quarta-feira, 23 de julho de 2025

Rock Parceria e Poesia - Parte 2

 


Clique acima para ouvir o que está escrito abaixo

Rock Parceria e Poesia

Uma conversa sobre a Parceria Lennon/McCartney

Parte 2 de 4




Muitos, com certeza, já ouviram falar da parceira Lennon/McCartney mesmo não sendo fãs dos Beatles. Responsáveis pela composição de quase 90% das músicas autorais da banda, John Lennon e Paul McCartney certamente colocaram seus nomes na lista de TopTen de qualquer especialista em música, incluindo os mais reticentes. 

Quando se tem um pouco mais de familiaridade com as músicas dos Beatles, logo se percebe quem fez qual música:

1.

·  O primeiro sinal é o cantor: geralmente quem compôs, canta a voz principal na gravação. E, com um pouco de treino auditivo, você distingue a voz mais ácida de John da voz mais suave de Paul... uma ótima exceção é Eight Days a Week, que é mais de Paul do que John, mas é este quem canta o vocal principal;

Entra Eight Days A Week


2. 

·   Se, ainda assim está difícil, vá pelo estilo: Paul é mais baladeiro, John mais roqueiro. Claro que há exceções memoráveis. Algumas das mais bonitas baladas dos Beatles, como In My LifeGood NightGirlNorwegian Wood, são de John 


Entra Norewgian Wood
e sem esquecer de Because, uma linda harmonia tripla, obra-prima, de John Lennon
Entra Because

e alguns dos rocks mais dançantes, como I’m DownBirthdayCan’t Buy Me LoveBack In The USSRHelter Skelter (este, pra lá de pesado!), são de Paul; 

Entra Helter Skelter

Interessante que eu falo do estilo de um e mostro o exemplo do que é mais o estilo do outro... esssa é a riqueza de Lennon / McCartney


3.

 ·    Se o estilo musical não foi suficiente pra definir, em canções românticas, vá pela letra: Paul é mais up beat, otimista, como em Another GirlAll Together NowGetting BetterHello Good ByePenny Lane, Good Day Sunshine

Entra Good Day Sunshine

John é mais down, pessimista, como em Run For Your LifeI Don’t Want to Spoil the PartyNo ReplyI’m So Tired e ainda passando por crises existenciais como em I’m a Loser, ou Help, e até Nowhere Man,  e Yer Blues ;

        Entra Yer Blues

4.

·    Se a canção não é romântica, aqui vai uma dica: Paul adora contar histórias, repare em Obladi ObladaRocky Raccoon (com aquele inesquecível honky tonky piano), Maxwell’s Silver HammerPaperback WriterShe’s Leaving Home, (esta, uma verdadeira obra-prima!); e jamais se esquecer de Eleanor Rigby, uma obra-prima de Paul McCartney

Entra Eleanor Rigby
John tinha algumas mensagens a dar, como em All You Need is Love e The Word Revolution
Entra Revolution

e ainda viajava junto com as drogas em canções como em Lucy In The Sky Wiith The DiamondsI Am The WalrusRain e Tomorrow Never Knows
Entra Tomorrow Never Knows
Além disso, adorava se inspirar em posters de propaganda como em For The Benefit Of Mr. Kite ou em notícias ou anúncios de jornal como em A Day In The Life (cuja idéia central era dele, com participação de Paul, ao final - Woke up, got out the bed ...) e Happiness Is A Warm Gun;
Entra Happiness Is A Warm Gun


5. 

·      Se nada disso funcionou, vá ao detalhe da poesia:
 
John adorava os jogos de palavras como em ….

          “It won’t be long, till I belong to you”,
de It Won´t Be Long misturando a expressão "Be Long" que quer dizer "Não se demore" com o verbo "belong" que é pertencer ou seja Não se demore até eu pertencer a você,
        E também em Please Please Me

          “Please, please me oooh yeah like I please you”,
            de Please Please Me

        Entra Please Please Me 
 
... misturando dois verbos com a mesma escrita e significados diferentes: o 1º Please ... Por favor...  o 2º é ... Me agrade, com muita conotação sexual     
 
E tem  It´s Only Love... olhe só a quantidade de rimas em "Ai"
I get high when I see you go bymy oh my 
When you sighmymy inside just dies, butterflies 
Why am I so shy when I’m beside you”, de It´s Only Love

          Entra It's Only Love 

             Nas próximas edições, mais sobre a Parceria Lennon/McCartney


    

terça-feira, 22 de julho de 2025

Rock Parceria e Poesia - Parte 1

 

Clique acima para ouvir o texto que vem a seguir

Rock Parceria e Poesia

Uma conversa sobre a Parceria Lennon/McCartney

Parte 1

Entra Ave Maria, de Schubert

Muitos, com certeza, já ouviram falar da parceira Lennon/McCartney mesmo não sendo fãs dos Beatles. Responsáveis pela composição de quase 90% das músicas autorais da banda, John Lennon e Paul McCartney certamente colocaram seus nomes na lista de TopTen Composers de qualquer especialista em música, incluindo os mais reticentes. Uns poucos exagerados da imprensa especializada da década de 60 diziam que Lennon e McCartney eram os melhores compositores desde Schubert (!!).

