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sábado, 2 de dezembro de 2017

É Pique É Pique É Pique É Pique É Pique


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Uma grande amiga minha, a Kátia, a Bonfa para os amigos, tem um blog em que registra suas atividades profissionais e suas viagens. Ela é designer e usa seus talentos com muita criatividade! É só visitar o blog dela, pra entender do que eu estou falando: http://casosecoisasdabonfa.blogspot.com.br/

O motivador deste meu post é um post dela, sobre uma empresa chamada É PIQUE, que faz festas personalizadas, e a Kátia foi contratada para criar sua identidade visual!! Uma maravilha!! Chega lá pra ver!!!

E eu gostei também do nome da empresa!!! Afinal, a minha chegada ao Rio, há mais de 30 anos, veio acompanhada com um choque cultural. Veja o comentário que fiz ao post dela!!
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Eu, além de ter achado tudo muito gracinha, adorei o nome da linha!!
    É Pique!!
    Kátia, você é carioca?
    Como é que você canta?
    Até hoje, só ouvi cantarem assim, aqui:
        " E pra Fulano NADA?? TUDO!!   Então coméquié?
          É BIGUE, é BIGUE, é BIGUE, é BIGUE, é BIGUE..."
             Vou verificar coméquié!!!
    Abraço e parabéns, como sempre, pela criatividade!!!
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Quando compareci às primeiras festas aqui no Rio, meu sorriso se dissipava ao perceber que eu cantava diferente dos demais. Depois acabei me acostumando, mas nunca procurei saber o motivo!

Encontrei!!!
    As inúmeras variações regionais explicam a evolução do “pique” para o “big” – e não o contrário. Matéria assinada por Fabrício Marques na revista “Pesquisa Fapesp”, em agosto de 2004, traz uma série de situações geradas ao redor da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Em dois parágrafos, também revela a origem dos versos não-identificados do nosso bom e velho “parabéns”. De acordo com o texto:
        O bordão “é pique é pique, é hora é hora, rá-tim-bum”, incorporado no Brasil ao Parabéns a você, é uma colagem de bordões dos pândegos estudantes das Arcadas (como a faculdade também era chamada) da década de 1930. “É pique” era uma saudação ao estudante Ubirajara Martins, conhecido como “pic-pic” porque vivia com uma tesourinha aparando a barba e o bigode pontiagudo. “É hora” era um grito de guerra de botequim: nos bares, os estudantes eram obrigados a aguardar meia hora por uma nova rodada de cerveja – era o tempo necessário para a bebida refrigerar em barras de gelo. Quando dava o tempo, eles gritavam: “É meia hora, é hora, é hora, é hora”.
        “Rá-tim-bum” , por incrível que pareça, refere-se a um rajá indiano chamado Timbum, ou coisa parecida, que visitou a faculdade – e cativou os estudantes com a sonoridade de seu nome. O amontoado de bordões ecoava nas mesas do restaurante Ponto Chic (que criou o sanduíche Bauru graças a outro estudante de Direito, Casemiro Pinto Neto), com um formato um pouco diferente do que se conhece hoje: “Pic-pic, pic-pic; meia hora, é hora, é hora, é hora; rá, já, tim, bum”.
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Difícil acreditar não é mesmo? 

Mas eu já li a mesma explicação em algumas fontes!!!
 
E fiquei feliz em confirmar que o original É PIQUE!!! 

É BIGUE a diferença!!

Homerix Seguindo Na Cultura Inútil Ventura

9 comentários:

  1. Adorei, Homero!!!!!!!!!!!!!!!! Vou confessar uma coisa: antigamente eu também cantava É BIGUE, rsrsrsrs!!!!!! Deve ser coisa de carioca mesmo!!!! Um grande beijo e super obrigada pelo carinho!

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  2. Katia é mega talentosa mesmo e confesso ter um imenso orgulho de ser amiga dessa pessoa incrível!!
    Adorei a explicação do é bigue!!!Realmente cantamos assim,mas eu já incorporei o é pique!!!há algum tempo,mas quem me ouve na multidão????
    abraço

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  3. E JUNTAMENTE COM O PIQUE PIQUE..
    VEM....
    com quem será....com quem será..
    co quem sera.....vai casar...
    vai depender vai depender..se o..
    vai querer!!
    pelo menos aqui esse
    bordão sempre esta presente...
    boa noite cariocas queridos!!!

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  4. Homero, eu cantava "é Bigue", mas o bauru do Ponto Chic é imbatível...... Mandou muito bem!

    Abraços, Ricardo Haddad

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  5. Dissipado mais um dos grandes enigmas da humanidade!!!!!

    Odilon

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  6. E viva a cultura. Mesmo "inútil", ela é sempre bem vinda. Mas eu sempre pensei que o "rá-ti-bum" fosse a onomatopeia (gostou?) do som de um foguete sendo lançado. O acender do fósforo (ráá), o foguete saindo (tchi, bem carioca) e a explosão (bum). Vivendo e aprendendo...

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  7. Ótimo texto Homero. Sempre tive essa dúvida. Desde que cheguei ao Rio, tive que conviver com o bigue sem entender o porquê da diferença é qual era a palavra original. Abraços

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  8. Ótimo texto Homero. Sempre tive essa dúvida. Desde que cheguei ao Rio, tive que conviver com o bigue sem entender o porquê da diferença é qual era a palavra original. Abraços

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  9. 543717 - Incrível Homero. Vou reparar como ocorre aqui no ES...
    Abraço
    Ribor50

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