Cara Heloisa, lídima represetante front global.
Mais um capítulo da Série: ‘ A Globo em Nossa Vida Americana ’
Ontem no Jornal Nacional, que vi hoje de manhã gravado, tive boas razões para querer continuar ficando por aqui:
· Dengue no Rio: 37 mortes
· Enchente em São Paulo
· Vândalos no Flamengo
· Sequestro de mãe e 3 filhos em SP
· Dona Roseana fazendo das suas (adorei o comentário do Arnaldo Jabor)
· Assassinato de procurador aposentado em Brasília
· E outros ….
Aquela operação cinematográfica da polícia de SP cercando ônibus de bandidos na estrada e matando 8, lavou-me a alma, mas parece que a bandidagem entende isto como um incentivo. Para revanche!
Bom, o que se salvou no JN foi a reportagem sobre a Rússia. Aliás, Heloisa, me diga: a Globo Video vai lançar em video essas séries maravilhosas sobre China, Índia e agora Rússia? Aqui, nem sempre vejo o JN por causa do fuso (a Padrão, no Jornal da Globo, não perdemos!). Só de vez em quando como hoje. Elas são muito informativas para as crianças, mesmo para nós!
Bem, mudando de assunto: O Clone!
Vocês devem saber que está passando El Clon na Telemundo, TV mexicana. Quando ela foi lançada, houve reportagem até aqui no Houston Chronicle, com foto de meia página da Jade, toda paramentada. É a primeira vez que uma novela é exportada para os mexicanos, antes mesmo de terminar aí no Brasil. A novela está realmente um sucesso! Estão de parabéns! Não perdemos um capítulo, eu quase sempre vejo, ou gravado ou no segundo horário de exibição.
A Glória Perez deve estar nas alturas. Como ela conseguiu juntar três temas polêmicos com tanta maestria. E ela adora judiar da gente! Todo capítulo ela solta uma dose homeopática de revelação da situação do Leo. Já estamos ficando nervosos. Infelizmente, não vejo possibilidade de final feliz para este personagem. Que conflito interno! Dá pena! Acho que a intenção dela é mostrar que esta nova possibilidade da ciência só pode gerar criaturas confusas! É como ficar sem pai nem mãe, na expressão da palavra!
A parte árabe é muito divertida e instrutiva, apesar de eu achar que ela está atenuando um pouco a rigidez da cultura árabe. Outro dia soubemos de um caso de imigrantes curdos na Suécia em que o pai, inconformado com a recusa da filha em aceitar o marido que ele escolhera, simplesmente matou-a com um tiro no peito, por não suportar a desonra! Está preso! Além disso, a propriedade de lançar um olho para uma cultura que vem sendo mal vista depois do 11 de setembro mostra que a autora estava mesmo iluminada.
Será que alguém finalmente vai levar as 80 chibatadas? Sobre este setor, já estamos cansados de ver a Jade pensando, pensando, pensando em seu quarto. E sempre aprontando das suas! E a Zoraide, coitada sempre pedindo perdão!
Hangrilá!
A galera de São Cristóvão não é brinquedo não! Personagens impagáveis, no ferro novo, no bar. Dona Noêmia, que nervoso!! A mulher vulcão querendo resolver a vida da filha de qualquer jeito! É uma diversão diária!
Isto sem falar no alerta das drogas. Grande serviço! Só achamos que um dos três tem que terminar mal para dar o alerta completo! Não vai adiantar muito, mas é uma tentativa.
Voltando ao Léo, não a ele, mas ao Murilo Benício. Sempre achamos aqui tratar-se de um ator mediano, mais porque ele não abre a boca para falar. Até que apareceu o Léo na vida dele! Aqueles trejeitos, aqueles tics nervosos estão fantásticos. Quando ele apareceu, lá no Parque dos Lençóis no Maranhão (aliás, que propaganda descarada da terra da Roseana!) até achei que estavam usando o clone mesmo, aquele que acharam por concurso em Santos. Leo começou fazendo umas piruetas atléticas que eu achava impossível que o Murilo conseguisse realizar. Mas, então, alguns capítulos depois, ele abriu a boca e aí concluímos que se tratava mesmo do Murilo (concluímos certo?).
Saindo do Clone e avançando no horário: que bom que finalmente tiraram o Serginho Groisman do ostracismo. Finalmente, aproveitaram seu talento como comunicador da juventude! Sim, apesar daquele jeitinho meio sem graça, meio tímido, sem pique de apresentador, ele consegue cativar quem quer que apareça no Altas Horas para ser entrevistado: todos o adoram. E nós, por tabela. Aliás, nunca se viu nome tão apropriado. Imagino como será difícil acompanhar o programa quando voltarmos. Ao menos aqui, está ótimo: quando chegamos do cinema, já acabou o Zorra Total e sentamos, a família toda para assistir, às 10:00 da noite, dependendo do fuso (horáro de verão ou não).
Seguimos então em nossa vida global americana.
Abraço