
 
Sds,
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Impressionante como cada um vê o que quer! Só mesmo esse indivíduo poderia ter visto uma suástica no desenho do céu; eu preferiria ver um catavento, a hélice de um barco, ou quem sabe uma rosa estilizada. Trata-se de um bobo que vê fantasma em toda parte.
"Os cães ladram e a caravana passa..."
Um abraço,
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Homero,

O texto do Felipe me remeteu a algo que venho questionando ultimamente- o excesso do politicamente correto.
É um porre ( e bota porre nisso) essa mania e modismo (sim, espero que passe logo) de não pode isso, não pode aquilo.
A foto é muito manera, bacana e o imbecil ( me desculpe!!!!) que viu uma suástica precisa de muitos e muitos anos de terapia!!!!!!!
Faça um carinho nele e se houver um plebiscito, meu voto é A FOTO DEVE CONTINUAR!
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Veja que coisa! Depois dessas visões estapafúrdias de suástica no Los Bife, fiquei tão mal impressionado que, hoje pela manhã ao deparar com o tapete do banheiro, choquei! Que te parece? Foi fabricado na índia e, seguramente, o seu idealizador não teve a menor intenção ariana. Mas na cabeça dessa gente que vê suástica até em ameia grega, sei não...
Hugs,

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Pura viadagem do cara... Vejo muito movimento na foto mas se for "para querer descobrir" coisas lá vai: Estão olhando a "nós" de cima ou de " sapato alto"; se esmurram a sí imaginem "nois", são muito agressivos.....e por aí vai. Deixa o cara prá lá...

Um abraço,
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Caro Homero,
 
Eu vi a suástica antes de ler o texto. Está estilizada mas muito evidente. Se fosse ao contrário, isto é, os rapazes levantando o braço direito, ao invés do esquerdo, a suástica viraria um símbolo indonésio, onde Hitler foi buscar a sua inspiração.
 
Abraços,
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Que suastica que nada. A foto é criativa e sem intenções escusas. Pena que não mostre mais os rostos dos guris.

Beijos
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Homero,
Acho que neste mundo internauta é muito, muito  difícil de se expressar e agradrar, ou desagradar, a todos ou a alguns. Liberdade se tem até onde não se invade o terreno alheio, mas isso é complicado e esta claro aqui, ainda mais depois do desabafo do Fé, que não foi intencional!
Não tem como provar.
E pena , porque com a banda despontando a ênfase devria estar no talento desses jovens e não a alusões  imcabíveis aqui.
Los Bife, bola pra frente!!! Nao deixem que isso os tire do foco pq vcs estão um ''step'' acima!!
Boa sorte e sucesso crescente e contínuo!
Bjs
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É verdade............. são anacronismo das imagens-fotos.
Mas nosso Presidente disse que as imagens por si só não dizem nada.. falou, disse e perpetuou a definição.
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Homero,

talvez sugestionado pelos anúncios de "controvérsia" ou "polêmica", eu vi a suástica imediatamente quando olhei a foto.  Estas coisas da internet são realmente inquietantes, como disse seu filho.

Um abraço,  
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Caramba,... este cara que fez esta associação deve ficar muito tempo vendo carneirinhos nas nuvens...

Volta a foto que é uma ótima capa de disco.

Regards,
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É impressionante! O cara que viu isso deve ser muito radical e muito complexado mesmo. Se a banda fosse de três alguém ia ver uma alusão à maçonaria; se fosse de cinco, achariam um pentágono, símbolo do poder bélico dos EUA; se fosse de seis, iam achar a estrela de Davi; e assim por diante. Acho que não deveriam ter tirado porque deram credibilidade a uma opinião neurótica...

Abraço,
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E (se quisessem poderiam dizer que) ainda fizeram a suástica com os braços em posição de saudação "Heil Hitler"! Só que com a mão esquerda, mas dando um tapa na cara do próximo... Na origem esse era um gesto de amizade dos antigos romanos (demonstrando que não estava com a espada na mão).

