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quarta-feira, 28 de julho de 2010

4 por 4 por 15

Esta é pra quem está no Rio.

E quem não está, avise quem está, ou estará, até 5 de setembro.

A data é o final da temporada popular do espetáculo '4 por 4' de Deborah Colker, de sexta a domingo, no Teatro João Caetano.

Por (ho)meros 15 reais, você tem a oportunidade de testemunhar o trabalho dessa grande coreógrafa de dança contemporânea, renomada mundialmente, única mulher a dirigir um espetáculo do Cirque de Soleil

O espetáculo foi lançado originalmente em 2002. Eu não estava por aqui, mas lembro do grande sucesso que foi, e de como ficava intrigado com as imagens que via, nas reportagens da televisão. Bailarinos esguios e atléticos fazendo movimentos vigorosos por entre delicados vasos de porcelana. Finalmente, presenciei a cena ao vivo, no último sábado, e experimentei a tensão, o nervoso que é imaginar que um daqueles braços e pernas e bundas poderia triscar em alguma das preciosidades, e provocar quedas em dominó. Como se não bastasse a dificuldade intrínseca da coisa, uma bela hora descem simultaneamente cabos de aço, um para cada vaso, restringindo ainda mais os movimentos, para depois elevá-los, aos estágios. Espetáculo!

O famoso ato, na verdade, toma apenas a segunda parte do show, e começa com uma surpresa: La Colker tocando uma sonata de Mozart ao piano, acompanhando duas ou três bailarinas, num mix de balé clássico e contemporâneo, enquanto os demais 14 astrosatletas trazem os quase 100 vasos aos seus devidos e milimetricamente posicionados lugares. É então mais uma faceta que se apresenta da grande artista,  a de concertista. E ela ainda nos brinda paticipando em um dos atos da primeira parte, evoluindo sobre uma mesa/esteira que desliza leeeentameeeente de um lado a outro do palco.

Imperdível!!!
 
Abraço
 
Homero Na Dança Ventura

terça-feira, 27 de julho de 2010

Com 3 Meses de Atraso ...

... chegam à seleção, Paulo Henrique Ganso e Neymar ... um pouco tarde demais .... compondo com o tio Robinho e o outro garoto André, o que já está sendo chamado de Quarteto Santástico.
 
Não que eles fossem resolver todos os problemas, mas ao menos seriam opções disponíveis no banco, quando o técnico precisasse de algo de novo.

Não tinha.
 
Não deu.
 
Perdeu.
 
Depois de um semestre de magia e encantamento, com mais de 100 gols marcados, muitos deles antológicos, um futebol ofensivo, título do Paulistão e quase da Copa do Brasil, o Santos entrou em um período meio murcho. Cheguei até a me considerar culpado, pois foi justamente quando contratei o Première FC, para vê-los sempre, que começou a débâcle. Desde então, foi derrota para Corinthians, empate 0x0 com o Cruzeiro, sendo este o PRIMEIRO jogo do ano em que o time não fez gol (incrível marca!), mais derrotas para Palmeiras, Fluminense, Atlético PR, tendo vitórias apenas contra um baqueado Vasco e um São Paulo com time misto. Nada brilhante!
 
Felizmente, nesse último jogo, o time voltou a ter lampejos de brilho, com direito a passe duplo de letra, de Ganso para Neymar e deste para um inepto que perdeu o gol, e um 'lançamento' de calcanhar do mesmo Ganso, 10 metros à frente, encontrando o atacante livre. Lampejos que espero repitam amanhã, na primeira partida da final da Copa do Brasil, contra o Vitória, na Vila Belmiro. Temos que fazer boa vantagem 'aqui', pois lá no Barradão, a coisa não vai ser fácil!!!
 