    Segue Ave Maria, de Schubert

Esta parceria começou graças a um desprendimento de John, claro que associado a uma visão de futuro privilegiada. John, em sua costumeira modéstia, desde pequeno sabia que seria grande. Sempre foi o líder dos grupos em que se metia, para o bem ou para o mal. E líder ele era dos Quarrymen, uma banda de adolescentes ingleses que tocavam rock e skiffle em vários lugares de Liverpool, inclusive em pátios de igrejas. 

        Entra o primeiro áudio dos Quarrymen

E foi num pátio de igreja, na tarde de 6 julho de 1957, que ele foi apresentado a Paul por um amigo comum (de nome Ivan Vaughn, a quem nós, amantes dos Beatles, agradecemos imensamente). 

Entra Twenty Flight Rock de Eddie Cochran

Paul mostrou na guitarra seu conhecimento sobre o rock americano e John se impressionou por Twenty Flight Rock ... ele sabia todos os acordes e todas as letras e cantou também trechos de composições suas. 

De imediato, John percebeu que estava diante de um igual. Nas 24 horas seguintes, ficou matutando, com seu imensurável ego, o dilema de continuar como estrela solitária, ou deixar seu brilho ser ofuscado pela presença de um outro talento no grupo. 

Quiseram os deuses do rock que ele optasse pela última, e assim criou-se a semente do sucesso dos Beatles. 

Entra Something, de George Harrison 

Depois, em 8 de fevereiro de 1958, Paul trouxe George Harrison. E, por último, chegou Ringo Starr, 

Entra Octopus's Garden, de Ringo Starr. 

... em 18 de agosto de 1962, já nas vésperas da gravação do 1º disco. 

O resto é história... um pouco da qual, conto aqui!

Antes, um aparte  sobre Ivan Vaughn

Entra Michelle,

Ivan era amigo de infância de John e colega de Paul, e tocava aquele escorredor de roupa do skiffle no Quarrymen, mas não era sempre. Os dois Beatles nunca se esqueceram dele, inclusive o colocaram na folha de pagamento da Apple por algum tempo, num projeto que não foi adiante. Outra ligação de Ivan com os Beatles foi por sua esposa Jan, professora de Francês, que foi contratada para sentar-se com Paul e John para ajudar nas partes no idioma francês da canção Michelle, de Rubber Soul, em 65, especialmente a rima para Michelle ... Ma belle... veio dela... não foi pouco, não...  Ivan era nascido no mesmo dia/mês/ano de Paul e morreu cedo, aos 51 anos, de pneumonia.

John e Paul começaram a compor juntos e logo viram que, apesar dos estilos diferentes, a afinidade era grande. Tanta que chegaram logo cedo a um acordo de parceria: fosse John ou Paul o verdadeiro autor de uma canção, a autoria oficial seria declarada como de Lennon/McCartney. No começo, Paul tentou sugerir uma ordem diferente, algumas canções chegaram a ser registradas como McCartney/Lennon, mas a liderança de John acabou prevalecendo. A ordem inversa durou até o 2º single, com Please Please Me e Ask Me Why.
Entra Love Me Do,
Voltando um pouco... A primeira Lennon/McCartney que veio ao mundo, ainda na ordem inversa dos compositores, foi a 1ª lançada pelos Beatles, Love Me Do, mas ela era uma canção mais de Paul. A primeira que compuseram efetivamente juntos, de fato, foi I Saw Her Standing There, que abre o 1º LP, Please Please Me. A ideia da canção era de Paul, que começava com: Well she was just seventeen... mas ele ficou encalacrado já com a rima, já nesta 1ª linha, pois a ideia dele era ... never been a beauty queen... não gostava de jeito nenhum, então buscou ajuda ao recente parceiro, e John veio com a DEFINITIVA e ESPETACULAR .... and you know what I mean... e foi muitas vezes assim, um vinha com a ideia, o outro complementava.

Este tipo de acordo foi repetido por inúmeras duplas famosas, 

Jagger/ Richards...

Entra Satisfaction, de Jagger/Richards

... mas Paul e John ajudaram logo no  começo. Conta a história que, num encontro com Mick e Keith, eles perguntaram a John e Paul se não tinham nenhuma canção sobrando, então um olhou pro outro e disseram: "Chama a gente pro estúdio!" Diz a lenda que os dois se retiraram do ambiente por 10 minutos e, ao retornarem, entregaram a Mick aquela que seria o primeiro sucesso dos Rolling Stones: I Wanna Be Your Man

Entra I Wanna Be Your Man, pelos Rolling Stones

Claro que a canção está longe de ser uma obra-prima, ela não tem mais que 20 palavras ma letra, e nem poderia se exigir mais. Ringo gravou a canção em With The Beatles e a cantou em dezenas de shows.

Entra Quero que Vá Tudo Pro Inferno de Roberto e Erasmo Carlos.

Deste lado do Atlântico, teve outra parceria desse estilo, um faz a canção, o outro assina junto, a nossa tupiniquim Roberto e Erasmo Carlos, recentemente desfeita, com a passagem deste último para o andar de cima. 

