O Magnum Opus de Vitor Araújo em Amsterdam

... em tempo, uso o nome em inglês, para lembrar o que significa, é a barragem (dam) de Amster. Lembrando que hoje os holandeses insistem em dizer que não vivem na Holanda, mas sim nos Países Baixos, que é o que retrata sua situação, de viver abaixo do nível do mar, e por isso serem especialistas em barragens... aliás, cá estiveram holandeses no Rio Grande do Sul recentemente para analisar o que causou o desastre de Porto Alegre...

Agora, sim, de volta ao tema, que inicio com uma foto.

Amsterdam, 12 de junho de 2024

Levaguiã Terê é o nome do tal Magnum Opus.

Eu vi esse termo no texto de chamada para o show, que se daria no Metropole Orkest, naquela data. Uma apresentação única! Deixarei o texto ao final!!

Aliás, acabei de pesquisar o significado de Magnum Opus

Expressão latina que significa « uma obra de arte de valor excepcional » e que muitas vezes é utilizada para identificar a melhor obra de um autor, por exemplo, Os Lusíadas, de Luís de Camões, ou D. Quixote, de Miguel de Cervantes. É, neste caso, sinónima de obra-prima.

'sinónima' com acento agudo por ser português de Portugal

A obra (prima, chamarei assim d'agora em diante) foi criada em 2018, mais ou menos. Vitor queria orquestra e instrumentos populares, e chamou Felipe, mas só sua guitarra, e chamou bateria e principalmente percussão, de seus conhecidos de Recife, magníficos, e virou aquela obra-prima. E foi registrada em CD Duplo. Tenho ele aqui, lógico. Felipe assina duas faixas, uma fechando o Lado A, dos Toques, e outra abrindo o Lado B, dos Cantos, na verdade uma mixagem muito criativa do conjunto da obra (prima).

Vitor e seus meninos, mas sem orquestra, fizeram várias apresentações, em São Paulo, no Rio, em Recife, e até deram um pulo em New York.

E agora veio essa chamada para a Holanda!

Então, Felipe partiu, 5 dias antes, voo direto KLM pra capital holandesa, para 4 dias de ensaios.

Vejam o resultado disso tudo!!

Como eu recomendei nos grupos de WApp:

Que se reserve um momento.... um ambiente ... pra apreciar bem... e sentir a magia daquele som ... que vem do fundo da alma daquele genial e jovem compositor que, além de ser pianista virtuoso, ainda canta...

Felipe foi apenas um dos instrumentos a materializar aquele sonho.

Emocionante!

Aliciante, né!

Como já faz uns dias, já houve comentários e transcrevê-los-ei na lista aqui do blog...

Registrem suas emoções também...

Ah, sim, antes, como prometi aqui em cima, eis o texto de chamada dos holandeses para o show:

Five years ago Vitor Araújo, once a child prodigy and the regular musical collaborator of associate artist Christiane Jatahy, was working diligently on his magnum opus Levaguiã Terê. This second album came out of the research into polyrhythmics heard during religious rituals of Candomblé and Umbanda, which had come to Brazil with the countless slave ships from Africa. However Araújo places these in a more symphonic context. The album’s music will now be played live by Araújo and his band, with two Candomblé percussionists and string players of the Metropole Orchestra. Swirling wistfully at times, measuredly minimal or boisterously tribal at others, but almost always driven by the incessant pulse of percussion, Araújo’s immersive rhythms cover a broad musical spectrum – just like Araújo himself, for that matter. The super talent was heralded as a revelation of Brazilian composed music and takes inspiration from sources ranging from Brazilian composer Heitor Villa-Lobos, jazz and samba heroes like Chico Buarque and Tom Jobim to composer/pianist Ryuichi Sakamoto and Radiohead.

Vitor Araújo piano, Felipe Pacheco guitar, Mauro Refosco percussion, Hélder Amendoim percussion, Aduni Guedes percussion, Charles Tixier drums

+ Metropole Strings