Abraço
 
Homero Viva o Peixe Ventura

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Glorioso Bastardos Inglórios

No último sábado, resolvi dar-me o presente de assistir novamente ao melhor filme de 2009. O DVD Duplo de 'Bastardos Inglórios' já estava em casa, aguardando a hora de ser saboreado. Agora que lançaram no cinema um filme antigo do grande Tarantino, 'À Prova de Morte', percebi que era a hora. Falar sobre o filme, só se fosse como complemento ao que eu já escrevi à época do lançamento, neste link:
http://blogdohomerix.blogspot.com/2009/10/bastardos-inglorios.html


E é assim que vai ser: não sei como não comentei sobre a cena do bar, uma cena que dura 30 minutos, espetacularmente concatenados e dialogados, em alemão, um show de sotaques e trejeitos, e um final de cena que só Tarantino poderia conceber .... um dos pontos altos do filme. Mesmo sem contar com a presença em cena dos extraordinários Cristoph Waltz (que fez o caçador de judeus, que ganhou 'apenas' 10 prêmios de melhor ator, como eu previ em meu artigo) e Brad Pitt (que fez o caçador de nazistas, que não ganhou prêmio nenhum, mas arrebentou como o tenente caipira americano Aldo Raine),

Se você não viu no cinema, nem na TV a cabo, é a hora de alugar o DVD. Pena que, provavelmente, a versão disponível nas locadoras não terá os extras com os quais me deliciei, a saber:
  1. Uma longa e saborosa entrevista simultânea com Tarantino e Brad Pitt muito bem conduzida por um expert em cinema, onde constatamos o respeito mútuo entre os dois, somos informados um pouco do estilo de dirigir do primeiro e de como o último concebeu o personagem do tenente Aldo. E também ficamos sabendo que os dois primeiros 'capítulos' (como o diretor gosta de chamar) haviam sido escritos oito anos antes;
  2. O restante do 'filme dentro do filme': na projeção original, o último capítulo se passa numa sala de cinema, onde 'se leva' um filme sobre a glória nazista 'O Orgulho da Nação'. No DVD, assistimos a todos os quase 10 minutos desse filme, que haviam sido rodados, com a hilária contagem dos 'abatidos' pelo herói, uma caricata aparição de um general americano, e com direito a uma homenagem à cena do carrinho de bebê revivida por Brian de Palma em 'Os Intocáveis', que por sua vez homenageava 'O Encouraçado Potemkim'... Tarantino, como amante do cinema, não poderia deixar de também fazer a sua homenagem;
  3. Um impagável 'making-of' desse mesmo filme, com entrevista de Goebbels (ministro da propaganda de Hitler),  seu produtor;
  4. Cenas do filme da década de 1970, do qual Tarantino tirou a idéia do nome, e somente isso, já que o atual não tem absolutamente nada a ver com o original. Para garantir a diferença, Tarantino usou um 'e' em 'Basterds', enquanto no original, era 'Bastards' mesmo!
  5. Interessante observar os diferentes trailers: nos EUA, somente destacando Brad Pitt, no resto do mundo destacando os outros atores, e no Japão, o destaque dado à vingança da heroína

Se você já tem o costume de adquirir DVD's, este é um título que não pode faltar em sua DVDteca.


Se você não tem esse costume, essa é a hora de começar!!!
 
Homero Ainda Mais Realizado Ventura

domingo, 18 de julho de 2010

Momentos Gagalvão

Durante a última Copa, um tema brasileiro teve repercussão mundial, graças ao movimento Cala Boca Galvão, que se tornou um trending topic do Twitter. E eu, que resistia entrar no mundo twittérico, por me achar incapaz de exprimir minhas idéias em 140 caracteres, até abri uma conta lá, só para entrar nessa onda. Afinal, sempre fiz parte do time dos que desejam que nosso amadorado locutor-que-se-acha-o-máximo pendure as chuteiras o quanto antes. Vide minha breve e séria série de textos ao assunto, que chamei ‘Momentos Galvão’, e que descreviam galvanices extremamente irritantes.

Na onda do Cala Boca, veio um dedicado ao Tadeu Schmidt, com o qual eu absolutamente não concordo. Tadeu Schmidt é uma luz de bom humor no esporte que a Globo descobriu. Sua ‘coluna’ na hora dos gols do Fantástico é um verdadeiro ‘must’. Disseram que foi por causa da leitura que ele fez durante o JN, de um pronunciado oficial da Globo, reclamando da falta de educação do Dunga numa entrevista coletiva. Ora, ora, quem é que acha que aquele troglodita é educado? Concordei totalmente com o tal pronunciado.