Mas, voltando ao início, novamente. Os dois amigos tinham uma capacidade para compor invejável. Inúmeros canções foram feitas olho no olho, em quartos de hoteis, em viagens daquele começo insano. Um belo exemplo foi From Me To You...

Entra From Me To You

Quer outra dos hotéis? Paul veio com She loves you.... John respondeu Yeah...Yeah...Yeah, SIMPLES E BRILHANTE!

Entra A Hard Day's Night,

Em outro episódio, à época da filmagem de seu primeiro longa-metragem, deram outra mostra dessa capacidade. O filme tinha o título baseado num suspiro de Ringo Starr após um dia intenso de filmagens, ele disse: Well, it's been hard day...’" e quando viu que era noite, complementou " 's night! Os produtores ainda tinham título. John falou o tradicional: É esse, deixa comigo! …. E foi para casa. Na manhã seguinte, mostrou o que tinha conseguido a Paul, que cantou o a ponte “When I’m home, everything seems to be right …”. pois ele, John, não conseguia cantar tão alto E entregaram A Hard Day’s Night, aquela que seria um de seus maiores sucessos. A canção abre  o Lp de mesmo nome, a melhor abertura de todos os tempos, que choca o mundo com aquele acorde intrigante, que leva todas as notas em sua descrição, menos o MI

Entra o acorde inicial de A Hard Day's Night

Lennon/McCartney assinam todas as canções de A Hard Day's Night, após dois LPs em que mesclavam com covers de artistas americanos

Quer mais um episódio (há dezenas deles): Paul conta que sonhou com a melodia de Yesterday, acordou, e achou tão linda que duvidou da própria arte, e foi conferir, com John, com George, com o outro George, o Martin, até que se convenceu que era uma McCartney original, e foi buscar a letra. Ocorre que, a única coisa que lhe vinha à mente, ao invés do famosoYes-ter-day .... All my troubles seemed so far way ” não, ainda não era isso, era “Scram-bled-eggs .. oh my darling how I like your legs....”Claro que, rapidamente, ele colocou uma letra mais apropriada e concluiu aquela que seria a canção mais re-gravada de todos os tempos. Nesta última, John pouco contribuiu, parece que a única contribuição foi que ela tivesse nome único, o que não deixou de ser uma fundamental sugestão!

Aquele acordo de parceria fez com que muitos pensassem que todas as canções com o rótulo Lennon/ McCartney fossem compostas sempre por John e por Paul em um trabalho conjunto. Isso, na verdade, somente aconteceu nos primeiros anos da dupla e mesmo assim, somente em algumas poucas canções como She Loves YouI Wanna Hold Your HandFrom Me To YouDo You Want To Know A Secret?,  Please, Please MeThis Boy e outras), e uma ou outra quando estavam mais maduros (With a Little Help From My Friends e A Day in The Life). 

Entra With a Little Help From My Friends

Nas demais, o trabalho é mais de 3/4 individual, e chega o outro e dava um palpite num verso aqui, uma ponte ali uma sugestão de rima ou harmonia acolá. Havia uma disputa saudável entre os dois: um usava o outro como estímulo para compor cada vez mais e melhor e não ficar para trás na preferência dos fãs.

Uma característica de qualidade da dupla é que, com exceção de duas canções logo no início da carreira, eles nunca mais compuseram canções com versos repetidos na base, quer dizer, um verso ou outro poderia ser repetido mas somente após uma ponte, ou um refrão, como finalização da canção.

Outra pausa para Estrutura Musical...

Versos, em composição musical, são aqueles conjuntos de duas ou mais frases que fazem a narrativa principal logo no início. Um 2º verso complementa a história. Normalmente vem uma ponte ou um refrão depois de dois versos. Um bom exemplo de versos, que contam a narrativa está em No Reply. Os verso vêm mornos, 

This happened once before

When I came to your door, no reply

They said it wasn't you

But I saw you peep through your window

I saw the light I saw the light

E Ponte? Ponte é um elemento de ligação, como toda boa ponte, entre um verso e outro ou entre verso e refrão. Normalmente, a ponte aumenta a tensão do clima, quando os versos são mais mornos, ou diminui a tensão quando os versos são mais intensos. Na mesma No Reply, logo depois do Verso 1, tem outro verso e vem a Ponte, ameaçadora:

If I were you, I'd realize that I

Love you more than any other guy

And I'll forgive the lies that I

Heard before, when you gave me no reply

Bem, ainda sobre estrutura, tem os Refrões, você já deve saber o que é, chamamos aqui também de estribilho ou coro, é aquela normalmente mais curtinha, vibrante, que cola no ouvido, uma mensagem forte, normalmente com o título da canção

Entra She Loves You

Entra Can't Buy Me Love

Entra Ticket To Ride

Entra You've Got To Hide Your Love Away

Entra Yellow Submarine

Interessante que Refrões são muito mais conhecidos que Pontes, mas não eram primordiais para Lennon/McCartney! Mais da metade das canções têm apenas Versos e Pontes. 

Em tempo, George Harrison bebeu daquela fonte, integralrmente, apendeu com os maiorais e em nenhuma de suas composições ele repete Versos. O mesmo para Ringo Starr, em todas as suas DUAS composições na época dos Beatles.