Eles resolveriam isso colocando um quinto elemento... mas aí a história é outra...
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Lamentável.  Ver suática nessa foto é muita maldade. Talvez falta do que pensar ou idéia fixa.
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Eu acho que o cara estava tomando droga pesada na veia.....
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Caramba Homero, impressionante mesmo.
     Dis concordo homericamente da alusão à suárstica, mas dá para entender que os radicais sobre qualquer assunto vão achar o que lhes incomoda em qualquer lugar. Como diria um velho amigo meu: ïsto é alegria de impotente". Ih, agora pode ser que eu seja processado pela AIA (Associação dos Impotentes Anônimos). É melhor eu ficar calado..
     Um abraço e parabéns aos Bifes pela foto.
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Homero, o mundo está cheio de pessoas procurando chifre em cabeça de burro...(em vez de aproveitar a vida)
Simplesmente não dá para ficar com essa paranóia, pois qualquer coisa que se faça fica sem espontaneidade...
Deixa para lá, não é possível agradar a todos... nunca!

Sds,
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Querido Homero,

Suástica? Mas está fechado. Só com muita imaginação....
Está mais para quadrado, mas tudo bem.
Ah, achei a foto bastante criativa.

Abração,
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Homer,

Mas por que raios neguinho vê cabelo em ovo??? Poxa, a foto tá superbacana, bem-humorada, enfim, positiva, e uma criatura, em seus piores devaneios, vê uma suástica???

Sem comentários...
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Não tenho nada contra os judeus, muçulmanos, espíritas, etc, pelo contrário ...
Mas achar uma suástica nessa foto é "forçar demais a barra" ... eu só achei pq ele falou pra olharmos para o céu !!! Mas isso é paranóia !!! Só tem maluco por aí ...

Sds,
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AHAHAHA
Nossa, Homero, que coisa!
Imagina o que se passa na vida de quem tem fama um pouco maior que a do Los BIFE? Devem ter que passar por cada uma!
Muito bom!
Beijos e um ótimo dia de trabalho.
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Prezadíssimo Homero,

Infelizmente este é o nosso tempo e a realidade atual. Um idiota qualquer pode enxergar qualquer fantasma em qualquer coisa e , pior ainda, divulgar para um monte de gente.  Se os meninos forem se importar com este tipo de comentário, que não resiste à menor análise séria,  poderão ter dificuldades em manter o site, fazer letras, dar opiniões, tomar atitudes e se posicionar, etc. , etc..
Acho que a foto ( excelente ) deve ser mantida e os meninos não devem se importar com o que não existe, e devem estar preparados para, simples e serenamente,  se julgarem necessário, demolir loucuras como esta.

Um abraço,
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Homero

O que passa pelas cabeças das pessoas é muito difícil de se imaginar.
.....
Voltando à foto, realmente é muito difícil essa situação, pois se alguém viu uma suástica poderá convencer a outras pessoas que é uma suástica e aí explicar que focinho de porco não é tomada........

Sds
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Prezado,
 
Meu queixo também caiu duas vezes, junto com o Felipe.
 
Na primeira série de reportagens de O Globo "Rio que é legal", fui uma das citadas pelo trabalho desempenhado como voluntária do instituto em que trabalho.  Ao ler os comentários postados no Globo on line, a maioria era de elogios mas tinha alguns que diziam que era mentira, ou que eu estava tentando me promover, ou questionando porque eu fui escolhida se tem tanta gente que ajuda por aí, etc.
 
O que aprendi com isso - e o Felipe certamente também - é que existem pessoas de um negativismo impressionante.  Levam tudo para o lado ruim, distorcem, reinterpretam perigosamente.
 
Nunca gostei de aparecer, mas minha chefe insistiu para que eu desse a entrevista.  Adorei os elogios, mas essas agressões me incomodaram.
 
O Felipe vai ter que ter cuidado sempre, enquanto estiver nesse tipo de environment (esqueci da palavra em português, acredita?????????)
 
Abraço,
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Grande,

Fico com a estrela ninja.
Mas, por que provocar ?

Feliz Chaniká e um grande abraço.
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Caro Homero,
Como bem disse (várias vezes) o Felipe no texto: PQP!!!
Se o sujeito quer ver uma suástica, vai ver até na natureza, no formato das nuvens, numa flor, numa pinta de uma onça ou no padrão da camuflagem de uma cobra, sei lá.
O único senão que vi na foto é que, tirada de baixo para cima, os rostos ficaram um pouco escuros em contraste com o ceu muito claro. Mas Photoshop dá jeito...
E duvido que o paranóico da suástica saiba que este é uma símbolo indiano milenar que, se não me engano simboliza a paz.
Como foi adotado pelos nazistas, é compreensível que esteja associado às suas barbaridades, principalmente as cometidas contra os judeus.
Mas assim também se justificaria, sob a ótica muçulmana, execrar a cruz dos cristãos em razão das barbaridades cometidas pelos Cruzados.
O mal está nas pessoas, não nos símbolos.