Pra mim, Tadeu Schmidt veio pra ficar, e está puxando a fila de uma série de jovens profissionais do esporte que vão tomando aos poucos o lugar dos que já começam a dobrar o Cabo da Boa Esperança, que, aliás, é na África do Sul. Outros dois já estão despontando. No programa Central da Copa, que infelizmente acho que só eu vi, nas altas horas que ia ao ar, Tiago Leifert comandava com maestria e ironia incomuns, um programa que resumia os acontecimentos da Copa naquele dia. O jeito que ele pegava no pé da torcedora argentina bravinha era o máximo. E ainda bem que ela entrou na onda e foi até o fim da Copa, mesmo com a eliminação ‘de quatro’. Junto com Tiago, veio Caio Ribeiro, um ex-jogador e jovem comentarista, que finalmente despontou para o cenário nacional. Eu já o admirava nos programas do SporTV, sempre com comentários lúcidos, técnicos, equilibrados, sobre o que ocorria no futebol nacional. E ele foi escalado para comentar vários jogos de manhã à noite, o que gerou o seu tópico ‘Free Caio’, muito acionado no twitter. No mesmo programa, tinha também a voz do indefectível Cid Moreira, que celebrava ‘Jabulaaaani’, sempre que a mais famosa bola de todos os tempos fazia das suas, enganando os pobres goleiros. Enfim, quem não viu, perdeu!!! Acho que só eu durmo tarde nessa terra...

Bem, voltando ao assunto galvânico, sei que ele tem um séquito de seguidores (pleonasmo?), que o adoram, pela sua vibração, sua torcida. Aliás, sou minoria em casa, e devo ser em geral, pois ele não é o maior salário do esporte televisivo à toa. Entretanto, não há como relevar o outro lado dele, o das gafes. Ele está realmente precisando se aposentar. Ao longo das transmissões da Copa, meus filhos notaram como o locutror se esquece de locutar, e se mete a vomitar estatísticas, a maioria delas absolutamente irrelevantes e desnecessárias.

Na final, também foi assim, e ele errou justamente uma relevante, dizendo que ‘o vencedor vai ser o nono componente no seleto grupo de campeões mundiais’, quando na verdade, eram sete os campeões até aquele dia.

No desenrolar do jogo, ele disse (i) “A Holanda está começando a gostar do jogo”, o que
ele quis dizer com isto, que a Holanda era zebra?; (ii) “Tudo que ele queria era esta falta aí”... e a falta era no meio de campo...; (iii) “Desta vez ele não deu a lei da vantagem, e a Espanha poderia chegar ao gol com Snejder”, primeiro que era o Iniesta que estava na jogada e o Snejder nem da Espanha é, e depois, que o lance era aquele pé no peito do podre Xabi Alonso, em que o juiz não apenas tinha que parar o jogo para o jogador ser atendido, como chamar a polícia e prender o meliante!

Teve também o episódio em que ele se estranhou com o Falcão, não sei se percebeu, quando ele chamou o comentarista para dizer se a altitude poderia ser um problema, ao que este soltou um: 'Acho eles têm mais com que se preocupar...', deixando nosso herói desconcertado. Pra mim, o Falcão se ressente de não ter ido à Copa, preterido pelo Casagrande, que é bom, mas inferior ao Rei de Roma, e aproveitou pra dar uma descascada. Acho que a escolha do Galvão foi pra dar uma força pro Casão, que saiu de um período difícil, envolvido com drogas, enfim...

Pra finalizar, a gagafe que atingiu o nível máximo, vermelhão, quase 100%, na escala do Galvanômetro. Já com a Espanha campeã, jogadores na entrega do troféu, Iniesta se prepara pra receber sua medalha, e Galvão se confunde de novo: ‘Lá vai Snejder receber sua medalha...’. Ele cismou que o Iniesta era o Snejder. É que os dois são carequinhas, vamos dar um desconto...

Ao final da transmissão, ele anunciou, emocionado: “Esta foi a minha última Copa, fora do Brasil”. Assim é fácil, já que a próxima é aqui.

Bem, se chegou até aqui, obrigado. Se quiser, dê-me sua opinião, sobre as pessoas aquicitadas, da velha guarda Galvão, Falcão, Casagrande e da jovem guarda Tadeu, Tiago, Caio.

No aguardo...
Homero Sem Gagafes Ventura

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Solta um Schweinsteiger aí, garçom!