Em tempo (2), as duas canções que repetem versos no início da carreira foram Love Me Do e Do You Want To Know A Secret, pode reparar, um único verso é repetido duas vezes, se bem que esta última tinha uma peça estrutural diferente, uma introdução fenomenal

Entra Do You Want To Know A Secret

Nas próximas semanas mais sobre a Parceria Lennon McCartney!

Um abraço para os ouvintes do Submarino Angolano, 

na rádio LAC - Luanda Antena Comercial

ATÉ PARA A SEMANA!!!

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domingo, 20 de julho de 2025

Busca Implacável a todos eles!!!

Hoje, depois do filme do Superman, vi um cartaz do novo filme de Liam Neeson, e fiqeui curioso... Corra que a Polícia Vem Aí, deve ser um remake da comédia de 30 anos atrás, com Leslie Nielsen.  Então, parece que  o outrora sóbrio Oskar Schindler, que embarcara em filmes de ação, depois de Busca Implacável, com duas sequências desse primeiro e outra dúzia de filmes na mesma linha, resolveu aderir à comédia!

Vamos lembrar daquele magnífico filme de Luc Besson!

Liam Neeson é Bryan, um super agente aposentado que deixa, a contragosto, sua filha viajar com uma amiga, para Paris.... porém, logo na saída do aeroporto, elas caem na lábia de um francesinho bonitinho, e no mesmo dia, o apartamento onde estão é invadido. A filha vê a amiga ser raptada (TAKEN - nome do filme em inglês),  mas consegue se esconder e ligar para o pai, que ainda consegue lhe dar instruções, mas o celular é pego pelo traficante de sexo. Bryan, então, lhe dá um conselho, sensacional, um marco do cinema. 

Pena, para ele, sequestrador, que não acreditou..
I don't know who you are. I don't know what you want. If you are looking for ransom, I can tell you I don't have money. But what I do have are a very particular set of skills; skills I have acquired over a very long career. Skills that make me a nightmare for people like you. If you let my daughter go now, that'll be the end of it. I will not look for you, I will not pursue you. But if you don't, I will look for you, I will find you, and I will kill you.
Pra sentir o clime, clique AQUI.

Bryan embarca imediatamente para Paris e começa uma BUSCA IMPLACÁVEL (o nome do filme em português) .. espetacular.....

Imperdível!!


Bem, enquanto isso, vamos assistindo a bons filmes!!



segunda-feira, 14 de julho de 2025

Virginia faz 77 - O Contramestre saúda!

 

E seguem as celebrações aos 77 anos de Dona Virgínia Abreu de Paula!

Relatei como tem sido essa nossa relação virtual!!

Em áudio, é só clicar aqui

O texto, transcrevo abaixo!

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Dona Virgínia fez 77 no dia 7 do 7 do 7!!!

E por que “do 7”?

Por que o ano 25 é 2 mais 5 igual a 7, uai!

Foi em finalzinho de 2020 que Dona Virginia apareceu em minha vida…

Eu publicava minhas postagens no Facebook, em alguns grupos dedicados aos Beatles, e ela virou frequentadora frequente do meu blog…. Hehehe… decerto é a campeã em comentários, sempre longos, consistentes, relevantes e bem escritos, atestando seu amor incomensurável pelos Beatles.

Ela tinha resistência à tecnolgia e queria distância do Wapp e conversávamos via Messenger do Facebook

Ela é Beatlemaníaca raiz, afinal tinha16 anos quando percebeu aquele som, então veio o primeiro filme e aquele acorde no cinema, com os quatro rapazes fazendo estripolias na tela e a paixão veio de vez…. Nunca me esqueço da descrição dela daquele momento, até registrei em meu blog aquela conversa que tivemos no Whatsapp… sim, ela acbou capitulando e se rendendo…

A  voz dela é linda, sonora, sedutora, quase de locutora… mas ela puco fala… é meio tímida ao microfone… felizmente nem um pouco na escrita.  Bem vejam…

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"Assim que escutei aquele acorde de A Hard Day's Night ...
O ACORDE
... e vi eles correndo na rua  minha vida mudou. rs rs rs. Algo espetacular aconteceu dentro de mim. Eu estava diante de algo totalmente novo... 
        Seriam mesmo humanos? 
Até o inglês era diferente. Aquele sotaque que eu nunca tinha ouvido antes. 
Num belo momento, vem a hora mais misteriosa de todas. Porque, para mim, tudo sumiu ficando apenas a tela e eu meio que flutuando olhando Paul cantando And I Love Her.  
Será que aquele silêncio era real? 
Ou deixei de ouvir qualquer coisa exceto ele cantando?  
Foi um fenômeno! 
Sabe aquele final, ele de perfil, e fica uma sombra em seu rosto... 
Ali, eu falei comigo: And I love him.  
Fiquei totalmente apaixonada, de verdade. rs rs rs Forte mesmo. 
Estava amando todos...mas aquele menino Paul ...era um pouco mais o que eu senti ali por ele.  
Meu príncipe encantado!  
Eu não acreditei no que sentia.  E então o filme continua  e eu já com medo do fim...porque como viveria sem eles?  
Na saída, me dei conta... 
É a Beatlemania! 
Eu sou uma BEATLEMANÍACA!" 
__________________

Arrepiante, não!!