Sds,
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É Homerix (como dizia o Carvalhinho)

Sem comentários.

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Meu amigo,

Certamente te lembras de uma brincadeira de criança na qual ficavamos deitado na grama do campinho de futebol, olhando as nuvens se moverem, e cada um tentando encontrar alguma imagem nova que se formasse. Uns viam flores, outros viam pássaros,  ou mesmo um elefante, um dragão, um cahorro, uma árvore...  Era puro exercício de imaginação.

O fato é que cada um tentava ver algo que lhe agradasse, pois as imagens se formam antes na nossa mente do que nos olhos e no cérebro (atentar para a diferença entre Mente e Cérebro).

Assim, a minha interpretação é que não há formas de evitar a má interpretação de qualquer que seja a imagem que os meninos coloquem no site, ou na capa do disco.  Mesmo uma página em branco poderá ser interpretada como apologia á cocaina.

Façam aquilo que as suas mentes e corações mandarem, e deixem de se preocupar com os riscos de uma interpretação equivocada. O importante é que, quem "realmente" conhhece estes meninos sabe que só há boas intençoes por trás de cada ato, foto, ou palavra que eles pronunciarem.

Abraços,


xxx
(Ps. Eu tenho muita dificuldade em identificar esta tal Suástica na foto. Acho que tenho a imaginação muito limitada!!!)

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Delírio total de quem fez o comentário.
Um amigo me disse que uma vez que estava passeando com seu cachorro em Houston, e uma senhora parou e perguntou o nome do cão. Ele disse "Eistein".
E ela perguntou a ele "o que você tem contra os judeus?".
Pois é, ele põe o nome de uma figura judia proeminente no seu cãozinho, porque ele gosta o cão é quer fazer uma homenagem a um judeu, e passa por racista.

O ser humano é muito complicado.
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Caro Homero
 
Agora você sentiu o drama do John (o Lennon) quando escreveu "I´m the Walrus". Segundo ele, só quis encher linguiça "dentro" de um tema musical e o mundo inteiro colocou na boca dele um monte de merda que, absolutamente, não quiz dizer.
(ficou meio confuso, mas é mais ou menos isso).
 
Agora, o cara que viu a suástica nesta foto realmente não tinha mais o que fazer. PelamôrdiDeus.
 
bração
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Homero.
É um tema muito delicado. Trocar foi o melhor que poderia ter sido feito. Existem muitas pessoas apaixonadas e raivosas e até explicar que "focinho de porco não é tomada", o grupo já teria uma legião de críticos irracionais.
Por outro lado, gostei da foto: Muito criativa! Quanto ao dono do comentário, deve ser uma dessas pessoas que tem como hobby procurar chifres em cavalos, aviões em pleno vôo no google earth etc.

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NADAAVÊ!
A foto tá muito boa.

SDS
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Grande HOMERO

Quanto a controvérsias, gostaria de contribuir dizendo que:

elas sempre existirão (em maior ou menor quantidade, mas sempre existirão);
quanto menor for a exposição (o que e quanto se escreve, o que e quanto se mostra, o que e quanto se fala etc etc) menores serão as controvérsias;
somos escravos do nosso passado, isto é, vamos colher tudo o que plantamos "sem choro e nem vela";
diz a jurisprudência legal universal que a lei deve ser sempre aplicada considerando o ponto de vista de quem se sentiu agredido, INDEPENDENTEMENTE se houve ou não intenção de agredir por parte do gerador do fato (me lembro que o EDMUNDO ANIMAL foi processado no NORDESTE por ter chamado o juiz de um jogo de "paraíba" - na hora do julgamento ele tentou argumentar que não foi sua intenção humilhar a pessoa, porém o juiz no tribunal invocou o mencionado preceito legal e o EDMUNDO foi julgado CULPADO e condenado - não coube recurso);
todos temos então que ter muito cuidado e prudência com tudo o que divulgamos sob o risco de sermos tachados daquilo que não somos (depois não adianta "chorar");
pra ilustrar, enuncio dois ditados empresariais (que sigo a risca):
"Na vida tudo o que obtemos é aquilo que conseguimos negociar e não aquilo que achamos que merecemos";
"Qualquer movimento do enrabado só favorece ao enrabador" .... esse é para depois do fato consumado    

Entendo que o que escrevi não deve ser divulgado nas suas respostas. Acho que será mais útil (e seguro) se o teor da minha msg for entendido (sugiro  passar pro seu filho) como apenas uma contribuição de amigo (que, diga-se de passagem, não se arvora em ser dono da verdade).

