Era 1969. Se eu tinha algum ídolo no cinema, ele era Charlton Heston. Assistira já umas cinco vezes aos 10 Mandamentos, umas três a Ben-Hur, e El Cid e Khartoum e Agonia e Êxtase, o cara só fazia filme bom.
E vinha mais um dele, com um instigante título, O Planeta dos Macacos. E lá fui eu. Foi meu primeiro filme com censura 18 anos...
Uma nave espacial, uma viagem longa, tripulantes em hibernação, um despertar tenso, um pouso péssimo num lago, a exploração do lugar, o encontro de humanos que não falam e a captura por macacos, macacos que falam. Macacos me mordam!
A coisa se desenvolve, a lobotomização dos companheiros, a aproximação com a cientista macaca, para descobrir porque ele fala, o desafio aos sábios. No final, ele consegue fugir com uma fêmea linda e muda (maravilha! HeHeHe), chamada Nova, vai por uma praia e, de repente, depara-se com a resposta, a cena da foto acima!
A cena é reputada como uma das mais marcantes do cinema, e o foi para mim: ele encontra a parte superior da Estátua da Liberdade, e conclui que aquele planeta era a sua Terra no futuro, em que os homens são animais irracionais e a macacada domina.
O filme gerou quatro continuações e uma série na TV, todos de qualidade duvidosa, mas com um relativo sucesso...
E teve também uma refilmagem na telona em 2001 com Mark Wahlberg que, valha-me Deus, que porcaria!!!
Este filme que ora está nos cinemas não é refilmagem, é completamente novo e procura explicar a origem daquilo tudo. E o faz de uma forma bastante plausível. Diferentemente da série original, que veio com uma proposta que não fecha: o macaquinho Cesar, filho da cientista, volta ao passado e é a semente de tudo.
Implausível!!!
Agora, não! Possível, amarrado à evolução da pesquisa de nosso tempo, e muito bem feito tecnicamente. O realismo dos macacos (não atores com fantasias peludas e máscaras) é garantido por CG, e pela mesma técnica de captura de movimento, que foi utilizada no Senhor dos Anéis no personagem Gollum-Sméagol (My Precious), e no Piratas do Caribe, no personagem Davy Jones, aquele polvo ambulante, e em tantos outros filmes hoje em dia. Aliás, Cesar e Gollum foram criados pelo mesmo ator, Andy Serkis.
Há cenas de arrepiar, protagonizadas pelo macaco Cesar. Ele é criado pelo cientista James Franco, (que recuperou o braço perdido depois das 127 horas preso naquela rocha), o macaquinho, que não é um 'monkey', mas um 'ape', desenvolve-se muuuito mais que os seus pares, comunica-se por sinais, mas aí acontece.... bem, vá ver o filme!!!
Imperdível!
A cena da Golden Gate é memorável! E só é crível pois está imersa em nevoeiro, aliás, que foi exatamente como a vi, quando estive em San Francisco, nas três vezes em que a visitei. E tem também uma amarração genial com a missão espacial do primeiro filme. Poucos notarão!!
Planeta dos Macacos - A Origem tem continuação garantida. Um gancho, no final, abre as portas para o roteiro do próximo. Se vai ser de tão boa qualidade quanto este, não sei...
Garanto diversão!
Abraço
Homerix De Volta à Telona Ventura.
E vinha mais um dele, com um instigante título, O Planeta dos Macacos. E lá fui eu. Foi meu primeiro filme com censura 18 anos...
Uma nave espacial, uma viagem longa, tripulantes em hibernação, um despertar tenso, um pouso péssimo num lago, a exploração do lugar, o encontro de humanos que não falam e a captura por macacos, macacos que falam. Macacos me mordam!
A coisa se desenvolve, a lobotomização dos companheiros, a aproximação com a cientista macaca, para descobrir porque ele fala, o desafio aos sábios. No final, ele consegue fugir com uma fêmea linda e muda (maravilha! HeHeHe), chamada Nova, vai por uma praia e, de repente, depara-se com a resposta, a cena da foto acima!
A cena é reputada como uma das mais marcantes do cinema, e o foi para mim: ele encontra a parte superior da Estátua da Liberdade, e conclui que aquele planeta era a sua Terra no futuro, em que os homens são animais irracionais e a macacada domina.
O filme gerou quatro continuações e uma série na TV, todos de qualidade duvidosa, mas com um relativo sucesso...
E teve também uma refilmagem na telona em 2001 com Mark Wahlberg que, valha-me Deus, que porcaria!!!