Sim, Beatlemaníaca, a maior que conheço, não dentre as mulheres, incluo a humanidade toda. Quanta informação interessante, de quem viveu aquele momento… eui vivi também, mas era usm menino… ela não, era uma adolescente… ela se inscreveu no fã clube ofical, recebeu cartas de Freeda, a secretária dos Beatles… comprava tudo o que saía sobre eles… e teve todos os LPs e compactos, e felizmente ela tem uma coisa muito importante… 

MEMÓRIA … 
Ela se lembra de tudo, e não se furta a nos brindar com tudo o que sabe, para nosso gáudio!!!


E o brinde se estende a saborosíssimos causos de sua existênca, sobre sua infância, adolescência, sua família, sua cidade, seu mundo, suas histórias místicas. 

Já somos aqui Team Doutor Hermes de Paula, que grande homem ele foi, quantas histórias, 
E somos Team Dona Fina, que sempre apoiou em sua paixão beatlemaníaca, aliás desde aquele momento em que ouviram juntas aquele acorde famoso e até fez aquele suéter tendo Paul como modelo, 
E somos fãs dos saudosos irmãos Valmor e Virgílio com seus gostos musicais apurados. 
Pra nós agora, dentre seu grupo de admiradores, que são muitos, Montes Claro é a cidade mais importante de Minas Gerais. E o ritmo dos Catopês já quase corre em nosso sangue!!!
Agora é contigo, Virgínia!!

Por obséquio, siga a nos encantar com suas histórias, Querida Dona Virgínia Abreu de Paula, como o Comandante gosta de referir-se a você!!

Que o ano que se iniciou em 7 do 7 do 7  seja repleto de saúde e realizações, incluindo aí a solução de quaisquer percalços que apareçam pelo caminho.

É o que eu e com certeza o Camandante e demais marujos dos Sangolanos te desejamos!!!

Você merece ser feliz!!!

E… pra não deixar sem uns versinhos

Usando decassílabos de Camões
Tentarei resumir essa história:
Continue a nos prover emoções
Usando sua estupenda memória.
Pra enternecer nossos corações,
Com Beatles é sempre certa a vitória!
Que você siga sempre a nos dar aula,
Cara Dona Virgínia Abreu de Paula!

Obrigado por existir, querida!!!

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O DIA EM QUE O TEMPO DEU UM TEMPO

domingo, 13 de julho de 2025

Virgínia de Montes Claros encontra os Beatles de Liverpool


Existe um programa de rádio FM
   De nome Submarino Angolano.
      Há quase 25 anos, todo sábado,
         Ele fala sobre Beatles.
Existe um grupo de WhatsApp
   O nome dele é Sangolanos.
      São ouvintes do programa
         Irmanados pela paixão aos Beatles.
Um deles é uma senhora
   Que fez 77 anos em 7 do 7.
      Ela é muito admirada
         O nome dela é Virgínia.
Um outro se chama Auro.
   É o Doutor do Pastoril!
      Ele fez homenagem a ela
          no seu aniversário. 

Foi o cordel ali do link

Sua letra está abaixo


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O DIA EM QUE O TEMPO DEU UM TEMPO

 

Num lugar muito distante

tem um mundo encantado,

onde o tempo, a cada instante

balança de lado a lado.

Numa hora ele é constante,

mas noutra, destrambelhado.

 

Nele vivem quatro caras

de uma banda diferente:

são artistas de renome

cuja arte encanta a gente.

Inventam, criam, renovam

e estão sempre na frente.

 

Um deles se chama Paul,

tocador de contrabaixo.

Tem o Ringo, baterista,

que dos quatro é o mais baixo.

George é mestre na guitarra

e o John, mestre do escracho.

 

Paul estava lendo um blog

(ele entende português)

onde uma tal de Virgínia,

no idioma “mineirês”

contava como surgiu

o cortejo Catopês.

 

Mostrou pro John, que gostou

daquele tal “ArtEfato”.

- Vamos lá nessa bagaça

aprender, pagar o pato

se essa dança tão estranha

não passar de um boato.

 

Pegaram na hora um barco

no porto de Liverpool.

Disseram pro capitão:

- Tome o rumo do sul!

Vamos cruzar o oceano

debaixo do céu azul!

 

 

 

 

Em pouco tempo chegaram

na praia linda demais,

de um país diferente,

terra de amor e paz.

Esse paraíso livre

se chama Minas Gerais.

 

 

Os quatro foram descendo,

e seguindo o próprio faro,

a cavalo e em carruagem

chegaram, sem ter amparo,

em uma cidade linda

chamada de Montes Claros.

 

- Você conhece a Virgínia?

Perguntaram lá na praça.

- É uma moça que escreve

comovendo toda a massa!

O nome todo é “de Paula”,

onde é que mora essa graça?

 

Mostraram onde morava,

os quatro queimaram o chão,

chegando, bem rapidinho

na porta do casarão.

E gritaram: - Ó, de casa!