Felizmente estive em meu carro pra lá e pra cá no sábado de manhã, servindo de motorista pra família, e tive então oportunidade de ouvir, na Band News FM, boa parte da edição especial do programa 'Lugar de Mulher é na Copa'! Mulher comentando futebol é divertido e às vezes surpreendente.
 
Foi muito bom, e foi lá que ouvi essa pérola. Na sessão 'O que vai deixar saudade?', a âncora disse que ia ter saudade de poder falar os nomes dos jogadores alemães, como por exemplo Schweinsteiger, que parecia nome de aperitivo, Ozil que parecia nome de remédio (Preciso de um Ozil 20 mg!), um outro que eu não me lembro, e finalizou dizendo que Trochowsky dispensava explicação.
 
E, na minha opinião, o que vai deixar saudade é a Copa mesmo.... é muito bom ter sempre um jogo bom pra assistir, Copa do Mundo é outro nível. Agora é Campeonato Brasileiro. E, claro, a final da Copa do Brasil, que eu espero poder comemorar!!  Veja bem, refiro-me àquele torneio nacional que tem todo ano por aqui, e não à Copa que vai ser no Brasil em 2014!
 
E como a saída do Brasil não me surpreendeu, fiquei feliz com a vitória da Espanha. Decidi pela Fúria pelo que eles fizeram com a minha então favorita Alemanha, uma seleção que não se assustou com a idade dos melhores jogadores no momento, e levou pra África um time jovem. E, claro, por chegar à final com o menor número de faltas e de cartões amarelos. Ainda mais porque iam disputar o título justamente com a seleção com o outro extremo, no quesito: mais faltas e mais cartões!
 
E foi o que se viu em campo, palco de uma violenta sequência de sarrafos: a Holanda levou quase 10 cartões, um deles vermelho, e deveria ter sido mais, juizão amarelou! Aquele pé De Jong no peito de Xabi Alonso foi agressão!


 
Abraço
 
Homero Back To The Cold Cow Ventura

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O futuro NÃO chegou

 ATENÇÃO, ESTE POST É SEQUÊNCIA DESTE OUTRO:
http://blogdohomerix.blogspot.com.br/2010/07/o-futuro-chegou.html


Alguns amigos me alertaram que a mensagem era fake!

A data futura de "Back To The Future" é 2015! Eis a imagem correta.


 

Então, ainda temos 5 anos para nos maravilharmos com os carros voadores, o tênis com cadarço automático, a jaqueta com ajuste/secagem automáticos, a pizza desidratada, e o skate voador.

Serviu, entretanto para lembrarmo-nos da espetacular trilogia, super bem engendrada, com futuros paralelos, fotos que evanescem, e, principalmente, pilantras que se achafundam em montes de estrume, em irretocáveis interpretações de Michael J. Fox e Christopher Lloyd.

E já me lembraram de "Os Jetsons" (do qual já temos o videofone), de "Exterminador do Futuro" (que previa o fim do mundo em 1997), de "Caçador de Andróides" (este ainda por acontecer), e outros. E também me alertaram que, na verdade, a nave de "2001 - Uma Odisséia no Espaço" vai apenas a Júpiter!

Eis o segredo por trás do nome do computador de 2001, que muitos souberam:


Letra depois de   H     =      I
Letra depois de   A      =     B
Letra depois de   L      =     M

Disso eu já sabia, mas a história por trás, um amigo me contou:



O computador ia ser patrocinado pela IBM, que acabou pulando fora quando soube que o computador ia cometer falhas que iriam torná-lo em um verdadeiro " vilão" do filme, e como a IBM não queria ter seu nome associado a um computador defeituoso, pois achava que a propaganda gerada pelo filme ia ser negativa.Daí, Kubrick, um verdadeiro gênio, utilizou a letra anterior a cada uma que compunha o acrônimo da International Business Machine.

Homero Enganado Pela Rede Mesmo Assim Feliz Ventura

O futuro chegou

Olha só que legal!
 
Perdoem o português do autor, pois o que ele nos lembra é bem legal, na mensagem que está lááá embaixo.
 
Ontem, segundo contam os anais, foi o dia em que Marty McFly e sua namorada chegaram ao seu próprio destino, num DeLorean apimentado, no segundo filme da espetacular trilogia 'De Volta Para o Futuro', que começou em 1985.


