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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Propaganda Ontem e Hoje #2


Ontem, comecei uma comparação do que se anunciava antes e agora, com um capítulo sobre a mulher.

O capítulo de hoje vai provocar fumaça...

ONTEM 



HOJE








Os hábitos incentivados ontem
provocam as mortes, os custos de saúde de hoje
(e os impostos enormes que nenhum governo abre mão, claro)


5 comentários:

  1. Caro Homero ,
    - Tudo e fruto da conveniencia ! A grande mola impulsionadora sao os resultados economicos a curtíssimo prazo. É sempre assim, atualmente não faltam exemplos de "motivação social" em função de algum interesse economico...pode ter certeza !
    Um abraco ! OBS : Acesso 39981
    Mauri Bosquê Ferreira

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  2. E quando era chic fumar nas festas, com piteiras, ambientes fechados... não eram climatizados como hoje... nas boites, também ambiente fechado...

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  3. Meu pai fumou dos 19 aos 49 anos. Largou com "apenas" cerca de 20% de um dos pulmões "enfisemados". Ainda no "lucro", considerando tudo o que poderia ter acontecido. Mas não foi por causa das propagandas, foi pelo susto de cuspir sangue (eca!) após uma tossida mais forte. Ainda assim, segundo ele, até hoje por vezes fica com vontade de fumar.

    A propósito, fui o leitor número 40 mil!!!!!!!

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  4. Homerix,

    Jamais fumei, por não aceitar, desde tenra idade, o que considero irracional o ato de acender um cilindro de papel, colocar na boca e encher os pulmões de fumaça. E desde menino sempre fui feroz combatente do vício, provocando a consciência dos fumantes e induzindo-os ao abandono do hábito. Isso me levou, também, desde cedo, a ver de forma crítica toda e qualquer propaganda. As das empresas fumageiras, sempre me deixavam com a sensação de incoerência e até mesmo indignação com a cara de pau dos anunciantes e a vulnerabilidade dos fumantes, que conseguiam ver prazer, onde eu só via muito desconforto e risco.

    Reproduzo abaixo um trecho extraído de uma ação contra uma fumageira no TJMG, que foi lida no site http://www.tjmg.jus.br/juridico/jt_/inteiro_teor.jsp?tipoTribunal=2&comrCodigo=0&ano=0&txt_processo=505183&complemento=0

    ABRASPAS
    Para arrematar, e lembrando pitorescamente o que o ilustrado e culto Advogado disse da tribuna, que o cigarro jamais deixou de ser um cilindro de papel, recordo-me do velho garraio que toma conta dos nossos barcos na barranca do São Francisco, que, ao nos contemplam fumando no barco, no tempo em que ainda fumávamos, já advertido dos males, um pobre capiau que mal mal sabe assinar o nome, dizia ele o seguinte: "O cigarro é um cilindro de papel, com uma brasa na ponta e um imbecil na outra".
    FECHASPAS

    A frase ali citada sumaria de forma contundente o que sempre percebi sobre o cigarro e o ato de fumar.

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  5. Também me estranha o que leva alguém a começar a fumar:
    - é um vício feio: não tem como o fumante não parecer ridículo com aquele cilindro pendurado na boca!
    - é um vício que fede: não é apenas o cigarro que tem fede, o fumante também! Ele transpira cheiro ruim! E é um cheiro que gruda nas roupas, no cabelo, na forração do carro... em tudo!
    - é um vício que faz mal: todos já sabemos disso!
    - é um vício que, hoje, exclui: para fumar, hoje, você tem que se apartar do grupo e procurar um lugar reservado para fumantes.
    é um vício que tira sua liberdade: muitas vezes o fumante é obrigado a parar o que está fazendo para se retirar e fumar. E não, ele não faz isso porque quer fumar, ele o faz porque se sente obrigado a fazê-lo.
    Não vejo outro motivo para alguém iniciar esse vício e mantê-lo, além de burrice.

    Será que realmente, em algum momento, soprar fumaça na cara de uma mulher faria com que ela o seguisse???

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