Venham abrir o portão!

 

Atendeu o Beto Guedes,

que estava, naquele dia,

conversando com Virgínia,

ensaiando uma folia.

- Podem entrar – disse ele -

e venham pra cantoria!

 

Mas os quatro se encantaram

com a beleza da menina!

Era um anjo de candura

de uma elegância fina.

John chamou os outros três

pra conversar na cantina.

 

 

 

 

 

 

- Eu quero casar com ela,

pois sou o chefe da banda!

Paul retrucou: - Caso eu!

No coração ninguém manda!

George falou, bem mansinho:

- Parem com essa ciranda…

 

Eu tenho um plano melhor:

perguntemos à donzela

qual de nós ela prefere,

quem é o querido dela.

Aquele que ela escolher

vai com ela pra capela.

 

Virgínia ficou sem graça

e respondeu, sem mentira:

-Eu amo todos os quatro,

não tem um que eu prefira.

Falou com a voz bem macia,

no seu sotaque caipira.

 

- Que seja - Paul lhe falou,

olhando pros outros três -

Não caso, mas fico aqui,

dessa terra sou freguês.

Vou aprender a compor

esse tal de Catopês!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

George pegou uma viola:

- Vou aprender esse treco,

mas tem somente dez cordas

e tem som de um marreco.

E além de tudo eu vou

também tocar reco-reco!

 

Virgínia disse pro Ringo:

- Você não pediu primeiro,

vai sair no Catopês

junto do meu povo inteiro.

Vou te ensinar, direitinho,

a tocar o meu pandeiro!

 

John chegou a fazer bico,

mas não fez arruaça.

E saiu com Beto Guedes

e foram, cheios de graça,

na cidade de Salinas

pra tomar uma cachaça!

 

Nesse ano o Catopês

que saiu no mês de agosto

Os Bitús se divertiram,

dançaram de fazer gosto!

Virgínia foi a Rainha,

ninguém tirava seu posto.

 

E essa foi a história

que eu contei a vocês.

Quem gostou que conte outra,

ou dessa fique freguês:

Dia que os Bítus cantaram

com Virgínia o Catopês...

 

Autor: Doutor do Pastoril



OUÇA e LEIA - Como The Beatles começaram

 


 Esta é a 38ª edição de OUÇA e LEIA, 

onde você ouve uma historinha minha 

e lê o que está ouvindo


É a 38ª, porém reflete minha 3ª participação no Submarino Angolano.

É que não tive como produzir o áudio desta semana e sugeri este áudio pois acabamos de celbrar os 60 anos de existência dos Beatles, conforme eu entendo o fenômeno.

Então, aproveito para produzitr este novo OUÇA e LEIA, com um texto velho, mas sempre muito atual!

Vamos lá.

Primeiro, o LINK, do áudio.

Agora, o texto transcritivo do áudio, que na verdade, foi a origem daquele!
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Desde que recebi a oferta de uma camiseta, lá no ano 2020, fiquei intrigado. Uma fotomontagem como se Paul McCartney estivesse comemorando os 60 anos dos Beatles ... fiquei encafifado... pois nunca comemorei o início dos Beatles em 1960. Fui pesquisar, e logo achei. Foi em agosto de 1960 que John Lennon resolveu despratear o nome da banda, e removeu o 'Silver' de The Silver Beatles, restando apenas The Beatles, da forma que a conhecemos, sim, já há 60 anos. Antes dele, tocaram um tempo como Johnny and The Moondogs, além da original The Quarrymen, que foi como tudo começou.

É isso mesmo? Pera lá, em 1960, nem Ringo estava na banda, nem George Martin, sonhava em entrar pra história, nem tinham Brian Epstein como empresário! Portanto, ainda não eram The Beatles, como conquistaram o mundo, não, não, não me convencem.

Até porque se for pra considerar Beatles sem Ringo, o próprio Paul considera que 'In Spite of All The Danger' como a primeira gravação dos Beatles, ainda na época dos Quarrymen, em julho de 1958, num estúdio caseiro de Liverpool, uma McCartney/Harrison, ou melhor, composição de Paul com guitarra de George.

Trecho de In Spite od All The Danger

 No Lado B, eles gravaram um cover de Buddy Holly, That Will Be The Day! 

Trecho de That Will Be The Day

Mas não.... não ... ainda prefiro minha interpretação.

Resultado de imagem para love me do singlePra mim, The Beatles começaram, já com a formação definitiva, em 5 de outubro de 1962, contei aqui neste link, quando lançaram o primeiro compacto com 'Love Me Do' e 'P.S. I Love You'. Somente aí, deixaram de ser aquela banda de rock de uma cidade litorânea do norte da Inglaterra, para serem conhecidos em Londres, e e chegarem ao 17° lugar das paradas inglesas, e fazerem shows na capital e depois toda a Inglaterra e depois todo o Reino Unido e depois toda a Europa e depois a América e depois o mundo! Foi naquele dia que a luz se acendeu. E, claro, eu gosto muito de celebrar aquele 5 de outubro porque naquele exato dia, mais especificamente, naquela exata noite, estreava com grande pompa e circunstância o primeiro filme de 007, Dr.No, com Sean Connery no papel de James Bond, que no Brasil saiu como 007 Contra o Satânico Dr.No ... coitado do Demo, sempre levando a culpa! Foi naquele dia que a luz se acendeu. Sim, naquele dia The Beatles vieram ao mundo. Ou, 45 dias antes, pra ser mais preciso!