6 de julho de 2010.... Parecia tão distante na época, não?
 
E ainda estamos longe de ter tudo aquilo que o filme nos mostrava, como bem diz o sacador que nos lembrou a data.
 
Acontece muito assim na literatura e no cinema de ficção.
 
1984 já passou há muito tempo, e somente agora estamos chegando a um mundo possível de George Orwell, com a plausível existência de um Big Brother a nos espionar 24 horas por dia.
 
2001 já passou há muito tempo e estamos longe de ter uma nave como aquela a levar astronautas a outra galáxia, e um HAL 9000 a controlá-la, e tomando decisões humanas. (aliás, você sabe daonde surgiu o nome do computador do filme?)
 
Felizmente, colocaram o futuro de Jornada nas Estrelas bem distante, então não estaremos vivos para checar se teremos teleporte nos anos 2200's. Mas não tão distantes assim de 2063 (quando pretendo estar bem vivo e escrevendo!), ano em que a história diz que será feito o primeiro vôo de uma nave tripulada à velocidade da luz e, de lambuja, faremos o primeiro contato com os Vulcanos de orelhas ponteagudas (Star Trek - The First Contact).
 
Melhor fez George Lucas, que colocou seu fantástico mundo de Guerra nas Estrelas num passado beeeem distante....
 
Esse não errou!
 
Quem lembrar de outros erros de previsão, me diga!!!
 
Abraço

 
Homero Querendo Pizza Desidratada Ventura
 
 
De volta para o futuro!!!
Hoje é oficialmente o Futuro! O dia em que Marty McFly chegou em seu DeLorean a 88mph! Se alguem o ver por ae manda o recado do doutor!


Porém, onde estão os carros voadores, o tênis com cadarço automático, a jaqueta com ajuste e secagem automática, a pizza desidratada, e o “mais importante”: o skate voador?

terça-feira, 6 de julho de 2010

Inferno Astral

Eu estava em reunião com os chefes, terça-feira da semana retrasada quando ele me ligou: "Pai, vem pra casa, desmaiei duas vezes, bati com a cabeça, tô sangrando". Ainda bem que foi ele quem ligou! 

Daí, abandono imediato de reunião. Logo depois, a Renata chegou em casa e falei pra ela levá-lo ao Copa D'Or, de táxi (ela não dirige). Peguei Neusa e quando chegamos, ele já estava sendo assistido.

Resultado: 4 pontos no supercílio. Diagnóstico: síndrome vaso-vagal que causou o desmaio, diarréia e enjôo quase vômito, que causou a síndrome, associado a leve desidratação e infecção viral. Tratamento: água, Floratil, Plasil. Próximos passos: investigar melhor. Já estamos a investigar.

As risadas foram porque pode-se dizer que ele está no inferno astral do mês que antecede o aniversário. Afinal,

  1. ele nunca fumou, mas está com uma tosse braba,
  2. nunca ingeriu uma gota de álcool, mas teve o carro apreendido pela Lei Seca (culpa minha, que não fiz a vistoria) e
  3. nunca brigou com ninguém, mas está com o olho inchado.
  4. nunca tomou droga e está cheio de picada..

Coisas da vida!

Homero Impressionado Ventura

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Meu, Seu, Nosso Lar

Este ano está sendo especial para o Espiritismo, com o centenário de Chico Xavier e sua passagem por aqui sendo celebrados com um blockbuster no cinema, com mais de 3 milhões de espectadores, e agora com a materialização na telona de um dos mais famosos livros psicografados por ele: Nosso Lar.


Mais uma sessão de funga-funga e snif-snif nas salas de cinema.]

Estava temeroso com a forma com que aquele livro que li há 15 anos chegaria ao cinema.




Temia que desperdiçassem a chance de divulgar a doutrina com um filme piegas, que caísse no ridículo. Felizmente, não! O roteiro obedece fielmente ao livro, senti no filme as emoções lidas. O cenário do umbral é suficientemente assustador para demonstrar o estágio, uma espécie de purgatório, em que os espíritos impuros têm que passar no começo de sua depuração. Bom saber pelo que nossos políticos vão amargar, por looongo tempo, quando fizerem a passagem. E o cenário do Nosso Lar, propriamente dito, está na dose certa do idílico, do imaculado, de calma, de sabedoria, que o livro nos passa.




