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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Que noite per-fei-ta!! Para mim!!

O que eu podia querer mais da noite de domingo?
1. Era a noite da cerimônia máxima do cinema que eu nunca perco por nada. 
                                     Já deu pra perceber que eu gosto de Cinema, né.... (link)  
2. Na abertura, o apresentador Seth McFarlane recebe num telão, direto do Século XXIII, ninguém menos que James Tiberius Kirk, em seu uniforme de gala de comando da Enterprise, sim, o Capitão Kirk, de Jornada nas Estrelas, do alto de seus 82 anos, para reclamar do desempenho do apresentador de primeira viagem.
 
Já deu pra perceber que eu gosto de Star Trek, né... (link) 
3. A noite já prometia, afinal anunciava-se uma homenagem aos 50 anos de James Bond. E ela veio em alto estilo, primeiro com o fantástico tema, e vários trechos de diversas canções e mostrando cenas dos 23 Bond Movies, depois com ninguém menos que Shirley Bassey, cantando Goldfinger, exatamente como fez há 48 anos. E pra completar a Bond Celebration, Adelle ganhou o Oscar de Melhor Canção Original, de Skyfall, que levou outro MEIO Oscar.  
                     Já deu pra perceber que eu gosto de James Bond, né... (link).
4. Jack Nicholson entra para apresentar o vencedor de Melhor Filme, de repente anuncia que vai ter companhia no anúncio, e a câmera vai pra onde? Direto pra Casa Branca e desponta na tela Michelle Obama, faz um lindo discurso sob o olhar de admiração extrema de alguns estudantes... E é ela quem abre o envelope.
                          Já deu pra perceber que eu gosto de Obama, né... (link)
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O que faltou?
Não faltou!

5. Dentre as músicas de 007, lá estava, claro, Live and Let Die, do maior beatle vivo, Paul McCartney
                          Já deu pra perceber que eu gosto de Beatles, né... (link)
Foi ou não foi uma perfeita noite para Homerix???

Só faltou mesmo Pelé aparecer para apresentar uns premiados.... 
Ah sim, os premiados? Bem, deixa pra outro post!!. 

6 comentários:

  1. Oi, Homero, para mim foi tudo ótimo mas só faltou darem o Oscar para "Os Miseráveis".
    Ana

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  2. Shirley Bassey arrasou!
    A velhinha ainda tem um baita vozeirão!
    E a Halle Berry, única (eu acho) Bond girl com a estatueta dourada (morra de inveja Goldfinger), lindíssima.
    Michelle Obama deveria receber o Oscar de melhor apresentadora convidada.
    Uma sugestão: deviam criar a categoria "melhor trailer". Tem alguns filmes que o trailer é bem melhor que o próprio filme.

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  3. Shirley Bassey arrasou!
    A velhinha ainda tem um baita vozeirão!
    E a Halle Berry, única (eu acho) Bond girl com a estatueta dourada (morra de inveja Goldfinger), lindíssima.
    Michelle Obama deveria receber o Oscar de melhor apresentadora convidada.
    Uma sugestão: deviam criar a categoria "melhor trailer". Tem alguns filmes que o trailer é bem melhor que o próprio filme.

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  4. Vejo a cerimônia com fervor quase religioso desde 1972. Mas ver Shirley Bassey cantando o meu tema favorito de todos os Bonds me deixou de 4. Também sou Bond, Beatles e Barak. God bless them!

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  5. Eu não gosto muito de Oscar, por causa de tudo o que eles ignoram.
    Respeito mais o Golden Globe e o Cannes, mas também adoro cinema, e tenho mais ou menos o mesmo estilo cinematográfico que o Homerix. :-)

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  6. Já eu não me entusiasmei tanto assim, e olha que sou também um cinéfilo de carteirinha e um grande fã de Bond. Acho que por isso mesmo me decepcionei, pois esperava muito mais, não que o que tenha visto tenha me desgradado, muito pelo contrário, mas só achei que Bond merecia mais, muito mais, afinal, é o seu 50o. aniversário, o que deixa nítido o desprezo da academia pela série britânica, história que já renderia um ótimo post, mas enfim, foi, no mínimo, fraco, na minha opinião.

    Nenhum Bond apareceu, nem mesmo o atual. MInha expectativa era de que seria uma mega festa para 007, com direito a todos os atores no palco e outras homenagens no estilo. E ainda por cima, a Academia rebarbou o prêmio de melhor fotografia para Skyfall, um trabalho primoroso de Roger Deakins.

    Além de tudo, neste ano é notável o fato de que dos 9 concorrentes ao prêmio de melhor filme, 3 eram propaganda de guerra: ARGO, LINCOLN e A HORA MAIS ESCURA LINCOLN.

    Argo eu vi, e não gostei, não justifica ter ganho o maior prêmio da noite e, em meio ao mar de elogios da imprensa brasileira ao filme veja a crítica do jornalista Artur Xexéo das Organizações Globo: http://oglobo.globo.com/cultura/xexeo/posts/2013/01/20/o-injusticado-483091.asp

    Se o prêmio é para a melhor propaganda de guerra, então nada mais justo do que premiar A HORA MAIS ESCURA, um raro filme de guerra dirigido e estralado por mulheres. A trama é a obsessão de uma agente da CIA, mais uma vez os heróis, na caçada ao maior "terrorista" do mundo Osama Bin Laden. Caçada que levaria ao assassinato do líder da al-Qaeda, no Afeganistão, em 2011. O filme nada tem de excepcional, a não ser mostrar que todo o trabalho sujo vale a pena quando se trata de expandir o poder supremo dos EUA sobre o resto da humanidade, conforme o preconizado pelo documento Destino Manifesto:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Destino_manifesto

    Outra propaganda de guerra, é o piegas e ultra-nacionalista LINCOLN, do ultra-direitista STEVEN SPIEBLERG. Ao invés de mostrar as vísceras de uma sociedade eclodida pelo Vietnã, Watergate, a luta pelos direitos civis, a estagflação e a crise de Teerã, ele preferiu justamente glorificar os valores ianques ou retorno aos valores ianques como a única saída para a crise dos anos 70 que se abateu sobre os EUA.

    Em LICOLN, Spielberg tornou-se o primeiro cineasta a justificar e a legitimar a Guerra Civil (sic) dos EUA,também conhecida como Guerra de Secessão (sic), eclodida na década de 1860,quando os EUA (vulgarmente chamado de Norte), sob o comando de Abraham Lincoln, combateram e anexaram os Estados Confederados da América (vulgarmente chamado de Sul), sob o pretexto de libertar os escravos.

    O certo é que Hollywood está de mãos dadas com o Departamento de Defesa nos esforços para os preparativos de uma guerra a uma das civilizações mais antigas do mundo, o Irã. Segundo a cartilha de Hollywood, ainda assim, os EUA têm o direito quase divino de dominar/destruir/exterminar/aniquiliar qualquer povo ou civilização que seja um obstáculo para seu projeto de poder global.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Destino_manifesto

    Enquanto isto, a grande imprensa brasileira aplaude tais declarações de guerra...

    Abração!

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