Permitam-me algumas ilações! Vamos ampliar a discussão de datas, mas levando para um outro raciocínio, tipo ‘Se isto não acontecesse, os Beatles não existiriam!’. E então temos vários momentos de conjunção cósmica que levaram à formação dos Beatles. São fatos que SEM OS QUAIS NÃO ocorreria o fenômeno conforme o conhecemos. A partir daqui, uso a expressão em latim do mesmo significado, SINE QUA NON! A meu ver, foram 8 condições SINE QUA NON. para o fenômeno.

1
Trecho de áudio de 6 de julho de 1957, numa igreja

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Em primeiríssimo lugar, tem o 6 de julho de 1957, quando John conheceu Paul, no pátio de uma igreja de Liverpool, levado por um amigo comum, Ivan Vaughn, a quem nós beatlemaníacos agradecemos a passagem pela terra. John ouviu suas habilidades, percebeu que era um talento de igual magnitude que ele, e após uma noite debatendo com seu imensurável ego, decidiu por admiti-lo no Quarrymen. 



SINE QUA NON 1: 
Se John não conhecesse Paul, 
The Beatles não existiriam!
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2

Trecho de In Spite of All The Danger - primeira gravação
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Depois, um certo 6 fevereiro de 1958 (quando eu já tinha um mês neste mundo) também foi fundamental, pois foi quando Paul trouxe seu amigo de escola George para conhecer John, pasmem, no andar de cima de um ônibus, onde deu um show na guitarra. John demorou um pouco para admiti-lo na banda por ser ainda um pirralho (ainda ia completar 15 anos), mas acabou por render-se à habilidade do menino, dois dias depois, em 8 de fevereiro.


SINE QUA NON 2: 
Se Paul não trouxesse George, 
The Beatles não existiriam!
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3
Trecho de áudio caseiro já com Stuart Sutcliffe

Stuart e Astrid
Pouco tempo depois, com Pete Best na bateria e com o concurso de Stuart Sutcliffe no baixo, um ótimo artista plástico, mas que não sabia tocar baixo, estava só porque era o melhor amigo de John, os rapazes partiram para Hamburgo, onde tocavam 7 horas seguidas todas as noites, com George ainda menor de idade. Ao final da excursão,  Stuart percebeu que a praia dele era outra e resolveu ficar lá, com a  nova namorada, a artista Astrid Kircherr, fotógrafa de fotos históricas dos rapazes. Corria o mês de julho de 1961. Sua saída se constituiu num turning point, porque somente aí Paul assumiu de vez o baixo e se tornou um dos maiores baixistas de todos os tempos, fator crítico de sucesso da banda. Algum tempo depois, infelizmente, Stuart veio a falecer, devido a um aneurisma...,


SINE QUA NON 3: 
Se Stuart não fosse embora, 
The Beatles não existiriam!
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4
Trecho de My Bonnie, com Tony Sheridan and The Beat Brothers

Brian Epstein, empresário dos Beatles, morreu em
                    agosto de 1967 aos 32 anos. (Foto: Divulgação)Um próximo momento foi quando Brian Epstein resolveu sair de sua loja de discos na hora do almoço para ver ao vivo uma banda que ele ouvira em um disco acompanhando Tony Sheridan, que tinha uma certa projeção,  cantando a valsinha "My Bonnie" em ritmo de rock, gostara do som, mais da banda de apoio que do próprio astro. E chegou ao The Cavern Club e ouviu John e Paul dominarem o palco, George com ótimos solos de guitarra, e ainda Pete Best na bateria, mas principalmente, ficou impressionado com o carisma deles, principalmente dos dois frontmen. Era um 9 de novembro de 1961. Um mês e um dia depois, fez a proposta de empresariá-los em troca de 25% dos rendimentos, com ele arcando com todas as despesas, eles aceitaram e começaram a batalha por uma gravação.

SINE QUA NON 4: 
Se Brian Epstein não chegasse, 
The Beatles não existiriam!
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5

Trecho de Beasame Mucho, do teste da Decca Records

Resultado de imagem para decca tapesTalvez eu apele um pouco agora, mas um NÃO pode ter sido essencial para o sucesso deles. Foi Dick Rowe, gerente da Decca Records, que num 1º de janeiro de 1962, recebeu-os em sua gravadora para um teste, não gostou do que ouviu, dizendo que aqueles grupos de guitarra não tinham futuro... Se tivesse gostado, e assinado com eles, talvez eles tivessem mantido Pete Best. E não teriam Ringo, fator crítico de sucesso da banda, e não teriam conhecido George Martin, outro fator crítico de sucesso, pois era gerente de uma gravadora concorrente. Apelei? 