Este filme que ora está nos cinemas não é refilmagem, é completamente novo e procura explicar a origem daquilo tudo. E o faz de uma forma bastante plausível. Diferentemente da série original, que veio com uma proposta que não fecha: o macaquinho Cesar, filho da cientista, volta ao passado e é a semente de tudo.
Implausível!!!
Agora, não! Possível, amarrado à evolução da pesquisa de nosso tempo, e muito bem feito tecnicamente. O realismo dos macacos (não atores com fantasias peludas e máscaras) é garantido por CG, e pela mesma técnica de captura de movimento, que foi utilizada no Senhor dos Anéis no personagem Gollum-Sméagol (My Precious), e no Piratas do Caribe, no personagem Davy Jones, aquele polvo ambulante, e em tantos outros filmes hoje em dia. Aliás, Cesar e Gollum foram criados pelo mesmo ator, Andy Serkis.
Há cenas de arrepiar, protagonizadas pelo macaco Cesar. Ele é criado pelo cientista James Franco, (que recuperou o braço perdido depois das 127 horas preso naquela rocha), o macaquinho, que não é um 'monkey', mas um 'ape', desenvolve-se muuuito mais que os seus pares, comunica-se por sinais, mas aí acontece.... bem, vá ver o filme!!!
Imperdível!
A cena da Golden Gate é memorável! E só é crível pois está imersa em nevoeiro, aliás, que foi exatamente como a vi, quando estive em San Francisco, nas três vezes em que a visitei. E tem também uma amarração genial com a missão espacial do primeiro filme. Poucos notarão!!
Planeta dos Macacos - A Origem tem continuação garantida. Um gancho, no final, abre as portas para o roteiro do próximo. Se vai ser de tão boa qualidade quanto este, não sei...
Garanto diversão!
O Homerinho aplaude sentado!!!
Abraço
Homerix De Volta à Telona Ventura.
Ainda não assisti, vi apenas algumas cenas mostradas na TV e divulgadas aqui na internet. Mas parece que superou as expectativas de muitos. Vou ver essa semana e volto aqui para comentar..rs
ResponderExcluirSymone Ferreira
Sempre vejo na Face suas chamadas para o blog. Primeira vez que visito e já vou ser do contra. O filme é ruinzinho (ainda bem que meu filho, que assistiu antes de mim com vários amigos, também chegou a mesma conclusão, senão ia achar que era coisa de velho ranzinza). Quanto ao Charlton (com n) Heston, tudo bem, foi ator bom para os parâmetros da época, mas depois de velho e caquético virou porta voz da ultra-direita, presidente da ultra conservadora NRA (aquela associação que defende a volta do faroeste, com todo mundo orgulhosamente exercendo seu direito de carregar armas). Sintomático que sua última aparição no cinema tenha sido no documentário Bolling for Columbine, no qual covardemente se esquiva de comentar a ligação entre o comércio livre de armas e as crianças assassinadas na escola de Columbine.
ResponderExcluirCaro Anônimo, obrigado pelo comentário.
ResponderExcluirJá corrigi o nome do Heston (thanks again, claro que eu sabia), e sei de tudo isso que você falou, vi o documentário do Michael Moore, aliás, todos eles.
Fiquei hiper-decepcionado com a atitude de meu ídolo, que não conehcia até ver aquele triste grito dele numa conveção da NRA, de que só baniriam as armas nos EUA 'Only over my dead body', uma tristeza realmente...
Pensei em desqualificar Heston no meu post, por causa dessa outra faceta, mas achei que o assunto era cinema, e resolvi não misturar as coisas, como você fez em seu comentário!!
E se esta foi a primeira vez em que veio ao blog, bem-vindo. Volte sempre!! Espero que você encontre algo positivo para sua vida.
A gente só cresce com opiniões diferentes das nossas.
Grande abraço e da próxima vez, assine, pra eu poder dirigir-me a você pelo nome!!
Meu irmão: quando fomos ver o Planeta dos Macacos back in 1970 a Nidia e eu eu saimoa com os olhos marejados com a ultima cena e a frase final desse classico:....You made it!....
ResponderExcluirA sequencia achei idiota e por sua descrição e avaliação, vou ver esse filme.
Brigadão mano velho
Estimado Homero ,
ResponderExcluir- Fui assistir com minhas filhas e esposa . Gostamos muito . Para minhas filhas é uma proposta nova, não conheciam o filme antigo, que depois de assistirmos contei um pouco e estabelecemos os paralelos. Interessante a marca da "paranóia social do momento" em cada filme e em cada época da história da humanidade : antes guerra nuclear , agora pesquisa e desenvolvimento científico e é claro os intere$$e$ comerciai$ !
Um abraço, MAURI BOSQUÊ FERREIRA