E ele veio com  com qualidade técnica. Uma fotografia e um som atípicos no cinema nacional. Felizmente, capricharam: minha sogra, que nem vê nem escuta direito, saiu feliz da vida. A música é marcante, pena que foi responsável por uma pequena decepção: nos créditos, descobri que foi composta pelo americano Philipp Glass. Menos mal que ele tem ligação e admiração pelo Brasil, mas seguro que esperava que fossem buscar um compositor brasileiro para compor a trilha sonora esse importante filme. Bem, Felipe está aí para mudar esse cenário.....




Um ou outro diálogo poderia ser melhor, uma ou outra passagem parece meio fora de lugar, mas a mensagem foi dada!




N'O Globo, o Bonequinho Dorme.... É pena ... perdeu uma excelente oportunidade de aprender lições de humildade, humanidade, desapego, perdão, sentimentos tão raros em nosso mundo.

Pior pra ele.

Homero Com Pena do Bonequinho Ventura

P.S. Espiritismo nada tem a ver com Esperantismo, apesar de existir essa crença por aí, mas ambos professam a paz entre os homens, e congregam um contingente de pessoas de bom caráter em proporções superiores a outros crupos. Aprenda um pouco sobre o último no documentário acessável nos dois links abaixo. Dezesseis minutos para diminuir o desconhecimento sobre o tema.
Parto 1:
http://www.youtube.com/watch?v=bkiDCkuMpYs
Parto 2: http://www.youtube.com/watch?v=iOR9eFToSWc

domingo, 4 de julho de 2010

Quartas inteiras de emoção

Que quartas de final tivemos!!!

 
Bem, vamos lá!!!
  1. Foi cena de cinema a classificação do Uruguai. E cinema de ficção, diria, fantasiosa, inimaginável, y loca (em castelhano), que começou com a Melhor Defesa da Copa, do atacante Suarez, e terminou com a cobrança do penalty que selou a sorte de Gana, executada por Loco Abreu, com a já tradicional cavadinha. Duvido que ele repita a manobra na volta ao Botafogo, agora que é manjada mundialmente. E ele pode ter chance ainda na Copa, já que vai jogar a semifinal contra a Holanda; 
  2. Não vou tripudiar da Argentina ou de seu técnico, nem descrever o futebol de primeiríssima jogado pelos alemães, que isto já está decantado aos sete ventos pelo jornalismo especializado. Peço sim, que, ao rever algum jogo alemão, repare que ninguém pula para simular uma falta, ou, se foi realmente atingido, ninguém se joga fazendo aquela cena digna de Oscar, ninguém fica aos berros, e ainda, se o jogador puder, ainda se levanta para continuar a jogada. Coisa de gente grande! E coisa que o Neymar precisa eliminar de seu brilhante futebol, reconheço. E se não viu, procure a Melhor Bolada da Copa, que o zaqueirão Metsacker recebeu no meio da fuça, no começo do segundo tempo. Não deixe de ver;
  3. Um Espanha e Paraguai marcado por dois penalties seguidinhos, e seguidamente perdidinhos, e a classificação brindada por três bolas na trave no lance do único gol; e o choro do paraguaio que perdeu o pênalty, consolado até pelos adversários espanhóis, e até por isso candidato a Melhor Choro da Copa;
  4. E, finalmente, a emoção pelo avesso, com aquele grupo de jogadores que carregava a alcunha de seleção brasileira, fazendo aquele papelão no segundo tempo. Eu até revira meus conceitos no primeiro tempo, quando após aquele passe magistral, que concorre ao Melhor Passe da Copa, cheguei a esquecer o passado e chamar seu autor de Felipe Belo, de todo coração, meu ídolo desde criancinha. Depois, foi aquilo que se viu, e o cara voltou a ficar feio e voltou a ser o Felipe Malo de sempre, aliás muy malo. E sobre o resultado em si, eu só aproveito para lembrar o texto que escrevi (Análise de Risco) sobre as possibilidades que se descortinavam para Dunga no momento da convocação. E ele não ouviu a voz das probabilidades.

 Meu palpite pra final? Alemanha x Uruguai
 
Abraço
 
Homero Ainda Curtindo A Copa Ventura

quinta-feira, 1 de julho de 2010