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Com suástica ou sem suástica, o fato é que a foto está linda.

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Caro Homero,

Não sou de escrever muito... Na verdade sou assim: ou escreeeevo ou me abstenho. Devido ao pouco tempo, geralmente me abstenho de expressar minha opinião pela escrita. Mas já que insiste, digo minha opinião sobre a controvérsia losbífica...

Quando li que alguém disse "Não gostei da alusão à suástica.",  imediatamente voltei à foto e logo percebi um formato no céu, que com criatividade e vontade, podia ser comparado à suástica.

Um irmão meu (que agora tem o prazer de ser seu leitor) possui, no trabalho, um colega afro-descendente que se ofende com expressões como "a coisa ficou preta"... Um dia, este mesmo colega, deixou escapar "me deu um branco e eu não lembrava..." e meu irmão disse que esta história de deu um branco era preconceito e tal, falando da mesma forma que o colega reagia. O colega ficou meio assustado e disse que não quis ofender ninguém... Então meu irmão disse que estava brincando e que era só para ele perceber que geralmente o preconceito estava na cabeça dele (do colega) e não na intenção de quem falava alguma expressão...

Enfim, o que eu quero dizer é que há pessoas que têm o preconceito na cabeça (não que sejam preconceituosas, mas que vêm o preconceito até onde não tem)... e acabam julgando antecipadamente e nem se dão conta disto, porque, se percebessem, não o fariam, já que abominam esta idéia de pré-julgar.

Até acho válida a atitude de retirar a foto para evitar algum outro obsessivo pelo preconceito, mas não me preocuparia muito... O Felipe chegou a pensar "quem acreditaria em mim?"... Mas para considerar alguém ou um grupo anti-semita, penso que contam mais as atitudes do que uma foto que poderia quem sabe talvez sugerir algo.

E só para cutucar mais um pouquinho: A FOTO FICOU SHOW DE BOLA!!!
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Acredito que é preciso muita força de vontade e tendência a crer em conspirações, para ver uma suástica ali. Noto, no máximo, um redemoinho sendo formado....mas, o fato é que quem se dispõe a ser popular, não importa a motivação, deveria fazer uma espécie de "curso de responsabilidade para com os seguidores", pois ser popular significa influenciar pessoas, pois é implicito que as pessoas que o farão popular, deverão tê-lo como referência de algo.

É claro que há de se ter respeito à individualidade e liberdade de ser e agir dos famosos, pois ainda que famosos, são pessoas normais, seja lá o que isso signifique. Mas, assim como disse Spock à Kirk, eu acredito que "....a responsabilidade para com muitos, suplanta o respeito para com poucos". Usei de liberdade poética na frase, alterando-a, mas acho que você lembra bem deste momento do filme....rs, assim como o que eu quero dizer.

Desta forma, o(a) "Zé(Maria) Ruela" que sendo popular, opta por usa drogas ou exibir mau comportamento, tem diminuído meu apreço por sua obra e também meu respeito por sí próprio. Esta é minha forma de ser coerênte, pois não há a possibilidade de alguém ser ao mesmo tempo "gente boa - por ser talentoso e nos proporcionar prazer com sua arte" e ser "má pessoa", por levar outros a consumirem drogas e exibir mau comportamento. Não há meio termo. Ou você é bom, ou mau. Mas reconheço que avaliar isso é complexo, pois até mesmo estupradores e assassinos, possuem amigos que os consideram "gente boa". Mundo maluco, não ?? Fazer o que ?!

Sendo assim, abaixo o mala do Cazuza !!! Cássia Eller !! Amy Winehouse e tantou outros talentosos, porém Zés e Marias Ruelas....e parabéns pela coerência do Felipe ao trocar a foto. No entanto, um dia, ele também terá que analisar o limite entre seguir dando ouvidos à estes fãs "muito observadores" ou seguir expressando-se sem ter que revisar minuciosamente a quem poderia estar ferindo (é o famoso "ser politicamente correto"), pois por mais que ele deva tomar este cuidado em não ferir grupos sociais específicos, é bom que ele tenha a certeza de que não irá nunca agradar a gregos e troianos, pois como sabemos, nem "o cara" que hoje teria 2009 anos....conseguiu ser unanimidade.