SINE QUA NON 5: 
Se Dick Rowe tivesse dito SIM, 
The Beatles não existiriam!
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6
Trecho de Searching, do teste da Decca Records 
(representando a procura de nova gravadora)

Com aquele Não, o desânimo tomou conta dos rapazes mas não de Brian, que seguiu buscando e passou nos escritórios da grande loja HMV na 363, Oxford Street, para transformar a fita num disco, entregando-a para um  certo técnico de som Jim Foy, que ouviu e gostou, sugeriu que conversasse com o chefe dele Sid Coleman, que pegou o telefone e marcou uma reunião do grupo com um certo Maestro George Martin da gravadora EMI. Era um 8 de fevereiro de 1962. 

SINE QUA NON 6: 
Sem o encontro na HMV, 
The Beatles não existiriam!

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7
Trecho de Love Me Do, da 1ª gravação na EMI


Resultado de imagem para george martin meets the beatlesE, claro, o próprio dia do encontro um certo de 6 de junho de 1962, na EMI, com George Martin, que aliás nem os ouviu ao vivo, ficou só na fita, mas enxergou longe, adorou o carisma dos rapazes (o garoto George até gozou da gravata do velho George), assinou contrato mas recomendou que trouxessem outro baterista. Martin foi fundamental para a transformação dos Beatles numa banda mais madura, e sempre estava aberto a ouvir as ideias dos rapazes e fazia o possível para concretizá-las.

SINE QUA NON 7: 
Se Martin tivesse gostado de Pete Best, 
The Beatles não existiriam!
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8

Trecho de Boys, 1º canção cantada por Ringo, no 1º LP dos Beatles

Resultado de imagem para ringo starr in hamburgE somente aí, apareceu a chance de Ringo. Já era o melhor baterista de Liverpool, era o único dos quatro que tinha um carro, astro da banda Rory Storm and The Hurricanes, era claro que John e Paul o queriam na banda. Fizeram o convite, ele se manteve nas duas bandas por um tempo, até que, num dia 22 de agosto de 1962, assumiu as baquetas da bateria Beatle para nunca mais largá-las, exceto num par de três ou quatro breves ocasiões, por saúde, férias ou briguinhas... 
The Beatles estavam completos! E, 45 dias depois, viria ao mundo seu primeiro disco

SINE QUA NON 8: 
Se Ringo fosse fiel à sua banda, 
The Beatles não existiriam!

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A partir daí, foi só botarem o talento e o carisma pra fora e correr para mudarem a história!!

O que pensam? 

Como celebração é livre, em agosto de 2022, eu, ao menos eu, comemorei os 60 anos da maior banda de todos os tempos, que ainda hoje, sexagenária, ainda encanta e influencia gerações!!!

Demais edições do OUÇA e LEIA

  1. Neste LINK - A Origem dos Beatles 
  2. Neste LINK - Homenagem a Buddy Holly
  3. Neste LINK - 1º Capítulo do Projeto Medley
  4. Neste LINK - 2º Capítulo do Projeto Medley 
  5. Neste LINK - 3º Capítulo do Projeto Medley 
  6. Neste LINK - 4º Capítulo do Projeto Medley
  7. Neste LINK - 5º Capítulo do Projeto Medley 
  8. Neste LINK - O Projeto Medley
  9. Neste LINK - O 6º Compacto. 
  10. Neste LINK - The Ballad Of John And Yoko  
  11. Neste LINK - Happiness Is A Warm Gun  
  12. Neste LINK - While My Guitar Gently Weeps  
  13. Neste LINK - You Know My Name (Look Up The Number)  
  14. Neste LINK - A 1ª Década Sem The Beatles - Going Solo 
  15. Neste LINK - A 2ª Década Sem The Beatles - Década de Luto
  16. Neste LINK - A 3ª Década Sem The Beatles - Antológica 
  17. Neste LINK - A 4ª Década Sem The Beatles - NakedLove090909 
  18. Neste LINK - A 5ª Década Sem The Beatles - Cinquentenária 
  19. Neste LINK A 6ª Década Sem The Beatles - The Get Back Decade
  20. Neste LINK Os Números nas Canções dos Beatles 
  21. Neste LINK Os Nomes de Gente nas Canções dos Beatles
  22. Neste LINK Os Nomes Próprios nas Canções dos Beatles
  23. Neste LINK Os Animais nas Canções dos Beatles
  24. Neste LINK - A Parceria Lennon / McCartney 
  25. Neste LINK - Os Beatles de Ringo Starr 
  26. Neste LINK Análise de Eight Days A Week
  27. Neste LINK Análise Temática de Being For The Benefit of Mr. Kite 
  28. Neste LINK Análise Temática de Honey Pie
  29. Neste LINK Análise Temática de Yer Blues 
  30. Neste LINK Análise de Birthday
  31. Neste LINK Análise temática de Yellow Submarine
  32. Neste LINK O George Harrison dos Beatles - As Covers
  33. Neste LINK O George Harrison dos Beatles - O George Romântico Parte 1
  34. Neste LINK O George Harrison dos Beatles - O George Romântico Parte 2
  35. Neste LINK O George Harrison dos Beatles - O George Romântico Parte 3
  36. Neste LINK O George Harrison dos Beatles - O George Romântico Parte 4
  37. Neste LINK O George Harrison Indiano - Partes 1 e 2

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