.... pensou Jack Bauer ......
Estamos em meio à 7ª temporada brasileira de 24 Horas, uma das séries de maior sucesso da TV americana. E, claro, estou grudado na Fox, Canal 50, toda terça-feira às 22 Horas (ou seria 24?)
É a única série que acompanho!
O que me levou a assistir à 1ª Temporada, em 2003, foi a curiosidade pelo formato: são 24 episódios, cada um com uma hora de duração, acompanhando exatamente, on-line, tempo real, minuto a minuto, um dia intenso do super-agente Jack Bauer e seus colegas da UCT- Unidade Contra Terrorismo- de Los Angeles. Envolvia muita tecnologia de espionagem, um Big Brother de primeira, localização por satélite, com sensores de calor para perceber movimentações dentro de edificações, sistema de informações com velocidade WARP, acessadas em poucos segundos, e celulares poderosíssimos. O que seria deles se não fossem os celulares?!
E a série me pegou de jeito!
Nas seis temporadas que já vimos, Jack Bauer salvou a vida de dois presidentes americanos, viu sua mulher ser assassinada por uma agente dupla, a filha sequestrada, foi obrigado a matar dois amigos por um objetivo maior, viu o próprio pai matar o irmão (os dois não eram coisa que prestasse), salvou Los Angeles de ataques químicos, e atômicos, desbaratando redes árabes, colombianas, chinesas (e até mesmo americanas), de terroristas, traficantes e fanáticos, enfim, uma saraivada de emoções que nem o Rei suportaria.
Mas Jack Bauer é o cara!
Na atual temporada, ele não está em Los Angeles, mas em Washington, e não tem o apoio da UCT, que foi fechada pelo governo devido a alguns métodos de persuasão usados para obter informação de bandidaços explícitos. Mas continua ajudando o país, e seu Presidente, desta vez uma Presidenta. E aqui apresenta-se uma constante da série: uma crítica ao comando do maior país do mundo. Os dois mandatários mor salvos por Jack são negros, sorry, Afro-Americans, super gente fina e corretos até a última gota, enquanto que os presidentes brancos são mancomunados com a indústria bélica, sendo que um deles, 171 safado, acaba sendo desmascarado e preso por Jack e sua trupe. E a mulher-presidente também não joga água fora da bacia. Percebe alguma ligação com a realidade americana de hoje e da última administração?
Estamos no meio da temporada, mas já dá pra dizer que é alucinante, melhor que as duas últimas, mas a única pena é não ouvir-se mais o ring-tone da UCT, marca registrada da série..
Pensando nas alucinâncias de um dos episódios, logo após o seu final, pensei na frase do título, que bem poderia estar no pensamento de Jack, em algum momento de introspecção que ele deve ter, que ele Precisa Ter, que ele TEM QUE TER, ao longo dos seus agitados dias, enquanto salva o mundo, mas que a gente nunca testemunha: um estágio no banheiro, por exemplo, uma parada para um sanduíche, uma coca-cola, ou mesmo um espirro! Nada disso se viu em nenhum dos 6,5 dias de sua vida que conhecemos!
Se eu fosse você, não perderia!
Se eu fosse você, não perderia!
Homero Com Jack e Não Abro Ventura
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