Grande abraço. É sempre um prazer.

Sucesso,
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Grande Homero Los Bife Ventura,

Chega de paranóia, onde vamos parar com isso? Ou melhor quando? Se não agora. Então, BASTA.

Uma simples foto despretensiosa, e por sinal bem bolada e irreverente, não pode ser alvo de lunáticos de plantão sempre a espreita para descobrir o que ninguém, do fundo da consciência, quis mostrar e muito menos montar.

BASTA desta mania paranóica de perseguição.

Sds,

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Olá, Homero,
Confesso que num primeiro momento, enquanto lia e via a foto, a achei um pouco agressiva.  A mão no rosto do outro passou uma imagem de tapa na cara.  Quando lí "suástica" levei um susto, retornei e a vi perfeitamente.
 
Seu filho escreveu até Até que ponto podemos controlar o que as pessoas vão achar do que você fala, escreve, canta, etc?  Respondo: até ponto nenhum.  Há um tempo atrás, minha sobrinha comentou sobre uma aula de interpretação onde fora citado o dito "Navegar é preciso viver não é preciso". A pergunta foi: Camões quis dizer que navegar é algo que tenha que ser feito utilizando-se de precisão absoluta e viver já não exige tanta precisão assim  ou  é necessário que se navegue e viver não é tão necessário assi?  Uma frase e duas interpretações distintas.

Há livros, músicas, filmes, reportagens etc que não me agradam e eu simplesmente viro a página, troco de canal...  Porém, temos que estar atentos a tudo que fizermos, qualquer passo em falso pode fazer nossos castelos rolarem escadas abaixo.  Você há de convir a facilidade com que as leis levam alguém a processar outrem.   E na Internet quando algo cai na berlinda alardeia-se muito rapidamente.
 
O que fazer para evitar ser mal interpretado?  Escolher alguém ou um grupo misto que pudesse opinar, criticar ou sugerir.  Foi assim que aprendi a trabalhar com qualidade (não é Qualidade Total).  Isto aconteceu aqui na Petrobras, mais especificamente na Petronet.  O grupo era muito bom.  Nove pessoas opinavam sobre tudo ... e é claro a última palavra ficava com o gerente, mas ele era muito bom também em suas opiniões e também era sensato.

Que ele não deixe de produzir com receio do que vão achar, mas ... cuidado deve-se ter sempre.  (passei a pensar assim depois da "suástica": ver algo inofensivo tornar-se uma bomba a destruir tudo que os meninos plantaram. Nossa Sra.!!!)

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Rapaz, não vi nem de longe uma pseudo-suástica.   Eu vou te falar: tem pessoas que enxergam problema que não existe.
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Esta frase nos leva a uma infinita reflexão.....
"Até que ponto podemos controlar o que as pessoas vão achar do que você fala, escreve, canta, etc? "
Cordialmente,
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Caraca, essa gente tem de ser doente pra ver titica em todos os lugares! que merda é essa, pô? parece que ficam procurando, só pode ser. Quanta infelicidade, quanta pobreza, quanta inveja.  Diz pro Felipe passar por cima disso.  Juro, se fosse eu NÃO trocava nada e as mentes reprimidas e complexadas que se explodam!
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Como diria minha saudosa Tia Marilú: PUTA QUI PARIU!!! SEI LÁ ENTENDE?
Tem gente que fuma maconha de café da manhã e fica vendo trem no céu, avião no mar, nuvem que é a imagem de um parente morto....
Faz que nem eu, aperta a tecla esc (isso pq eu estou muuito educada hoje) e continue a vida que já é bem difícil de tocar sem ter esses doidos para apoquentar! (xi...rimou!)
Achei a foto muito legal para capa mesmo!!!!
Poderiam acrescentar um dedo do meio talvez....no meio do espaço do céu, daí não ia ter mais ninguém para gritar HEIL HITLER!!!!
 
bEIJO
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Homero,
 como judeu, posso dizer que precisa de muito complexo de perseguição para ver uma suástica ali.

Abraço,